Resenhas - O Herege

Biblioteca Álvaro Guerra 20/12/2018

Depois de participar do cerco de Calais, o arqueiro inglês Thomas de Hookton reúne um grupo de homens e viaja para o interior da França. Pretende tomar uma fortificação na Gasconha, perto da Astarac de seus antepassados, e assim chamar a atenção de seu primo Guy Vexille, o assassino de seu pai que, como Thomas, também segue a trilha do Santo Graal. Durante a jornada, deixa um rastro de aldeias saqueadas e, em uma delas, salva da fogueira uma jovem acusada de feitiçaria. Uma mulher que faz com que Thomas perca o controle sobre parte de seus guerreiros, ameaçados o sucesso da missão mais importante de sua vida: encontrar maior relíquia de toda a Cristandade.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788501068675

Racestari 17/12/2018

Saudades...
Thomas de Hookton vai deixar saudades. Foram três livros devorados em um punhado de dias. Saborosa aula de história dada pelo mestre!

Iax 12/11/2018

A peste
Os ingleses estavam sitiando a cidade francesa de Calais por 11 meses, após uma luta contra o exército francês e o Rei Filipe os ingleses saíram vitoriosos e os cidadãos de Calais acabaram se rendendo. Thomas foi até seu senhor, o conde de Northampton, e pediu que lhe desse alguns arqueiros para ir ate Astarac, a cidade dos Vexille, para continuar a busca pelo graal. Robbie Douglas e sir Guillaume estavam com ele, e este último jurou vassalagem ao conde para poder chefiar alguns soldados pra Tom (pois além de jovem, arqueiros eram considerados um nivel mais baixo que soldados, entao ele não poderia comanda-los ainda). Thomas fingiu ser padre e foi para Castillon d'Arbizon, uma cidade que ficava próxima de Berat, território que agora tinha domínio sobre Astarac. Com a ajuda de Robbie, e dois arqueiros (Sam e Jake) ele conseguiu tomar a cidade à noite e lá conheceu Genevieve, uma jovem que ia ser queimada viva sob acusação de ser uma herege. Louis Bessières, cardeal da França que sonha em ser papa, e seu irmão, Charles Bessières, mantinham Gaspard preso, um ótimo ourives que estava fazendo um cálice que Bessières usaria como fosse o Graal (já que as pessoas acreditavam que o Graal existia, mas ninguém sabia como ele era, então ele poderia usar qualquer um). Thomas conseguiu provar que Genevieve não era uma herege, mas alguns dos seus homens, principalmente Robbie que havia sido rejeitado por ela, ainda a queria morta. O padre Roubert também compartilhava desse mesmo desejo, ele era protegido do conde de Berat, e os dois estavam analisando documentos que haviam sido resgatados de Astarac (quando Berat tomou domínio sobre ela) a pedido do cardeal Bessières. Ao ler os documentos, o conde descobriu que após a suposta morte do conde de Astarac, haviam contratado um pedreiro para entalhar "Calix Meus Inebrians" em Astarac, o que sugeria que algum cátaro havia sobrevivido à queda da casa dos Vexille e o Graal ainda devia estar lá, por isso ele também começou a procura-lo, pois ele acreditava que Deus não havia lhe dado filhos para castiga-lo por não ter procurado o graal em seu próprio domínio. Thomas se apaixonou por Genevieve e conseguiu provar para alguns de sua guarnição que ela era inocente (exceto para Robbie e alguns homens), após isso ele juntou alguns de seus homens e foi até Astarac, mas não descobriu nada lá, apenas o antigo castelo em ruinas. Lá, Robbie conversou com um monge e decidiu que iria peregrinar para salvar sua alma por ter matado um padre (de Taillebourg) e quando estava sendo escoltado por Tom até Astarac, o exército do conde comandado por seu sobrinho, Joscelyn e o padre Roubert apareceu para ataca-los, mas perderam e Joscelyn foi feito prisioneiro por Robbie. Gaspard terminou o cálice e ele e sua mulher, Yvette, foram mortos para não contarem a ninguém sobre o Graal falso. Louis mandou seu irmão ir até Astarac com Guy e alguns homens para interrogar Tom, procurar