A Canção das Águas

A Canção das Águas Sarah Tolcser




Resenhas - A canção das Águas


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Karla Lima @seguelendo 08/03/2018

Nessa fantasia somos apresentados ao povo do rio e aos seus costumes. Dentre eles, está Caroline Oresteia: pertencente a uma família que por gerações ouviu o chamado do deus do rio, que guiou suas embarcações em incontáveis viagens pelas terras fluviais. Carô, por algum motivo, ainda não consegue ouvir a voz das águas e não consegue entender a língua das pequenas coisas. Aos dezessete anos, nossa protagonista se vê diante do maior desafio da sua vida e decide tomar as rédeas de seu próprio destino quando seu pai é preso por se recusar a transportar um caixote misterioso.

Sua aventura começa ao concordar em fazer a entrega, em troca da liberdade do seu pai, com a promessa de não abrir a caixa em hipótese nenhuma. Porém, quantos dos nossos heróis e heroínas costumam obedecer?

Se fossem obedientes, não teríamos livros de fantasia, não é mesmo?

É nesse cenário que Carô se vê precisando enfrentar, sem a ajuda do deus do rio, os contrabandistas, comerciantes e piratas, envolvidos em uma rede recheada de política e mentiras.

Como falei no começo, eu devorei esse livro. Amei os personagens e, mesmo com duas toneladas e meia de clichês (bem utilizados, tenho que admitir), gostei muito da história. A protagonista é sensacional. Estou adorando essa leva de heroínas femininas que conseguem mostrar sua força, que são independentes e que, acima de tudo, tem personalidade. Carô é leal, é inteligente, vive uma relação conflituosa com sua mãe, ama o rio e sua barca. Em alguns momentos a vemos, literalmente, com a faca nos dentes, pronta para defender aquilo que acredita.

Recomendo muito essa leitura. Adoro quando um livro me surpreende e, bem, preciso urgente da continuação.


site: http://instagram.com/seguelendo
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LG 11/03/2018

Nada como navegar pelo Rios... Mas e se voce descobrir preferir o Mar ? Nossa amiga Caro nos traz isso com muita diverçao e mistério. Ótimo livro, e apesar de ser um jovem-adulto, traz grandes reflexões sobre mudanças na nossa vida.
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Ivy (De repente, no último livro) 15/03/2018

Piratas são tudo!!!

Canção das Águas é a primera parte de uma bilogia que para alegria do leitor tem um final fechadinho, que nos deixa satisfeitos e encerra com maestria e coerência grande parte dos fios soltos deixados ao longo da trama. Isso sim, ao ser uma bilogia sempre vai ficar uma questão em aberto para ser resolvida na próxima entrega porém, considero o final desse livro bastante fechado, quase autoconclusivo.



A trama nos apresenta a história de Caroline Oresteia, uma corsária de dezessete anos que trabalha com seu pai, Nick Oresteia e um homem sapo, Fee, na barca da familia, a Cormorant. Carô, como é chamada, carrega dentro de si a tristeza de ser a única Oresteia que nunca escutou a voz do deus do rio.

Todos os outros Oresteia conseguem se comunicar com o deus do rio, que segundo eles se manifesta na linguagem das pequenas coisas, por meio de sinais. Até Fee, o homem sapo, possui esse dom. Todos, exceto Carô.

Quando Nick é preso pela margravina, a guarda da cidade, Carô é forçada a fazer uma entrega misteriosa até a cidade de Valonikos. Ela não sabe qual o valor do que está carregando, mas sabe que o preço de fazer a jornada bem sucedida será a vida e a liberdade de seu pai.

O problema é que o misterioso caixote está sendo disputado por pessoas poderosas, dispostas à matar, inclusive os Cães Negros, piratas mercenários comandados pelo astuto capitão Diric Melanos, que à bordo do imponente navio Victorianos, perseguirá Carô por rios e mares, em busca do misterioso tesouro que a corsária foi obrigada a transportar.



Canção das Águas tem uma trama intensa, com romance, aventuras, conspirações, piratas destemidos, piratas traiçoeiros, deuses misteriosos e enigmáticos e uma esplêndida ambientação que nos faz querer tomar parte da aventura vivida por Carô e seus amigos.



