Rebecca

Rebecca Daphne du Maurier




Resenhas - Rebecca


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Flávia Pasqualin 22/02/2019

Um ótimo livro repleto de uma aura de mistério e tormento.

Após a estadia em um Hotel sendo a dama de companhia da espalhafatosa Mrs. Van Hopper, a jovem (cujo nome nunca é mencionado) acaba se apaixonando por um viúvo milionário, dono da famosa propriedade de Manderley. Depois de aceitar o pedido inusitado de casamento por parte dele, a jovem vislumbra um futuro próspero e feliz ao lado de seu amado. O que ela não esperava era que teria que enfrentar o fantasma da falecida Mrs. de Winter, a inesquecível Rebecca, uma mulher que despertava o interesse de tudo e todos. Todos amavam Rebecca. E é em um clima de comparação constante que a nova Mrs. de Winter se vê a todo o momento, como uma intrusa no próprio lar, sentindo-se uma substituta inferior. À medida que narrativa avança vamos sentindo na pele a aflição e a angústia, a vontade de superar algo insuperável. Como lutar com alguém cuja presença é onipresente?

“Rebecca, sempre Rebecca. Onde quer que eu andasse em Manderley, onde quer que me sentasse; mesmo nos meus pensamentos e nos meus sonhos, sempre encontrava Rebecca. Eu a conhecia agora, as pernas longas e bem feitas, os pequenos e delicados pés. Ombros mais largos que os meus, mãos inteligentes e débeis. Mãos que sabiam governar um barco, que podiam sofrear um cavalo. Mãos que arranjavam flores, construíam modelos de navios e escreviam "A Max, Rebecca", na página branca de um livro. Eu conhecia o seu rosto também, de oval perfeito, a pele acetinada e branca, moldura de cabelos negros. Sabia qual o perfume que usava, podia adivinhar-lhe o riso e o sorriso. E se entre centenas de outras eu ouvisse sua voz, saberia reconhecê-la. Rebecca, sempre Rebecca! Eu nunca me libertaria de Rebecca. [...] Eu podia lutar contra os vivos, mas não contra os mortos. Se houvesse em Londres uma mulher que Maxim amasse, alguém a quem ele escrevesse, com quem jantasse e dormisse, eu poderia lutar contra ela. Estaríamos com pé de igualdade, e eu não teria medo. Raiva e ciúme eram coisas que podiam ser dominadas e vencidas. Um dia a mulher ficaria velha, ou cansada, ou diferente, e Maxim não a amaria mais. Mas Rebecca nunca envelheceria. Rebecca seria sempre a mesma. E contra ela eu não poderia lutar. Forte demais para mim”
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Ana 29/01/2018

Atmosfera misteriosa
Esse livro é sensacional, pena que existem fortes indícios de que tenha
sido um plágio de ''A Sucessora'', de Carolina Nabuco, visto que o romance de Carolina
foi escrito bem antes de Rebecca.
O que sei é que Rebecca é um livro que prende a atenção do leitor até o fim, e é impossível não se imaginar no lugar da jovem que se casou com o viúvo de Rebecca, hostilizada e oprimida o tempo todo pela sombra da falecida esposa dele, que todos dizem ter sido uma mulher sem igual. Será por bons motivos que Rebecca é inesquecível?
Com certeza um dos melhores livros já escritos, não sendo à toa que foi adaptado para o cinema em 1940, por obra do legendário Hitchcock.

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Maitê 24/07/2017

Maravilhoso
Acho um daqueles livros que nunca esquecerei. Não consegui parar de ler as ultimas 200 páginas, era impossível imaginar fazer qualquer coisa que não fosse terminar o livro. O estilo da autora é simples e envolvente, você se perde na história, se vê imerso nela como um dos personagens. As vezes lembra um romance gótico, as vezes um Thriller psicológico. Até que o mistério se vai e a trama se desenrola de uma foram inesperada.
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Alcione13 27/06/2017

O livro
Sabe aquele livro?É esse.Te prende,cativa e te dá um soco no estomago!!Bem escrito,empolgante e surpreendente.Uma mansão,um herói,uma mocinha boba e a mulher fatal.E aí,a revelação,a bomba!!Muito bom.Super recomendo!!
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Egídio Pizarro 22/05/2016

Não me agradou
O estilo de escrita é bem interessante, mas nada muito além disso. A história começa como um romance, passa a ser um suspense, depois uma trama policial e termina numa broxante descrição de uma viagem, no pior estilo "On the road".