o verdadeiro Graal e se ele não fosse achado, era pra Charles fingir que descobriu o Graal lá e após isso matasse Vexille. Genevieve matou o padre Roubert (que havia torturado ela) após a batalha que Joscelyn perdeu e por isso um bispo excomungou Thomas por apoia-la, fazendo com que seus homens ficassem contra ele sob a pena de serem excomungados também se o apoiassem e por isso, ele e Genevieve tiveram que fugir. Foram para Astarac, mas no caminho encontraram coredors (bandidos), Thomas atingiu o filho de Philipin, o chefe do bando, com uma flecha, e em troca do resgate do menino foi oferecida uma fuga segura a ele e Genevieve. Ela estava ferida, e eles foram para um mosteiro em Astarac, onde cuidaram dela. Lá o abade, o monge Planchard (o mesmo que havia conversado com Robbie), contou a Tom que dois soldados haviam matado o conde que estava abrigado lá após tentar encontrar o Graal e ficar doente, e aconselhou Tom a fugir pra longe. O próprio sobrinho do conde havia encomendado o assassinato para assumir o lugar do tio e conseguir pagar seu próprio resgate. Guy Vexille foi até o castelo do novo conde (Joscelyn) e se propôs a ir atrás de Thomas, e ele descobriu (graças ao escudeiro do conde assassinado) que estava no mosteiro de Astarac. Guy foi até lá e matou o abade Planchard (por ser descendente de um dos 7 homens que ajudaram a esconder o Graal e pouco antes de morrer havia renegado a heresia), mas Tom conseguiu fugir até ser encurralado por outro bando de coredors que tentaram cortar seus dedos, mas ele conseguiu se desviar e bem na hora os homens do seu primo apareceram e ele e Genevieve conseguiram fugir. Guy percebeu que Tom estava entre os coredors e seus homens haviam deixado ele escapar, por isso ele retornou à Castillon d'Arbizon, imaginando que Thomas iria ajudar seus amigos, pois Joscelyn estava montando um cerco para matar os homens de sir Guillaume. Tom, Genevieve e alguns poucos coredors que estavam o acompanhando conseguiram entrar no castelo, mas antes Tom matou Charles Bessières e roubou as armas dele e dentro do castelo eles decobriram que dentro de um tubo ele levava um cálice de ouro que eles acreditaram ser o Graal. Ao mostra-lo para seus inimigos, Tom atraiu Guy Vexille para o castelo e este pediu para o primo se unir a ele e acabar com a igreja, mas Tom rejeitou a proposta. Genevieve descobrira que o Graal era falso porque ele não se encaixava na caixa que guardava o Graal quando ele estava na casa dos Vexille, e ao testa-lo, o cálice se quebrou. As pessoas começaram a morrer devido à peste negra (sir Giullaume e Jake foram algumas das vítimas, Robbie também ficou à beira da morte, mas se recuperou), Joscelyn fugiu de volta para Berat com medo da peste e Guy juntou seus últimos homens para tentar tomar o Graal de Thomas, mas Genevieve jogou brasas quentes nos olhos dele e Tomas o matou, vingando a morte de seu pai, Eleanor, padre Hobbe e Planchard. Tom decidiu queimar o livro do pai que ele havia recuperado (após Robbie roubá-lo quando Tom foi excomungado e expulso do castelo de Castillon d'Arbizon), mas antes ele começou ensinar Genevieve a ler, e ao ver um "erro" de uma palavra ele descobriu que o verdadeiro Graal era a tigela velha que seu pai servia as hóstias nas missas. Ele voltou pra Hookton e testou a tigela, que não se quebrou. Ele e Genevieve beberam dela para anular a excomunhão e depois ele jogou ela no fundo do mar para que não houvesse mais brigas por causa da busca do Graal.

Raphael 06/09/2018

Um excelente fechamento da saga do arqueiro inglês, muito bom

DanielFurtado 21/07/2018

Um final digno para a trilogia
Prólogo

Os ingleses sitiavam Calais com um enorme exército. A cidade improvisada pelas tropas já era maior que a própria Calais, cujos moradores estavam em dificuldades devido ao sítio por mais de 11 meses. Porém, o Rei da França reunira grande exército e chegara a hora do combate.

