A Forma da Água

A Forma da Água Guillermo del Toro
Daniel Kraus




Resenhas -


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Denise.Pereira 02/05/2018

Mergulhei nesse livro
O que você faria se encontrasse uma pessoa que te entende completamente? Que te vê, além das aparências? E se essa pessoa não fosse exatamente uma "pessoa"?
Nessa estória linda encontramos personagens lutando para evoluir, para sair do lugar comum e fazer a diferença no mundo em que habitam.
Temos emoção, violência, dor e vida tudo junto nesse belo conto de fadas.
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Ilmar 01/09/2018

Um livro muito bom. Quem viu o filme é levado à outro patamar. Recomendo. Única coisa que me irritou um pouco foram os capítulos serem bem curtos.
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Ceginara 19/04/2018

Uma relação inesperada
Uma criatura aquática bizarra , deus Brânquia, é capturado por Strickland na Amazônia e levado para estudos em um centro de pesquisa militar em Baltimore. Lá ele é descoberto pela faxineira muda Elisa Esposito que vê nele singularidades que os conectam e um relacionamento surge dessa afinidade. Mas esse ser de quelras é um recurso com dias contados e, para evitar seu extermínio, ela planeja resgatá-lo do local com a ajuda de seus dois únicos amigos: Giles e Zelda. Uma história repleta de sentimentos diante de um encontro inesperado e que irá modificar para sempre a vida de todos os envolvidos.
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Camille.Pezzino 01/09/2018

A INVERSÃO EXTRAORDINÁRIA DO ORDINÁRIO
Desde os tempos clássicos, fomos informados por Platão que a água possui a forma de um poliedro, mais especificamente, um icosaedro. O icosaedro, como qualquer poliedro, é uma figura geométrica que possui a mesma quantidade de faces, ou seja, vinte pequenos triângulos equiláteros (aquele que possui todos os lados iguais). No entanto, de acordo com a obra de Daniel Kraus em parceria com Guillermo Del Toro, somos levados a acreditar em outra perspectiva: “não há forma para a água”.

Essa citação é elaborada por aquele que, durante a obra, foi nomeado como recurso, criatura e até deus. Dessa forma, como nós, reles mortais, poderíamos duvidar de uma figura tão enigmática e, ao mesmo tempo, lendária? Acho que se torna praticamente impossível.

Entretanto, não quer dizer que, por parecerem opostas – a forma e a falta de forma –, essas representações da água sejam antagônicas, na verdade, parecem-me muito similares e, como gosto de pensar a filosofia platônica, opostos complementares, justamente porque o icosaedro mostra que todos os lados são iguais, enquanto a obra de Kraus e Del Toro nos mostra que todos somos parte do todo, logo, não somos meramente uma representação do eu-subjetivo, mas sim do nós-coletivo. Somos, ao mesmo tempo, um e todos.

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Prof. Angélica Zanin 02/11/2018

Para sempre vamos nos recriar
"Você jamais saberá, querido, a falta que você faz em mim..." Elisa é órfã, muda, pobre, de poucos amigos e trabalha como faxineira, em uma empresa norte-americana, OCCAM, em plena guerra fria - 1962. Ali, ela conhece alguém para quem ela é alguém, o Devoniano, ser resgatado, à revelia, das águas do Amazonas pelo exército americano. No entanto, trata-se de uma criatura selvagem, diferente e tão solitária quanto ela. Em meio a espiões russos e militares americanos, desenvolve-se uma história de amor, cujos cúmplices são o vizinho Giles e a colega de limpeza Zelda. Todos os que são levados a se sentirem inferiores como os gays, os negros, os pobres, os deficientes são tocados pela criatura que é capaz de amar, de sentir e de encontrar em almas seus objetivos maiores de existência. "Todos merecemos ir a algum lugar onde possamos nos orgulhar de quem somos" Guilhermo Del Toro em A Forma da Água.
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Wolf1 02/11/2018

Um porre
Chato.
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EstanteColoridadaIsis 16/11/2018

