O Mistério do Trem Azul

O Mistério do Trem Azul Agatha Christie
Agatha Christie
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Resenhas - O Mistério do Trem Azul


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Lu 06/03/2019

meio quente e meio frio
Confesso que estou tendo dificuldades para encontrar as palavras certas para definir a experiência de ler este livro. Não porque sua história ou personagens tenham me tirado o fôlego ou porque eu tenha odiado a leitura, nem nada. Talvez seja essa a razão: ele ficou no meio termo.

Veja bem, é um livro da Agatha Christie. Ele tem um certo padrão de qualidade. Mas eu senti que, talvez por esse ter sido um de seus primeiros livros com o Poirot, sua narrativa está menos madura, os cortes entre as cenas são maia abruptos e a construção dos personagens não é tão sólida, especialmente quando se compara com "Assassinato no Expresso do Oriente" e "E não sobrou nenhum", para citar apenas os mais famosos.

Aqui, a história demora para engrenar porque a introdução dos personagens é muito breve. Eu só consegui me envolver com a história depois da página 80, quando os personagens começam a ser melhor desenvolvidos. Mesmo assim, fiquei com a impressão de que alguns personagens, como Lenox e sua mãe, que tinham um bom potencial, no início, acabaram sendo desperdiçadas.

Depois que a história engrena, eu só consegui largar o livro depois de virar a última página. A ambientação na França é interessante não apenas para adicionar um cenário exótico, mas que também tem influência na própria investigação do Poirot: na França, o juiz atua ativamente na parte do inquérito, interrogando suspeitos e testemunhas. Bem diferente do sistema americano, a que estamos tão acostumados a ver na TV ou do brasileiro.

No todo, é uma leitura interessante. A resolução do caso é surpreendente. Não é o melhor livro da Agatha, mas vale a pena a leitura.

Recomendo, com ressalvas.
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Fabio Shiva 15/02/2019

Não é o pior
Esse era um dos poucos livros de Agatha Christie que eu ainda não havia lido... duas ou três vezes! Li uma vez apenas, há muitos anos, então foi com grande alegria que iniciei a leitura.

Conforme eu suspeitava, a julgar por minha quase total ausência de lembranças da primeira leitura, essa não é uma das obras mais marcantes de Agatha. A história começa naquele climão meio aventuresco, meio de espionagem, que caracteriza suas tramas mais fraquinhas. Felizmente o clima de espionagem logo dá lugar à tradicional história de mistério e assassinato, tendo à frente das investigações ninguém menos que Hercule Poirot, que aqui fez brilhar mais que nunca seus olhos verdes de gato.

Uma curiosidade é que, apesar desta ser uma história de Poirot, algumas cenas acontecem no pequeno vilarejo de St. Mary Mead, palco de muitas das aventuras de Miss Marple. Primeiro achei que era um “easter egg” de Agatha para os fãs, mas depois descobri que este livro foi publicado em 1928, dois anos antes da primeira aparição de Miss Marple, em “Assassinato na Casa do Pastor”. Então creio que a fictícia St. Mary Mead foi criada nesta história do Poirot. Interessante!

Outra curiosidade: ao pesquisar na Internet, descobri que Agatha considerava “O Mistério do Trem Azul” o seu pior romance. Respeitosamente discordo, pois “Passageiro para Frankfurt” é muito pior!

De resto, amei uma frase dita por Poirot em certo momento da trama:

“Um espelho sempre diz a verdade, mas cada um olha para o espelho de uma posição diferente.”

E viva Agatha Christie!