Calais, 1347.

Thomas, o Bastardo, notou um movimento estranho e viu cavaleiros ingleses em fuga e perseguidores franceses. Reconheceu o Conde de Northphampton. Com suas certeiras flechas, afugentou o inimigo.

O conde, amigo próximo do rei, perguntou a Thomas se ele encontrara o Graal.

Mais tarde, via-se o resultado do cerco e Calais se rendia . Uma trégua na guerra parecia se desenhar, embora Thomas não a quisesse, pois desejava chefiar um bando de arqueiros e soldados, a exemplo do falecido Will Skeat. Sir Guillaume jurou fidelidade ao conde de Northphampton.

O conde mandou-os para uma missão em busca de informações do Graal. Iriam para Astarac e deveriam tomar um castelo com ajuda de um bando de homens. A paz estava chegando, mas Thomas estava reunindo homens para ir para a guerra. O conde fez uma recomendação ao protagonista: não levar o agora amigo Robbie, pois este era escocês.

PRIMEIRA PARTE: O BRINQUEDO DO DIABO

O conde de Berat era um homem de 65 anos, vários casamentos, nenhum herdeiro e rico, senhor um terra fértil e próspera. Atualmente, Astarac também estava sob seus domínios.

O cardeal Bessieres, de Paris, mandou um monge para inspecionar a vasta biblioteca do conde. Ela era tratada pelo padre Roubert, que ouvira rumores e também estava a pensar em buscar o Graal.

Um estranho frade dominicano havia chegado a Castillon d?Arbizon. Passada a desconfiança sobre o frade, este saiu à noite. Na verdade, o frade era Thomas de Hookton. Ele conseguiu inserir três companheiros dentro da fortaleza à noite, Sam, Jake e Robbie.

A gente do castelo, acostumada a longo tempo de paz, sequer estava vigilante a um ataque e mais homens que acompanhavam Thomas conseguiram entrar.

Encontraram uma prisioneira que seria queimada na fogueira no dia seguinte após condenação da igreja. Chamava-se Genevieve. O castelo já ostentava a bandeira do Conde de Northampton.

Em paralelo, o cardeal Bessieres teve uma ideia. Criar um Graal falso para fingir a toda a cristandade e, com isso, adquirir reputação e poder. Para tal, tomara um habilidoso ourives que trabalhava incessantemente em uma torre. Gaspard era prisioneiro e era vigiado pelo irmão do cardeal, Charles Bessieres.

Três histórias paralelas ocorriam: 1) Um monge enviado pelo cardeal a Berat procurava evidências do paradeiro do Graal; 2) Thomas tentava tomar um castelo no sul da França, próximo a Astarac (Castillon d?Arbizon); 3) O cardeal Bessieres e seu irmão Charles planejavam criar um Graal falso através de Gaspard, que seria morto logo depois.

Thomas, contrariando o cônsul de Castillon d?Arbizon impediu a execução de Genevieve e declarou que agora mandava no local, sob a proteção do Conde de Northampton. Robbie estava interessado na herege, mas Thomas impedia seus avanços, gerando mal-estar.

Preparando-se para o cerco que viria, Thomas agora despontava como comandante de algo em torno de 60 homens e saqueava o entorno de Castillon d?Arbizon e cobrava impostos. Certa noite, reuniu os homens para uma incursão em Astarac.

Robbie e Thomas estavam com a amizade estremecida por causa de Genevieve. Após a chegada à região de Astarac, Thomas fora analisar o velho e destruído castelo que pertencera aos seus descendentes. Robbie comandava o saque em um mosteiro, mas mandou seus comandados embora e se abriu com o abade local, contando-lhe dos seus medos da ira divina por Thomas ter poupado a vida de uma beguina/herege condenada à morte na fogueira pela Igreja.

Joscelyn, grande campeão de torneios pela Europa. Costumava perder apenas para um cavaleiro de armadura negra chamado Arlequim. Era sobrinho do Conde de Berat e queria agir para matar os ingleses. O próprio conde passou a acreditar que o Graal poderia estar em Astarac e decidiu procurá-lo.

