O arroz de palma

O arroz de palma Francisco Azevedo




Resenhas - O Arroz de Palma


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oviniciussilveira 18/11/2021

Família IMPORTA!
Sou fã de dramas familiares, seja em livros, séries, novelas ou em filmes. Exatamente por isso, quando soube da existência deste livro, tive imenso desejo de lê-lo. Que grata e agradável surpresa! Com sua escrita leve, somos conduzidos à uma interessante e mágica história familiar que perdura por 100 anos. Conflitos típicos de famílias são expostos junto à reflexões profundas sobre o papel de cada membro de um núcleo familiar e sobre o valor e a importância desta instituição.

"Arroz de Palma" me ajudou à valorizar ainda mais minha casa e os meus parentes, ao mesmo tempo que, ao vermos as situações de ciúmes, mágoas, invejas, trairagens, amores e alegrias em que os personagens se metem, aprendemos nós mesmos a se relacionar com as pessoas, a gerir nossos próprios sentimentos e a entender melhor o comportamento humano.

É engraçado ver também como características de sua família não são particulares ou exclusivas sua, elas se repetem "na casa do vizinho", digamos. São jargões típicos que aparecem sempre que as pessoas se reúnem em um almoço de domingo, por exemplo. Comentários engraçados, outros desagradáveis, mas típicos de famílias. Como o autor sempre ressaltou ao longo do livro: "Família é prato difícil de preparar". E como.

Visto tantas qualidades que encontrei nesta leitura, estava pronto para dar cinco estrelas aqui no Skoob e colocar "Arroz de Palma" no hall das minhas leituras prediletas. Que decepção!

Se o título do livro fala de arroz e a culinária é usada como analogia, digamos, então, que o autor "perdeu a mão" na metade da história. As reflexões passaram a ficar cada vez mais superficiais, tudo começou a soar repetitivo, cansativo, até. As saídas que ele encontrou para dar desfecho a história dos personagens não foram nada criativas. Esperava mais. Esperava outros arranjos, outros assuntos, outros conflitos, que nunca vieram, infelizmente.

Termino o livro frustrado e recomendando apenas que os leitores futuros o leiam até a metade (na história, até o ano de 1957) e os assegurando que podem saltar com tranquilidade direto para o fim.. Assim, manterão o amor e o status de cativante história familiar em suas mentes.
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João 02/11/2021

"Família é prato difícil de se preparar"
Com esse belo título, somos convidados a compartilhar com Antônio, (enquanto ele prepara o banquete que será servido para um almoço em celebração aos 100 anos do casamento dos seus pais) suas memórias e a trajetória de sua família: desde o casamento dos pais, até os dias que se aproximam do almoço preparado com muito cuidado, expectativa e, acima de tudo, de histórias que encantam e emocionam.

Depois de duas leituras com temas complexos, vi uma postagem no grupo de leitura que faço parte, a indicação desse romance. Por sorte, minha irmã tinha e tive a oportunidade de ler.

Com ares de fantasia, pinceladas acerca da história do Brasil e personagens extremamente carismáticos, a obra possui uma belíssima escrita lírica que traz uma mistura de emoções, como um belo tempero para o preparo do almoço de domingo.

É impossível, em um momento ou outro da história, não identificarmos elementos de nossa própria família que é uma mistura de emoções, personalidades e que vão se tornando cada vez mais diversificadas com a chegada de novos membros.

A leitura é leve e em nenhum momento se torna cansativa, muito pelo contrário: há passagens que anotei em um caderno de tão belas e com uma profundidade emocional singular:

"Este arroz - plantado na terra, caído do céu como o Maná do deserto e colhido da pedra - é símbolo de fertilidade e eterno amor. Esta é a minha benção."
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Pêpe 25/10/2021

Encantador
Pensa em uma história linda...multiplica.
É isso mesmo, simplesmente maravilhoso, estou apaixonada por essa história por esses personagens.
Quem conta toda a história do arroz é o Antônio, que é filho do José Custódio e Maria Romana, e sobrinho de Palma a dona do arroz
Palma irmã de José Custódio da de presente de casamento todo o arroz que foi jogado neles assim que se casaram, ela pegou todinho do chão, não deixou um só grão prá trás.Jose Custódio achou uma afronta e não aceitou o arroz como presente, mas Maria Romana guardou com muito carinho...e assim vai o desenrolar do arroz.
É tão lindo como o autor narra tudo, como o Antônio descreve os acontecimentos, as intrigas, os diálogos é emocionante, a gente vira cúmplice de tudo.
Que família destrambelhada como ele diz, que vontade de conhecer cada um..
Uma das falas que eu mais amei, é quando ele diz "Que família somos todos.Em casa, na escola, no trabalho.Em nossa terra ou em terra estranha, é o elo familiar, seja ele qual for, que nos dá força, vida e sentido"
A história começa em 1908 e termina em 2008.
No fim Antônio compreende que ele é passado presente e futuro...
Simplesmente apaixonante, eu não queria acabar
Só sei que valeu muito ler esse livro e eu super recomendo.
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Izolda 10/10/2021

