Arrieiro 16/12/2010minha estanteTrícia, gosto muito do livro, sim.
Nem por isso, pessoas que não gostam são menos ou mais sensíveis do que os demais. Uma pequena advertência para que não se sinta "superiormente sensível" porque "conseguiu perceber a sofisticação" do livro.
Cara Márcia;
O autor pretende ser infantil no sentido de ver o mundo com os olhos de uma criança. As perguntas sobre o óbvio que as crianças fazem e que surpreendem os adultos só funcionam a partir da predisposição de deixar os olhos cansados de lado e assumir a mesma postura questionadora e serena.
Relembre como se desenvolveu o amor do Príncipe pela Rosa - de como ele atendia às suas exigências, como desejou partir, conhecer outras pessoas, perceber que a Rosa era comum (ordinária) mas que, para ele era especial, perceber seu sentimento de responsabilidade que o liga àquela Rosa e não a qualquer rosa, e desejar voltar, mesmo que por meio da morte. Tudo isso contemplado por uma criança que não sabe e não pretende achar que sabe o que quer que seja sobre a vida.
Espero ter ajudado;
Boa Leitura