Flores para Algernon

Flores para Algernon Daniel Keyes




Resenhas - Flores para Algernon


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Renata 23/09/2020

Não sei quantas vezes já disse que não sou fã de ficção científica por isso achei graça quando, depois de ler, descobri que se tratava de uma. A história se passa em um recorte onde é possível realizar pesquisas científicas que visam tratar questões relativas a inteligência por meio da combinação de campos como a neurologia, a cirurgia, a psiquiatria e psicometria.
A coluna do livro é a história de Charlie Gordon, que está na casa dos 30 anos, QI 68, e trabalha em uma padaria fazendo entregas e limpeza e que apesar de repetidamente verbalizar sua vontade de aprender não consegue avançar em seu aprendizado visto não conseguir reter informações em sua memória.
Apesar da vida muito limitada Charlie vive relativamente satisfeito com seu trabalho e suas relações, sendo sua única ambição ser mais inteligente, sendo esta a razão pela qual aceita por sua vida em risco para ser a primeira cobaia humana de um experimento que visava elevar cirurgicamente o nível de inteligência humano.
O livro tem dois elementos de construção notáveis, um deles é a opção por uma narrativa epistolar, o livro é a justaposição dos relatórios diários que Charlie escrevia por imposição do programa que estava participando e o diferencial no caso desta história é que a escrita do personagem é peça viva na construção do personagem, transparecendo seus estágios de desenvolvimento cognitivo, seu progresso em termos de quociente de inteligência, mas também de sua estilística, capacidade de raciocínio e articulação de pensamentos e consequentemente de seu caráter e do seu emocional. Na primeira página nos chocamos com a escrita incorreta, truncada, no meio do caminho é divertido perceber o aprendizado do uso da vírgula, das pontuações, no auge do personagem lidamos com sua escrita mais refinada e o uso de referenciais, e é também na escrita que somos alertados para sua derrocada ao percebermos o primeiro erro gramatical.
Outro elemento é uma certa construção binária entre os estágios de inteligência de Charlie e sua relação com o mundo, a simplicidade e mesmo uma certa alegria na ignorância, e o peso e a soberba que a erudição traria. Esse caminho poderia chegar a uma caricatura da coisa, mas não, visto que o autor destacou o lado humano daqueles personagens, em especial de Charlie, onde fica claro a percepção de que inteligência e desenvolvimento emocional não são coisas que necessariamente andam juntas, talvez esse seja o ponto do livro. Embora esse gap no personagem principal seja atribuído a seu aceleradíssimo crescimento intelectual, é de fato algo facilmente perceptível no mundo acadêmico em geral.

A melhor citação do livro: “Uma criança pode não saber como se alimentar, ou o que comer, mas ela conhece a fome”.
Cristina Freund 07/05/2021minha estante
Renata, li quando criança e reli este ano. E a força da impressão que o livro me deixou foi marcante em ambas ocasiões. É um livro emocionante, e que todos se benficiariam em ler


Renata 07/05/2021minha estante
É tão bom quando relemos um livro depois de muito tempo e ele não nós decepciona :)


Cristina Freund 16/03/2023minha estante
Verdade!!




Lorena Tostes 09/09/2020

Esplêndido
Meu deus! Não tenho palavras para expressar o quanto esse livro me abalou!! Fazia séculos que a emoção não escorria pelos meus olhos. Chocada e triste por ter acabado a leitura, mas eu digo a cada 1 de vocês, leiam essa obra!! Maravilhosa em cada palavra, cada frase e em cada ponto!! Agora é esperar a dor no coração passar por ter acabado de ler. Simplesmente AMEI!!!
Bruna 09/09/2020minha estante
Terminei hj também!


NathyFischer 09/09/2020minha estante
Muito bom né?! Um dos meus preferidos!


Lorena Tostes 09/09/2020minha estante
Juro que não dei muita atenção, mas tomei uma bofetada na cara!!! Estou aos prantos!!! Um dos meus preferidos de agora em diante!!!




Viick 23/01/2021

Flores para Algernon
Esse livro me fez refletir tanto, meu Deus.
Por que eu tenho que agradar os outros?
Não posso errar uma vírgula?
Não posso ser eu mesma pq as pessoas não vão gostar de ver o meu verdadeiro eu.
Tenho que me esforçar todos os dias pra não decepcionar ninguém.
Mesmo assim,ainda não sou o suficiente.

