spoiler visualizarEmillyLuna 17/12/2021
As Travars ? simplesmente surreal, tão bom quanto o Um
Tô com a mesma energia caótica de quando terminei o primeiro livro e isso é simplesmente fantástico. Que livro bom, sério. Que livro incrível. Que desenvolvimento maravilhoso, que criatividade maravilhosa, que delícia de leitura. Esse é o segundo livro da V. E. Schwab que leio e estou positivamente surpresa, fico muito feliz de ter decidido dar uma chance pra ela, espero ler muitos e muitos outros agora; se todas as histórias forem como Tons de Magia está sendo, acho que vou virar adepta de carteirinha.
Um Tom Mais Escuro de Magia me deixou bem mais em surto, a ação e a aventura correndo pelas veias sem parar. Um Encontro de Sombras não tem TANTO surto assim, aqui a autora escolheu começar a tecer melhor o passado e os pensamentos dos personagens, um detalhe que fez muita falta no primeiro livro e que eu tinha expectativa de que fosse criado nesse. Acho que já posso afirmar que o roteiro não decepciona. Agora temos acesso aos pensamentos do Kell, conhecemos e temos mais contato com o Rhy, entendemos melhor a Delilah, e, para melhorar mais ainda, somos apresentamos a novos personagens maravilhosos. Todas as Londres acabam recebendo um espaço na narrativa. Os diferentes pontos de vista delineando e cobrindo todas as lacunas e dúvidas que o leitor pode chegar a desenvolver. É surreal. Que trabalho bem feito, sério.
Depois da Noite Preta, que foi como chamaram a confusão com o Vitari no primeiro livro, muita coisa aparece de forma diferente, inclusive os personagens.
O Kell continua sendo um Antari incrível, agora sendo acompanhado por dois guardas (o Hastra é um anjo, Staff pode sumir) designados pelo rei e tendo que viver com a sensação de estar sendo sufocado pela falta de liberdade que tem sido imposta a ele depois de tudo. É muito legal acompanhar as mudanças e o que se passa pela cabeça dele, a gente vibra junto a cada conquista, se entristece com cada novo pesadelo e surta com cada nova loucura que acontece.
Saí de Tom Mais Escuro loucaaa para saber mais do Rhy, já amava muito a presença dele, mas nesse a gente tem até o ponto de vista dele sendo narrado. O que posso dizer sobre isso, né? Cara, não tem como, ele é um dos personagens mais preciosos que tem. Morro junto toda vez que ele começa a se culpar pelo que aconteceu, queria colocá-lo num potinho e proteger do mundo. Ele é muito esperto, amei como planejou as coisas para o Essen Tasch, principalmente a parte que envolve o Kamerov Loste e o Kell. Mais uma vez posso afirmar que ele vai ser um rei extraordinário.
A Lila é uma figura, né? É muito difícil falar algo sobre ela, aprendi a gostar dela muito mais nesse livro que no anterior ? alguns pés atrás continuam, tipo a impulsividade insuportável dela, mas agora é menos difícil aceitar. Gosto que agora a gente entende melhor como ela se sente, todas as versões dela. A Lila que já conhecemos, a Delilah que ela vê e quer ver, a Bard que ama os mares, mas também os medos que ela carrega, as hesitações. Fiquei com raiva pela idiotice dela com relação ao Night Spire e o Stasion Elsor, traiu o Alucard na maior cara de pau, logo agora que eles estavam ficando super amigos.
Inicialmente, fiquei agoniada querendo que ela voltasse para Londres logo, mas agora percebo a intenção da autora de criar um contexto antes e também de mostrar que o foco do livro é outro (que também amo). Foi uma demora essencial para a relação dela com o Alucard também e eu AMEI, eles se seguindo pra lá e pra cá é uma delícia.
O Alucard chegou provocando muitas dúvidas em mim, eu não fazia ideia se podia confiar nele ou não, principalmente com os chiliques misteriosos que o Rhy e o Kell tinham com ele, mas me rendi. Desisto. Vou gostar dele e ponto final, mesmo que ainda não saiba de tudo. Já acho ele maravilhoso, meu crush, amo tudo. Por mim, ele e o Rhy já podem fazer as pazes e virar reis juntinhos. Ele é muito misterioso. A história das algemas a ferro quente acabaram comigo, achei que Arnes fosse mais simpático, queria saber melhor como foi que aconteceu. Ansiosa para ver mais dele, gosto muito muito mesmo. Melhor vencedor do Essen Tasch, adoro. A irmã dele é uma fofa, que loucura isso de ele ser nobre, foi a última coisa que eu imaginei pela reação dos meninos. Achei que devia ser um criminoso.
Rei Maxim e rainha Emira: não me descem de jeito nenhum. Saí do livro um sem saber o que pensar, mas agora perderam toda minha simpatia. A forma como se comportam com o Kell é inaceitável, inaceitável, inaceitável. É inacreditável que tratem o Kell como se ele fosse o único culpado de tudo e não merecesse a chance de ser perdoado, como se fosse um traidor e um perigo para o reino. Dá vontade de entrar no livro e GRITAR com eles, porque ele salvou o Rhy, mas ninguém tem a coragem de reconhecer isso. Ódio, ódio, ódio.
Holland: SABIA QUE ERA BURRICE MANDAR ELE PRA LONDRES PRETA. SABIA QUE ELE IA SOBREVIVER E FAZER BESTEIRA. Mas parece que ele não aprende, né? Passou anos sendo usado pelos Dane e quando volta, plim, resolve ser escravo de novo. Como se não bastasse, ainda tenta entregar o Kell como tributo da burrice dele. Agora vai começar tudo de novo e eu quero ver só no que isso vai dar. Quem aguenta, sério. NÃO DÁ.
Ned Turttle é um fofo. Adoro a forma como ele trata o Kell. Queria que ele conseguisse ter magia um dia.
Muito triste a morte do rei George, ninguém merece aquele filho insuportável dele.
Adoro o mestre Tieren, a forma como ele é cobaia e guarda o segredo de todo mundo é diferente, ahshahssd.
Agora tell me: COMO É QUE ESSE FINAL NÃO MATA UM? Só me restou pegar Uma Conjuração de Luz NA HORA. Agora a gente descobre se Delilah Bard é Antari ou não, muahahaha.
Agora já falei demais, vou deixar para a resenha do próximo, se esqueci de alguma coisa. Adendo final e óbvio: UNIVERSO SEM IGUAL, LEIAM, LEIAM, LEIAM, LEIAM!!!!!!!!!!