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2019/02/o-misterio-do-trem-azul-agatha-christie.html



site: https://www.facebook.com/sincronicidio
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DeiaMolder 06/02/2019

Agatha
Agatha me surpreende a cada narrativa, essa por sinal é ótima. Apostei minhas fichas num gênio do mau e perdi, foram outros que nem imaginava.
Achei também que a vítima não era quem diziam, por estar desfigurada, pra variar errei.
No começo achei que não fosse uma história com Poirot, porque ele não apetece bem no início, primeiro ela apresenta os personagens, perto do crime que ele aparece.
Como sempre a narrativa foi cativante, enxuta.
Recomendo!
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Marcella 09/01/2019

Ao contrário do romance de Agatha Christie "O encontro com a morte", este livro não me surpreendeu, achei enfadonho e desestimulante, por isso o abandonei.
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Danielle (@chimarraoelivros) 10/11/2018

O Mistério do Trem Azul, de Agatha Christie, foi o livro de outubro do #lendoPoirot. Assim como o famoso Assassinato no Expresso do Oriente, o livro narra um assassinato ocorrido em um trem, mas as duas narrativas são bem diferentes.
O assassinato custa a acontecer, ficando por uma parte do livro o mistério de quem seria morto (eu, pelo menos, sempre fico na expectativa de quem será morto no livro). Depois inicia a investigação e, de cara, dois suspeitos “óbvios”, que tem motivo claro e fácil acesso a vítima na hora do crime. Mas, se tratando de um livro de Agatha, vários outros suspeitos passam pela nossa cabeça até o momento da revelação, podendo o culpado ser tanto o suspeito inicial, como alguém completamente novo.
Nesse livro, tive duas suspeitas que não poderiam estar mais erradas! Uma delas, inclusive, eu estava torcendo muito para que fosse a verdadeira para ver como a autora iria encaixar as pistas e motivos, pois de tão mirabolante, estava achando até que poderia ser plausível.
Gostei bastante da leitura.

site: https://www.instagram.com/p/BpF2eNJgHJe/
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monique.gerke 06/09/2018

Que prazer é ler um romance policial da Agatha Christie.
A cada página eu trocava de suspeito. Confesso que errei feio. Final surpreendente. Recomendo.
"..o espelho mostra a verdade, mas cada um se colocará em um lugar diferente para observá-la." p. 248
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Felipe 12/07/2018

Uma fase passageira
Nota: 2.0

À época da publicação de "O Mistério do Trem Azul", Agatha Christie passava por diversos problemas pessoais e, por conta disso, não apreciava suas histórias publicadas durante essa fase, as quais não têm o mesmo brilho de seus maiores sucessos. O maior exemplo disso talvez seja essa obra, a qual, a meu ver, não possui nem uma faísca de brilho. É provável que seja por isso que, em sua autobiografia, a autora chegou a declarar que considerava esse seu pior livro.

Sou obrigado a concordar com ela. O estilo de Agatha, de que tanto gosto, é praticamente irreconhecível. O ritmo frenético, típico de suas grandiosas narrativas, não é ditado nem sequer em uma linha. E o final não podia ser mais decepcionante.

Nem os personagens salvam. Deviam estar tão entediados quanto eu vivendo essa aventura sem sal.

Apesar de tudo, é uma leitura rápida. Não é boa, mas também não chega a ser péssima. Aí o porquê das duas estrelas (e não uma).

Portanto, se você quiser viajar nas engenhosas tramas da rainha do crime, não embarque no Trem Azul. Sinto-lhe desapontar, mas, se você for que nem eu e Agatha, terá uma viagem das mais entediantes. Caso queira algo mais emocionante, embarque no Expresso do Oriente.
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@livrodores 20/08/2019