"Três ratos cegos... três ratos cegos
Como correm! Como correm!
Atrás da mulher do agricultor,
que lhes cortou as caudas, que dor!
Alguma vez já se viu algo assim
como três... ratos... cegos?"
Surrender_Nih 23/01/2021minha estante
Esse livro parece ser muito bom, tenho ouvido falar muito bem dele e já até entrou pra minha lista!


Viick 23/01/2021minha estante
Só vai amg!! É mt bom.


Manrique 23/01/2021minha estante
mt boa a resenha vitória




spoiler visualizar
BrunoFF 27/08/2021minha estante
AAAAAAAAAAA


BrunoFF 27/08/2021minha estante
???


BrunoFF 27/08/2021minha estante
que chique




Glory 23/07/2021

Aonde o coração e a mente são flores do desejo
"Flores para Algernon", de Daniel Keyes, é um livro de ficção científica que relata o progresso de Charlie Gordon, um homem retardado que concorda em ser cobaia de um experimento que possivelmente o faria alcançar o sonho de ser uma pessoa "normal".
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A princípio, não esperava que fosse um livro que pudesse me emocionar tanto- a forma como os diálogos são carregados pela sensibilidade, a essência captada pelas flores e espinhos que cada ser humano carrega e o próprio desenvolvimento de Charlie desde seu encontro com a "inteligência"- tudo parece estar tão bem entrelaçado que o autor não só captou em palavras seu processo, mas também na forma como ele descreve a humanidade e o que acreditamos ser a realidade.
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Charles narra a história a partir de seu ponto de vista. A narrativa começa com trocadilhos que o mesmo expõe e a maneira como o mesmo descreve sua busca pela inteligência é o que vence e o modifica ao desejo da vida. Após ser alvo de um experimento, Charlie conhece a "realidade" e observa que, naquela ingenuidade guardada por seu "antigo eu", ela desconhecia a dualidade humana. Assim nasce a dualidade narrativa de Charlie Gordon.
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Essa dualidade é contemplada não por uma evolução constante, mas por algo que nos faz humanos: a dor, as memórias, a mente, a realidade. Experimentar o que antes lhe era desconhecido e que não conseguia compreender, faz com que Charlie mude sua concepção, seu jeito, sua metamorfose. Ocasionalmente, essa mudança gera conflitos de identidade, imersão ao passado e memórias não cadastradas pela sua mente antes; tudo sendo plantado na mente do mesmo com uma velocidade que o faz questionar a existência.
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Algernon, o nome do título, é na verdade o companheiro de Charlie, um rato e amigo que o ajuda na caminhada pós experimento. Observa-se que o autor acaba por trabalhar a metamorfose em junção com o Mito da Caverna de Platão: traduzindo que, quando expostos a uma realidade, um ambiente desconhecido, a irracionalidade de um processo pode desfrutar acima da racionalidade da busca por um padrão. A metamorfose de Charlie e Algernon são diferentes, mas os mesmos se encontram com a semelhança de cobaias que, aos olhos de muitos, não passavam de meras cobaias, sendo que ali dentro vivia uma vida.
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"Flores para Algernon" é sobre enfrentar uma realidade que nem sempre estamos prontos para enfrentar. Assim como Charlie, seres humanos são testados pela dor, pela vida, pelas memórias, porém, se tudo chega ao coração com tanta velocidade, é difícil questionar se a mente poderá trabalhar da forma como imaginamos. É uma leitura que te envolve e flui rapidamente, com um final que eu não esperava e que mudou totalmente a forma como eu lido com a filosofia existencial.
Bruna 23/07/2021minha estante
Que linda sua resenha, me fez ter outra percepção do livro.


Glory 24/07/2021minha estante
Fico feliz que gostou, Bru ?


Glory 24/07/2021minha estante
O que achou do livro ?




Wictoria Oliveira 06/08/2021

Antes de ler esse livro eu sempre achei que a história seria algo chato, como inúmeros comentários que já vi na comunidade literária. Mas acabei me surpreendendo bastante.