Há pontos positivos, expostos em outras resenhas por aqui. Mas, de uma maneira geral, não gostei.
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Claire Scorzi 06/03/2016

Releitura Enriquecedora
O famoso romance de Daphne Du Maurier que deu origem ao filme de Alfred Hitchcock, Rebecca - A Mulher Inesquecível (1940), tinha sido uma leitura da minha adolescência. Depois de mais de 30 anos, resolvi fazer o que vinha me dizendo há tempos. Resolvi reler.

Nesta segunda leitura, onde (como esperado) oscilei nas minhas emoções a propósito do protagonista masculino, que ora eu odiava, ora me provocava compaixão - não tive dúvidas sobre um fato: a qualidade literária do texto. A narrativa fluiu bem, nessa releitura que durou dois dias.

A observar (anotações soltas sobre o romance):

* A protagonista-narradora jamais é nomeada - não se sabe seu nome.
* A crise do casamento dos personagens é nitidamente "moderna": falta de comunicação. Ele a compreende mal, e ela o compreende mal; ambos acreditam coisas um sobre o outro que não são verdadeiras.
* A perceptível inversão de papéis na parte final do romance (sutil, porém, porque Du Maurier é das boas escritoras aqui: ela não repisa, não enfatiza): a heroína, que se desculpava e recebia o carinho do marido "como se fosse Jasper" [o cachorro], numa cena para perto do fim, abriga o marido nos braços como se fosse ele o cachorro que precisasse de consolo/ conforto/ proteção.
* Farta descrição dos cenários, contudo sem perder o ritmo; Rebecca nos prende todo o tempo em sua leitura.
Daiane Amanda 07/03/2016minha estante


Rebeca 07/03/2016minha estante
Adorei suas observações! Tive os mesmos insights quando li (também foi na adolescência).
Duas anotações soltas da minha parte:
*Nunca considerei Max de Winter como um "herói" - acho que a parte romântica é bem segundo plano mesmo.
* Uma coisa bem interessante é o humor que acaba vindo da falta de jeito da Sra. De Winter. Ela é aquela personagem que te deixa tensa na expectativa de sofrer de vergonha alheia. Aquela cena em que ela pergunta sobre o mar, esquecendo que Rebecca "se afogou", e fica um silêncio constrangedor... Nossa, eu me encolhi toda.


Claire Scorzi 07/03/2016minha estante
Ah, sim, também não considero Maxim um "herói". Romantismo há muito pouco; e sei que costuma ser assim nesse gênero, o que chamo de 'gótico moderno'. Mas chamei Max de 'protagonista' por ser o personagem masculino mais importante da história.


Leticia 05/03/2017minha estante
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Anderson 05/08/2015

Rebeca foi a inesquecível Mrs. de Winter que viveu na mansão Manderley em um invejável bom casamento. Cuidava da decoração, dos eventos, dos criados e da luxuosa vida social do casal. Até morrer em um trágico acidente no mar. Seu esposo, Max, busca refúgio em Monte Carlo, onde acaba encontrando sua nova esposa, jovem que não tem seu nome revelado durante todo o enredo.

Quando mudam-se para a mansão de Winter a jovem começa a perceber que a presença de Rebecca ainda é constante, todos a comparam à falecida, todas suas ações e palavras são julgadas a partir das lembranças de Rebecca e provavelmente o próprio Max a esqueceu.

O livro é incrivelmente bem escrito, um romance gótico bastante inteligente. O fato da protagonista não ter nome só afirma ainda mais a supremacia de Rebecca e os recursos empregados para criar o ambiente narrado é absolutamente fantástico. Nós mesmos nos vemos perseguidos pela imagem daquela imponente mulher que todos admiravam e parece não ter abandonado a casa nem a mente das pessoas.