O Mistério do Trem Azul
A rainha do crime sempre consegue me enlaçar em suas histórias, e sou completamente apaixonada pela genialidade do nosso detetive Hercule Poirot onde mais uma vez me fez ficar vidrada em toda a trama que foi como sempre bem elaborada.
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Um milionário americano compra o famoso rubi ?Coração de Fogo? e presenteia a sua filha, Ruth Kettering, a mesma não é feliz no casamento onde só o fez por obrigação, seu marido Derek que casou-se com ela pelo dinheiro, não largou o lado aventureiro, e ainda arrumou uma amante.
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O pai de Ruth inconformado com tudo isso propõe a filha que ela exija a separação, mas para Ruth não seria fácil, pois ela tem um amante, seu antigo amor de adolescência. Eles foram separados pelo pai de Ruth por ele ser um trapaceiro, porém Derek sabe e poderá usar essa informação.
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Na viagem do famoso trem azul Ruth é assassinada e vários personagens importantes são inseridos nessa etapa. Além do assassinato os rubis foram roubados e as suspeitas caem em cima do amante e do marido já que ambos sairiam ganhando com o ocorrido.
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Todo o plano estaria bem formulado se nosso Poirot não estive na mesma viagem e a pedido do pai de Ruth começasse a investigação.
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Essa trama é mais leve, porem contém muitos personagens o que é ideal para confundir as teorias, eu tive vários suspeitas e uma delas estava correta, mas a desenvoltura que a rainha tem em escrever sempre torna o desfecho surpreendente.
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Evelyn.Menezes 24/10/2017

RESENHA: O MISTÉRIO DO TREM AZUL
Quando eu era mais nova li três livros dessa autora: O assassinato no expresso do Oriente, Os relógios e Os elefantes não esquecem. Estes livros marcaram tanto a minha vida como leitora ao ponto de eu entrar num sebo só para procurar mais livros dela. Quando comprei este livro li algumas resenhas que me desanimaram bastante. Mesmo assim comecei a ler e sinceramente achei um leitura razoável, porém não me fascinou tanto quando "O assassinato no expresso do Oriente" que me prendeu muito e eu não conseguia parar de ler. Talvez esse tenha sido o problema, eu fui com bastante expectativa e apesar do livro ser bom me senti decepcionada, na verdade achei o livro meio "sem sal", a história é boa, mas não me senti presa, com a necessidade de continuar a leitura, com a sensação de "só mais um capítulo, só mais um..." e quando você vai ver já está quase terminando o livro. Eu demorei para engrenar na leitura, lia um capítulo por dia e passava dois ou três dias sem ler.

Enfim, não se tornou o meu livro favorito da autora, mas também não é o pior livro do mundo. Um problema que tive foi com as diversas expressões em francês que os personagens utilizam, acho que como os outros livros que li eram em edições mais recentes sempre que tinham expressões estrangeiras tinha uma nota de rodapé com seu significado, como a minha edição eu comprei num sebo e é de 1984, não tem nenhum nota de rodapé ou glossário então eu sempre dava uma pesquisada no significado das palavras, não foi algo que atrapalhou diretamente na história até porque acredito que o "problema" é a edição que eu tenho, mas como tem bastante expressões ao longo da história chegou uma hora que eu perdi a paciência e não traduzi mais nada, só continuei a leitura. Tiveram momentos em que me perdi e que confundi alguns personagens, ai voltava algumas linhas ou páginas e já conseguia entender.

Não sei se eu indicaria este livro a alguém, talvez a algum leitor que já conheça a autora e queira ler todas as suas obras, mas para uma pessoa que quer começar a ler Agatha Christie eu acho que tem outras obras bem melhores que essa.
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claudio.louzd 15/01/2017

Policial bom, barato e bem feito.
Como outros tantos de Agatha, livro bom, gostoso de ler, fácil, interessante e bem feito. Nada além de uma diversão leve, claro. Vale como passatempo.
Se fosse recomendar, diria para começar com Styles (o 1º de Poirot), colocar alguns uns 3 ou 4 clássicos (este entre eles) e terminar Agatha com o Cai o Pano.
Acho que quem gosta de ler deve ter a autora no currículo.
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Eclipsenamadrugada 14/09/2016

Muito, muito bom, li 271 paginas em um dia.
Me pergunta por que?
Ahhh a história aqui contada, e
como é imaginada e escrita pela
grande Agatha Christie.
É difícil deixar para depois...
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Rogerio Costa 29/03/2016