O livro tem uma ótima premissa, mostra como as pessoas com deficiência mental são tratadas na nossa sociedade. Como se trata de um experimento com Charle, o livro tem sim uma parte um pouco lenta para mostrar a evolução da mente e até a mudança de personalidade do personagem principal.

Peço que os leitores não fiquem limitados a comentários, se você tiver interesse, leia o livro e tire suas próprias conclusões!
Abduzindolivros 06/08/2021minha estante
Gente, quem é que tá dizendo que esse livro é chato, segura meu poodle


Wictoria Oliveira 11/08/2021minha estante
KKKK VAI COM TUDO MÁRCIAAAA


Abduzindolivros 11/08/2021minha estante
Kkkkkkkkkk




Laura.Bianchini 07/09/2020

Flores para Algernon, e para Charlie também.
''Ela disse que para uma pessoa a quem Deus deu tão pouco você fez muito mais do que muita gente com cérebros que nunca usaram.''

Aqui estou eu, horas depois de finalizar o livro, sem saber colocar em palavras a enormidade que tudo isso significa. Flores para Algernon pode ser enquadrado na categoria de ficção científica, mas o seu valor social e humano é inestimável.

Aqui temos a história contada em primeira pessoa pelo protagonista, Charlie Gordon, um homem de 32 anos com uma grave doença genética que afeta a sua capacidade intelectual. Assim, ele aceita ser pioneiro em uma cirurgia que promete revolucionar o que se sabia sobre inteligência até então.

Charlie, a medida que vai compreendendo o modo como o mundo funciona e o modo como a sua própria mente funciona, nos joga a todo momento a seguinte reflexão: o que pode ser considerado um ser humano? Frequentemente definimos o nosso diferencial pela nossa capacidade de linguagem, a capacidade de desenvolver um raciocínio lógico, que foge do puramente instintivo; agora, e para as pessoas que são incapazes de desenvolver a escrita, que não conseguem seguir uma linha de pensamento além de algumas palavras, elas não são seres como nós? O Charlie não era nada antes da cirurgia?

Além disso, é um livro que deixa muito explícito a necessidade de pensarmos sobre a bioética. Até que ponto a ciência deve influenciar o modo de funcionamento das coisas? Até que ponto devemos nos basear em critérios científicos para definir quem é superior, ou quem pode ser considerado normal?

Acima de tudo, é impossível terminar a obra sem refletir acerca da amizade, da solidão e do afeto; posso ter as melhores notas, ser formada nas melhores universidades, mas de que isso vale se eu me sinto constantemente sozinha? Como o próprio Charlie diz ''estou faminto de mero contato humano''.

Enfim, uma obra atemporal e com um valor inestimável para discussões sobre ciência e sobre o nosso papel no mundo. Com certeza um livro que te transforma durante a leitura.
Keu 07/09/2020minha estante
Que legal.


Felipe1503 07/09/2020minha estante
Show Laura. Excelente resenha, me aguçou ainda mais a vontade de ler esse livro. Vou Comprar assim que puder


Laura.Bianchini 07/09/2020minha estante
É uma leitura incrível, Felipe. Pode confiar!




Bruna 29/07/2021

Não tenho nem palavras para descrever esse livro. Fiquei tentando fazer uma resenha elaborada mas não consegui. Cada vez que parava para analisar o que tinha lido, mais complexo tudo isso ficava.
É uma obra tão sensível e necessária em vários aspectos. Um livro para se ler mais de um vez e ter outras percepções sempre que reler.
laylinha 29/07/2021minha estante
uhuuul, minha próxima leitura ?


bibliostella 29/07/2021minha estante
Disse tudo, estou doida pra reler esse livro.


psraissafreire 29/07/2021minha estante
Chorei horrores




Emilia Yumi 01/08/2019

Inteligência traz felicidade?
Acompanhamos Charles através dos relatórios de progresso que ele mesmo escreve. Ele se submete a uma cirurgia que promete aumentar a sua inteligência que está em 68 de QI. De uma certa forma, o experimento dá certo e vemos seu progresso através dos relatórios que a cada dia está com menos erros. Porém, ele pode estar se tornando um homem inteligente mas emocionalmente continua uma criança. E ainda, ele vai se lembrando de seu passado triste com a família e das rejeições.
Algo que ele imaginou, que um dia se tornaria feliz sendo um homem inteligente, vira do avesso e acaba causando mais perdas do que ganhos...
História tocante que faz você pensar... Recomendo!!
Claudia.Akiko 02/02/2021minha estante
gostei! mas ainda estou chocada


