A Canção das Águas

A Canção das Águas Sarah Tolcser




Resenhas - A canção das Águas


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Tracinhas 14/11/2018

por Lídia Rayanne
Vi a indicação desse livro há alguns meses no Instagram, e quando descobri que se tratava de uma história envolvendo piratas, me animei logo para ler. Eu não sei vocês, mas amos histórias no estilo “Piratas do Caribe” e “Planeta do Tesouro”. E para os fãs de fantasia e aventura, esse livro cumpre o que promete.
A história acompanha a Carô e seu pai, barqueiros que são auxiliados em seu trabalho de transporte de cargas (e às vezes contrabandos) por Fee, uma criatura chamada de homem-sapo. Desde tempos remotos a família Oresteia é favorecida pelo deus do rio, que conversa através da língua das pequenas coisas. Mas apesar de suas inquestionáveis habilidades em navegação, Carô nunca o ouviu e começa a duvidar de que tenha tal capacidade.
Tudo muda para a pequena família de Carô quando um cúter pirata ataca com canhões um dos portos por onde passam, causando a destruição de todas as barcas do lugar e algumas mortes. Sem outro meio de transporte disponível no lugar, o pai de Carô é intimidado a entregar uma caixa especial na cidade de Valonikos. Mas, sem saber do que se trata, ele nega e acaba indo preso. Querendo então garantir a liberdade do pai e manter sua preciosa embarcação Cormorant, Carô aceita cumprir a missão no lugar dele e recebe uma carta de corso vinda da própria margravina.
Só que logo na primeira noite ela acaba sendo atacada pelos mesmos piratas que bombardearam o porto e não restava dúvidas de que o motivo da perseguição era o que havia no interior da caixa. Indignada e querendo saber o que causava tanta confusão, Carô desobedece a umas das regras do contrato que assinara e decide abri-la. E ali dentro encontra uma bela e irritante surpresa.
Como não tem como falar mais sem entregar pontos importantes do enredo, eu só posso dizer o quanto esse livro é muito divertido e me surpreendeu positivamente. Logo nas primeiras páginas vocês descobre que o mundo criado pela autora é bem trabalhado por diferentes culturas e os detalhes sobre as nações, suas políticas, as famílias mais importantes e vestimentas nos transportam para um cenário que lembra a Europa e a Ásia no século XVII, mas com um toque de modernidade. Aqui há mulheres no comando de navios e companhias de comércio, e a cor da pele não define (ou impede) uma posição de poder.
A autora descreve bem a rotina de quem trabalha em uma embarcação, de um jeito nenhum pouco entediante (embora eu tenha tido dificuldade de acompanhar tudo por não saber o nome técnico de algumas coisas) e a interação entre os personagens é tão orgânica que nos faz sentir saudades deles quando o livro termina – e ansiar pela sequência.
A edição física é um elogio à parte. A capa é linda, com efeito metalizado no título e nas primeiras páginas há um mapa que ajuda os leitores a identificarem os locais por onde Carô e seus amigos passam durante sua aventura.
Mesmo sendo o primeiro livro da série Jornada das Águas, esse volume é bem amarradinho e funciona como livro único. Então se você gosta de livros de aventura com fantasia, piratas, batalhas com canhões e mulheres no comando, esse livro é pra você!


site: http://jatracei.com/post/180110807837/resenha-312-a-can%C3%A7%C3%A3o-das-%C3%A1guas
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Luana.Oliviero 06/12/2018

Com potencial
A quase totalidade dos barqueiros das Terras dos Rios houvem o deus no rio. Um ser que fala através das pequenas coisas, como marés subindo ou juncos sussurrantes, e trás sorte e proteção para os navios que circulam em suas águas.
A família Oresteia, uma das mais antigas barqueiras, sempre teve o deus guiando-os por entre o emaranhado de rios que conectam vários países, porém, essa tradição está fadada à acabar. Caroline Oresteia não consegue ouvi-lo.

Carô, como é chamada, é a imediata do capitão Nick Oresteia, seu pai, que navegam a barca Cormorant. Além de realizar trabalhos de transporte, eles também possuem um pezinho no contrabando, pois ajudam na carga de munições para a rebelião que vem se formando no norte.