Após a conversa em Astarac com o abade Planchard, o escocês Robbie Douglas, que estava deveras temeroso com os seus pecados, que incluíam a morte de de um padre, Bernard De Taillebourg, decidiu deixar o grupo em busca de penitência e perdão. Thomas, embora gostasse do escocês, sentiu-se aliviado. No momento da despedida, porém, soldados se aproximavam e um combate aconteceria.

Enquanto Joscelyn sonhava com a herança, o conde de Berat, sonhava com o Graal.

Joscelyn atacaria o pequeno grupo de ingleses que escavava um túmulo em busca de riquezas. Nele estavam Genevieve e Sir Guillaume.

Em paralelo, o ourives Gaspard terminava o cálice que julgara uma obra-prima. O cardeal Bessieres mandava agora seu irmão Charles e Guy Vexille atrás de Thomas em busca do verdadeiro Graal. Se não encontrasse, mataria Thomas e Guy e anunciaria ao mundo o Graal falso, o que o projetaria como possível papa no futuro. Seu projeto de poder estava posto. Gaspard e sua mulher Yvette foram mortos para apagar os vestígios da criação do falso Graal.

O ataque de Joscelyn ia de encontro a uma emboscada armada por Thomas. A força do sobrinho do Conde de Berat foi dizimada. Joscelyn foi feito prisioneiro por Robbie.

O conde de Berat desmaiou ao encontrar uma parede secreta no castelo de Astarac. Foi levado para o mosteiro próximo , onde seria tratado. O abade Planchard determinou que os servos do nobre voltassem ao castelo e fechassem a parede que continha a coisa que teria causado o espanto do conde a ponto de desmaiar.

Geunevieve cravou duas flechas de no padre dominicano Roubert, seu antigo torturador. O ato foi reprovado pelos homens, por ser um sinal de mau agoro.

Robbie decidiu ficar diante da real possibilidade de tornar-se muito rico com o resgate do agora prisioneiro Joscelyn. Este último, instigava os homens de Thomas dizendo que estariam amaldiçoados pela proteção à herege e morte do padre.

Thomas confessou para Sir Guillaume que estava apaixonado por Genevieve e, por isso, não conseguia mandá-lá embora.

Uma comitiva de religiosos com alguns soldados foi até a frente de Castillon d?Arbizon. O bispo que a liderava bradou a todos que Thomas agora era excomungado e era inimigo da Igreja. Robbie se voltou contra Thomas e Sir Guillaume assumiu o controle, já que era o segundo em comando.

No intuito de conter o latente risco dos homens matarem o protagonista , temerosos de seguir Thomas diante da sua excomunhão, Sir Guillaume assumiu o comando e pôs , ainda que a contragosto, Thomas e Genevieve para fora. O protagonista fracassara na busca ao Graal e agora era amaldiçoado pela Igreja por proteger uma herege e beguina, perdendo tudo que consquistara.

SEGUNDA PARTE: FUGITIVOS

Sir Guillaume tinha dado suprimentos para Thomas partir. Robbie havia roubado o livro do pai de Thomas, que poderia levar ao Graal. Agora, Genevieve e o protagonista estavam sozinhos, expostos aos perigos do mundo e condenados pela Igreja de Deus.

Thomas planejou a volta a Astarac. Queria encontrar o Graal e se livrar da maldição. Em paralelo, seu ex-amigo Robbie também buscaria a relíquia sagrada. Na noite chuvosa e relampejante, Thomas viu Genevieve dançando nua sob a chuva. Isso o injetou mais dúvidas sobre o seu destino e o dela.

Robbie e Joscelyn se aproximavam. O último instigava o primeiro a tê-los ao seu lado na ideia de suceder seu tio como Conde de Berat. O conde estava doente e esta notícia chegara a eles. Involuntariamente, Joscelyn contou a Robbie que o tia estava em busca do Graal em Astarac quando caiu doente. Isso ascendeu uma chama em Robbie. A lenda poderia ser real.

Thomas e a herege foram atacados por ?corridors?, mas as habilidades do protagonista com o arco os salvou. Porém, Genevieve estava gravemente ferida por uma seta de uma besta. Ele a levou para o mosteiro para cuidados, já que os religiosos supostamente não recusavam-se a cuidar de ninguém.