Emilia Yumi 05/02/2021minha estante
Sim, gostei muito. É aquele impasse... eu vou ser feliz sendo mais inteligente, com mais percepção da realidade? Ou eu era feliz tendo uma vida simples deixando de fora todas as complexidades da sociedade?


Claudia.Akiko 12/02/2021minha estante
Pois é, a clareza trouxe mais dor




@laladoslivros 30/08/2020

Car@lho!!
Essa palavra define esse livro! Não li tendo muita informação sobre a história e para mim isso foi super importante. Porque fui entendo tudo como o Charlie.

As transições dele foram feitas maravilhosamente bem. E o tema possibilitou mostrar o preconceito e o sofrimento de uma maneira brilhante, pq foi visto do ponto de vista do personagem como uma 3° pessoa sobre ele mesmo (dá pra entender?).

É um livro pesado, e ao mesmo tempo, muito sensível.
Beca 30/08/2020minha estante
Tenho muita curiosidade de ler esse livro, fiquei ainda com mais vontade.


E-Mozart 30/08/2020minha estante
Beca, leia! A leitura é rápida, fluida e é emocionado. Acabei de ler hj e estou impactada pela história.


Beca 12/09/2020minha estante
Tá na lista para ser adquirido, obrigada pela sua indicação.




Fernando Lafaiete 12/08/2019

Flores para Algernon: Quanto vale a inteligência?
******************************NÃO contém spoiler******************************

Como seria vivermos em um mundo onde fosse possível nos tornarmos mais inteligentes devido a uma cirurgia revolucionária? Seria a inteligência e tal avanço científico a salvação para os nossos problemas? Talvez se avaliarmos tais questões de maneira míope, a resposta seria um óbvio sim. Mas até que ponto aumentarmos nossa inteligência de maneira surreal, resultando na aquisição de uma visão clara de tudo que há no mundo nos faria bem?  Flores para Algernon nos entrega questionamentos como esse de forma singela, reflexiva e emocional. Quando o protagonista Charlie Gordon, um adulto que sofre de uma deficiência intelectual grave recebe a oportunidade de ser o primeiro ser-humano a passar por tão sonhadora transformação, seu mundo vira de cabeça pra baixo. Como um cego que passa a enxergar da noite pro dia, o personagem central se vê diante de um mundo injusto, insensível, egoísta e cruel. Além de ter que lidar com a ebulição de seu inconsciente, que traz a tona dolorosas lembranças de sua infância; capazes de nos afogar junto com o protagonista diante de tantas situações desumanas em que somos expostos.

Tal exposição nos coloca frente a frente à uma narrativa de complexos psicológicos que constroem toda uma significação da pressão social quando o assunto passa a ser o pertencimento de alguém que só deseja ser amado e aceito em sociedade. O clássico de Daniel Keyes nos confronta como seres humanos, como leitores e como agentes sociais. Quantas vezes você já riu de alguém apenas para reforçar sua suposta superioridade? Quantas vezes você já fez piada de alguém que possuía uma deficiência ou limitação as quais você teve a sorte de não ter? Como seres humanos somos falhos e erramos, mas é importante refletirmos sobre nossas falhas e o quão impactantes nossas atitudes são, principalmente como reflexos na vida de alguém. Ler o romance de Keyes é confrontar a nós mesmos, ao mesmo tempo que o personagem se confronta. O virar das páginas nos apresenta uma evolução de seu QI, a transformação de suas relações interpessoais e o quão assustador é a desumanização de toda uma sociedade.

"Acho que é uma coisa boa descobrir como todo mundo ri de mim. Pensei muito sobre isso. É porque eu sou tão estúpido que nem sei quando estou fazendo algo estúpido. As pessoas acham engraçado quando alguém estúpido não consegue fazer as coisas de mesmo jeito que elas."