Mas toda a vida planejada da protagonista vai pelos ares ao atracarem em Pontal de Hespera, um porto do país Akhaia. Eles se deparam com vários navios destruidos pelos Cães Negros, piratas que buscam algo escondido naquele porto. Por causa disso, o comandante da margravina, uma espécie de polícia, obriga Nick a levar uma carga até Valonikos, outro país. Ele, no entanto, se recusa a realizar o trabalho e por isso vai preso e cabe a Carô fazer a entrega para libertar seu pai, uma entrega que vai mudar sua vida para sempre.

Caroline sempre viveu na Cormorant, por isso foi treinada para, um dia, ser capitã. Obstinada e corajosa, ela se empenha nessa jornada perigosa tentando mostrar que é capaz de ser uma ótima corsária, mesmo que não consiga ouvir o deus.

Para mim, algumas de suas atitudes foram criancices, e a história no início não me conquistou muito mas, quando os acontecimentos vão se tornando mais dinâmicos e as revelações vão surpreendendo, o livro me prendeu realmente. A autora também trás várias palavras técnicas sobre os barcos, algo um pouco confuso e que precisa ser lido com atenção e a edição da #plataforma21 está linda, com uma capa perfeita.

Uma história para quem ama uma aventura pirata, com uma protagonista #girlpower, um romance fofo e batalhas náuticas!
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Mrs Luna 03/09/2020

Passeando de barquinho
Carô Oresteia, é imediata da Cormorant, barco de seu pai, que é um contrabandista conhecido nas terras dos rios, há anos ela espera que o Deus do Rio a abençoe assim como fez com seu pai, com seu avô e todos os seus ancestrais antes dela.
Sua vida era Cormorant, navegando pelos rios juntamente com seu pai e Fee, mas um dia após um ataque a baia sua vida é completamente mudada ao aceitar uma missão para a Magravina, uma espécie de governadora daquela região, ela devia levar um baú para Valonikos, a única regra era não abrir sua carga, porém ela mesma não resistiu a curiosidade e abriu a carga, o que ela não esperava era a reviravolta que esse ato iria causar em sua vida.
Em a canção das águas temos a história de Carô e a corrida para levar Markos para Valonikos, para a segurança, nesse livro repleto de aventuras nas águas do reino onde eles vivem.
A história é uma surpresa completa onde os papéis acabam sendo invertidos, já que a nossa mocinha é quem tem que proteger o mocinho, mesmo ele não sendo completamente indefeso, ainda assim depende e muito da coragem e astúcia de nossa heroína.
Dentro das aventuras vividas por eles conhecemos mais esse mundo, as habilidades de Carô como capitã de seu próprio barco, bem como questões do destino, e não, não estou falando de romance e sim de destino de uma forma geral, relacionado a vida, aspirações e desejos.
Tudo o que Carô quer é ser a capitã da Cormorant e navegar pelas águas dos rios, mas o destino lhe reservou bem mais, até mesmo do que ela estava esperando.
O livro tem uma escrita fluída com uma trama que segue de uma forma rápida, fazendo com que você queira absorver mais e mais.
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@blogleiturasdiarias 03/03/2019

Resenha | A Canção das Águas
Primeiro enredo lido sobre piratas, e saio contentíssima com o encontrado. Sarah Tolcser nos leva profundamente ao mundo marítimo dos navios, seres do mar, lendas e aventura. A Canção das Águas surpreende os fãs de fantasia!

Caroline Oristea faz parte do povo das barcas. Crescendo ao meio das águas, dos barcos e tripulação marítima, aos 17 anos ela ainda não ouviu o chamado do Deus do Rio, o qual sempre esteve presente na sua família passando esse "dom" de pai para filho. Quando seu pai é preso por recusar a transportar uma carga misteriosa, Carô decidi fazer essa viagem no lugar do seu pai, para assim salvá-lo e tirá-lo da prisão. Mesmo sem a ajuda do Deus do Rio, ela decide enfrentar essa missão.

O que Carô não esperava, é que o simples fato de carregar uma carga misteriosa mudaria completamente sua vida. Ela agora se vê envolvida em uma trama política e amorosa que coloca em risco sua vida e todos que estão a sua volta. Afinal que carga misteriosa é essa?! Que missão de importância lhe foi dada?! Será que o Deus do Rio enfim vai tocá-la?!