A narração de Sarah é perfeita, envolvente, não perde o ritmo em nenhum momento. A autora escreve de maneira poética, sabe contar sua trama usando de enigmas e detalhes que convidam o leitor à descifrar os mistérios ocultos em palavras. O início está para nos ambientar à história, nos mostrar quem é Carô, quem é seu pai e os barqueiros que fazem parte de seu mundo, incluindo a familia Bollards. Depois desse primeiro momento introdutório, a trama é carregada de aventuras em alto mar, cheia de reviravoltas inesperadas e com um romance que, embora seja previsível, ocorre de maneira pausada, delicada, coerente com os eventos.



Os personagens são carismáticos, fortes, defensores de seus ideais. Até mesmo os vilões parecem estar convencidos de suas motivações. Aliás, a autora soube traçar de maneira magistral o perfil de cada personagem, trazendo características muito humanas à cada um. Mesmo os heróis possuem seu ponto débil, uma ambição desmedida, um medo irracional, uma verdade oculta. Esse lado sensível de seus personagens, onde ninguém é exatamente perfeito cativa o leitor, conquista e convence.



Em resumo, Canção das Águas é uma história que deixa marca, porque possuí um toque que a faz diferente, poética, original, sensível na medida certa. Um livro que com certeza recomendo aos amantes da aventura, dos piratas, da fantasia, e à todos aqueles que buscam através da leitura passar por momentos únicos que apenas uma boa história é capaz de nos fazer sonhar.



site: www.derepentenoultimolivro.com
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Bharbara Marques 16/03/2018

A Canção das Águas ? Sarah Tolcser
Por gerações, a Familia Oresteia é abençoada com o chamado do Deus do Rio, que guia os Barqueiros durante suas viagens em meio ao curso das águas por seus afluentes. No entanto, aos 17 anos de idade Caroline Orestéia, filha e imediata do respeitado Capitão Nicandros Orestéia, ainda não ouviu o chamado do Deus do Rio e há uma grande possibilidade de que ela não o ouça, pois se ele não o fez até agora, é mais provável que ele não o fará. Essa incerteza, tem angustiado Carô, que já está preparada para viver seu destino, o qual ela pensa ser nas águas dos Rios, onde ela vive desde a infância sendo o que sempre desejou. Durante mais uma entrega de carga, Nick escuta do Deus do Rio que há algo errado e decide parar no porto de Pontal de Hespera e é onde tudo começa, eles recebem a notícia de que o Porto foi atacado por um grupo de Piratas conhecidos como "Cães Negros", que destruíram todas as embarcações que ali estavam ancoradas. Em meio a tragédia, Nick recebe a proposta de transportar uma carga misteriosa até Valonikos, ao se recusar, ele é preso e Carô tem que decidir rapidamente o que fazer, sendo assim, ela toma o controle de seu destino e para libertar seu Pai decide cumprir o acordo, porém, ela é avisada que jamais deverá abrir o caixote.
Carô assume o leme da Barca Cormorant e junto à Fee ? uma homem sapo - sai em busca de realizar a entreg e libertar seu Pai, para auxilia-la ela recebe uma Carta de Corso que lhe dar o direito de fazer qualquer coisa que seja necessário para que ela complete sua missão, até tirar a vida de alguém se for o caso. No entanto, como boa Orestéia, a nova Capitã da Cormorant decide abrir a Caixa que guarda a tão misteriosa carga, e pra sua surpresa ele descobre que não se trata de algo e sim de alguém, o que lhe deixa mais desconfiada em relação a verdade sobre tudo o que tem acontecido ultimamente. Em meio a tantos mistérios e mudanças repentinas que aconteceram em sua vida assim como a omissão do Deus do Rio em relação a ela, Carô enfrenta essa batalha com força e coragem e vai percebendo que seu destino guarda algo bem maior do que ela pensava.
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?Opinião da Leitora: O livro nos faz perceber que as vezes esperamos tantas coisas para nós e quando elas não acontecem do jeito que queremos, perdemos tanto tempo se preocupando com o ?porque? de não ter acontecido que não enxergamos coisas grandiosas que estão por trás. O amor pela família, a força e acima de tudo a coragem de tomar o destino pelas mãos faz você mergulhar fundo na história com Caroline.
Uma aventura marcada por enigmas e surpresas junto à uma boa narrativa, que flui de forma agradável e faz o leitor querer navegar mais e mais pelas Terras dos Rios a cada palavra lida. Um livro encantador com personagens brilhantes que nos deixam com gostinho se quero mais!
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Camila Justi | @JustiBooks 04/05/2018

