A história secreta

A história secreta Donna Tartt




Resenhas - A História Secreta


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Júlia 04/10/2020

O final desse livro me deixou triste. Profundamente triste. Sinto que não tenho mais razão nenhuma em relação a nada. Muito bem escrito, ainda que a segunda metade seja extremamente entediante.
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babaleca 27/06/2023

Não sabia muito o que esperar desse livro no começo. Mas depois que comecei não parei mais. Teve alguns momentos de longas narrativas mas eu os achei bem interessantes para entender os detalhes da história. Desde do começo, sabemos o que aconteceu mas mesmo assim eu me vi levada por essa história sem conseguir para de ler. Como tudo chegou a esse ponto?
Esse livro me fez sair da minha zona de conforto. Mesmo assim, eu gostei muito.

site: https://www.instagram.com/p/Ct_DrcKslxw/
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jane 24/06/2022

A História Secreta
A primeira metade do livro foi um sacrifício pra mim, a segunda foi um pouco melhor.

O livro não chega a ser completamente terrível mas na minha opinião se perde muito num mar de coisas desnecessárias, os personagens não chegam a se desenvolver muito bem, principalmente o Richard; e, apesar de ter 560 páginas, em vários momentos a sensação que fica é de que não acontece nada, apenas mais e mais páginas de coisas irrelevantes pra história.
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Gabriella 22/01/2021

Eu simplesmente não tenho palavras que descrevam o sentimento que esse livro causou em mim...

Levei em média um mês pra terminar, mas, ainda assim eu garanto que é impossível de largar, pois os personagens, a trama e todo o cenário foram construídos e muito bem desenvolvidos, tornando a história ainda mais intrigante ao longo dos capítulos.

A história secreta foi de longe a leitura mais proveitosa e cativante que eu experimentei nos últimos meses. Recomendo muito!
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Rayssa 09/09/2021

Divino
Nunca tinha lido uma historia cujos personagens me intrigassem tanto o tempo todo. Além do mistério e suspense que permeiam o livro todo, eu ansiava em saber mais da vida dessas pessoas totalmente imprevisíveis. Os cinco amigos tem personalidade duvidável, esbanjando dinheiro, luxo e bebida, perdem a noção do limite da realidade. Mas a força com que a autora consegue passar essa imersão até ridícula é tão poderosa que a única que coisa que você quer é estar ali no meio da confusão com eles.

Além de tudo, a autora tem uma prosa maravilhosa. Inteligente, elegante e uma destreza que sai do óbvio. As citações as obras gregas enriquecem o texto. Mesclando referências dos grandes clássicos com a história em si, ela atinge um ponto alto de releitura de uma verdadeira tragédia grega.

Livro super favoritado e recomendadíssimo.
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M Del Rey 03/03/2022

"Não há nada de errado no amor pela beleza
Mas a beleza - a não ser que esteja vinculada a algo mais significativo - é sempre superficial".
Essa foi a minha primeira experiência lendo Tartt, tenho inclusive O Pintassilgo e não sei quando lerei.
George R.R. Martin diz que o diabo está nos detalhes e esse livro tem uma legião deles. Talvez por isso seja, mesmo que prazerosa, uma leitura cansativa.
Existem diálogos e cenas que nada acrescentam no desenvolvimento da trama, parecem que foram adicionadas à história somente pra encher linguiça.
Ainda assim, não há como negar que a escrita é impecável. A história é sensacional e toda a maneira como cada detalhe foi orquestrado ao longo das páginas é realmente incrível.
O que me incomodou um pouco foi a presunção da autora em colocar certos trechos em grego - mesmo que pouco significativos, acho - mas que devido a frustração de não saber o idioma e não ter como traduzi-lo, nos desconecta um pouco da cena em questão. Outro ponto é a tradução que insistiu em utilizar termos como "homossexualismo". Mancada da editora. No mais a obra é sensacional. Não ganhou 5 estrelas por ser muito longa, daria pra encurtar umas 150 páginas fácil fácil.
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Julia.Nalio 13/02/2023

Simplesmente incrível. Fiquei muito presa na história e achei muito interessante ter um dos personagens principais como narrador, é um narrador não confiável mas ao mesmo tempo tem detalhes de todos os personagens. Não tem ponto sem nó, todo mundo tem um final. Eu amei!
Caroline2702 14/02/2023minha estante
Já quero!