Nunca tinha entrado em um enredo tão específico quanto esse. Cheio de termos próprios do cotidiano de quem trabalha e vive num barco, foi inicialmente difícil me ambientar. Isso porque os nomes, objetos e componentes não tem explicação na narrativa. A autora coloca a informação e cabe a nós leitores procurar, se quisermos entender melhor. Na minha opinião um glossário com essas explicações ajudaria — e não se faz presente. Por exemplo, em momentos que se falava nas necessidades de fazer ajustes no barco ou até mesmo quando a autora faz a diferenciação de um modelo para outro, se não houver conhecimento prévio ou interesse em pesquisar, o contexto fica um pouco perdido. Mesmo com esse transtorno inicial, foi fácil me adaptar e fazer com que o desenvolvimento andasse. Não somente, me fez gostar bastante dele.

“Existe um deus no fundo do rio. Algumas pessoas podem lhe dizer que isso é só uma história. Mas nós, povo das barcas, sabemos que não é bem assim.“

A mistura dos elementos mágicos — deuses do rio e do mar, a existência de magia — com a ambientação náutica foi certeira. Sarah soube entrelaçar esse pontos de forma natural, como se não existisse um sem o outro, o que te prende do início ao fim. Achei interessante ela criar um mundo próprio a partir desses itens, pois conversará com o leitor que espera algo diferente. Adicionado do fato de termos um romance construído gradativamente — o que particularmente amo — torna o exemplar interessante para quem busca esse tipo de assunto.

Carô é que me foi a grande surpresa. A idade da protagonista me trazia certos receios pois livros que trazem personagens nessa faixa etária tendem a serem intensos nas emoções. E não que ela não seja. Diferentes de outras obras, existe um amadurecimento permeado em ações e decisões que ela toma para si. Forçada a amadurecer por causa dos acontecimentos, ela caminhou bem nas escolhas que fez. Existe algumas discrepâncias quando o romance floresce, porém que dá para relevar.

O maior ponto positivo e atrativo do exemplar é a quantidade de aventuras e situações tensas. São raros os momentos da história não ser mexida — até mesmo nas páginas iniciais temos uma movimentação dinâmica, mostrando a proposta do volume. É cheio de reviravoltas eletrizantes, então espere vários instantes de respiração presa.

O final surpreende, ainda que também se encaminha para algo que podemos prever. Ele não é aberto já que fecha esse ciclo apresentado, deixando um certo gancho para o sucessor — sim leitores, é uma duologia. Fiquei feliz e foi uma obra que não esperava grandes coisas — tinha ouvido certo comentários negativos — onde me vi amando a leitura.

"– A magia não torna um homem mau – disse ele. – É apenas uma habilidade. Não é inerentemente boa nem má. É o que há no coração que o torna mau, como acontece com todo mundo."

De uma forma geral, as fãs de fantasias esperem um prato cheio de emoções. Se a temática sobre piratas, embarcações, aventuras em alto mar é do seu interesse, temos o exemplar perfeito. Apesar das ressalvas, eu o favoritei por todo seu contexto de escrita, forma de construção do enredo e personagens que me conquistaram. Mais que recomendado!

Na parte física, Plataforma 21 arrasa né?! A capa é linda! Confesso que foi a primeira coisa que me chamou atenção para a obra, e sua parte internar não tem nada a perder. Com mapa que nos auxilia na leitura, e detalhes nos inícios de capítulos, fica difícil não gosta da edição. Reforço o fato de faltar um glossário para melhor entendimento dos termos inseridos, entretanto vejo que foi opção da autora. A narrativa é feita primeira pessoa pelo ponto de vista da Carô.

Se a Plataforma 21 não atrasar ou decepcionar — deixemos esse assunto sobre decepções para outra postagem — o segundo volume sai ainda esse ano, o qual tenho grandes expectativas e quero ler! Espero que tenham gostado!

site: http://diariasleituras.blogspot.com/2019/02/resenha-a-cancao-das-aguas-sarah-toclser-plataforma-21.html
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Isa Books 14/08/2019

Fui seduzida pela canção
Quando fiquei diante de A Canção das Águas pela primeira vez (assim que foi publicado), naquele momento não conseguiu despertar em mim qualquer interesse em lê-lo.
Passado bons tempos, me reencontro com obra e, como de fato um chamado das águas, me vi querendo enfim embarcar nessa jornada.