A única coisa que me incomodou foi a relação entre Max e a jovem esposa, não achei verossímil a ideia de como eles se apaixonaram, apesar da autora ter deixado várias pistas plausíveis.

De qualquer forma o livro é muito bom, as reviravoltas finais são de tirar o fôlego e o desfecho é muito bom. Agora vou correr para assistir ao filme!
otxjunior 24/08/2015minha estante
prefiro o filme.




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Mércia 05/04/2015

Antes de ler o livro, pensei se tratar de uma história de fantasma, um suspense mais pra esse lado. Mas ao começar a ler e a medida que fui entendendo a história vi que não era nada daquilo que eu pensava. Mesmo assim, eu simplesmente adorei. O livro vai nos contar a história de uma jovem, e o livro é da perspectiva dela, ela é a narradora, que se casa com um homem mais velho, rico e viúvo. Eles vão então viver na mansão que ele morava com a esposa falecida, A partir daí a jovem(que não tem nome no livro), passa a ser atormentada pela lembrança constante de Rebecca, a primeira mulher de Maxim ou Mr. de Winter. A presença dela é sentida a todo momento, na decoração da casa, nos empregados que continuam a organizar a casa do modo que ela deixou, enfim em tudo. Eu gostei muito do livro, que tem um quê de misterioso e belo ao mesmo tempo, adorei as descrições de Manderley, das flores, do mar, seria um lugar que certamente eu gostaria de conhecer. A personagem da jovem recém-casada, por mais que as pessoas achem fraca, submissa ou pouco interessante, é uma personagem real, eu me identifiquei muito com ela, no sentido de estar em um lugar que você não conhece, com suas regras já estabelecidas e a todo momento sendo comparada com alguém "extraordinária", a maioria das pessoas(eu acho) se sentiriam inseguras e assustadas. Incrível que em muitas coisas ,eu me vi, ficar tímida com muitas pessoas ao redor, sempre tendo que falar alguma coisa apropriada, tentar ser uma pessoa que não é. Enfim, foi um livro que eu gostei muito de ler, foi um romance muito prazeroso, que pelo menos ao meu entender, me fez pensar muito sobre as aparências que as vezes são mantidas a todo custo, impedindo que as pessoas sejam felizes de verdade.
Dafne 17/07/2018minha estante
Gostei bastante de ler sua resenha, Mércia! Estava pensando também que era algo sobre "fantasmas", que eu não curto muito. Mas parece uma história bem interessante...




lorena.st2 21/11/2014

Inesquecível
Uma estória marcante e com um final surpreendente! Impressionante como Rebecca se faz presente, sua onipresença mexe até com o leitor.
Maravilhoso!
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Adriana 02/10/2012

Classico
Certos classicos merecem ser lido, e esse é um deles.
Uma envolvente estoria de misterio e suspense.
Personagens bem marcados.
Livro denso, mas os personagens são bem escritos e o livro apesar de pesado te prende e no final .....só lendo
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Lucia 05/06/2012

Rebecca
Tinha uma lembrança melhor do livro, parecia misterioso, sombrio. O livro continua assim, mas o meu desagarado com a personagem estragou tudo. Que chata a segunda Mrs de Winter, talvez o Maxim deva livrar-se também desta esposa.
Sempre desajeitada, insegura e mostrando uma submissão odiosa, não é à toa que os criados fazem chacota do seu comportamento.
O livro compensa pela descrição de Manderley, é adorável.
Jossi 01/04/2014minha estante
Sem falar que o livro é apenas cópia (plágio) de "A Sucessora", romance de Carolina Nabuco e transformado em novela pela Rede Globo... a própria Carolina afirmou que recebeu proposta de "compensação monetária" pelo plágio de Du Maurier... o que ela recusou. Devia era ter aberto um processo em cima!
É só ler aqui:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carolina_Nabuco


Lili 06/12/2015minha estante
Jossi-foi aberto um processo,pela familia da Carolina,eles ganharam,realmente e uma copia descarada do livro nacional!O editor da Carolina,mandou para o editor da Daphne,ella foi incentivada a ler o livro para se inspirar ,mudou pequenos detalhes,e publicou!!!!A primeira vez que eu vi o filme na hora reconheci a historia da Sucessora.




