A mulher desiludida

A mulher desiludida Simone de Beauvoir




Resenhas - A Mulher Desiludida


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Thi 17/08/2020

Eu amei o livro, nunca havia lido nada dessa escritora e foi uma grata surpresa. São 03 histórias independentes narradas pelas protagonistas
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Kelly Albuquerque 14/08/2020

Arrebatador. Mulheres, leiam Simone de Beauvoir. Sua literatura abarca, com feroz sensibilidade, as questo?es da existe?ncia sob a perspectiva do feminino, sem desconhecer o lugar social reservado a mulher, objeto das lutas poli?ticas da autora, mas, tambe?m, sem se diluir numa corrente identita?ria que tem como perigo a perda do particular. Alia?s, isso me chamou atenc?a?o em Beauvoir, que muitos a interpretam de modo equivocado, reduzindo-a a leituras idealizadas sobre o feminismo. Pareceu-me que ela luta sim pela liberdade da mulher, mas ao mesmo tempo, se pergunta e levanta com coragem o problema do amor. O livro se compo?e de tre?s contos independentes que narram situac?o?es de rupturas vividas por suas protagonistas, tre?s mulheres que se veem confrontadas a verdade da desilusa?o quando suas supostas certezas e idealizac?o?es construi?das em torno dos filhos, dos maridos e de si mesmas se veem abaladas. ?Eu na?o tenho mais contorno. Como viver sem acreditar em nada, nem em mim mesma??. E? esta? a fala de uma delas. Uma interrogac?a?o que se coloca a cada um de no?s, e com uma especificidade radical a mulher. Impossi?vel na?o enderec?ar a trama a si mesma, aquilo que supomos ser/ ter... o tempo passa, e? uma constatac?a?o das histo?rias. Cabe- nos, contudo, se interrogar, sobre que posic?a?o ocuparemos em sua travessia, visando o Nada, centro gravitacional por onde ele circula.
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nathaliapalmeida 30/07/2020

Exaustiva e provocante
Exaustivo e provocante, assim é "A mulher desiludida". Terminei a leitura exausta, mas pensativa. Recomendo aos que tenham interesse no universo feminino maduro.
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Zé - #lerateondepuder 26/07/2020

