Guerra e Paz

Guerra e Paz Leon Tolstói




Resenhas - Guerra e Paz


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Teca.Alves 11/04/2021

Riqueza
Quantas riquezas de detalhes, personagens, falas, cenários... Foi surpreendente observar os sentimentos dos personagens se desabrocharem e se fundirem de maneiras tão diversas. Ansiosa pelo início do segundo tomo; que venham mais 630 páginas de um mergulho profundo na Rússia "francesa"!
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Melina.mps 11/02/2022

Uma árdua caminhada, mas todo o esforço valeu a pena. Adorei a escrita do Tolstói, apesar de ser um pouco enrolada em algumas partes. Ninguém/nada é perfeito, mas este grande clássico chega bem perto disso.
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Babi 18/03/2020

O primeiro calhamaço a gente nunca esquece
Ler "Guerra e paz " para mim foi um*, desafio .Nunca encarei um livro com mais de 800 páginas antes (que eu lembre),mas queria ler ele para ser minha leitura número 1000.

É um livro cheio de altos e baixos. Em alguns momentos é uma narrativa empolgante e em outros momentos fica bem arrastado.

Gostei bastante de toda a trama criamda pelo Tolsoi e também da conclusão da obra.

Me atrapalhei um pouco por saber muito pouco da história russa e as guerra napoleônicas (com muito pouco quero dizer:quase nada ) e também em gravar os nomes dos personagens no início.

Por fim ,achei uma leitura válida e interessante .
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Herick 26/11/2012

Impossível dar uma nota menor do que a máxima para este livro.
Apesar de ter lido uma versão resumida (fiquei com muita raiva quando vi isso, mas tudo bem), é incontestável o quão bom Tolstói é! Ele retrata as tramas da corte e a vida dos personagens de forma magistral. Houve um momento em que me identifiquei a tal ponto com um personagem em situação deplorável, que me senti um inútil (para quem leu, era Piotr durante suas crises existenciais).

Mas a guerra é a melhor parte. O autor não se mostra a favor de nenhum dos lados (França ou Rússia), e de uma forma crua que eu nunca vi, ele explicita o quanto os mais simples acasos influenciam na vitória e na derrota, além do fato de que quase nenhuma estratégia de guerra é efetivamente realizada. Eu fiquei até frustado com o quão imbecil foi o rei da Rússia, Alexandre I, de não reparar e intervir na escolha de seus generais, que não faziam nada certo por causa de rixas infantis, relacionadas à disputas de notoriedade social.

O que resume Guerra e Paz e o destaca como um dos maiores da literatura desde o século XIX, é o quão cru o ser humano - em pensamentos e atitudes - e a Guerra são apresentados. Inquestionavelmente perturbador!
Edméia 20/12/2015minha estante
*Estou curiosa quanto a este livro, Herick ! Mas, deixarei-o para um outro momento ! São muitas páginas ! Ainda estou no início do meu resgate como leitora ! (*A gente casa, tem filhos, trabalha fora de casa e ... vai parando de ler com frequência ! Triste isto.) *Obrigada pelo teu comentário, Herick !!!




Kapri 06/09/2020

Ai ai, Tolstoi...
... lembro quando tinha medo de você desde que tinha lido no Google que G&P era a obra mais volumosa da história da literatura mundial (hoje em dia sei que não é). Mas na época, com 16 anos, depois de ter assistido a minisérie de 2007, e achando que precisava me provar como leitora, coloquei seu nome na minha lista mental de ?livros que preciso ler antes de morrer? -eu achava que seria um grande desafio. Mas mesmo assim passei anos achando que tinha que me preparar antes de me debruçar sobre suas páginas. Quanta besteira... Quando tempo perdido... Mas o importante é que você estava na minha lista. E pensando que eu estava me lançando um desafio doloroso, na verdade eu me dei um presente valoroso. Que obra-prima!
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elainegomes 22/12/2021

GUERRA E PAZ

15 anos de história contados através de um espetáculo narrativo que une ironia e sofisticação.

Em uma simbiose perfeita entre ficção e realidade.

Acompanhamos os destinos de famílias aristocráticas russas, seus amores, desamores, paixões, ódio.

Ao mesmo tempo que acompanhamos as notícias sobre o louco ou gênio Napoleão, suas invasões as fronteiras da Europa até sua chegada à Rússia, e a partir daqui acompanharemos sua influência na vida de cada personagem e como cada personagem igualmente influenciou ao desfecho final.