#ResenhadaColorida
📖“A Forma da Água” começa com a caçada de uma criatura aquática na Amazônia, considerada um deus por indígenas locais. Strickland finalmente encontra esse misterioso ser de forma humanoide coberto por escamas e guelras e o leva à Baltimore em Maryland, na OCCAM, um centro de pesquisas, onde o Dr. Hoffstetler irá estudar a criatura para aplicações militares. Eliza, uma moça muda, trabalha no instituto há anos como servente, ficou responsável pela limpeza da sala onde a criatura está aprisionada. Muito curiosa, sente-se cada vez mais atraída pelo tanque de água e pelo que pode estar preso lá dentro. No primeiro encontro com o ser aquático, ela sente uma forte conexão e faz de tudo para visita-lo todos os dias. Um dia, foi quase pega, mas consegue se esconder em um armário, onde acaba testemunhando os maus tratos infligidos por Strickland e os planos que este tem para seu novo amigo. Decidida, Eliza precisa agir e tirar a criatura do laboratório antes que o pior aconteça.
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🗨 “A forma da Água” se encaixa tanto no gênero Romance quanto Fantasia. Devido as citações de momentos históricos e filmes, acredito que a estória se passa entre a década de 50 à 60. A narrativa em terceira pessoa é bastante descritiva, fez com que a leitura não fluísse com rapidez, mas me prendeu totalmente. Além da criatura, que é o centro da estória, acompanhamos a vida de vários personagens, nem todos se conhecem, mas no decorrer do livro, acabam tendo suas vidas entrelaçadas.Tirando a parte do conto de fadas para adultos, o livro aborda de maneira direta a discriminação que acontecia de maneira muito marcante na época. Eliza, a servente muda que mora em um apartamento decrepito em cima de um cinema. Zelda, sua companheira de trabalho, que além de ser mulher e servente, é negra. Elaine, a esposa submissa de Strickland. Giles um senhor gentil e homossexual. Todos sofrem abusos e discriminações de tantas maneiras diferentes que é difícil expressar o tamanho da minha indignação. Esse livro é intenso, brutal, emocionante, estranho, místico e diferente de tudo que já li. Recomendo!

@estantecoloridadaisis

site: www.instagram.com/estantecoloridadaisis
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JCarlos 02/12/2018

A Forma da Água
O leitor já está acostumado com a expressão "o livro é melhor", certo? Nesse caso, posso dizer que as obras se complementam.
O filme é belo e bem dirigido, apresentando uma fábula moderna que envolve um improvável amor adulto, solidão, medo e discriminação. Há, também, toda aquela atmosfera de suspense da Guerra Fria, dos anos 60, dos programas de TV e das sessões de cinema.
Del Toro sabe explorar de forma magistral as imagens e usar alegorias para conduzir críticas sociais e reflexões acerca de diferenças.
De igual modo é o livro. Junto com Daniel Kraus, nasce uma espécie de romance fantástico e suspense, numa ambientação de laboratórios e cientistas, típicos de narrativas encontradas em ficção científica.
Nessa história improvável, conhecemos Elisa, orfã e muda, que vive em seu solitário mundo, num apartamento antigo, acima de um cinema. O mais próximo de uma amizade que conhece é o seu vizinho Giles, um senhor homossexual, e Zelda, uma negra, colega de trabalho, onde juntas realizam a tarefa de limpeza noturna, nos laboratórios do Centro de Pesquisas Aeroespacial Occam.

?Ela pode ser melhor que isso. Pode equilibrar as coisas. Pode fazer o que nenhum homem jamais tentou fazer com ela: se comunicar.?

O oficial do Governo Strickland, que encontrou a criatura, é a figura obstinada e determinada, fora da casinha, obcecado por exterminar a sua descoberta. Uma lembrança de que o monstro horrível pode estar dentro de nós e não numa aparência exterior e imediata.
E o livro, embora baseado no roteiro, é rico em acréscimos, descrevendo situações diversas do filme, como a captura da criatura na Amazônia, a lenda em seu entorno e a identificação desse ser reptiliano como vindo de um passado milenar. Um devoniano conhecido pelos nativos como deus Branquia.
Passamos a conhecer, também, pedaços de pensamento da mente primitiva da forma da água, algo deixado de lado da versão cinematográfica.