Família
Emocionante. É o retrato da nossa própria família, com seus problemas, o amor, as histórias, o que une as pessoas. Já é um dos meus livros favoritos.
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Cleiver.Coelho 09/09/2021

perfeito
Minha breve resenha sobre essa obra prima se resume em uma única palavra: perfeito. Não é preciso muito pra descrever esse livro, é preciso lê-lo. É necessário.
Pra algumas pessoas definir o melhor livro que ja leu pode ser uma tarefa árdua, assim como era pra mim, mas depois de conhecer O Arroz de Palma posso dizer tranquilamente que ele se tornou meu livro favorito - e tenho certeza que também é o de muita gente por aí.
Quando li ele me apaixonei. Me doei como leitor, abaixei todos os escudos e armas e o apreciei, sem demora e com muita, mas muita mesmo, pena de termina-lo. Em troca carrego ele comigo pra sempre, em todas as suas formas. Conheci e reconheci ele várias vezes no meu cotidiano. Afinal, Arroz de Palma é um livro gente como a gente e, como diria Francisco Azevedo, é prato fácil de cozinhar...
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Gabi 07/09/2021

Um romance familiar para todas as idades
Antônio, dos altos dos seus 88 anos, nos convida a mergulhar numa história sobre família, daquelas que vai num embalo só.
Uma delícia de leitura.
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Rodrigo 07/09/2021

O arroz nosso de cada dia
Acabo de encerrar uma linda obra da nossa literatura, um livro que conta a singela história da minha família, e da sua também, e de tantas outras pessoas.... A história de um Brasil que acorda cedo pra trabalhar, e que não tem medo de encarar a vida de peito aberto, trilhando seu futuro com seus próprios pés.

O autor apresenta a saga de uma família portuguesa, que, no início do século XX, migra para o Brasil em três - o marido José Custódio, a esposa Maria Romana e sua cunhada, Palma, a solteirona que a todos cuida como filhos. Entre as malas de viagem, o arroz jogado sobre o casal, no fim da cerimônia de casamento. Um arroz mágico, que carrega em si todas as bênçãos de amor e prosperidade dedicadas aos noivos, e que, nos momentos especiais, mesmo após anos, uma vez cozido em água quente, volta a exalar sua magia. Assim, uma simples canja vira fertilidade rejuvenescida, e um almoço de família vira um reencontro de antigos amantes e uma promessa de casamento.

Ao chegarem, se instalam numa fazenda do interior de São Paulo, cujo dono, também português, contrata o marido pra ser seu braço direito. Ali, o casal constrói sua história, com quatro filhos nascidos na fazenda, e tia Palma, que, ao longo do texto, se torna o pilar ao redor do qual a família se mantém unida.

A saga é contada em 1a pessoa pelo mais velho dos irmãos, Antônio, como se fosse um livro de memórias, mas sem seguir uma ordem cronológica rígida. Sua narrativa é leve e cheio de poesia, até nas partes mais carregadas de erotismo, e, em cada começo de capítulo, uma minúscula pitada de filosofia familiar.

Antônio, já aos 21 anos de idade (em 1941), resolve deixar fazenda para ir tentar a vida na então capital federal - Rio de Janeiro, levando apenas uma mala de roupas e a tenacidade herdada da família, e consegue um emprego na icônica Confeitaria Colombo. Após cinco anos, já chef de cozinha, resolve abrir seu próprio restaurante, e, a partir daí, uma nova geração vai surgindo, crianças nascem e crescem, adultos envelhecem e morrem e o ciclo da vida segue seu rumo... e o arroz de Palma, venerado como uma relíquia, segue abençoando a todos de dentro do relicário na parede do restaurante.