Com essa obra, verdades absolutas, passam a ser questionadas, e sob o ponto de vista de Liev Tolstói, vemos grandes líderes como seres humanos comuns, com inseguranças, fragilidades (que pegam gripe inclusive) cometem erros e não divindades.

E o melhor de tudo, foi a reflexão sobre a marcha inevitável dos acontecimentos, colocando o povo e personagens comuns, como protagonista histórico.

Não posso deixar de mencionar, as incríveis reflexões sobre questões existenciais, que diversos personagens nos convidam a divagar sobre o que é amor, felicidade, perdão, vida e morte.

Os personagens são construídos com tamanha humanidade, em erros e acertos, que me fez amar e odiar com a mesma intensidade. E a evolução, inclusive moral, de cada personagem é um dos pontos altos do livro.

A guerra é apresentada com tanto realismo, que eu me sentia participando, ainda que de modo desastrado como fez o engraçado, contraditório e fundamental fio condutor da história Pierre.

Sim, a guerra não foi romantizada, Tolstói nos mostra sua crueldade, sua insanidade, onde todos perdem, e não se tem vencedores.

Ao fim temos o epílogo dividido em duas partes. Sendo a primeira, com o desfecho dos personagens, seus destinos e perspectivas de um novo futuro. A segunda parte do epílogo, traz uma verdadeira defesa de tese de Tolstói, sobre a grandiosidade ou não de Napoleão, sobre a parcialidade de historiadores que criaram um verdadeiro Deus.

Sem dúvida é um clássico maravilhoso, amei a experiência, verdadeira aventura literária, Guerra e Paz faz parte dos livros que transformam o leitor, simplesmente impossível ler sem se emocionar e iluminar a mente, super recomendo sua leitura.
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Juh (Encanto Literário) 26/02/2020

Obra Prima
"Um dos livros mais emocionantes, fascinantes e transformador que já li". Juh - Encanto Literário
O romance histórico de Liev Tolstói sobre a guerra franco - prussiana é sem dúvida um dos mais complexos e completos romances da literatura mundial que se passa entre 1805 e 1820. A tomada da Rússia por Napoleão Bonaparte e os impactos na vida cotidiana da burguesia russa.
É muito interessante como Tolstói mistura personagens fictícios com personagens históricos e gera no leitor uma expectativa maravilhosa.
Personagens fictícios como Pierre Bezukhov, Andrei Bolkonski, Natasha Rostova fazem do livro um enredo grandioso com uma história deliciosa do início ao fim e quando interagem com personagens históricos como Napoleão Bonaparte, Alexandre I, Mikhail Kutuzóv.
O impacto da guerra causa comoção quando vista pelo ângulo de Tolstói, assim como as famílias tradicionais russas.
O mais interessante é que  tinham o hábito de falar francês o que no livro o tradutor Rubens Fonseca ressalta os erros de pronúncia e falar em francês era mera futilidade. Essa mesma classe da qual Tolstói era proveniente, tinha um apego gigante as monarquias que ficaram ameaçadas com as vitórias de Bonaparte que após a Revolução Francesa, desafiou e venceu, na maioria dos casos todos os regimes monárquicos da Europa.
Todo esse contexto social, e Bonaparte provocando e vencendo guerras cada vez mais ao leste europeu e a realidade russa cada vez mais tensa cujo o estado se intensificou ainda  mais com a invasão do exército francês a Rússia em 1812.
Essa operação militar, marcou o início da queda de Napoleão.
Ao final da obra ele faz uma "nota história" comentando sua metodologia de pesquisa e suas fontes.
Uma obra  de um dos grandes mestres da literatura mundial, que deve ser saboreado cada momento.
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Benício 08/01/2021

Maravilhoso!
Para ler ?guerra e paz? você irá precisar estudar da revolução francesa até a segunda queda de Napoleão e assim desfrutar de um livro arrebatador. Durante a trama acompanhamos amadurecimentos, nos encantamos com alguns e odiamos outros, morte, superação.