Thomas conheceu o abade Planchard no mosteiro enquanto Genevieve era tratada. Ele lhe contou que dois homens entraram durante a noite e assassinaram o Conde de Berat. O protagonista e o abade conversaram sobre a busca pelo Graal e Thomas gostara do religioso, que se mostrava muito sereno e piedoso.

Com a morte do tio, Joscelyn agora era o Conde de Berat. Robbie acompanhou-o a Berat para que este assumisse a nova posição e pagasse o resgate, que ainda teria que enviar uma parte para Sir Guillaume e a guarnição, que estava em Castillon d?Arbizon. Guy Vexille apareceu acompanhado de soldados. A altivez de Arlequim causou espanto em Joscelyn. Guy informou que estava a mando da Igreja para procurar um homem.

Thomas percebeu a chegada de soldados ao longe e se escondeu junto às ossadas inferiores do mosteiro. O local era repleto de esqueletos.

Robbie apostou todo o dinheiro do resgate de Joscelyn e perdeu tudo. Joscelyn preparava um cerco a Castillon D?Arbizon.
Sir Henri foi até Sir Guillaume e lhe informou que oficialmente estavam em guerra. Embora em lados opostos, mantiveram a cordialidade.

Guy Vexille foi até o mosteiro em Astarac a procurar Thomas. Acabou assassinando o abade Planchard. Thomas ouviu tudo de seu esconderijo. Fez um cerco para caçar Thomas, mas este conseguiu fugir com Genevieve, ambos disfarçados de leprosos. Thomas resolveu voltar para Castillon d?Arbizon, mas caiu em uma armadilha e foi capturado.

TERCEIRA PARTE: A ESCURIDÃO

Charles Bessieres descobriu que o antigo conde estava procurando algo em Astarac e revirou as ruínas que ele mexia, mas achou apenas ossos.

Thomas havia sido capturado, não por Guy Vexille ou mesmo por Joscelyn, ora Conde de Berat, mas sim por um grupo de ?coredors?, liderado por Destral.

Prestes a ter os pulsos cortados, Thomas conseguiu escapar no momento em que os soldados e cavaleiros de Vexille chegavam, fazendo os coredors irem em debandada. Fugiu, não antes de matar um soldado de Vexille com uma flechada.

As notícias de uma terrível peste começava a chegar através de pessoas humildes fugidas dos locais já tocados pela doença.

Após Thomas matar Destral com uma fechada, um grupo de coredors passou a segui-lo. Resolveram seguir para Castillon D?Arbizon e pedir refúgio a Sir Guillaume e seus antigos comandados, mas Joscelyn fazia um cerco ao castelo. O agora Conde de Berat queria se tornar o senhor mais poderoso da Gasconha (sudoeste francês) e mandou trazer canhões da região da Itália. Estes canhões passaram a ser usados no cerco e castigavam o castelo.

Joscelyn planejou o assalto. Robbie também o acompanharia. E atacou.

Sir Guillaume era, porém, um guerreiro experimentado e já previra o ataque. O ataque fora neutralizado facilmente através dos arqueiros que já estavam a postos e do chão escorregadio resultado do derramamento de azeite de oliva para surpreender os atacantes. Fora um massacre. E a surpresa: Sir. Guillaume capturou Robbie. O escocês traidor foi humilhado, mas teve a vida poupada porque Sir. Guillaume sabia que Thomas gostava dele e disse a ele que falasse a Joscelyn que iriam embora quando recebessem o resgate que lhes fora negado. Robbie deu o recado, mas Joscelyn ignorou e decidiu que iria continuar sitiando o castelo.

Thomas, Genevieve e os coredors que os seguiam conseguiram após rápida escaramuça chegar no castelo e foram recebidos por Sir Guillaume. Conseguiram ainda roubar algumas armas e um estojo de flechas que continha uma estranha caixa vedada com cera.

Genevieve raspou a cera e... Encontrou o Graal. Provavelmente era o falso Graal que Charles Bessieres, irmão do Cardeal Bessieres levava para fingir que achara o artefato divino.