Todos a bordo!!
✨”A voz do barqueiro viaja longe. Isso é ao mesmo tempo uma benção e uma maldição “.✨⠀⠀⠀⠀
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Cormorant é a barca que abriga, Nick um barqueiro experiente, Fee um homem-sapo e Carô filha do capitão dessa embarcação e protagonista da nossa história.⠀⠀⠀⠀
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O deus do rio sempre se comunicou com todos os barqueiros, principalmente a família Oresteias, porém Caroline ainda não obteve nenhum sinal de sua voz, mesmo estando com 17 anos e sonhando com o dia em que seu destino chegará ela segue sem saber ao certo seu lugar no mundo.⠀⠀⠀⠀
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Com seu pai preso por recusar transportar uma mercadoria misteriosa, Carô se vê obrigada a navegar sozinha para poder cumprir o acordo e poder liberta-lo. Corajosa e destemida ela faz o possível para que tudo corra conforme o planejado, porém quando sua curiosidade fala mais alto e ela abre a caixa com a mercadoria misteriosa, sua vida e seu destino estão prestes a mudar.⠀⠀⠀⠀
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💭Muitas aventuras, piratas e perigos podemos encontrar nesse livro. Sarah nos leva à navegar junto com os personagens à bordo de sua barca. Muitas surpresas, um lindo romance e sobretudo uma reflexão sobre o destino e nosso lugar no mundo. ⠀⠀⠀⠀
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site: https://www.instagram.com/justibooks/
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Cida Oliveira 22/06/2018

Super recomendo!
Confesso que quando comprei o livro não esperava muito dele, mas logo nos primeiros capítulos a história me chamou a atenção, pois já começa com ação e assim vai seguindo com aventuras, traições, conspirações, mistérios, deuses misteriosos e romance.

A Autora traz uma história sensacional e que na minha opinião se destaca por tratar de piratas, deuses, poder e principalmente por a personagem principal ser pirata.

Amei a personagem Carô, que já nas primeiras páginas se mostra forte, determinada e com a língua afiada.

No início tive vontade de jogar Markos, para fora da barca, mas o passar das páginas ele vai nos cativando e até no final estávamos torcendo para ele estar vivo.

Nereus, é um personagem muito misterioso e que pelo visto promete muito mais mistérios para o próximo livro, junto de Fee, o homem sapo e de Kenté, que enfim resolve seguir seu destino.

Estou ansiosa para saber os próximos passos de incrível história e qual destino devemos esperar para eles personagens e claro não podemos esquecer do que os deuses estão tramando.
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Lua 17/04/2020

Cativante!
Uma história interessante com personagens femininas fortes e independentes. Uma história de fantasia muito cativante.

site: https://www.instagram.com/p/Byk95iflGEF/?utm_source=ig_web_copy_link
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Priscila Matos (@resenhasdamoca) 09/11/2018

Recentemente surgiu um encanto por leituras que tivessem como cenário navios e aventuras com piratas. Certamente que foi o que mais chamou atenção quando decidi embarcar nessa leitura, mas infelizmente não foi uma leitura tão agradável de início. Foi maçante, pesada e não conseguia me envolver bem com os personagens e nem com o drama do livro. Continuando a leitura a estória deu uma guinada mais aventureira e comecei a me dedicar mais ao livro para descobrir o que a narrativa me reservava. Só que no final do livro foi ficando carregado novamente. Enfim, não me agradou o livro de início, no meio ficou melhor e no fim caiu novamente.
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Tracinhas 14/11/2018