A Mulher Desiludida
Uma escritora muito à frente de sua época, Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir nasceu em 1908 e foi uma intelectual, escritora e filósofa que, como todo existencialista, acreditava que a existência precede a essência, também conhecida por ser a grande companheira de Jean Paul Sartre. Uma das maiores influências e ícone do movimento feminista, principalmente por defender que não se nasce, mas se torna mulher, teve uma vida cercada de polêmicas e, até mesmo, casos na justiça por seu comportamento nada convencional, principalmente para o tempo de sua juventude. Determinado momento, foi impedida de lecionar por acusações de abuso sexual, frente à algumas de suas alunas.
Foi no ano de 1967 que escreveu o livro A Mulher Desiludida, já se encontrando na terceira idade, procurando relatar sua visão feminista de mundo. Esse curto romance de pouco mais de duzentas páginas é composto por três diferentes contos, que aborda a história de três mulheres, onde o ponto central é, notadamente, a crítica da visão de uma sociedade, onde o gênero masculino impera, sendo o grande protagonista.
Em linhas gerais, a obra irá destacar a frustração da vida em de três personagens comuns à época, no ambiente de cinco décadas passadas, baseando-se no testemunho de algumas conhecidas da própria autora. As principais questões tocadas são as perspectivas femininas, frente à falta de independência e igualdade em relação aos homens, olhando sob a ótica do envelhecimento que chega, tão quanto das relações matrimoniais sucintas ou que acabam se desagregando, o que reflete as consequências mais desagradáveis para as esposas e ex-esposas. Ainda será possível ver a relação nem tanto normal e tranquila de mãe e filhos.
A primeira história denomina-se Idade da Discrição e apresenta a personagem, a escritora Marie-Jane, já em meia idade, vivendo algumas crises com relação a seu trabalho, que não se mostra mais tão dignificante e reconhecido quanto antes, aliado ao grande problema de relacionamento que surge com seu filho recém casado, que começa a se influenciar e posicionar-se mais a favor do pensamento de sua esposa.
É possível ver o cotidiano de uma personagem um tanto quanto colérica e geniosa que se mostra extremamente frustrada pelas mudanças do filho querido, bem como pela demonstrada falta de apoio de seu esposo, para com essa nova situação, sempre aproveitando para relatar a vida e o charme parisienses. É uma leitura fluida de pouco mais de sessenta páginas, que termina com os questionamentos sobre a angústia da mulher ao envelhecer, sobre a incógnita de sua raiva para com o filho, se esta desapareceria ou não e, principalmente, sobre suas faltas de opções naquele momento de sua vida.
O segundo ato do livro trata-se de um monólogo de trinta e poucas páginas, escrito de forma assíncrona, que conta a história de Murrielle, a qual se encontra totalmente só e às vésperas do Ano Novo, colocando uma narrativa bem pessimista e irada em relação a todos os personagens que passaram em sua vida. A tristeza pela perda de sua filha e a total falta de relacionamento com a mãe são bem descritos, além do destaque de sua necessidade em ter um companheiro que a sustente e lhe dê dignidade. Parece mais um relato de uma pessoa totalmente venenosa e de intensa frustração para com tudo e com todos.
O último conto irá levar o nome do livro e se concentra em narrar a vida de Monique, feito através de seu registro em forma um diário. As primeiras datas escritas já começam mostrar um verdadeiro esfriamento da relação conjugal com seu marido, até que este revela que possui uma amante. A partir desse momento, a trama irá decorrer em uma progressiva e degradante situação, em que a mulher irá viver, em um mundo cujo controle absoluto de um relacionamento de mais de vinte anos é do marido, que pode impor seus bizarros termos.
Por fim, a resenha em tela se baseou na edição digital Kindle Amazon, de 2015 da editora Nova Fronteira e deixa, particularmente falando, uma mensagem íntima e degradante da existência feminina, de verdadeiras mulheres desiludidas com a vida, em um tempo em que as esposas dependiam quase totalmente de seus maridos para se sustentarem, particularmente mulheres de meia-idade, que não gozavam do benefício da juventude a seu lado.
Veja a vídeo resenha, em: https://youtu.be/7ZfoLRlBBvM. Acesso em: 25 jul. 2020. Paz e Bem!

site: https://linktr.ee/prof.josepascoal
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Livros da Julie 13/07/2020

Mulheres como nós
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O livro é composto de 3 contos:

📓A idade da descrição:
"Criança, adolescente, os livros me salvaram do desespero: isso me convenceu de que a cultura é o mais alto valor"
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"Quanto menos eu me reconheço em meu corpo, mais me sinto obrigada a me ocupar com ele."
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"Conheço esse gênero de mulheres 'na moda'. Têm uma profissão vaga, pretendem (...) ter sucesso em todos os planos. E, na verdade, não se prendem a nada. Elas me revoltam."
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"Mas quem é que se consola dizendo que seu destino é o destino de todos?"
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"Eles chamam indulgência, sabedoria, essa inércia do coração: mas é a morte que está se instalando em você."
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"É tão cansativo detestar alguém que se ama."
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"Ver o mundo transformar-se é, ao mesmo tempo, milagroso e desolador."
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"como se consegue viver, quando não se espera mais nada de si."
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"É preciso sempre esperar que o açúcar derreta, que a lembrança se apague, que a ferida cicatrize, que o sol se ponha, que o tédio se dissipe."
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"ainda amo bastante a vida para que a ideia da morte me console."
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"Também é isso envelhecer. Tantos mortos atrás de si, lamentados, esquecidos."
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"É verdade que a história da humanidade é bela e é pena que a dos homens seja tão triste."
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"Eis o privilégio da literatura. As figuras se deformam, empalidecem. As palavras, nós as levamos conosco."

