Eu, Christiane F., Treze Anos, Drogada, Prostituída...

Eu, Christiane F., Treze Anos, Drogada, Prostituída... Kai Hermann...




Resenhas - Eu, Christiane F., Treze Anos, Drogada, Prostituída...


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Helen Moya 05/06/2021

Livro forte, acho que deveria ser indicado sua leitura nas escolas. Mostra bem o lado negro das drogas, a degradação que ela causa.
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nicole! 31/01/2022

Simplesmente inacreditável
Até agora não consigo acreditar que é uma história real.
O livro fala sobre a vida de uma menina que com 12 anos já estava entrando no mundo das drogas, e que viria futuramente a ser uma viciada em drogas pesadas.
Não consegui parar de ler até o livro acabar.
Como o livro é narrado em primeira pessoa é possível entender como a mente de um drogado funciona, a lógica que usam, formas de conseguir dinheiro, recaídas e como simplesmente não ligam. A história é quase inacreditável, uma menina que mesmo tão nova já tinha uma vida dupla.
A leitura é um pouco difícil, demorado para ler.
Gostei muito da história, o melhor que li em tempos.
Douglas Finger 22/05/2022minha estante
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Licinha 27/07/2023

Impecável!!
Nunca pensei que estaria lendo uma livro tão pesado de conteúdo, deixando bem claro que não é uma história fácil de ler muito pelo contrário vc tem que parar algumas vezes pra ficar pensando sobre oque acabou de acontecer.
A narrativa é muito bem contada e a escrita é bem fluída mesmo sendo escrito por dois jornalistas não é uma escrita chata e nem muito menos sem emoção, cada pedacinho parece fazer sentido e pega muito no coração, eu poderia passar horas falando sobre a genialidade de cada palavra que foi colocada no papel mas se trata de uma história real, uma vida de vdd, que me fez perguntar muitas vezes "até quando teremos tantas Christianes nas ruas?"
O mundo das drogas e da prostituição não é cor de rosa e principalmente para uma menina de 13 anos que não tem apoio de sua familia e carece de assistência governamental que na época está mais preocupada com a a ameaça dos EUA.
Recomendo o livro a todos que estiverem dispostos a aprender algo com a história e não somente lê-la, interpretar a história é fundamental, e ter maturidade tbm então pra mim a classificação do livro é e deve ser +16. Irei manter na estante com toda certeza !!
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Zzotti 07/07/2023

Christiane F.
Não vejo como não dar 5 estrelas pra esse livro, não chorei por um único motivo: me faltou forças pra chorar
As vezes a única coisa que precisamos é um tapa na cara, e esse livro foi o meu. Tudo nele é impactante do início ao fim, não só pela onda de problemas em que Christiane se perdeu, mas também pelo mar poluído em que ela vivia
A Cena, o Sound, os estrangeiros sujos, a heroína, o metrô Zoo, era tudo tão simples de ser avistado, de ser conseguido. A saída sempre a vista, e esses jovens perdiam um pedaço de si todos os dias por 40 marcos
As batidas policiais que ignoravam tantas coisas, a falta de empatia alheia, até em hospitais, um mundo assim me chocou, eu vivo em um mundo que nem conhecia
Aqueles que não leram Christiane F, devem ler, e aqueles que já leram, leiam novamente.
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duda ð¤ 09/02/2024

Inacreditável...
Esse, com certeza, não é um gênero de livro que leio com muita frequência, mas, né aprofundar nesse estilo me fez querer ler mais livros assim, que contam a história de vida das pessoas. O livro em si, a forma como é escrita, o aprofundamento que temos da Christiane é realmente muito bom, a escrita é muito bom mesmo, e nisso não tenho muito do que reclamar. Os autores contam cada detalhe da vida dela, toda a trajetória dela até o mundo das drogas e como ela lidou quando realmente se tornou uma viciada. Isso achei perfeito, bem claro e claro, bem explícito.
A história de vida da Christiane é totalmente inacreditável de se ler. Chega a um certo ponto do livro que você simplesmente precisa parar de ler, pois o nojo, a angústia que a história carrega é grande. Conseguimos entender bem toda a vida dela, e como ela sustenta esse vício, até com quem ela tem amizade. Tudo é explicado, e acreditar que isso realmente aconteceu é quase impossível.
Acho que o ponto que menos gostei nesse livro foi o final. Eu sei que não tem que ter um "final" até porque é um livro biográfico, mas eu senti que faltou aquela conclusão, de parar de falar sobre ela, e esclarecer sobre como lidamos com esse mundo da droga, essas coisas sabe? Meio que uma lição de moral, ou mais ou menos isso. Isso foi a única coisa que me incomodou. De resto, é um livro muito bom, e forte também. Só leia se você está preparado para ler coisas absurdas de verdade.
beeresenhas 13/02/2024minha estante
Li esse livro na minha juventude. É muito triste. Vi o filme também.