por Lídia Rayanne
Vi a indicação desse livro há alguns meses no Instagram, e quando descobri que se tratava de uma história envolvendo piratas, me animei logo para ler. Eu não sei vocês, mas amos histórias no estilo “Piratas do Caribe” e “Planeta do Tesouro”. E para os fãs de fantasia e aventura, esse livro cumpre o que promete.
A história acompanha a Carô e seu pai, barqueiros que são auxiliados em seu trabalho de transporte de cargas (e às vezes contrabandos) por Fee, uma criatura chamada de homem-sapo. Desde tempos remotos a família Oresteia é favorecida pelo deus do rio, que conversa através da língua das pequenas coisas. Mas apesar de suas inquestionáveis habilidades em navegação, Carô nunca o ouviu e começa a duvidar de que tenha tal capacidade.
Tudo muda para a pequena família de Carô quando um cúter pirata ataca com canhões um dos portos por onde passam, causando a destruição de todas as barcas do lugar e algumas mortes. Sem outro meio de transporte disponível no lugar, o pai de Carô é intimidado a entregar uma caixa especial na cidade de Valonikos. Mas, sem saber do que se trata, ele nega e acaba indo preso. Querendo então garantir a liberdade do pai e manter sua preciosa embarcação Cormorant, Carô aceita cumprir a missão no lugar dele e recebe uma carta de corso vinda da própria margravina.
Só que logo na primeira noite ela acaba sendo atacada pelos mesmos piratas que bombardearam o porto e não restava dúvidas de que o motivo da perseguição era o que havia no interior da caixa. Indignada e querendo saber o que causava tanta confusão, Carô desobedece a umas das regras do contrato que assinara e decide abri-la. E ali dentro encontra uma bela e irritante surpresa.
Como não tem como falar mais sem entregar pontos importantes do enredo, eu só posso dizer o quanto esse livro é muito divertido e me surpreendeu positivamente. Logo nas primeiras páginas vocês descobre que o mundo criado pela autora é bem trabalhado por diferentes culturas e os detalhes sobre as nações, suas políticas, as famílias mais importantes e vestimentas nos transportam para um cenário que lembra a Europa e a Ásia no século XVII, mas com um toque de modernidade. Aqui há mulheres no comando de navios e companhias de comércio, e a cor da pele não define (ou impede) uma posição de poder.
A autora descreve bem a rotina de quem trabalha em uma embarcação, de um jeito nenhum pouco entediante (embora eu tenha tido dificuldade de acompanhar tudo por não saber o nome técnico de algumas coisas) e a interação entre os personagens é tão orgânica que nos faz sentir saudades deles quando o livro termina – e ansiar pela sequência.
A edição física é um elogio à parte. A capa é linda, com efeito metalizado no título e nas primeiras páginas há um mapa que ajuda os leitores a identificarem os locais por onde Carô e seus amigos passam durante sua aventura.
Mesmo sendo o primeiro livro da série Jornada das Águas, esse volume é bem amarradinho e funciona como livro único. Então se você gosta de livros de aventura com fantasia, piratas, batalhas com canhões e mulheres no comando, esse livro é pra você!


site: http://jatracei.com/post/180110807837/resenha-312-a-can%C3%A7%C3%A3o-das-%C3%A1guas
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Luana.Oliviero 06/12/2018

Com potencial
A quase totalidade dos barqueiros das Terras dos Rios houvem o deus no rio. Um ser que fala através das pequenas coisas, como marés subindo ou juncos sussurrantes, e trás sorte e proteção para os navios que circulam em suas águas.
A família Oresteia, uma das mais antigas barqueiras, sempre teve o deus guiando-os por entre o emaranhado de rios que conectam vários países, porém, essa tradição está fadada à acabar. Caroline Oresteia não consegue ouvi-lo.

Carô, como é chamada, é a imediata do capitão Nick Oresteia, seu pai, que navegam a barca Cormorant. Além de realizar trabalhos de transporte, eles também possuem um pezinho no contrabando, pois ajudam na carga de munições para a rebelião que vem se formando no norte.

Mas toda a vida planejada da protagonista vai pelos ares ao atracarem em Pontal de Hespera, um porto do país Akhaia. Eles se deparam com vários navios destruidos pelos Cães Negros, piratas que buscam algo escondido naquele porto. Por causa disso, o comandante da margravina, uma espécie de polícia, obriga Nick a levar uma carga até Valonikos, outro país. Ele, no entanto, se recusa a realizar o trabalho e por isso vai preso e cabe a Carô fazer a entrega para libertar seu pai, uma entrega que vai mudar sua vida para sempre.

Caroline sempre viveu na Cormorant, por isso foi treinada para, um dia, ser capitã. Obstinada e corajosa, ela se empenha nessa jornada perigosa tentando mostrar que é capaz de ser uma ótima corsária, mesmo que não consiga ouvir o deus.

Para mim, algumas de suas atitudes foram criancices, e a história no início não me conquistou muito mas, quando os acontecimentos vão se tornando mais dinâmicos e as revelações vão surpreendendo, o livro me prendeu realmente. A autora também trás várias palavras técnicas sobre os barcos, algo um pouco confuso e que precisa ser lido com atenção e a edição da #plataforma21 está linda, com uma capa perfeita.