Bia 01/04/2021

Triste, mas belo
Eu gostei bastante desse livro, ele tem essa coisa que eu amo de me fazer amar/odiar personagens ao mesmo tempo.
Acho que o principal aqui nem é o assassinato em si (não é spoiler pois é falado sobre isso na primeira página do livro), mas sim os caminhos que levaram ao trágico desfecho e as consequências que cada um deve enfrentar (e de que forma conseguem enfrentar). Também gosto dessa ambientação da história de acontecer em uma universidade, acho muito legal.
Achei o desfecho interessante, triste, mas necessário.
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bibenque 14/02/2023

Interessante
Acho que é uma das primeiras vezes que eu termino um livro ?pesado? como esse e não sei o que escrever sobre. Que leitura instigante e ao mesmo tempo tão monótona, cheguei no final pensando que não acabava mais, a autora poderia ter feito tudo isso em 300 páginas. Apesar disso, a história me intrigou demais, todos os personagens me intrigaram DEMAIS, a cada pagina eu queria saber mais e mais sobre essa história tão secreta. Foi uma leitura muito legal, provavelmente vou sentir saudades desse livro rápido.
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Carol Coutinho 19/04/2021

Então...
Confesso que esse livro bagunçou minha cabeça. Acho que ele seria uma ótima leitura de conscientização anti-drogas.
Todos os personagens, sem exceções, são complexos, com bastante camadas, e a narrativa pelo ponto de vista do Richard é muito parcial e o leitor vai construindo sua opinião junto com ele. Acho que o único defeito é o final que não me satisfez. É um final realista? Com certeza! Mas eu queria algo mais para aquelas pessoas.
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madu.taveira 19/06/2023

Superou expectativas
É um livro de 500 e tantas páginas então tem bastante a comentar, mas como impressões gerais: incrível, envolvente, intrigante e irritante.
A escrita da Donna é poética, o que pode ser muito bom pra detalhes mas também muito pedante quando se estende descrevendo ambientes, por exemplo. O livro já começa com o assassinato escancarado, e as pessoas envolvidas já apresentadas desde muito antes de sabermos como essa história chegou a tal ponto. É uma construção incrível, repleta de imersões psicológicas que dão muito o que pensar e refletir. É o tipo de leitura que se deve fazer mais de uma vez, penso eu.
Sobre os personagens: acredito que fazem jus aos papéis que desempenham, principalmente o Richard, pois mesmo levando em conta que ele parece um "mero observador" (palavras dele) no livro inteiro, isso mostra que sua narração é completamente enviesada, o que é (como acredito que foi a intenção) uma faca de dois gumes. Essas pessoas realmente são dessa forma ou é a fantasia do narrador que se sobrepõe às realidades existentes? E essas realidades, como de fato são concebidas? É uma sacada impressionante, do tipo que só dá pra perceber quando se entra em contato com a obra e, mais ainda, quando você pensa na tremenda injustiça que acontece em nome dessa aura elitista e erudita que circunda o grupo.
O Henry pra mim foi o mais impressionante, especialmente por causa do final. Ainda tô processando tudo que aconteceu naquele hotel, juro! Mas, se for falar em favoritismo, o Francis tem meu coração desde o começo da história.
No mais, acho que recomendaria pra quem gosta da vibe dark academia, mas levem em conta que é uma crítica justamente ao que compõe isso que chamam de "aesthetic".
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Mariah 26/08/2022

fazem quatro semanas que eu terminei e essa história não sai da minha cabeça
"A morte é a mãe da beleza"
"E o que é beleza?"
"Terror"

Terminei esse livro sem surpresa com o plot e com um sentimento de vazio, não um vazio profundo, mas sim um indiferente em relação a tudo que tinha acabado de ler. Entretanto, mesmo não tendo gostado de diversos fatores que o envolvem, percebi que ele tomou conta da minha cabeça, fazem quatro semanas e admito que essa história excêntrica e envolvente me pegou.
Temos como personagem principal o Richard Papen que de protagonista nada tem, o verdadeiro personagem a ser elaborado aqui é o Henry, vejo Richard como um telespectador de toda a trama seu papel ali é servir de espectro para as diversas tragédias que virão a acontecer. A personalidade de todos ali é extremamente estereotipada, todos saíram de um filme dark academia e desempenham seus papeis como tal, sendo assim improvável de que você se surpreenda com algo dito já que todos são muito previsíveis.