Agatha Christie O Mistério Do Trem Azul
Este é um dos mais misteriosos casos do detetive belga Hercule Poirot. O crime quase perfeito só foi descoberto pelo excêntrico detetive, por um deslise do criminoso. Depois de se aposentar Hercule Poirot passa a se envolver somente em casos que ele mesmo atribui que Deus colocou em seu caminho. O mais famoso personagens da Agatha Christie e também um dos maiores detetives está a bordo do luxuoso Trem Azul, que é destinado somente a pessoas ricas. Um latrocínio muito bem orquestrado e executado, salvo um pequeno deslize dos criminosos, levou Poirot a resolver mais um caso. Este é um dos melhores romances policias da escritora britânica, juntamente com O Assassinato de Roger Ackroyd e o Conto Dos Dez Negrinhos (atualmente publicado como E NÃO SOBROU NENHUM).
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Brino 31/12/2015

Estranho.
Agatha Christie escreveu este livro numa fase difícil de sua vida, quando estava lidando com um divórcio ocasionado pela descoberta do adultério cometido pelo marido. Em sua autobiografia, ela declarou que considerava este o seu pior livro.

Eu discordo. "O Mistério do Trem Azul" não é das melhores obras dela, mas também não é uma das piores, apesar de ser notório um clima diferente, difícil de definir, claramente ocasionado pelo estado emocional da autora.

A história gira em torno de alguns rubis que um rico empresário norte-americano, Rufus Van Aldin, compra para presentear sua filha, Ruth Kettering. Ruth é casada com Derek e o casamento dos dois está desmoronando: ele está tendo um caso com uma dançarina chamada Mirelle, e ela não aguenta mais o descaso do marido. Ao ser informado disso após presenteá-la com o valiosíssimo rubi "Coração de Fogo", Rufus sugere à filha que se divorcie o mais rápido possível.

Para surpresa dele, porém, não será tão fácil. Ruth também está tendo um caso extraconjugal, e Derek, que não quer abrir mão da fortuna da esposa, pretende usar isso a seu favor em caso de uma batalha judicial, se recusando a dar o divórcio.

Paralelamente a isso, uma mulher chamada Katherine recebe a herança de uma amiga que acaba de falecer e fica feliz por poder mudar seu estilo de vida. Ela é convidada para ir a casa de alguns parentes distantes ricos e encaminha-se para lá no Trem Azul. No trem, seu caminho se cruza com o de Ruth, que também faz uma viagem, com fins desconhecidos que parecem atormentá-la, ao ponto de aconselhar-se com Katherine, que acaba de conhecer.

Na manhã seguinte à conversa com Katherine, Ruth é encontrada morta, estrangulada e com o rosto desfigurado, em sua cabine particular. Seus rubis sumiram. Hercule Poirot, que também se encontrava no trem, se encarrega de solucionar o mistério.

Como já falei no início da resenha, achei o livro bom, porém esquisito. Senti que a Agatha queria fazer algo diferente do que acabou fazendo. Por exemplo, a personagem da Katherine parecia ser a grande protagonista do livro até certo ponto, mas acabou não tendo tanta participação quanto pareceu que teria a princípio, sendo completamente desnecessária para a investigação e protagonizando apenas uma trama paralela. A história demora muito a tomar forma, e diferentemente do que ocorre em outros livros, isso não acontece porque a autora está preparando o terreno, ou desenvolvendo personagens, ou apresentando conflitos que terão alguma relevância mais para frente. Simplesmente parecia falta de assunto para preencher as páginas, como se ela não soubesse ao certo onde queria chegar.

O final pareceu tirado da cartola. Foi surpreendente, mas não por ser chocante, e sim porque não houve uma construção adequada e convincente para chegar nele ou até mesmo levantar suspeitas. Cogitei outro final, que seria bem melhor, e isso também me frustrou.

No geral, é um livro nota 7.0 ou 7.5. Me envolveu bastante até, mas tem uma atmosfera estranha, personagens meio perdidos e um final esquisito.
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Felipe 16/06/2015

zuado...
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Rafaela 25/02/2015

Demorei muito para terminar o livro que não chega a 300 páginas, a história não é ruim mas os personagens não são interessantes, tirando o Poirot que quando apareceu me deu um novo folego para continuar a história, mas, mesmo assim, achei o livro apenas ok.
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