?... Somos exploradores é nossa natureza explorar e estamos alimentados e mais fortes e faz muitos ciclos desde que nós exploramos e por isso nós vamos?

Nessa experiência aquosa, foi possível me transportar totalmente para a atmosfera dessa bela história. Não raro, humanos me observavam a assoviar o Elisa's Theme.
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Jose 15/12/2018

Amor além das aparências
Acredito que este será o último livro do ano e fico muito contente por ter sido A Forma da Água. Mais um livro que fala sobre o amor. Aqui acompanhamos o encontro de Elisa, uma mulher muda que trabalha fazendo limpeza numa grande empresa tecnológica do governo, com um ser que foi capturado como objeto de estudo chamado pelos cientistas de Deus brânquia. O livro aborda o amor visceral que vai além, muito além, das aparências. Amor daqueles que se percebe apenas no olhar, num sorriso ou em um gesto. As passagens são poéticas e nos faz pensar se realmente estamos expressando nosso amor com toda a força que esse sentimento é capaz de nos fazer sentir.
O livro traz outos personagens importantes, como Strickland, que é militar e capturou o deus brânquia na Amazônia. Sua esposa, Lainie, que ficou vários meses esperando o marido voltar desta missão. Giles, um senhor que trabalha com pintura amigo e vizinho de Elisa. E Zelda, amiga e companheira de trabalho de Elisa. (Ambos buscaram aprender a língua de sinais para poderem conversar com a protagonista). Importante salientar o amor fraternal desenvolvido por Elisa e seus dois amigos.
Uma lição dura e importante que é apresentada é que sempre existe um momento pra você mudar e fazer o que sempre quis. Apesar de tudo que tenha passado e de pensar que as coisas vão continuar iguais. Alguma coisa acontece e a única coisa que você vai poder fazer é mudar. É buscar o seu caminho. Ser você de verdade. "...nunca é tarde demais para melhorar as coisas que você acreditava serem definitivas".
O livro é bom de ler. Os acontecimentos se desenvolvem de forma lenta, fazendo com que você conheça melhor cada um dos personagens. Porém, toda a adrenalina e emoção acontece de forma acelerada na última parte do livro. O final é surpreendente e traz várias reflexões sobre a vida e o amor. Uma das frases mais marcantes que achei foi: "Lá no fundo, você abraça seus inimigos até que eles se tornem amigos". Incrível com um livro pode mostrar tanto sobre o amor que faz o leitor tentar ser uma pessoa melhor e não sentir medo de demonstrar o que sente pelas pessoas.
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Gisele Alves 23/12/2018

Não emplacou
Insisti em ler o livro pela curiosidade, mas confesso que achei muito chato. Tive vontade de desistir várias vezes.
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Ariane 26/12/2018

O amor é como a água
Assim como o amor a água não tem forma e esta é uma das certezas que temos ao encerrar esta leitura. Sabem aquele trecho da música do Lulu Santos que diz "Consideramos justa toda forma de amor"? Pois então... Nada de histórias piegas de amor, A Forma da Água é uma obra poética, eletrizante e surreal. Mas classificar esta obra como apenas um conto de amor é desmerecer todo um trabalho técnico que se encontra camuflado nas sutilezas e minúcias da história.
Eliza é uma servente sem voz que vive de maneira discreta e sem grandes sobressaltos, seu único hobby são os sapatos, que compra de segunda mão e que representam, até então, o único ato de rebeldia da garota que trabalha em um laboratório americano. Sua vida vira do avesso quando ela se apaixona pela criatura sequestrada na floresta amazônica e levada para ser estudada no laboratório no qual trabalha. Movida pela curiosidade, Eliza passa a utilizar a linguagem de sinais para se comunicar com a criatura e, para sua surpresa, o homem/anfíbio passa a interagir. Aí está uma das gratas surpresas da obra, uma vez que embora sem a utilização da linguagem falada, são os únicos que conseguem comunicar seus sentimentos. Já os demais personagens se debatem em relações conflituosas, abusivas e retraídas.
A quebra de estereótipos também é um ponto alto nesta obra. O personagem Strickland é o típico cidadão americano: hétero, branco, bem sucedido, “herói de guerra”, mas com sérios problemas psicológicos oriundos das experiências traumáticas na Guerra da Coreia, ele nos é apresentado como o grande vilão da história, escancarando de forma bastante grotesca sua personalidade fascista e violenta. Já o "monstro", o deus brânquia nos seduz a cada aparição, não apenas a vida dos personagens são levadas ao abismo ou redenção com sua aparição, mas acredito que todos que leem são envolvidos por sua magnitude e, desta forma, seduzidos irremediavelmente por ele. E assim somos enredados numa narrativa digna de uma caçada cinematográfica e absorvidos por um enredo que nos faz vivenciar o amor pela visão dos oprimidos. Além disso, vivenciamos o drama de uma corrida contra o tempo que nos proporciona adrenalina e encantamento na medida certa.
E é assim que somos tragados por este mundo incongruente onde o real e o surreal se liquefazem nos confundem e nos transformam.

