Vini 12/04/2021
A vida de Cyril Avery
Esse livro vai contar, literalmente, a história inteira de Cyril Avery, o qual não um Avery de verdade, mas não se preocupe, você vai entender. A história se passa, principalmente, na Irlanda (Dublin) no começo da década de 1940/50, e aborda assuntos bem persistente, como a homossexualidade e aids, os quais, para época, eram (e são até hoje) assuntos dos quais haviam/há bastante preconceito.
Cyril foi adotado logo quando bebê pela família Avery. Sua mãe biológica o teve em condições que a levar a fazer o que fez, entregar o bebê a uma freira encarregada da adoção.
Ao longo da vida de Cyril, vemos as relações que ele começa a criar junto aos pais, cujos não foram o exemplo e presente, e seu melhor amigo, Julian. Esse que, ao primeiro instante que se conheceram, desenvolveu-se em Cyril uma admiração e desejo (amoroso)em tê-lo ao seu lado.
Cyril, desde do momento que conheceu Julian, começou a duvidar de sua sexualidade e ao longo de sua vida (até a início da vida adulta) tentou aceitar seus impulsos e o seu Eu.
A passagem que o livro cita, do qual leva o nome do livro, trata-se de uma frase de Hannah Arendt, a qual diz que as fúrias invisíveis do coração (nome do livro) são manifestadas no rosto ao longo da vida, ou seja, mesmo que tentamos esconder os acontecimentos passados o rosto há de mostrar o que passamos e carregamos conosco, sendo eles sofrimentos (que há de muito) ou alegria/amor.