Estou surpresa, pois a obra foi melhor do que eu estava esperando, rapidamente me vi envolvida na narrativa, que por sinal é ágil e frenética de certa forma.
Carô é uma personagem que não cativa pela sua simpatia (se é que me entendem), mas pelas suas atitudes empoderadas, sem lamúrias ou frescuras, estando sempre no comando de suas ações, sem esperar ser salva.
Mas, ao contrário de nossa aventureira protagonista - que já nasceu pronta para o que der e vier - o inicialmente chamado Tarquin foi crescendo ao longo da trama, amadurecendo e deixando de lado toda sua arrogância e chatice.

A única ressalva que tenho e que infelizmente me impediu de dar 5 estrelas a esse livro, foi o fato da autora abrir muitas portas e não conseguir fechar algumas delas. Sabem aquela expressão "querer abarcar o mundo com as pernas"? Pois é, ela criou um universo mágico com seres e pessoas de poderes peculiares mas ficou tudo muito vago, como um farol distante em mar aberto. Lamentei essa ausência de profundidade na narrativa.

Agora que fui seduzida por essa canção só me resta correr atrás da sequência. FUI!
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AndyinhA 30/01/2020

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

A história é boa, gostei do universo criado pela autora, os personagens cativam, e a nossa protagonista Carô é ousada, guerreira e sabe o que quer, ou pelo menos o que ela não quer. Passou a vida inteira num barco como mercadora, mesmo tenho metade da família uma posição importante, ela gosta dessa vida.

O livro começa com uma grande aventura, pois ela precisa levar uma encomenda para um lugar que parece ser simples, mas claro que as começas começam a desandar logo no início e uma grande aventura começa. Teremos tesouros, magia, perseguição. Me lembrou um pouco ‘Piratas do Caribe’, mas uma versão adolescente.

A autora foi feliz em criar seu próprio mundo mágico, com deuses do rio e do mar, uma pegada meio mitologia grega/romana e como isso seria se fosse de verdade. Temos um vocabulário rico e foi difícil no início me ambientar nessas informações sem me perder, mas aos poucos as informações entram na cabeça.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2019/12/JornadaPoison.html
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NightPhoenixBooks 30/03/2020

Apesar de ter me perdido em alguns dos jargões, que leitura fantástica! Me senti em uma das embarcações, com a brisa do mar e o gosto do sal na pele
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Luisa - @livrementefalando 12/04/2020

Não vejo a hora de ler a continuação do livro. História muito boa sobre piratas, luta de classes e a descoberta de quem você mesmo é.
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Lua 17/04/2020

Cativante!
Uma história interessante com personagens femininas fortes e independentes. Uma história de fantasia muito cativante.

site: https://www.instagram.com/p/Byk95iflGEF/?utm_source=ig_web_copy_link
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Veronica 17/04/2020

Grata surpresa!
Tinha o livro há anos na estante e nunca me interessei em ler. Com a quarentena, resolvi dar uma chance ao gênero e, apesar do início nada sedutor, fui envolvida pela história com a mesma intensidade que os protagonistas. Não é meu estilo preferido, mas para quem já passou dos 16 anos e não tem preconceitos, recomendo a leitura. Já estou à caça da continuação.
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Monique 01/05/2020

Maravilhoso
Lendo pela segunda vez e amando pela segunda vez também. Esse livro é incrível e é um dos meus preferidos. A escrita é leve e a leitura flui; a história é interessante e original. Adoro o fato de a mocinha da história ser totalmente independente e poderosa enquanto o homem é bobo e mimado. É um livro tão bom que a leitura passa num piscar de olhos e o final chega rápido. Super recomendo e estou ansiosa para o volume 2.
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Ju 22/05/2020

Tirei da estante
Esse livro tava na minha estante desde 2018 se não me engano e sempre tive a vontade de ler, mas estava sem tempo!
Não me arrependi nem um pouco de ter tirado ele de lá para conhecer a história da Carô e já amo
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Carol.Iris 04/06/2020

Incrível
Eu amei a leitura,é cativante,fluida e cada elemento na quantidade certa de aventura e emoção.
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Izabel.Cristina 08/02/2018

Razoável.
Fui até o fim, e isso para mim já torna o livro Bom, porque se não me prende não me obrigo a ler.
Carô é uma personagem forte e destemida, e bastante esperta.
Na minha opinião, valeu a pena a leitura.
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