Como Pandora, não somente na etimologia da palavra, mas também em seu simbolismo mitológico, Charlie Gordon é uma caixa de surpresas e males que precisam ser libertados e confrontados. Ele precisa se conhecer como ser e entender o mundo em que vive, por mais doloroso que isso seja. Flores para Algernon é uma obra sobre progressão e regressão. Sobre equilíbrio racional e emocional. E acima de tudo, é uma um romance sobre a cisão de alguém ligado ao imaginário distorcido da realidade. Mesmo quando igualado ao ratinho Algernon, o qual empresta seu nome ao título da obra, o personagem central não se diminui e não passa a agir como alguém que precisa ser engaiolado como seu simpático amiguinho, também produto do infame experimento citado no primeiro parágrafo. Ele questiona, se desenvolve e se desespera. Se nem como alguém acima da média é aceito pelas pessoas, qual o sentido de ser inteligente? Qual a saída para alguém que procura incessantemente uma aceitação que parece inalcançável?

Com uma escrita ágil, repleta de críticas mordazes e com uma ascensão narrativa envolvente (indo da informalidade e erros gramaticais para a forma culta normativa), Flores para Algernon nos arrebata e nos deixa com o coração dilacerado ao término da leitura. É um livro que mexe com nossas emoções e nos faz refletir o tempo todo, não nos dando folga quanto a isso. Apresenta além do complexo de Pandora, também o complexo Frankenstein, nos agraciando com debates inteligentes entre criatura e criador; se tornando um livro completo no quesito psicológico, transpondo as linhas literárias e se mostrando com clareza a razão de ser um clássico. É uma leitura intimista, com uma narrativa epistolar e com questões intrínsecas.

E a pergunta que fica é: Quanto vale a inteligência?

A única resposta óbvia é que no mundo de Gordon os imbecis somos nós. O Valor da inteligência se torna irrelevante quando a crueldade humana se sobrepõe a tão importante e necessária questão.

Notas:

1 - Flores para Algernon foi publicado pela primeira vez em 1959 em formato de conto. Somente em 1966 é que ganhou sua versão estendida, como o aclamado romance.

2 - Daniel Keyes escrevia roteiros de histórias em quadrinhos para Stan Lee. Mas preferiu guardar a ideia de Algernon para si mesmo, acreditando que poderia transformá-la em algo único, como de fato aconteceu.

3 - Flores para Algernon como conto ganhou o prêmio Hugo e como romance foi vencedor do prêmio Nebula.

4 - A obra-prima de Keys ganhou uma elogiada adaptação cinematográfica em 1968, um musical na Broadway em 1978 e é leitura obrigatória nas escolas norte-americanas, assim como em alguns cursos universitários.

5 - O romance também inspirou um episódio de Os Simpsons da 12ª  temporada, que foi inclusive campeão do Emmy de melhor animação com menos de uma hora.
Wagner 15/08/2019minha estante
Um dos melhores livros que já li, sem dúvidas!


Fernando Lafaiete 18/08/2019minha estante
Também gostei bastante Wagner. Livro excelente!


Douglas 02/04/2021minha estante
Li este livro, gostei tanto que favoritei como livro da minha vida.




Hellohell 21/08/2021

INTELIGÊNCIA SEM DOSES DE AFETO NÃO VALEM DROGA NENHUMA
Se eu tivesse que dar apenas uma definição para esse livro seria: Um grande exercício de empatia. ?

Li esse livro sem saber absolutamente NADA da história, então ao começar a leitura eu não tinha expectativa nenhuma do que encontrar, e agora posso dizer que foi a melhor coisa que fiz. Esse é um dos livros que se encaixa na categoria de "Livros da Vida".

Flores para Algernon é uma ficção científica, porém cheio de cargas dramáticas, principalmente quando Charlie faz associações com memórias do seu passado.

O livro é narrado em forma de relatórios de progresso, e os primeiros relatórios obviamente são cheios de erros ortográficos, frases pouco elaboradas, sem uso de pontuação... Pois como Charlie tem essa deficiência, ele escreve como se fala. No começo é um pouco incômodo, mas depois vamos percebendo a evolução na escrita.