📓Monólogo:
"tudo é mesquinho nesse mundo tanto a natureza quanto os homens."
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"se tivessem sabido me amar eu teria sido a ternura em pessoa"

📓A mulher desiludida:
"Coisa curiosa é um diário! O que se cala é muito mais importante do que o que se escreve."
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"Depois de (...) anos de casamento, relega-se tudo ao silêncio, e isso é perigoso."
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"Todas as mulheres se acham diferentes, todas pensam que determinadas coisas não podem lhes acontecer e todas se enganam."
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"ninguém transforma sua vida sem transformar a si próprio."
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"Tive uma revelação fulminante: o tempo passa."
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"Apenas havia esse tempo que passava e eu não sabia. O rio do tempo, as erosões causadas pela água do rio"
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A mulher desiludida foi o livro escolhido para o mês de junho no Clube de Leitura Paris de Histórias (#clubeparisdehistorias), promovido pelas @parisdehistorias e @pri_leitora, e aproveitado para o #desafioleiamulheres2020, promovido pelo @_leiamulheres (contos), e para o desafio "um livro que faça parte de um clube de leitura" da Maratona Literária de Inverno (#MLI2020 #BKTBTN), promovida pelo @victoralmeidap.

No conto A idade da discrição, vemos as mesmas personagens do livro Mal-entendido em Moscou (resenha aqui na @livrosdajulie): o casal Nicole e André, o filho Philippe e a nora Irene. Inclusive, há trechos exatamente iguais nas duas histórias, como se ela tivesse utilizado uma como base para escrever a outra e fazer uma releitura. A diferença neste conto é que Nicole é a própria narradora, ela e André estão em Paris e Phillipe já está casado. É como se a viagem a Moscou já houvesse ocorrido.

Aqui Nicole também se questiona sobre o envelhecimento e todas as suas consequências: o esquecimento, o pessimismo, o fim da vida profissional, a necessidade de se sentir útil, a cobrança social, a relação com o corpo, a vida a dois, a estagnação do amor, a decadência física e mental, a teimosia, o saudosismo das experiências vividas e a não aceitação das mudanças.

Alguns temas histórico-políticos também têm espaço no conto, como a possibilidade de uso da bomba atômica, o apartheid, os prisioneiros políticos, o avanço chinês, a ida dos homens à lua e a guerra na Argélia.

Contudo, o foco maior é no relacionamento de Nicole com o filho, no sentimento de ciúme e na competição pelo amor e pela atenção deste. Nicole é incapaz de entender que a vida do seu filho, agora adulto e casado, não lhe pertence e não pode mais ser moldada a seu gosto. Toda a narrativa deriva deste embate sobre o papel da mulher como mãe e a expectativa criada no filho, e a divergência de posicionamento do marido gera ainda mais conflito.

Além disso, grande parte dos problemas ocorre por simples falta de comunicação. Em vez de expor nossas dúvidas, deixar claro o que nos magoa e buscar um entendimento, nos resignamos a remoer eternamente o assunto, realimentando nossas angústias.

Já no conto Monólogo, Murielle reclama sobre o barulho das ruas que chega a seu apartamento em pleno Ano-Novo, impedindo-a de dormir, enquanto relembra tudo que lhe passou, desde a infância.

Com um texto sem vírgulas, sem pausas, Simone demonstra a ansiedade da narradora, que desabafa e despeja todos os seus traumas, toda a sua raiva nua e crua contra a família e o mundo. Por meio de um relato forte e com uma linguagem por vezes vulgar, vamos descobrindo o que levou Murielle a esse estado de tão absolutas e esmagadoras agonia e tristeza.

Simone traz temas como as doenças mentais, os transtornos obsessivo-compulsivos, o suicídio, o abuso infantil, as relações freudianas entre pais e filhos, a traição, a dificuldade do divórcio para a mulher na época, a desigualdade entre homens e mulheres, o preconceito e a indiferença.

Por fim, em A mulher desiludida, Monique começa a escrever um diário. Agora sem as filhas, que já saíram de casa, ela busca mais tempo para dedicar a si própria e ao marido. No entanto, ela o sente distante e começa a desconfiar do que virá pela frente.

Dia após dia, acompanhamos seus questionamentos e seus tormentos. Ela não consegue aceitar as mudanças e se angustia em busca de motivos, querendo encontrar um culpado. Todo o seu passado é revisitado, compreendido sob nova e aterradora perspectiva. Cada descoberta é um soco no peito e atravessamos a história com grande pesar.