Uma história para quem ama uma aventura pirata, com uma protagonista #girlpower, um romance fofo e batalhas náuticas!
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Gramatura Alta 12/02/2019

http://gettub.com.br/2019/02/11/a-cancao-das-aguas/
A CANÇÃO DAS ÁGUAS é o primeiro volume da duologia Jornada das Águas, da autora Sarah Tolcser, publicado pela Editora Plataforma 21. Esse é um livro de fantasia Young Adult, que aborda diversos temas interessantes, como o empoderamento feminino e o papel da mulher como um todo, seja dentro de um relacionamento ou em meio a sociedade em que ela está inserida.


Nesse livro, conheceremos a história da Caroline Oresteia, uma jovem de 17 anos que é filha do capitão Nicandros Oresteia. Ela e seu pai trabalham em uma pequena barca e ganham a vida fazendo entregas, seja de produtos lícitos ou até mesmo de contrabandos. Carô cresceu com a certeza que um dia iria receber o chamado do Deus do Rio, que conversa com os marinheiros na linguagem das pequenas coisas. Todavia, anos se passaram e até o momento, ela ainda não recebeu o chamado e está cada vez mais frustrada com isso, pois todas as gerações anteriores de sua família, conversavam com o Deus do Rio – inclusive seu pai – e, aparamente, ela é a única que não foi agraciada com este dom.

Durante uma de suas entregas, Nick atraca no porto Pontal de Hespera, que foi atacado por um cúter que pertence a um grupo pirata denominado Cães Negros. Eles afundaram onze barcas e ali, em meio a toda aquela destruição, Nick recebe uma proposta para transportar uma carga misteriosa – que aparentemente foi a causa de toda aquele massacre – até Valonikos, uma cidade que fica a uma semana de viagem. Todavia, Nick se recusa a transportar a carga e é preso. Agora, cabe a Carô a missão de transportar a carga até seu destino e assim libertar o seu pai da prisão.

Carô parte de Hespera com Fee – que faz parte da raça de homens-sapos, que segundo histórias, nasceu da união do Deus do Rio com a filha de um barqueiro -, uma Carta de Corso e o caixote. Ela recebeu ordens rígidas para não o abrir. Mas essa não será uma jornada fácil, pois existem diversas pessoas interessadas na carga que farão qualquer coisa para colocar as mãos nessa preciosidade.

A CANÇÃO DAS ÁGUAS é um livro intenso que me surpreendeu bastante. Como a trama gira em torno de uma viagem marítima, eu esperava algo bem monótono, no entanto não foi o que eu encontrei. Durante essa viagem, temos aventura, fantasia, mitologia, romance e piratas da pior espécie, sem esquecer, é claro, das intrigas políticas.

Carô é uma personagem bem cativante, eu adorei sua personalidade, ela é forte, independente, aventureira e, acima de tudo, não é cheia de mimimi como vemos em diversos livros do gênero. Mas, apesar de tudo, ela também tem suas inseguranças, o que a torna bem “humana”.

Durante a história, a autora levanta diversos questionamentos sobre o papel da mulher e o seu direito de escolha. Isso foi algo que eu achei bem interessante, principalmente pelo público do livro ser mais jovem. Acho que a autora mostrou, de uma maneira simples e bem clara, que quando uma mulher diz não, é não! Esse direito de escolha não deve ser tirado dela, independente do meio cultural ao qual está inserida.

O romance foi algo que eu gostei bastante. No entanto, senti que tudo aconteceu muito rápido – estou reclamando? Não! –, mas esperava que isso fosse trabalhado um pouco melhor, principalmente pelo fato de que eu não gostei nem um pouco do personagem masculino no começo. Olhando pelo contexto geral, eu achei que o romance levantou diversos questionamentos, tanto para os personagens, quanto para mim como leitora, e acho que ele não estava ali apenas para tornar as coisas mais interessantes e sim para levantar e debater questões importantes como o consentimento.

Os personagens são fortes e decididos, eu adorei a forma como a Sarah trabalhou cada um deles, desde os principais até os antagonistas. A narrativa da autora é extremamente envolvente e fluída; os mistérios são interessantes e me mantiveram presa na história do início ao fim; o cenário político foi bem trabalhado e, apesar de ter ficado um pouco confusa no começo, situei-me relativamente rápido em tudo o que estava acontecendo.