duda ð¤ 13/02/2024minha estante
só li o livro até agora, mas o livro é bastante forte. Vou assistir o filme também




Jeh.vias 18/06/2023

Li este livro no final do ano passado (2022) apesar de já ter assistido o filme antes.
Comecei a leitura com muito preconceito, mas isso devido ao fato de ter conhecido pessoas que romantizavam demais essa história.
Achei que seria mais um livro sobre a vidinha de uma adolescente fútil que usava drogas, mas me surpreendi com o fato de que ele traz muitas reflexões acerca dos vícios, problemas sociais, familiares e da adolescência.
Senti bastante pena da Christiane, pois teve uma vida bastante ruim de uso de drogas, vício, prostituição e etc...
Recomendo.
Dei nota 4 pelo fato de ter me surpreendido com a história, mas achado que o final foi meio "corrido" e sem desfecho.
José Frota 24/06/2023minha estante
O final é sem desfeixo porque se certamente forma a vida dela não teve im final,já que ela ainda vive e infelizmente ainda se droga.


Jeh.vias 24/06/2023minha estante
Sim, mas acho que poderia ter uma conclusão sabe? Já que era um trabalho jornalístico, poderia ter um conselho ou lição de moral, sei lá.. Achei que ficou meio incompleto! Mas ainda assim gostei do livro.


José Frota 26/06/2023minha estante
Verdade. Praticamente o livro termina no meio de um pensamento bem aleatório.




Flávia 31/03/2014

Considero esse livro um item de utilidade pública, que deveria ser lido por todos os adolescentes. A vida de Christiane é contada pela perspectiva dela e pela de sua mãe e algumas autoridades competentes. Uma criança de 13 anos que entrou para o mundo das drogas e prostituição.

O livro é bastante impactante, agressivo e realista, mesmo sentindo que a Christiane não descrevia os detalhes de algumas coisas. Confesso que me irritei bastante com a falta de persistência dela em tentar sair desse mundo, e apenas no final consegui entender o quão difícil é. O quão forte é a dependência, o quão fraco é a assistência aos toxicômanos e principalmente, a facilidade absurda que era conseguir drogas na Alemanha, na década de 70.

Não sou psicóloga, mas imagino que a vida dela na infância possa ter afetado suas escolhas. Não concordo integralmente com isso porque conheço pessoas que mesmo com dificuldade se mantiveram fortes ao longo da vida, mas entendo que nem todos demandam a mesma coragem. Diante de expectativas frustradas, sonhos acabados, pais impotentes, falta de estrutura familiar, a criança não dramatiza, não exterioriza. Ela recolhe os cacos e os guarda. E nem sempre isso é bom. No caso dela,só conseguiu exteriorizar através das drogas.

“Ali, eu nada tinha a provar, e nem tinha necessidade de me impor a quem quer que fosse” – pág 98

Lembro-me de um trecho onde a mãe aconselha a filha a nunca começar uma briga, mas devolver a pancada, e percebo como uma pequena fagulha pode desencadear um comportamento tão destrutivo na criança. Não consigo imaginar o desespero da mãe, que em meio a todas as possibilidades, não conseguia impedir que a filha seguisse por esse caminho. Detestei o pai de Christiane, que sempre tentou responsabilizar os outros pelo seu fracasso. Adivinhe, só, Sr. Pai? Somente nós somos responsáveis pelo que nos ocorre.

Os capítulos são maiores do que gostaria, e às vezes isso me incomodava, pois queria interromper a leitura e ainda faltava um bom pedaço para terminar o capítulo.

