Edna 27/04/2020
Monumental
"Não é um romance, muito menos uma epopéia, menos ainda uma crônica histórica(....)Não é poema ou novela. Guerra e Paz é aquilo que o autor quis e conseguiu expressar, na forma em que a obra foi expressa."
De uma forma nada convencional, #Tolstói escreveu essa Obra Monumental em 1869, cujo pano de fundo é a invasão napoleônica à Rússia, no princípio do século XIX, período que compreende de 1803 à 1815.
Ao terminar a leitura, me questionei sobre tantos detalhes, mas nem em três páginas eu seria capaz de resumí-la e dar um sentido amplo para que servisse como base e não deturpasse a vontade do Leitor que deseja conhece-la que só com uma leitura acolhida, relida, refletida pudesse ter a visão clara da filosofia contida que a faz grandiosa e complexa, sobre esse período histórico.
Vou tentar fazer um breve resumo sobre os personagens que foram mais marcantes:
Andrei que é um dos Personagens mais admirados pela maioria dos leitores não me cativou tanto, achava Ele muito frio com os seus, e não condiz muito com a grandeza e a integridade que se mostra ao longo da história mas sim, alguns trechos e sua remissão com Ele são muito....... comoventes.
Pierre me encantava e me fazia brigar por e com Ele desde o início da história por ser tão sem atitudes mas me cativou, mas logo após o incêndio de Moscou Ele é preso eo seu encontro com Karátiev o Platon o Mujique que não era dono nem de sua própria vida, mas sua grandeza de alma contagiou Pierre e foi sem dúvida o ponto alto da história, todo aquele despojamento de seu próprio Eu, levou Pierre a ficar muito melhor, antes não era mau, mas não tinha objetivos, até seu casamento com Helene era uma tortura e quando Ele percebe que a grande amizade e amor de que nutre por Natasha está fora do seu alcance Ele perde a vontade de viver e se lança desordenadamente fazendo e cometendo cada furo que te faz rir muito embora esteja entre as trincheiras.
A maior decepção a minha Natasha que era forte, que tinha suas ideias tão a frente do seu tempo! O que foi aquele casamento? (Tristeza me define)
Mária por tanto sofrer com a Tirania do Pai, e a muito custo consegue realizar o sonho do casamento, mas a que custo? Ter na mesma casa o grande amor do marido? Sonia! Toltói acabou com essas Mulheres, Mária ainda já tinha desenvolvido uma capacidade de lidar com o descaso e por isso suportava um Rostov mau humorado e machista, mas Sônia? Ignorou-a a seu próprio abandono.
Fico me perguntando se Tolstoi sentia prazer em nos apresentar e constituir Personagens tão fantásticos tão crus e humanos, que nos apegamos, para depois esmagá-los, como em Anna Karenina, mas aqui foi sinistro com Eles e a nós na mesma proporção.
??
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