O Cavaleiro da Morte

O Cavaleiro da Morte Bernard Cornwell
Bernard Cornwell




Resenhas - O Cavaleiro da Morte


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Thiago 27/03/2013

Incrivel continuação de O Ultimo reino, Cornwell é foda, explodiu minha cabeça mais uma vez neste romance, que desta vez trouxe muito mais ação, honra (ou não), sangue e morte. O pior dos livros do Cornwell é que ele cria personagens tão maneiros, que você acaba se apegando a boa parte deles, e quando você menos espera, é espada no peito, machado na cabeça e um abraço, o personagem encerra sua trajetoria sem que nem ao menos você esteja preparado pra isso. Nesse volume acabaram rolando alianças que eu não imaginava que podiam acontecer, e que acabou tornando as coisas bastante interessantes, mesmo Uthred ainda naquelas de não saber com certeza a quem jurar lealdade, se a seu amigo e dinamarques Ragnar, á quem considera como um irmão, ou ao rei Alfredo á quem já deixou explicito seu ódio, mas que no momento é a ultima resistencia da Inglaterra ao dominio dinamarques. Muitas cabeças rolaram, e Uthred vem se mostrando um puta guerreiro, sangue na bola dos olhos, e foi um personagem muito bem trabalhado nesse livro, sendo explorada algumas facetas legais, como sua curta carreira como viking, saqueando, criando alianças com o inimigo entre outras barbáries. Dito isto, essa tem sido a melhor serie que eu tenho acompanhado, logo, voltarei a acompanhar as batalhas e as paredes de escudos em breve.
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Yas 05/03/2013

Cada vez melhor
Resenha publicada no blog Labirinto Imaginário http://labirintoimaginario.blogspot.com.br/2013/02/resenha-019-o-cavaleiro-da-morte-as.html

Bom, recordando um pouco o que foi dito na resenha de O Último Reino, os dinamarqueses, com toda sua fúria já haviam tomado quase toda a Inglaterra, restando apenas Wessex, o reino mais rico e poderoso da ilha e principal alvo de invasão.

Tudo corria bem para Alfredo, que, por ser muito devoto, acreditava ter Wessex protegida por Deus e também por uma trégua entre o reino e os dinamarqueses. Toda essa confiança foi derrubada quando os dinamarqueses, em um ataque-surpresa (uma vez que para Alfredo tudo estava nos conformes e a trégua ainda era válida), finalmente conseguem tomar Wessex.

Não resta outra alternativa a Alfredo se não fugir com sua família. Vai a caminho do que restou de seu reino: Æthelingæg, uma terra totalmente esquecida, úmida, lamacenta e que jamais vira Alfredo como rei.
Uthred, o personagem que narra a trama, jura lealdade e proteger o rei e sua família enquanto necessitarem e o ajuda na busca de apoio para poder erguer um fyrd, que seria uma espécie de força de defesa. Erguendo o fyrd, Alfredo visava enfrentar os dinamarqueses e tirar Wessex das mãos dos mesmos. Quanto a história do livro, eu paro por aqui, para não dar maiores detalhes a respeito da mesma.

No livro criou-se uma espécie de aproximação entre Alfredo e Uthred. No decorrer da história, Alfredo cometera certas injustiças com Uthred, o que fez com que o guerreiro alimentasse ódio pelo rei. As ideias dos dois a respeito de como vencer os dinamarqueses divergiam muito, como pode ser visto nesse trecho:

"Mas eu odiava Alfredo. Odiava-o por ter me humilhado em Exanceaster, quando me fizera usar manto de penitente e me arrastar de joelhos. E não pensava nele como meu rei.
Ele era Saxão do Oeste e eu era da Nortúmbria, e eu, Uthred, achava que Wessex teria pouca chance de sobreviver enquanto ele fosse rei.
Ele acreditava que Deus iria protegê-los dos dinamarqueses e eu acreditava que eles teriam de ser derrotados por espadas."

Mesmo com essas divergências os dois procuravam se unir por um único ideal, e um até cedia pelo outro de vez em quando. Foi muito bom ver os dois trabalhando em equipe. O cristão devoto e o guerreiro pagão trabalhando juntos não só pra reaver Wessex, mas também para proteger a Inglaterra da fúria dos vikings.

Eu realmente não sei se a imagem e personalidade do Rei Alfredo das Crônicas de Bernard Cornwell condizem com as de Alfredo, O Grande, aquele que de acordo com a história defendeu a Inglaterra dos vikings e que prosperou em seu reinado. Mas o que que eu posso dizer a respeito do Alfredo descrito nas Crônicas Saxônicas, é que pude conhecê-lo melhor nesse livro, uma vez que o mesmo ficou uma boa parte da trama sem a companhia de padres dizendo a ele o que deveria fazer e como deveria pensar. Percebi que por trás de tanta devoção, Alfredo era um homem que sabia usar a cabeça e que estaria disposto a fazer qualquer coisa para reaver Wessex (até mesmo lutar ao lado de um pagão, que no caso era Uthred), mesmo que às vezes contra a própria vontate. Pena que no decorrer do livro ele voltou um pouco a ser o que era, devido a chegada dos padres que voltaram a interferir em suas ideias.

Nesse volume da série Uthred está muito mais arrogante (talvez seja pela idade, ele tinha apenas 21 anos durante o período descrito no livro) e explosivo. Apesar disso, é impossível não admirar a força, a coragem e a determinação do rapaz. Sem contar que Uthred é um guerreiro de primeira. A inteligência do rapaz em batalhas, bem como sua fúria de guerreiro são impressionantes.