Robbie sentia-se arrependido por trair Thomas, jurar vassalagem a Joscelyn e abandonar seus amigos.

Os sitiados atacaram, tacando fogo em varias casas e pondo a pólvora dos canhões em risco. Porém, surgiu no castelo sitiado o Graal. Todos ficaram estupefatos. Guy Vexille foi ao encontro de Thomas sem levar qualquer arma. Conversaram e Thomas descobriu que o homem que matara a caminho de Castillon era Charles Bessieres e era ele que portava o Graal.

Guy Vexille passou a ter uma postura humilde. Realmente acreditava que o Graal salvaria o mundo da heresia e da corrupção da igreja. Ele acreditava que os fins justificavam os meios e os seus atos, como a morte do pai de Thomas. Guy voltou aos sitiantes sem que houvesse qualquer acordo com Thomas.

Genevieve chamou a atenção para o fato de que o Graal encontrado não cabia na caixa que eles tinha obtido anteriormente e talvez não fosse verdadeiro. Desconfiado, Thomas jogou o cálice no chão e ele se despedaçou.

No dia seguinte toda a cidade parecia perecer de uma doença, tremendo, suando e com caroços pretos. Vexille informou a Joscelyn que havia uma epidemia. A peste se espalhava rapidamente e de forma letal.

A peste fora tão severa que Joscelyn bateu em retirada levando todos os seus homens ainda saudáveis. Guy Vexille foi rezar e, destro da igreja, acreditou que deveria tomar o Graal e invadir o castelo com os homens que lhe restavam. E assim se preparou para a batalha.

Thomas e os demais no castelo já sabiam da peste. Ela também tocara muitos dos seus homens no momento. Ele acreditava que se tratava da ira de Deus. Genevieve tentava se utilizar do cálice de ouro do artefato que seria o Graal para abençoar os doentes. O seu vidro havia sido estilhaçado.

Guy Vexille e seus soldados partiram para o ataque em busca do Graal (ou o que sobrou dele). Em uma batalha alucinante, repleta de flechas, sangue e ação, ambos os lado foram contabilizando muitas baixas. Sir. Guillaume estava exausto e vomitando após combate feroz e percebeu que estava também doente com a peste.

Os defensores venciam e Thomas teve , por fim, a chance de sua vingança. Ele contra Guy, que matara seu pai Ralph, Eleanor e Planchard. Enfim, o protagonista tinha sua vingança e o primo morria por suas mãos.

A cidade estava devastada e a peste aumentava. Thomas encontrou Robbie muito doente e o levou para morrer entre amigos. Sir Guillaume morreu. Muitos morreram .

O inverno chegou e também a notícia que a peste espalhava-se também pelo norte. Robbie sobreviveu e, por ironia do destino, Genevieve cuidou dele. Os sobreviventes voltariam para a Inglaterra, ainda ricos pelos saques exitosos feitos na França.

Thomas lia os escritos de seu pai quando se deu conta de que não tinha os interpretado bem. E aí encontrou o Graal.

Epílogo

A peste chegava à Inglaterra, que sofria os seus efeitos. Thomas fora até seu senhor, o Conde de Northphampton e lhe entregou 1/3 do saque e o cálice de ouro que envolvia o Graal falso.

Após, rumou para Hookton , sua terra natal, para lá encontrar o Graal. Era um antigo cálice simples que o padre Ralph sempre utilizada nas missas. Thomas e Genevieve beberam vinho nele para se livrarem da excomunhão e logo após, seguindo os conselhos do falecido abade Planchard , jogou o Graal ao mar, longe dos homens. Ele só traria guerras e ambição para a humanidade, ainda não preparada para ele.

?Ele era um arqueiro, e a loucura terminara. Ele estava livre.?

@solitude_e_books 18/07/2018

Nunca Spoiler
Muitas pessoas falam mal desta trilogia e por isso comecei a ler ela com um pouco de receio, e confesso não ter gostado muito do primeiro livro mas os últimos dois foram magnéticos, valeu muito apena.

Mesmo não tendo dado 5 estrelas para nenhum livro considero essa trilogia 5 estrelas pois a evolução foi excelente.