“Era raro, agora, nos abraçarmos apertado, um contra o outro, como duas crianças. É que cada um via no outro a imagem de sua própria degradação.” -pág 138

Pude perceber que nada é tão fácil quanto parece. Nunca temos o real controle que imaginávamos. E a percepção de Christiane de que as pessoas a sua volta iam morrendo. E a pergunta: “quando será minha vez?” São tantos altos e baixo idênticos, fáceis de notar e mesmo assim ela passou por eles todas as vezes.

“Afinal, que negócio mais chato: morrer sem ter vivido.” Pág 189
Michelle Gimene 22/05/2014minha estante
Acredita que nunca li esse livro? É um daqueles da minha lista de "obrigatórios", mas que até hoje aguarda na fila. Imagino que seja muito angustiante, né?


Flávia 22/05/2014minha estante
Oi, Mi! Pior que acredito, rsrsr. Ainda tenho vergonha de não ter parado pra ler 1984, por exemplo. É angustiante sim. E também dá raiva, vc quer esbofetear a Christine. E solitário.


Joana Masen 31/05/2014minha estante
Desde criança eu cruzo com esse livro, mas ainda não o li. Acho que o próprio título já me assusta, e eu não gosto muito desse tipo de livro, fico dias perturbada com o sofrimento da pessoa, então, fujo da leitura.
Muito boa resenha, parabéns.

http://seiqueeusei.blogspot.com.br/


Flávia 21/06/2014minha estante
Oi, Joana! Obrigada!! Sim, é perturbador, muito!!


Cyntia Bandeira 17/07/2014minha estante
A mãe só estava ensinando a filha a se defender, pra ela não sofrer o que ela sofreu na mão do Richard.




Duda Lattanzi 02/05/2009

Ganhei este livro do meu pai aos doze anos e todos (os adultos) achavam que meu pai estava louco, que esse livro poderia me influenciar e que eu não tinha maturidade/idade para ler essa emocionante história. Eles estavam errados! Agradeço ao meu pai por ter me dado o melhor livro que eu tenho, porque naquela fase que eu começava a sair à noite e conhecer outras pessoas "Christiane F." foi importantíssimo. Com algumas passagens chocantes e reais conheci o que é o mundo das drogas e como é difícil sair dele. Por isso, nunca me aproximei deste beco sem saída.
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Carla.Andrade 27/05/2021

Li na adolescência e depois como mãe, muito interessante para nos alertar a necessidade de estarmos presentes na vida dos nossos filhos.
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kassya 15/06/2009

Perfeito para adolescente ! Lembro que descobri muitas coisas que eu não sabia com esse livro,...
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boo 09/08/2022

Obra extremamente necessária...
Uma história chocante, os relatos são tão absurdos e tristes que parecem irreais. Lamentável, triste mas necessário. Deveria ser leitura obrigatória nas escolas!

O livro me fez refletir muito com relatos crus da realidade violenta dos bairros periféricos de Berlim. Apesar de a história estar inserida no contexto dos anos 70, tudo é muito atual e principalmente global. As drogas e a desigualdade social são consequências de um sistema falho como o capitalismo, que diariamente destrói famílias e vidas. São muitos pontos que podem ser discutidos, mas o que mais dói é saber que os caminhos que levaram Christiane a viver refém das drogas até os dias de hoje foram os traumas de infância causados pelos próprios pais e a desigualdade social.

Infelizmente, ela ainda está na luta contra drogas e alguns médicos consideram "irreversível" o estado dela. Hoje ela sofre de hepatite tipo C e de graves problemas circulatórios por causa do vício.