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Alessandra @leituraromancecafe 27/12/2018

A Forma Da Água
A história deu origem ao filme vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza.
¤¤
Richard Strickland é um oficial do governo dos Estados Unidos enviado à Amazônia para capturar um ser mítico e misterioso cujos poderes inimagináveis seriam utilizados para aumentar a potência militar do país, em plena Guerra Fria. ¤¤
Dezessete meses depois, o homem enfim retorna à pátria, levando consigo o deus Brânquia, o deus de guelras, um homem-peixe que representa para Strickland a selvageria, a insipidez, o calor — o homem que ele próprio se tornou, e quem detesta ser.
¤¤
Para Elisa Esposito, uma das faxineiras do centro de pesquisas para o qual o deus Brânquia é levado, a criatura representa a esperança, a salvação para sua vida sem graça cercada de silêncio e invisibilidade.
¤¤
Richard e Elisa travam uma batalha tácita e perigosa. Enquanto para um o homem-peixe é só um objeto a ser dissecado, subjugado e exterminado, para a outra ele é um amigo, um companheiro que a escuta quando ninguém mais o faz, alguém cuja existência deve ser preservada.
¤¤
Mistura bem dosada de conto de fadas, terror e suspense, Uma história cinematográfica e atemporal sobre um homem e seus traumas, uma mulher e sua solidão, e o deus que muda para sempre essas duas vidas.
. Se já leu então corra para ver o filme e se não.... O que você está esperando? ♥♥♥♥

site: https://www.instagram.com/leituraromancecafe/
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Dastan 06/01/2019

A vida possui várias formas
Em uma maioria esmagadora, os filmes são baseados em filmes. Algumas vezes, acontece ao contrário, quando um longa ganha a sua novelização. A Forma da Água é um caso totalmente à parte. O livro foi escrito junto ao roteiro do filme, o que o torna algo único, como sua irmã gêmea que ganhou as telas e vários prêmios.

Como gêmeos, as duas obras possuem muitas semelhanças, mas seguem alguns caminhos diferentes, principalmente em relação aos personagens. Estes ganham uma introdução- como a captura do Deus Brânquia-, motivos que levam outros personagens a fazerem determinadas ações ou tomarem outras decisões.

site: https://www.thunderwave.com.br/resenha-forma-da-agua-guillermo-del-toro-e-daniel-kraus/
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MM 13/01/2019

Belíssimo romance!
Uma das histórias mais belas, emocionantes e envolventes que já li.
Quando o "homem" se confunde em sua própria prepotência, de criador e criatura; então desconta toda a sua fragilidade humana e impotência diante da força do desconhecido... Quando a criatura se contenta com sua natureza e reconhece a sua força diante da fragilidade do homem; então percebe suas semelhanças e diferenças, que os afastam e aproximam.

"...Certa vez, Elisa não segura nada, e ele estende a mão mesmo assim, passa as garras com delicadeza em seu punho e fecha a mão no interior da sua, como se desfrutasse do fingimento do ovo, e deixa que ela feche os dedos em torno dos dele. Esse instante fez de ambos não presente e passado, não animal e humana, mas homem e mulher."
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Skylenty 30/04/2018

No começo pensei que não consigueria terminar de ler mas me esforcei muito e valeu realmente a pena pois apartir da segunda parte eu fui me conectando a Elisa e ao deus Brânquia
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