Sem dúvidas os personagens vão deixar saudades.

Mais do que recomendo.

Cy 17/07/2018

Decepção define
Achei a série mal ajambrada demais para quem escreveu a quase perfeita "Crônicas de Artur". Cheguei, em um momento de profunda negação, a desconfiar da autoria dos livros. rssss.

Infelizmente, "A Busca do Graal" tinha tudo para ser, mas não foi. O enredo principal, a tal busca, fica perdido em meio a um plano de fundo por si só muito interessante: a Guerra dos Cem Anos. Na verdade, quem passa o livro procurando pelo Graal são os outros personagens, enquanto nosso protagonista se arrasta até a página 300 do último volume tentando se decidir se acredita ou não na existência do tesouro, e então o que fazer com essa decisão. Aff, que preguiça!

Para botar a cereja no bolo e apelar de vez para a minha má vontade, o Cornwell caiu na armadilha do pior clichê da face da Terra: o da mocinha bonita pela qual o protagonista se apaixona perdidamente no primeiro olhar e faz as piores burrices em nome do "Amor". O pior de tudo: ele caiu TRÊS vezes nessa armadilha durante a série toda. Haja paciência!

A parte mais interessante do livro, pra mim, foi a referência à peste que dizimou um terço da população europeia durante a Idade Média. Porém, para fazer jus ao resto do livro, ela ganhou ali 20 páginas de destaque e é isso.

Enfim, apesar de alguns bons momentos aqui e ali em cada volume, e partindo da minha expectativa quanto ao autor, eu particularmente considero a série um regular, por tudo o que podia ter sido e não foi.

Jon Snow 29/04/2018

Um fim honesto para a trilogia.
O herege começa mais focado que os outros livros da trilogia "a busca do grau", porem este foco, faz com que ela perca um dos pontos mais interessantes na historias do Cornwell, que é estar atrelado da forma mais crível possível aos eventos históricos, porque, apesar dos outros livros serem mais dispersos, esta dispersão, por assim dizer, fazia com que voce tivesse uma noção acurada por sobre o mundo a sua volta, coisa que o herege não tem, algo que também não é nem um pouco interessante é repetição de alguns pontos, que fazem com o livro fique óbvio, pois segue uma receita de bolo com uma constância extremamente previsível, que faz com que ler os livros um atrás do outro seja um processo maçante, alguns personagens aqui não são nenhum pouco desenvolvidos o que lhe deixa com uma sensação meio estranha, pois, a impressão é que alguns aparecem por pura e simples conveniência, sem agregar absolutamente nada .
Apesar de todos os problemas, porem, ainda é um livro de Cornwell, ou seja, espere cenas de batalhas muito bem escritas, personagens para odiar, o foco, que tem seus pontos negativos, porem que tem o ponto positivo de finalmente fazer a historia andar, sendo assim, é o pior livro que já li deste escritor, porem, ainda assim, esta acima da maioria. Nota 3/5

Bruce 19/02/2018

O ultimo livro desta trilogia, encerra de forma apropriada. Resolvendo os conflitos pessoais dos personagens e esclarecendo os mistérios impostos na obra.

Juliana Nóbrega 07/10/2017

Sinto que comecei a ler Cornwell pelos livros errados...
Uma coisa deve ser dita: Cornwell escreve bem e a leitura é fluida se a estória te cativar. Digo cativar, pois infelizmente não gostei da estória que preenche o enredo da trilogia A Busca do Graal.
Se cenários de batalhas medievais te atraem, esses livros são um prato cheio, pois o autor, além de se basear em fatos históricos, descreve batalhas e guerras muito bem. Porém, o que deixou a desejar foi o desenrolar dos personagens e da estória em si.
Os personagens são rasos em sua maioria, e muitos dão a entender que serão promessas, mas ao fim desapontam, tanto pela personalidade, quanto pelas atitudes e importância nos acontecimentos. Senti falta de um desfecho para alguns deles, como a Blackbird por exemplo, além de uma situada geral nos acontecimentos ao final do último livro. As relações entre os personagens no geral também foram bem fracas e mal construídas.
Cornwell ainda leva inúmeras páginas descrevendo as ações nos campos de batalha (O Arqueiro e principalmente O Andarilho são quase inteiros assim), o que chega a ser enfadonho em alguns momentos, pois o enredo fica em stand by enquanto ocorrem essas passagens (isso vai diminuir um pouco em O Herege somente).
Em resumo, nenhum personagem me cativou, e a estória principal, que gira em torno da busca de Thomas pelo Graal e pelos segredos de sua família, me pareceu bem rasa. Dei uma nota média em todos os livros pelo simples fato do autor escrever bem mas não me cativar com essa trilogia, salvo pelas referências ao periodo medieval (que me agradaram).
Enfim, fiquei bem decepciomada com esse primeiro contato com o Bernard Cornwell, principalmente depois de me falarem tão bem dele e espero ter oportunidade de mudar minha perspectiva sobre o autor.