Nunca esteve limpa por mais de 5 meses desde os 13 anos de idade.
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Kah Mendes 26/09/2021

Livro de conteúdo denso mas importante de ser lindo e ter seu conteúdo debatido. Publicado no Brasil em 1982. Tem filme baseado no livro.
Conta a história de Christiane F., através dos relatos dados aos jornalistas Kai Hermann e Horst Rieck.
Christiane teve uma infância difícil, com uma relação familiar complicada, em que seu pai agredia, frequentemente ela, sua irmã e sua mãe. Quando tinha 11 anos, sua mãe deu um novo rumo em sua própria vida, se separando do marido. Pouco tempo depois engatou um relacionamento, e casou, com um homem de nome Klaus. A relação também não era das melhores e Christiane começou a ser negligênciada, tendo liberdade de sair e voltar na hora que quisesse.
Foi aí que começou a frequentar o centro de jovens onde fez amigos mas também onde começou a fumar cigarros, aos 12 anos. Foi a porta de entrada para o haxixe,LSD,maconha e comprimidos.
Quando o efeito decorrente do uso dessas drogas não era mais o desejado, começou a injetar heroína e se prostituir, como o namorado já fazia, para bancar o vício.
A mãe de descobriu o vício da filha e tentou ajudá-la de diversas formas e diversas vezes mas a abstinência era horrível, muitas dores, alucinações e vômitos, e Christiane sempre voltava a se drogar.
Foi mandada para casa da avó, na esperança que ali não tivesse drogas e que Christiane voltasse a ser o que era antes mas essa tentativa também foi falha.
Os amigos(as) delas, Babsi,14, Atze e Axel,17, morreram. Atze deixou uma carta alertando sobre os perigos da heroína.
Entre indas e vindas, nesse caminho tortuoso e sem volta das drogas, em 2008 chegou a sequestrar o próprio filho e fugiu para Amsterdã, voltando a consumir drogas.
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Irena Wieliczka 27/03/2022

Christiane F., 13 anos, drogada, prostituída?
É impossível não vivenciarmos na nossa imaginação os relatos de Christiane F, uma menina que aos 13 anos, tão jovem, entrou para o mundo das drogas e da prostituição.

Como uma pessoa que nunca vivenciou nada parecido, digo que é muito fácil culparmos a vítima. Tudo o que conheço sobre o assunto é baseado em leitura e não em experiências. Nunca imaginamos estar vivendo o que o outro está e é por isso que, por meio desse relato pessoal, é importantíssimo conhecermos os motivos, as angústias, os medos, o que o vício causa no nosso corpo e como (se é que existe uma saída) é possível sair desse inferno.

Christiane teve uma infância conturbada. Logo cedo, mudou-se do interior de para a cidade (Berlim), tendo sua vida virada de cabeça para baixo: no conjunto Gropius ninguém gostava dela; não podia brincar; não podia fazer barulho; não era feliz.

Como se não bastasse, seu pai era um bêbado que batia nela, na irmã dela e na mãe das meninas. Depois de muito aguentar, a mãe de Christiane pediu o divórcio e foi morar com as garotas na casa de um namorado.

Christiane começou numa escola nova e sua irmã foi morar com seu pai. Nessa nova fase de sua vida, com 12 anos, ela já estava começando a se desenvolver e sua maior referência era uma colega de escola, Kessi, que a introduziu ao mundo das bebidas, das drogas e do sexo.

Aos poucos, Christiane foi se afastando cada vez mais de sua família e se embrenhando cada vez mais num mundo perigoso, ávida por aceitação e pertencimento.

A mãe dela não sabia como lidar com essa fase da adolescência, apesar de desconfiar que Christiane estava em má companhia. Trabalhava muito e o pouco tempo que tinha disponível tentava equilibrar entre o namorado e a filha, mas não sabia como fazer Christiane se abrir.

Como bem pontuado no posfácio, percebemos que Christiane se envolve com as drogas porque não tem apoio, visão de futuro, acolhimento e mais importante ainda, não pertence a nenhum lugar, além de se sentir culpada e sobrecarregada pelos fracassos dos pais.

Desde cedo foi tirada do lugar que considerava seu, sendo obrigada a mudar de casa e de cidade porque seus pais queriam uma vida melhor. Entretanto, nesse novo lugar, era privada do mais importante: brincar, ser criança, ser feliz. Tinha que seguir regras rigorosas.

Logo, teve outra surpresa com o desfazimento da sua família e a separação de sua irmã. Ao morar com a mãe e o namorado da mãe, Christiane passa muito tempo sozinha, pois os adultos precisam trabalhar (e muito) para conseguirem viver.