O que posso dizer de momento é que em O Cavaleiro da Morte, Bernard continua proporcionando situações muito bem descritas, bem como cenários os quais nos fazem viajar à época em que se passa a história do livro. A partir desse livro pude perceber que a rotatividade de personagens da série seria muito grande (por isso eu procuro focar-me apenas em Alfredo e Uthred ao escrever as resenhas, mas penso em futuramente fazer um post falando um pouco sobre alguns personagens da série). Gostei de muitos personagens, e a cada volume lido sentia pesar por uns e ficava com medo de saber o que aconteceria a outros. Mas claro, nem por isso a vontade de continuar lendo a série diminuía.

Espero que tenham gostado da resenha de hoje. E como sempre peço, não deixe de comentar, a opinião de vocês é muito importante!
Até a próxima, pessoal!
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Sybylla 07/08/2012

Incrível
Acho que nunca li um livro com batalhas tão bem descrias e tensas. Depois de ler uma obra assim, você se sente até deslocado, de tão inserido no ambiente da Inglaterra medieval que fica.

O personagem Uthred fica entediado no auge de seus 20 anos e odeia o rei Alfredo. Devo dizer que durante boa parte do livro fiquei com raiva dele também.

Mas a paixão com a qual Uthred vive e o dualismo de sua lealdade são impressionantes. Uma hora está tentado a salvar Wessex e Alfredo, na outra quer voltar para a companhia dos invasores dinamarqueses, por quem foi criado quando seu pai morreu. Uma história apaixonante, vale muito à pena.
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Paulo 29/05/2012

Mai/2012
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AmadosLivros 27/04/2012

Blog Amados Livros
http://amadoslivros.blogspot.com.br/2011/12/cronicas-saxonicas-livro-2-o-cavaleiro.html
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Rafael Mesquita 27/11/2011

Que Livro
Utherd cresceu muito nesta série. Uma criação perfeita de Bernard para contar a história na época em que se passa. Deixa qualquer um sem fôlego.

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03/01/2011

Este segundo livro das Crônicas Saxônicas começa logo após o fim do primeiro. Depois de perder tudo que o unia aos dinamarqueses, e de ficar como refém com os eles, Uhtred (ops! Percebi só agora que escrevi errado o nome dele na outra resenha…Sorry!) retorna ao sul, deixando de lado até a glória de ser reconhecido como o guerreiro, para sua casa, sua mulher e seu filho. Mas não demora nada para que o tédio se instale e ele parte com um navio e vai saquear a costa da Cornualha...

mais em:natrilhadoslivros.blogspot.com
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Gleici 17/10/2010

que venha o terceiro...
Não sei dizer se gostei mais do que o "último reino" e nem me arisco que o "senhor do norte" será melhor, mas uma coisa é certa, o melhor é a forma com que um continua o outro. Como o personagem Uhtred, no primeiro cheio de faces e uma criança pequena, e mais para o fim uma criança grande, se torna homem, ou melhor um guerreiro, e como o seu ódio, sua sede de vingança, de sangue se tornam mais que reais nesse segundo (ouso dizer que quase é possível senti-los)
Em "o último reino" lamentei a morte de Ragnar, e neste a de Leofric, mas principalmente pelo de Iseult, Mildrith que me perdoe, mas eu queria Uhtred com Iseult! Mas ela morreu, e agora??? (descobrirei no terceiro)
Cornwell conduz a história de forma magistral e apresenta situações realmente avassaladoras a cada momento, seus relatos de cada batalha com suas paredes de escudos são impressionantes.
Impossível não continuar a ler "crônicas saxônicas" e mais impossível ainda não desejar de Cornwell tenha vida longa.

O destino é inexorável.
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Samuel Castro 24/09/2010

Uma ponte.
Sim, na minha opinião, este segundo livro de Cornwell é uma ponte para os proximos. É tão bem escrito quanto o prieiro livro da saga mas talvez mais pelos momentos descrevidos neste livro ele se torna um pouco mais calmo e menos feroz que o primeiro mas lhe deixa com o mesmo gosto nos lábios ao terminar de le-lo. Aquele gosto de querer cada vez mais acompanhar as vitórias de Uthred.

Como uma opinião mais pessoal ainda só fiquei triste com a morte de Iseult pois para mim foi uma ótima personagem do livro, a quem eu imaginava seguindo Uthred por mais tempo pois este obviamente precisava ainda muito de sua sabedoria.

Minha opinião final é de que o livro vale a pena de se ler e reler pois é muito bem escrito e tem uma história mortiferamente cativante.
Augusto 19/11/2012minha estante
Iseult e Leofric... uma pena perder esses dois personagens...




Linn 17/06/2010

Magnífico!
É muito fácil expressar os defeitos de um livro, mas elogiá-lo, talvez não seja uma tarifa igualmente feliz...

Digo isso porque estou pensando em como explicar o porquê de eu ter amado tanto este livro, mas não consigo encontrar nenhuma forma de expor a emoção que eu senti ao lê-lo.

Simplesmente fantástico, a evolução paulatina e muito bem detalhada de Alfredo, após a invasão de Wessex é perfeita! Não existe nenhuma falha, nenhum milagre, tudo tão claro e realístico que realmente parece que Uhtred existira de fato.

Bernard Cornwell é, sem dúvidas, um mestre na arte de criar romances e escrever sobre guerras!

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