Em relação à parte física do livro, essa capa é linda, o título do livro está em alto-relevo, as folhas são amareladas e a fonte usada facilitou bastante a leitura. A cada novo capítulo, temos um detalhe em forma de onda, que eu particularmente achei bem fofo. A narrativa é feita em primeira pessoa pela Carô. Eu confesso que senti falta de um segundo ponto de vista, gostaria de ter a oportunidade de ver as coisas por outro ângulo, mas, infelizmente, não aconteceu.

A CANÇÃO DAS ÁGUAS é o livro de estreia da Sarah Tolcser e ela cumpriu perfeitamente o seu papel me introduzindo nessa jornada. Eu estou muito ansiosa pelo segundo livro, ele foi publicado dia 05 de junho e tem como título: Whisper of the Tide. Espero que a Editora não demore a lançá-lo aqui.

site: http://gettub.com.br/2019/02/11/a-cancao-das-aguas/
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@blogleiturasdiarias 03/03/2019

Resenha | A Canção das Águas
Primeiro enredo lido sobre piratas, e saio contentíssima com o encontrado. Sarah Tolcser nos leva profundamente ao mundo marítimo dos navios, seres do mar, lendas e aventura. A Canção das Águas surpreende os fãs de fantasia!

Caroline Oristea faz parte do povo das barcas. Crescendo ao meio das águas, dos barcos e tripulação marítima, aos 17 anos ela ainda não ouviu o chamado do Deus do Rio, o qual sempre esteve presente na sua família passando esse "dom" de pai para filho. Quando seu pai é preso por recusar a transportar uma carga misteriosa, Carô decidi fazer essa viagem no lugar do seu pai, para assim salvá-lo e tirá-lo da prisão. Mesmo sem a ajuda do Deus do Rio, ela decide enfrentar essa missão.

O que Carô não esperava, é que o simples fato de carregar uma carga misteriosa mudaria completamente sua vida. Ela agora se vê envolvida em uma trama política e amorosa que coloca em risco sua vida e todos que estão a sua volta. Afinal que carga misteriosa é essa?! Que missão de importância lhe foi dada?! Será que o Deus do Rio enfim vai tocá-la?!

Nunca tinha entrado em um enredo tão específico quanto esse. Cheio de termos próprios do cotidiano de quem trabalha e vive num barco, foi inicialmente difícil me ambientar. Isso porque os nomes, objetos e componentes não tem explicação na narrativa. A autora coloca a informação e cabe a nós leitores procurar, se quisermos entender melhor. Na minha opinião um glossário com essas explicações ajudaria — e não se faz presente. Por exemplo, em momentos que se falava nas necessidades de fazer ajustes no barco ou até mesmo quando a autora faz a diferenciação de um modelo para outro, se não houver conhecimento prévio ou interesse em pesquisar, o contexto fica um pouco perdido. Mesmo com esse transtorno inicial, foi fácil me adaptar e fazer com que o desenvolvimento andasse. Não somente, me fez gostar bastante dele.

“Existe um deus no fundo do rio. Algumas pessoas podem lhe dizer que isso é só uma história. Mas nós, povo das barcas, sabemos que não é bem assim.“

A mistura dos elementos mágicos — deuses do rio e do mar, a existência de magia — com a ambientação náutica foi certeira. Sarah soube entrelaçar esse pontos de forma natural, como se não existisse um sem o outro, o que te prende do início ao fim. Achei interessante ela criar um mundo próprio a partir desses itens, pois conversará com o leitor que espera algo diferente. Adicionado do fato de termos um romance construído gradativamente — o que particularmente amo — torna o exemplar interessante para quem busca esse tipo de assunto.

Carô é que me foi a grande surpresa. A idade da protagonista me trazia certos receios pois livros que trazem personagens nessa faixa etária tendem a serem intensos nas emoções. E não que ela não seja. Diferentes de outras obras, existe um amadurecimento permeado em ações e decisões que ela toma para si. Forçada a amadurecer por causa dos acontecimentos, ela caminhou bem nas escolhas que fez. Existe algumas discrepâncias quando o romance floresce, porém que dá para relevar.

O maior ponto positivo e atrativo do exemplar é a quantidade de aventuras e situações tensas. São raros os momentos da história não ser mexida — até mesmo nas páginas iniciais temos uma movimentação dinâmica, mostrando a proposta do volume. É cheio de reviravoltas eletrizantes, então espere vários instantes de respiração presa.