Na nova escola também enfrenta problemas, já que não se sente acolhida e aceita. E é na escola que conhece as amizades que influenciam ela, porque apesar de não se sentir bem no ambiente escolar, consegue desenvolver amizades que percebemos serem problemáticas, mas só porque estamos fora da situação.

Ao começar a frequentar o centro de jovens e o Sound, um bar local famoso que vários de seus colegas frequentam, Christiane tem seus primeiros contatos com várias experiências novas: bebidas, haxixe, heroína, o primeiro amor, a primeira decepção amorosa, a primeira decepção com amigas, inveja, raiva, tudo isso enquanto cresce e enfrenta a turbulenta adolescência.

A mãe de Christiane confia cegamente na filha e mesmo quando suspeita de algo, se sente culpada por não ter tanto tempo para a Christiane e não quer que a filha passe pelas mesmas privações que ela teve, por isso é tão liberal e tenta agradar ao máximo a menina.

Depois de sua primeira decepção amorosa, Christiane conhece Detlef, quem viria a se tornar seu namorado, e desenvolve uma amizade e aproximação intensa, afinal, os dois se aceitam como são.

Até então ela só usava haxixe, mas por influência das amizades e todas as outras questões, começa a cheirar heroína. Detlef, que também é viciado, tenta a fodo custo proibir que Christiane injete a droga, mas um dia finalmente acontece e a partir de então é que tudo desmorona.

Como demora a ter sua primeira crise de abstinência, Christiane percebe tarde demais que virou uma viciada. Mas, quando percebe, aceita seu destino e começa a se prostituir para conseguir dinheiro para comprar droga. Nesse período, a menina foi fichada várias vezes pela polícia, mas o descaso das autoridades é imenso pois ?não vale a pena prender pequenos revendedores? e muito menos tentar fazer com que os viciados sejam acolhidos em suas tentativas de se livrarem das drogas.

Apesar de tudo, ela tem força de vontade para sair desse mundo, mas não o suficiente: sempre que passa uns dias sem se drogar, precisa de ?só mais uma picadinha? antes de se limpar novamente.

Como não encontra apoio na família, nos amigos e muito menos nos programas do governo, são inúmeras as tentativas de sair desse inferno. Entre brigas com a mãe, desapontamentos com o pai, revolta com o sistema e o mundo, Christiane se vê cada vez mais desesperada, desejando (e ao mesmo tempo não) que sua próxima picada seja a fatal.

Por ser narrado pela Christiane e por sua mãe, vemos os dois lados de uma mesma situação e é muito difícil entendermos que ocorre simultaneamente: parece que a versão da Christiane é muito cruel, enquanto a versão da mãe dela parece querer se culpar e ao mesmo tempo livrar-se da culpa.

Esse livro é um relato muito emocionante sobre a vida e sobre as relações que construímos, sobre os traumas, medos, angústias e sobre o que não sabemos sobre as drogas, sobre os vícios, sobre como o governo lidava/lida com a vulnerabilidade dos viciados e sobre como nunca parece existir luz no fim do túnel, mas existe.
Danniki 27/03/2022minha estante
Eu assisti o filme quando pequena, muito profundo e tenso! Por isso não quis ler.


Irena Wieliczka 27/03/2022minha estante
Se tiver interesse de ler hoje em dia, super recomendo!


Danniki 27/03/2022minha estante
Irei acrescentar na lista agora mesmo




Erika 07/02/2024

O que eu achei?
Leio esse livro sempre a cada 10 anos. Primeira vez que li tinha 13 anos e a mãe de uma amiga me deu. Acabou sumindo logo que terminei a leitura. Comprei outro alguns anos depois, li novamente, então com 23 acredito. Agora com 32 li outra vez. Em todas as fases da vida esse livro me atingiu diferente. Com 13 mesmo em choque, gostei muito e até vi o filme (que por sinal não agradou). Com 23 senti um pouco de alívio por não ter seguido uma vida como Christiane devido a ter amigos próximos que tinham problemas de toxicomania. E agora com 32 vejo que é uma história importante para os jovens da atualidade também, e trabalhando com alunos de 10, 11, 12, 13 que escuto falarem de droga, me faz estar sempre alerta. Quero ver a série pra ver se tenho uma experiência melhor que do filme. Enfim, livro excelente, sempre atemporal.
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