Donna Tartt iniciou o livro com uma aula de filosofia com os seletos da aula de grego, juro que pensei que daria 5 estrelas só por aquele começo, mas ela passou capítulos e capítulos descrevendo como eles bebiam, usavam drogas, eram "profundos" em relação ao resto da universidade, e como o Herry era muito peculiar e excêntrico e amava vê a profundidade do grego antigo e como a civilização atual é fútil e deplorável, fazendo uma idealização perfeita dos gregos e romanos antigos, que as pessoas comuns não eram capazes de entender.

Achei o percurso do livro muito comum, os personagens ao meu ver serviram de coadjuvantes pra gerar plot, porque a autora queria conceder um ar de pesado e com mais tensão a cada capitulo, e no final foi lançando as bombas sobre cada um dos personagens que não tiveram um bom desenvolvimento, justamente com esse objetivo de retratar a "tragedia grega no desespero e na decepção humana".

Apesar de tudo isso, venho com a minha hipocrisia dizer que amei deleitar dessas páginas, pois apesar dos pontos a escrita dessa mulher é viciante e vejo que tem uma riqueza literária, a autora realmente sabe muito pra escrever tantos assuntos distintos (mesmo que nenhum deles tenha sido muito aprofundado e isso deixa um ar de confusão e superficialidade pro livro), enfim me senti vendo uma novela da tarde cheia de acontecimentos "totalmente inesperados", onde eu lia me divertindo (não foi de todo ruim quando penso nesse ponto, sua escrita é embriagadora) e ansiando pra terminar.
"A moi. L'histore d' une de mes folies."

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Julinho 11/06/2021

O mal é banal?
O conceito de banalidade do mal concebido por Hannah Arendt se aplica muito bem a esse livro: costumamos achar que o mal está distante, e não ao redor e dentro de nós: pessoas comuns podem cometer maldades monstruosas, sem motivo ou por um motivo idiota como no enredo de "a história secreta". Foi um livro que me fez muito mal - nesse sentido ele é muito realista, mas foi uma experiência de leitura muito sufocante (principalmente a primeira parte, é um livro muito longo, desgastante e enrolado demais).

Não acho que se encaixe numa estrutura de tragédia clássica - e não concordo com as comparações com crime & castigo - simplesmente todos saíram impunes e o final foi patético, um mero desdobramento de uma sub-trama idiota de triangulo amoroso.

Julian entrou mudo e saiu calado, e o plot da carta foi muito furado.
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prblyafuturemilf 23/05/2022

"A morte é a mãe da beleza"
Que Donna Tartt tem um cérebro fascinante, não me é novidade, mas o que há nesse livro (embora não supere "O Pintassilgo"), é surreal de bom, e afirmo sem medo.
   O protagonista, Richard Papen entra na faculdade e logo se fascina por um grupo de estudantes peculiares, que estão sempre juntos e são, de certa forma, separados da instituição, como se não fizessem parte do todo. A sensação de intriga o leva à uma certa obsessão por eles e o que eles fazem, até descobrir que se trata de uma turma de clássicos voltada ao grego, com um professor carismático e fora do comum. Depois de algum tempo, ele consegue entrar nessa turma e se vê colega desse grupo seleto de alunos que além de excêntricos, carregam mesmo na jovialidade, uma espécie de astúcia atrativa. E não demora tanto, até que Richard esteja não só apegado ao professor, quanto aos novos amigos, ou a profundidade das discussões em aula, e como se não bastasse, metido em uma confusão enorme que se revela uma bola de neve que não para de acumular-se em si mesma e crescer.
   Para além disso, vejo muita gente que vê a escrita arrastada de Donna como algo ruim (e eu entendo), mas eu pessoalmente, gosto muito porque constrói uma ambientação e uma performance de personagens impecáveis ? gosto da imersão, de saber cada detalhe, sentimento, sensação. Como pelo visto é o costume, todos os personagens são psicologicamente instáveis, porém peculiarmente atraentes no que se diz respeito a personalidade, inteligência e afins; são todos cheios de camadas e você quer desesperadamente desfrutar de cada uma delas como se fossem pessoas reais, como se estivesse num campus em Hampden, como se fosse Richard.

obs: Henry Winter, eu te amo.
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