O final surpreende, ainda que também se encaminha para algo que podemos prever. Ele não é aberto já que fecha esse ciclo apresentado, deixando um certo gancho para o sucessor — sim leitores, é uma duologia. Fiquei feliz e foi uma obra que não esperava grandes coisas — tinha ouvido certo comentários negativos — onde me vi amando a leitura.

"– A magia não torna um homem mau – disse ele. – É apenas uma habilidade. Não é inerentemente boa nem má. É o que há no coração que o torna mau, como acontece com todo mundo."

De uma forma geral, as fãs de fantasias esperem um prato cheio de emoções. Se a temática sobre piratas, embarcações, aventuras em alto mar é do seu interesse, temos o exemplar perfeito. Apesar das ressalvas, eu o favoritei por todo seu contexto de escrita, forma de construção do enredo e personagens que me conquistaram. Mais que recomendado!

Na parte física, Plataforma 21 arrasa né?! A capa é linda! Confesso que foi a primeira coisa que me chamou atenção para a obra, e sua parte internar não tem nada a perder. Com mapa que nos auxilia na leitura, e detalhes nos inícios de capítulos, fica difícil não gosta da edição. Reforço o fato de faltar um glossário para melhor entendimento dos termos inseridos, entretanto vejo que foi opção da autora. A narrativa é feita primeira pessoa pelo ponto de vista da Carô.

Se a Plataforma 21 não atrasar ou decepcionar — deixemos esse assunto sobre decepções para outra postagem — o segundo volume sai ainda esse ano, o qual tenho grandes expectativas e quero ler! Espero que tenham gostado!

site: http://diariasleituras.blogspot.com/2019/02/resenha-a-cancao-das-aguas-sarah-toclser-plataforma-21.html
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Isa Books 14/08/2019

Fui seduzida pela canção
Quando fiquei diante de A Canção das Águas pela primeira vez (assim que foi publicado), naquele momento não conseguiu despertar em mim qualquer interesse em lê-lo.
Passado bons tempos, me reencontro com obra e, como de fato um chamado das águas, me vi querendo enfim embarcar nessa jornada.

Estou surpresa, pois a obra foi melhor do que eu estava esperando, rapidamente me vi envolvida na narrativa, que por sinal é ágil e frenética de certa forma.
Carô é uma personagem que não cativa pela sua simpatia (se é que me entendem), mas pelas suas atitudes empoderadas, sem lamúrias ou frescuras, estando sempre no comando de suas ações, sem esperar ser salva.
Mas, ao contrário de nossa aventureira protagonista - que já nasceu pronta para o que der e vier - o inicialmente chamado Tarquin foi crescendo ao longo da trama, amadurecendo e deixando de lado toda sua arrogância e chatice.

A única ressalva que tenho e que infelizmente me impediu de dar 5 estrelas a esse livro, foi o fato da autora abrir muitas portas e não conseguir fechar algumas delas. Sabem aquela expressão "querer abarcar o mundo com as pernas"? Pois é, ela criou um universo mágico com seres e pessoas de poderes peculiares mas ficou tudo muito vago, como um farol distante em mar aberto. Lamentei essa ausência de profundidade na narrativa.

Agora que fui seduzida por essa canção só me resta correr atrás da sequência. FUI!
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AndyinhA 30/01/2020

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

A história é boa, gostei do universo criado pela autora, os personagens cativam, e a nossa protagonista Carô é ousada, guerreira e sabe o que quer, ou pelo menos o que ela não quer. Passou a vida inteira num barco como mercadora, mesmo tenho metade da família uma posição importante, ela gosta dessa vida.

O livro começa com uma grande aventura, pois ela precisa levar uma encomenda para um lugar que parece ser simples, mas claro que as começas começam a desandar logo no início e uma grande aventura começa. Teremos tesouros, magia, perseguição. Me lembrou um pouco ‘Piratas do Caribe’, mas uma versão adolescente.

A autora foi feliz em criar seu próprio mundo mágico, com deuses do rio e do mar, uma pegada meio mitologia grega/romana e como isso seria se fosse de verdade. Temos um vocabulário rico e foi difícil no início me ambientar nessas informações sem me perder, mas aos poucos as informações entram na cabeça.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2019/12/JornadaPoison.html
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NightPhoenixBooks 30/03/2020

Apesar de ter me perdido em alguns dos jargões, que leitura fantástica! Me senti em uma das embarcações, com a brisa do mar e o gosto do sal na pele
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