@dojogoaoslivros 22/06/2017

MUITO POTENCIAL E POUCO APROVEITAMENTO!
Oi pessoal!

Hoje terminei a leitura de O Herege, último livro da trilogia Em Busca do Graal do Bernard Cornwell, e infelizmente me decepcionei bastante.

Sei que o escritor é incrível e não tiro seus méritos. Sei também que tem obras e mais obras com muitas descrições minuciosamente incríveis e uma forma de descrever batalhas, que ficamos impressionados, entretanto não me conquistou.

E no que diz respeito a essa trilogia, percebi um autor meio perdido, já que na maior parte dos 3 livros, nos vimos mais inseridos no pano de fundo da trama - a Guerra dos Cem Anos -, do que na busca deste bendito Graal.

Não consegui gostar dos personagens e nem senti conexão com eles. E digo, que só prossegui na leitura, pois queria saber da tal busca do Graal, que volto a dizer, ficou em muitos momentos perdido na narrativa, que continuou densa, cansativa e chataaaaaaa.

A trilogia tinha muito potencial, mas não foi aproveitado da forma correta, se atendo em amenidades. Enfim... essa é a primeira vez que não tenho mais o mínimo interesse em ler outras obras de um escritor...

INSTAGRAM LITERÁRIO @MARYOJONAS

Paola.Stabile 06/02/2017

Trilogia Incrível
O terceiro e último livro dá trilogia A Busca do Graal, é tão emocionante qto os dois anteriores. Além da impressionante forma como o autor descreve as batalhas, neste livro ele também ilustra um pouco de como a inquisição atuava de forma inescrupulosa, e também faz relatos de como a peste negra é fatal.
Apesar do desfecho dá busca já ter fica claro (ao menos para mim) no segundo livro esse volume fecha bem a série, a crítica fica apenas pela falta de explicação para a personagem Jeannett, a qual o protagonista Thomas parece ter repentinamente esquecido.

Carlos 12/09/2016

Épico
Nesta última obra da seria a busca do santo graal, Bernard surpreende novamente, mostrando como se faz uma boa obra de Ficção Histórica, o cenário é muito bem elaborada, fazendo com que viajamos para a idade média, principalmente nos detalhes dos lugares, a miséria que permeava a época, entre outros detalhes. Um ponte marcante de sua obra é a descrição da miséria humana, não somente ela no sentido de pobreza,as também no sentido de podridão de espírito, que fica muito claro na maioria dos religiosos e fidalgos. Mas o mais marcante e comovente é a caminhada do personagem Thomas, suas contradições, tristezas e principalmente a busca, que me parece não a busca pelo graal, mas sim dele mesmo, com um final surpreende, e desfechos incríveis é uma obra que recomendo a todos, e garanto que não se arrependeram. Boa Leitura!

Ney 02/09/2016

E a busca termina...
Recuperando o ritmo de O Arqueiro, na terceira parte da trilogia, O Herege, o autor consegue compor uma obra, misturando fatos reais com ficção, que proporciona uma leitura instigante, que faz o leitor ler sem parar. Os inimigos agora são mais sutis, porém não menos perigosos. No terceiro capítulo do livro, A Escuridão, o autor usa todo seu poder descritivo, fazendo com que as batalhas fiquem emocionantes e preparando o leitor para o gran finale.