Alessandra @euamolivrosnovos 12/01/2021Instagram @euamolivrosnovosFugindo de um passado misterioso, Rosemary aceita um emprego como guarda-livros da Andarilha, uma nave especializada em perfuração espacial.
A tripulação contém espécies diferentes de sapientes, não só humanos, todos convivendo harmonicamente.
Ao longo da jornada que farão para perfurar o espaço perto de uma zona de conflito, todos os membros da equipe passarão por situações difíceis, capazes de questionar seus limites e instigar a reflexão daqueles que estão a bordo.
Uma ficção espacial muito interessante, porém lenta, quase parando. A ideia da autora foi abordar a diversidade, tanto de espécies conscientes como de culturas, instigando o leitor, a fim de refletir sobre nossos costumes e maneiras de enxergar o próximo, mesmo que ele seja muito diferente do que estamos habituados.
Foi bem complicado chegar até a metade dessa leitura pois quase nada acontece, e não muda muito até o final não. É um grande livro sobre diferenças e como podemos pensar sobre elas.
A autora aborda problemas variados de cada personagem e Rosemary acaba não sendo protagonista de nada. Apenas foi trabalhada para ser aquela que faz as perguntas pelo leitor, ou seja, ela é que traz para quem lê as informações necessárias para compreender o universo criado nesse primeiro volume.
Não deixa de ser um bom livro, mas acabei dando uma nota menor porque é preciso força de vontade para chegar a concluir essa história de forma mais rápida, pois é muito parado, mesmo. As questões políticas são pouco exploradas; ela gastou tempo demais em todas as outras problemáticas para criar um conflito pouco explicado no final, que ficou meio perdido no enredo, no meu ponto de vista, é claro.
Vou seguir com a série de qualquer forma e assim que terminar o segundo volume trago meu parecer por aqui.
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