Por fim, faço apenas uma ressalva - do meio do livro pro final, o excesso de intrigas familiares e passagens filosóficas deixou a leitura um pouco arrastada. Eu que não tenho rede social pra não saber da vida dos meus parentes, acabei me sentindo um intruso nas brigas alheias, e isso drenou meu fôlego, só recuperado já perto do final.

Em resumo, um livro carregado de bons sentimentos, que vai agradar a pais, filhos, cozinheiros, imigrantes, paulistas e cariocas, fãs de Gabriel Garcia Márquez, torcedores do Vasco e amantes da literatura brasileira contemporânea em geral. E, da minha parte, estou muito grato pela indicação.
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Ju 02/09/2021

Família é prato difícil de preparar?
A frase mais repetida no livro resume muito bem a questão principal da trama. Livro encantador que me foi dado com a intensão de servir de ?afago no coração e na mente?, cumpriu seu propósito já no início.
Antônio contando as histórias de sua família nos faz sentir fazer parte dela.
Amei!
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Shirley 31/08/2021

Arroz de Palma
A história é bem escrita, poética, romântica, descreve uma família com tantas semelhanças as nossas! Há de tudo inveja, predileção, traição, são gente como a gente, só que numa poesia e contemplação que Antônio nós traz, ele é "teatral".
Temos tanto a aprender, somos todos família!
Me ganhou no primeiro capítulo, já nele chorei, família é prato difícil mesmo de preparar.
Recomendo sim!
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Emilly 12/08/2021

Arroz de Palma
Arroz de palma é um livro que nos faz sentir em casa, é incrível ver os dois pontos de vista de Antônio um ainda menino e outro aos 88 anos, serve também como lição já que Tia Palma nos mostra como ver a vida de outra forma, esse livro acima de tudo nos ensina o valor da família, e que não há nada mais importante que o amor.
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Christiane 24/07/2021

Família é prato difícil de preparar!

E como, e todos nós temos que prepará-lo. Um belo livro sobre a família, com tudo que ela contém, amores, apoios, desavenças, ciúmes, inveja, arrogância, humildade, acordos, desacordos, e muito mais.

Tudo começa em Portugal no ano de 1908 numa aldeia chamada Viana do Castelo. Os pais de Antonio, José Custódio e Maria Romana, se casam e ao sair da igreja recebem a tradicional chuva de arroz. Palma, irmã de Antonio ao ver todo aquele arroz no chão resolve recolhê-lo e o oferece como presente aos noivos com os seguintes dizeres:

" Este arroz - plantado na terra, caído do céu como o maná do deserto e colhido na pedra - é símbolo de fertilidade e eterno amor. Esta é a minha benção. Palma "

José Custódio, orgulhoso, se sente ofendido, mas Maria Romana vê nisto um belo gesto de amor e guarda o arroz, arroz este que permeará a vida desta família por muitos anos, até o aniversário de 88 anos de Antonio, ou melhor, dois infinitos.

Vamos acompanhar toda a trajetória desta família. A vinda para o Brasil, o nascimento dos filhos, a partida deles para outras cidades, os casamentos, o nascimento dos netos. Mas é Antonio quem nos conta a história, é do ponto de vista dele que acompanhamos tudo, e também a história do arroz.

Um belíssimo livro sobre família, sem ser piegas, sem ser romântico, sem ser só desavenças, mas tendo tudo isto, porque família é assim, família é um prato difícil de preparar!
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Flá Costa 19/07/2021

Que livro sensível
Eu não consigo dizer o porquê de tanto ter gostado de Arroz de Palma. A história em si não tem nada de muito diferente, mas a maneida com que ela é contada ?????? é de encher os olhos.

Pra quem tem família portuguesa então, que belo prato cheio é arroz de palma!
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Gaby 09/06/2021

Poético e tocante
Virou um dos meus livros favoritos da vida e olha que não sou fã de sagas familiares. Mas esse livro é de uma delicadeza e de uma profundidade que me fizeram rir, chorar, refletir e agradecer muitas vezes pela minha família. Afinal, por mais que família seja um prato difícil de preparar, é o mais saboroso que há. Amei (ps: esse autor é incrível, escreve de forma poética , dá gosto de ler)
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Diocely 22/04/2021

Família é prato difícil
Família somos todos!
Família é prato que quando se acaba, nunca mais se repete
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Renan 05/04/2021

História boa que remoça a pessoa, diretamente atravessado por Nuno e completamente nocauteado por Antônio! Família é prato difícil de se preparar!
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