Deixo aqui alguns links que me foram importantes e que serviram de apoio nessa caminhada: https://en.m.wikipedia.org/wiki/War_and_Peace_characters_order_by_appearance

https://www.studenti.it/guerra-e-pace-riassunto-analisi-dei-personaggi-struttura.html

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mikhail_Kutuzov


https://pt.qaz.wiki/wiki/Battle_of_Schöngrabern
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Erudito Principiante 25/08/2022

Um monumento da literatura!
Nunca havia lido nada do grande escritor russo Liev Tolstói, de quem até então só tinha lido sobre Anna Kariênina e Guerra e Paz. Resolvi adquirir justamente sua obra mais grandiosa (inclusive em tamanho) e mais aclamada: Guerra e Paz. E esta foi minha primeira leitura de Tolstói. Optei por me abster de falar sobre o autor, já que a fama o precede, e parti direto para falar da obra.

Iniciei a leitura com óbvia expectativa pois já tinha ouvido muito falar desse colossal monumento da literatura. Infelizmente parei quase no fim do primeiro volume por razões das quais não me recordo, mas certamente não foi por desgosto, já que havia ficado empolgado e fascinado com a escrita refinada, crítica e com descrições pormenorizadas dos personagens, tendo como pano de fundo a expectativa da sociedade russa às voltas com o avanço do exército francês liderado por Napoleão, até então invicto em combate.

Tolstói nos apresenta a alta sociedade russa, da qual ele próprio fazia parte, utilizando o idioma francês frequentemente, debatendo sobre futilidades e política sem muita profundidade, atentos às últimas modas e afins. No centro da narrativa não se percebe um protagonista como normalmente estamos acostumados, mas sim alguns representantes de algumas famílias aristocráticas, que são os Bolkónski, Rostóv e Bezúkhov. E seus respectivos representantes são os irmãos Andrei e Mária (filhos do príncipe Nikolai Bolkónski), os irmãos Natasha e Nikolai (filhos do conde Ilia Rostóv) e finalmente Pierre (filho bastardo do Conde Bezúkhov). A história acompanha esses personagens em toda sua extensão.

O autor fez uma extensa e minuciosa pesquisa histórica sobre os eventos que vão desde a vitória do exército francês em Austerlitz contra a aliança austro-russa em 1805 até a heróica resistência russa diante da invasão francesa em 1812 que chegou à Moscou, na qual Napoleão sofreu sua primeira derrota militar, sendo rechaçado pelo exército da Rússia. Tolstói insere vários personagens históricos (há uma lista desses personagens na edição) como o tzar Alexandre e o próprio Napoleão, além de generais e vários outros políticos, tratando-os como personagens ativos de sua história. Ele também dedica vários trechos à relatos históricos, fazendo questão de deixar registradas suas opiniões e críticas aos historiadores da época, por vezes questionando a veracidade dos fatos e pondo em xeque a aclamada genialidade estratégico-militar de Napoleão.

A narrativa de Tolstói é clara e refinada, nos trazendo descrições ricamente detalhadas dos personagens e suas emoções, anseios e personalidade, nos deixando cientes de todas as suas fraquezas e falhas de caráter disfarçados pelo verniz da sociedade. Em Guerra e Paz não temos heróis e tampouco vilões, temos seres humanos agindo conforme suas necessidades e vontades, as quais detectamos graças à genial sutileza da pena de Tolstói que consegue identificar vários personagens pela sua maneira de falar e seus trejeitos.
Não tenho a ousadia de dizer que esta obra monumental é o melhor livro já escrito na literatura mundial, nem mesmo que é o melhor que a Rússia nos ofereceu, mas com certeza foi o melhor livro que já li.
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Luh 13/04/2022

Uma obra prima
Livro sensacional e me faltam palavras para descrever a genealidade de Tolstói ao misturar a ficção com os fatos históricos. Certamente uma obra prima, com diversas indagações filosóficas, evolução de personagens e conteúdo histórico vasto.
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André 18/05/2020