Simone de Cássia 14/01/2012

Fascinante
Eu sou meio suspeita pra falar de livros que têm como cenário a Inglaterra.... sou apaixonada pelos castelos, as mansões com nome próprio, os jardins deslumbrantes, a clima de glamour clássico... E esse livro traz tudo isso, aliado ao fator suspense. A estória te leva a acreditar em uma linha de sentimentos e de repente você percebe que os fatos são outros. Nós, mulheres, também somos levadas a nos identificar com a recém-casada e inexperiente Sra. Winter e a torcer pra que ela vença a presença de Rebecca. É um clássico. Envolvente.
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Becks 24/02/2011

Rebecca - A Mulher Inesquecível
Fiquei sabendo desse livro há anos, quando encontrei Raquel, da mesma autora, numa biblioteca. Na sinopse dizia que deveria ler Rebecca primeiro. Vendo o meu nome ali fui atrás do livro e comprei, mas demorei anos para criar coragem e ler. A historia não me interessava. Um dia eu peguei para ler mesmo e me apaixonei!

A historia de verdade para o leitor de primeira viagem começa no segundo capitulo. Uma senhora rica e sua "empregada" estão em Monte Carlo, quando um milionário britanico se hospeda no mesmo hotel que elas. Seu nome é Maximiliam. Em pouco tempo ele conhece a "empregada", anos mais jovem do que ele e criam um forte vinculo de amizade. Quando a jovem está prestes a voltar para os EUA com sua patroa ele a impede pedindo-a em casamento. Morando numa mansão maravilhosa a nova e segunda esposa começa a sentir as dificuldades de substituir a primeira, Rebecca, que morreu tragicamente. Aonde quer que ela vá Rebecca está junto. Mas toda a beleza e gentileza da primeira esposa é uma mascara que a segunda irá descobrir. Fica a duvida do verdadeiro nome da segunda esposa, pois uma hora ela pede que a anunciem como Caroline o mesmo nome da avó de Max, mas um dos detalhes que é preciso tomar cuidado para não perder.
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Piu 21/04/2011minha estante
Essa dúvida sobre o nome da segunda esposa é que me intriga,já li o livro duas vezes e nunca chego a uma conclusão se ela é ou não a própria Rebecca!!




Evy 20/01/2011

Marcante!
"Na noite passada eu sonhei que estava em Manderley novamente..."

Rebecca é talvez o romance pelo qual a autora é mais lembrada. E é talvez um dos romances mais marcantes que já li. É impossível esquecer-se de Manderley, a misteriosa mansão para onde uma humilde jovem vai morar com Maxim de Winter, um viúvo, ao aceitar seu pedido de casamento. Logo, a jovem descobre que a memória da falecida esposa, Rebecca, se encontra extremamente viva e que esta era tudo que ela nunca será. É impossível não mergulhar na atmosfera sombria alimentada por segredos que os códigos sociais da época obrigavam a permanecer ocultos. Um belíssimo romance, forte e marcante e impecávelmente narrado por Du Maurier.
Dri Ornellas 21/11/2010minha estante
Também adorei!!


Hester1 24/12/2011minha estante
É muito bom realmente. E fica sempre a duvida, que copiou quem. Daphne Du Morier ou Carolina Nabuco...


Jossi 01/04/2014minha estante
Du Maurier foi grande escritora sem dúvida. Apenas discordo de vocês pelo seguinte: Ela podia ter escrito um ótimo romance de suspense e amor sem ter plagiado Carolina Nabuco. Eu li "Minha Prima Raquel" e posso dizer que, com toda certeza, foi um dos melhores romances góticos e de amor que já li... Mas esse aí, "Rebecca", é um plágio muito descarado de "A Sucessora", exatamente como fizeram com o "Max e os Felinos" transformando-o em "As Aventuras de Pi". Mas Du Maurier fez pior, pois não há nenhuma novidade em "Rebecca", cópia fiel da belíssima e falecida Alice, que povoava os pesadelos de Marina em "A Sucessora".




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