O relato que Simone nos apresenta é insuportavelmente familiar. Facilmente nos identificamos com a protagonista, entendemos suas dúvidas e sofremos suas dores, pois conhecemos casos assim ou já passamos por isso.

É um livro com histórias extremamente marcantes de mulheres fortes, decididas e enérgicas, que, em algum momento, se viram magoadas, traídas, inseguras e destroçadas; desiludidas com os homens, com as famílias e com a vida. São mulheres como nós.

site: https://www.instagram.com/p/CCluqHPDAM-/
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Etiene ~ @antologiapessoal 12/07/2020

A mulher desiludida | Simone de Beauvoir | Romance francês
"Então? Não sei mais nada. não somente quem sou, mas como deveria ser. O preto e o branco se confundem, o mundo é um amálgama, e eu não tenho mais contorno. Como viver sem acreditar em nada, nem em mim mesma?"

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Em 1967, perto dos seus 60 anos, Simone de Beauvoir publica A mulher desiludida. Do desejo permanente de mudar a sociedade em que vive, Simone queria que as mulheres entendessem que há mais para viver além de exclusivamente para o amor, ou a espera de um amor, ou em função de um marido. O alicerce dos escritos da autora - precursora do feminismo - está em criticar a desigualdade velada entre homens e mulheres. Desigualdade essa que é histórica, é ideológica e está enraizada em nós muito mais sútil e profundamente do que pensamos. Fato consumado.

Isso posto, enquanto mulher que sou, a experiência de ler Simone veio junto com uma carga extra e muito mais expressiva, justamente por isso. Nesse livro encontramos as histórias de três mulheres, cada uma se confrontando com realidades que as decepcionaram: em sua carreira profissional, com a direção com que seus filhos tomaram na vida ou na infidelidade escancarada do marido. Foi revoltante ler a vida daquelas personagens e pensar: "como essa mulher se deixou chegar ali?, ou o que eu faria naquela posição?"

E aí eu chego no ponto central da leitura para mim: se a escritora queria me arrancar os piores sentimentos com essas histórias, ela conseguiu. Para mim que rasbisco nos livros enquanto os leio, o resultado não seria outro: um exemplar repleto de frases como "que raiva!", "que filho da puta!", "não acredito nisso!" Raiva, senti muita raiva! Dessas histórias, de mim, das mulheres, dos homens, da sociedade que nos aprisiona em relações de conveniência e que nos oprime em moldes que não mais funcionam.

Ao ser confrontada com situações que julgo inadmissíveis, percebo quem eu sou. Se eu não me ingado frequentemente sobre mim mesma, não tenho como evoluir. Acho que todo mundo é assim, na verdade. E com o passar do tempo, então, tendemos a escolher não apenas o enredo daquilo que vamos ler, mas escolhemos também os autores que nos movem e dos quais queremos extrair os pensamentos, os ideais, exercitando o senso cítrico. Concordam cmg?
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Nadine Hoffmann 07/07/2020

Apenas o primeiro conto me prendeu. A capa dessa edição, com a pintura do Hopper, faz muito sentido ao conteúdo do livro.
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Nadine Hoffmann 07/07/2020

Apenas o primeiro conto me prendeu. A capa dessa edição, com a pintura do Hopper, faz muito sentido ao conteúdo do livro.
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Val | @livre_se_clube 02/07/2020

Minha primeira leitura de Simone de Beauvoir
Três contos/novelas surpreendentes que tematizam diferentes fases da vida de uma mulher. Muito fortes e questionadores, cada um dos textos nos trazem inquietações profundas. Da mãe que precisa enfrentar a vida sem os filhos, nas duras relações familiares, da Mulher que precisa se reconstruir após o fim do casamento, dos relacionamentos abusivos que cercam tantas de nós.