Li numa matéria recente da Vox (https://bit.ly/3g05vuY), com indicações de livros para ler durante a quarentena, que Guerra e Paz não é um livro nada difícil. Ao contrário, é uma leitura fácil e divertida, apenas longa. Concordo totalmente. E acrescentaria que é uma obra monumental. A palavra pode parecer antipática, mas acho que define bem. Há livros que são incríveis, clássicos, mas não acho que sejam monumentais. O Velho e o Mar, por exemplo, é um dos melhores livros da vida e está entre meus favoritos, mas não diria que é monumental, o que não é nenhum demérito. Acho que o que torna uma obra monumental não é o fato de ser um tijolo, e sim a capacidade de contar uma história com camadas que se espalham e se aprofundam, horizontal e verticalmente. Normalmente há uma grande quantidade de personagens, com histórias bem desenvolvidas, alternando momentos de ação e introspecção. Da mesma forma, o ambiente também se espalha, com um cenário vasto e detalhado, e ganha camadas na medida em que se modifica com o tempo, interagindo com os personagens, vivo. Para atender ao critério, no entanto, quase sempre é preciso ter muitas páginas.
Guerra e Paz tem como pano de fundo as investidas napoleônicas contra a Rússia, nos anos de 1805 a 1812. Se há um mote que atravessa todo o livro é o argumento de que os grandes acontecimentos históricos acontecem não pela genialidade ou comando de figuras específicas, como Napoleão ou Alexandre, mas são efeito da confluência de inúmeros fatores que fogem a qualquer controle.
É difícil apontar um protagonista, mas há três núcleos familiares que se destacam.
Há algumas passagens no livro absolutamente memoráveis, incrivelmente bem escritas, arrebatadoras. A forma como Tolstói constrói a sensação de torpor de um soldado ao cair do cavalo no meio de uma batalha é de uma beleza e de um domínio da escrita muito raro de se ver.
E tão bonito quanto isso são algumas descrições de sonhos de personagens, cenas de delírio, reflexões sobre deus, justiça, verdade, abelhas, falta de sentido, alienação, incomunicabilidade, violência de massa e sentimento diante da morte.
Ao final do livro, na segunda parte do Epílogo, Tolstói discorre longamente sobre a História como ciência, na tentativa de encontrar alguma lei que explique porque tantas pessoas se dispuseram a matar seus semelhantes, e porque tanto mal se fez e se faz em nome do bem.
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João 16/02/2023

Mas que expressão!
Aqui eu tenho que tomar bastante cuidado com minhas palavras. Afinal de contas, quem sou eu, mero mortal, para falar de um produto da mente de Liev Tolstói?

"Guerra e Paz" trata-se de uma mistura entre uma história de ficção e romance, que envolve personagens complexos e suas ainda mais complexas interrelações, e a história "real" (termo questionado por Tolstói) da humanidade. Pode não parecer tanto, mas é uma solução incrível!

O autor consegue penetrar no íntimo de cada personalidade, cada cenário e cada situação com uma capacidade descritiva e imaginativa surreal. Foram durante essas passagens que eu parava pra olhar um pouco a paisagem e constatar a beleza desse universo literário.

"O que é Guerra e Paz? Não é um romance, muito menos uma epopéia, menos ainda uma crônica histórica. Guerra e paz é aquilo que o autor quis e conseguiu expressar, na forma em que a obra foi expressa." - o autor.
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Tábata 25/11/2020

É até difícil fazer um comentário sobre uma obra como essa, mas vamos lá. Vou ser breve.
Nessa segunda parte, com personagens e contexto bem estabelecidos, se consolidam todas as qualidades já demonstradas nos primeiros dois tomos: a qualidade de construção e realismo dos personagens, as descrições de batalhas e o olhar ácido sobre a ?sociedade? russa fazem dessa uma leitura pesada, mas fluída. Os desfechos dos personagens são condizentes com essa construção, e apesar da primeira parte do epílogo ter me parecido, de início, um tanto aquém do restante (talvez por estar acostumada a finais mais movimentados), após um tempo, percebi que é um desfecho muito consistente com toda a trajetória dos personagens e ideias presentes no livro.
Minha única ressalva é quanto à visão extensivamente discutida (e cujas ideias centrais são repetidas diversas vezes ao longo do livro) que Tolstói defende sobre a história. Apesar de bastante bem apresentada, sua teoria fatalista é, na minha opinião, fraca, e tenho a impressão de que isso é ainda mais explícito agora do que na época em que o livro foi originalmente publicado - quando já foi criticada, como mostra o artigo de Isaiah Berlin ao fim do volume. É algo incômodo em alguns momentos, e não no bom sentido. Ainda assim, os argumentos do autor não deixam de ser interessantes, e por mais que se discorde do extremo ao qual ele os leva, podem trazer boas reflexões.
Guerra e Paz, por mais cansativo e difícil que possa ser em diversos momentos, é uma excelente leitura, e o tempo investido nessa tarefa definitivamente vale a pena.
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Raca 24/01/2021

Foi aquele clássico onde eu senti meu conhecimento sobre história um tanto insuficiente, confesso; consigui sentir a enormidade da obra a cada página, a escrita é belíssima, embora mais para o final muitos personagens tenham acabado me estressando, é um livro que pede uma releitura.
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