"O rio do tempo, as erosões causadas pela água do rio: é isso, houve erosão de seu amor pelas águas do tempo".
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Jessica Alves 13/06/2020

Esperava mais.
Por ser um livro de uma autora tão consagrada, eu esperava mais. Ele é composto por 3 contos. O primeiro, foi único que gostei, conta a história de uma mulher que se depara com o filho tendo uma opinião política diferente da sua e diante disso vem todo o dilema dela em relação à ele e em relação ao seu marido que se posiciona de maneira diferente da dela quanto à essa notícia. Ela também traz questões a respeito do relacionamento e da idade em que ela e o marido se encontram.
O segundo conto é um monólogo de uma mulher que se vê abandonada e assim ela apresenta a sua história de maneira não muito ordenada de como chegou a tal situação.
O terceiro e último conto, em formato de diário, nos apresenta a história de Margarete, que após as filhas saírem de casa se pega em uma crise conjugal onde todos que a aconselham lhe dizem ser normal "homem" agir dessa maneira e que a única forma de resolver seria ela aceitar tal crise. Diante disso, durante o conto inteiro, sendo o maior dos três, ela discorre de maneira maçante suas reminiscências, suas dúvidas, sua atitudes e sentimentos frente a essa situação. A maneira como ela lida com a situação é revoltante e eu entendo a importância desse texto em relação ao feminismo. Mas pra mim foi tudo muito comprido e repetitivo me fazendo demorar pra terminar de ler.
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Rayssa 07/05/2020

Fundamental
O livro reúne narrativas cujo ponto central é a questão feminina disposta em uma sociedade dominada pelo masculino. O livro nos faz submergir na mente feminina, nos mostrando a decadência e os planos frustrados de vida. Baseada em confidências de mulheres feitas à própria autora, os temas são o casamento, a velhice, a maternidade e o relacionamento com os filhos. Por meio de uma escrita dura, porém sem perder a sensibilidade, as mulheres são descritas com extremo realismo e permanecem na nossa mente depois da leitura. São mulheres que vemos no nosso cotidiano, até mesmo dentro da nossa família, portanto é fácil criar um vínculo e empatia com cada uma delas. O livro suscita discussões atuais fundamentais sobre a visão da sociedade sobre a mulher.

site: https://www.instagram.com/abibliotecaoculta/
almeidalewis 09/05/2020minha estante
Um Semelhante a sua análise


almeidalewis 09/05/2020minha estante
Um semelhante a sua análise que eu gostei muito foi palavra de mulher de Anne Leclerc.amei quase impossível uma mulher não se identificar e ou / ter empatia pela obra descobri ela por uma nota de rodapé num livro de um psiquiatra suíço q escreveu a missão da mulher.demorei mais de 14 anos para conseguir a obra,mas consegui e amei mesmo.


Rayssa 09/05/2020minha estante
Interessante. Vou dar uma pesquisada.




Marolis 17/03/2020

A mulher desiludida
- Este livro vem nos trazer três contos de mulheres, uma diferente da outra, mas com muitas coisas em comum.
O primeiro conto chama ?A idade da descrição? onde a protagonista faz considerações sobre a sua vida e principalmente sobre o filho, pois ele tem muitas opiniões diferentes da mãe. Ela decide trilhar um caminho profissional ao qual ela não esperava, pois sempre se dedicou e sonhou a vida dele e quando ele escolhe outro caminho, ela se sente injustiçada, triste, abandonada.
O segundo conto é um monólogo, é sobre um mulher que teve dois casamentos fracassados e também perdeu sua filha, que se suicidou.
O terceiro conto e mais longo é com o título ?A mulher desiludida?. Sobre uma mulher que descobre que está sendo traída, o marido conta para ela onde ela acaba aceitando essa relação, e também mostra o desprezo de suas filhas em horas muito importantes de sua vida.
______________________________________
- São três contos de mulheres fortes, maduras, que pensam no passado e repensam em suas vidas. Vivências de solidão, algo que chega ser tão pessoal é tão forte que ninguém que nunca passou compreende.
Eu nunca li conto, mas amei conhecer e também ler Simone de Beauvoir. Me trouxe forças e pensar no que muitas mulheres pensam e passam em sua vida e como é difícil recomeçar.

site: https://www.instagram.com/temsabordoqueresenhas/
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emily rossi 08/03/2020

Escrita romântica
Acompanhar a escrita da Simone De Beauvoir em uma temática diferente a de sua obra mais famosa foi surpreendente. As nuances entre a pauta principal da autora é carregada por suas personagens, tornando-a eternamente reconhecível.
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