Ler momentos em que o Charlie acha que tem amigos verdadeiros, mas amigos que riem dele e não com ele... amigos que o colocam em situações constrangedoras e até mesmo perigosas... e o Charlie sem discernimento para saber o quanto isso é cruel... me deixaram com o coração apertado.

Finalizo dizendo que todos precisam ler esse livro e passar por essa experiência. l
Lindybooks 17/12/2021minha estante
ah, esse livro foi sitado dentro de outro livro que eu tava lendo, é bom?


Hellohell 17/12/2021minha estante
É incrível!!!! Suuuuper emocionante e reflexivo. Todos deveriam ler!


Lindybooks 17/12/2021minha estante
kkkkkkkk blz obg, vou ler




Pam 24/07/2021

"se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine"
(escrevi chorando)
Confesso que não sei muito o que escrever... Estou processando ainda...
Esse livro foi uma mistura de esperança, frustração, injustiça, raiva e esperança novamente. Ler o diário de alguém sempre é interessante, ler seus sentimentos, pensamentos, memórias... Ahh as memórias, elas podem ser cruéis.
Merece cinco estrelas e ser favoritado... mas mais do que isso, esse livro me fez ser grata por várias coisas que nunca parei para agradecer. Me fez repensar minha maneira de ser com o outro, e estou aqui de novo me questionando se minha humanidade conecta e faz pontes, ou se me coloca numa torre onde poucos têm acesso. Quero amar e reconhecer a humanidade do outro.
Quero dar o tempo suficiente... Afinal "inteligência e educação sem afeto humano não valem droga nenhuma", são como um sino que ressoa, é apenas barulho.
Fabiano133 24/07/2021minha estante
Lendo esse livro fiquei pensando se a ignorância (o não entender) não seria uma espécie de bênção


erica 24/07/2021minha estante
Fab, lembrei dessa frase também quando comecei a ler.


Pam 24/07/2021minha estante
Simmm, pensei a mesma coisa




Gabi Guerra 22/09/2020

Setembro verde e flores para Algernon
Já imaginou se fosse possível realizar uma cirurgia para aumentar o seu QI? E se a cirurgia fosse feita em um humano com deficiência mental e o tornasse um gênio? O que mudaria na vida dele?
Esta é a história de flores para algernon. Uma ficção científica dramática e que incomoda os lados mais sensíveis da nossa humanidade. Afinal, o que torna um homem um ser humano? A capacidade de raciocínio? Os sentimentos?
Esse livro é interessantíssimo e questiona nossas formas de lidar com o diferente e os limites morais de realizar experiências com seres humanos.
Charlie Gordon é um sujeito de QI baixissimo mas um coração de ouro. O que a ciência fez por ele ao torná-lo inteligente é a grande pergunta que fica.
Adorei a narrativa e a história. Fiquei genuinamente intrigada e curiosa.
Michael.Santos 22/09/2020minha estante
Não sei se fiquei com mais pena do Charlie ou do Algernon, muito triste.


Gabi Guerra 22/09/2020minha estante
Eu também! Não paro de pensar no Charlie!


Michael.Santos 22/09/2020minha estante
Acredito que o maior desafio do Charlie foi ter que lidar com sua inteligência super desenvolvida enquanto seu estado emocional continuava atrofiado!




Daraj 21/01/2021

Porfavor colo qui flores para Algernon
Charlie Gordon podia até não entender o que estava acontecendo, mas sentia tudo. O que esse livro entrega de mais massa é refletir sobre as diferentes formas de Ver o mundo. A gente se encanta com a forma tão doce e amável que o Charlie tem de tratar as pessoas e os seus objetivos na vida. Por mais que a inteligência possibilite grandes feitos pra humanidade, ele entende que isso não é nada se não for motivado por amor e solidariedade ao próximo.

Como estudante de psicologia achei extremamente necessário como foi descrita a exclusão de pessoas atípicas e o modo como elas são percebidas na sociedade. Recomendo muuito Flores para Algernon, mesmo que a gente derrame algumas lágrimas pelo caminho, nos ajuda refletindo sobre uma simplicidade em sentir que torna tudo mais leve nisso de viver.
oLola 21/01/2021minha estante
que lindo


Daraj 21/01/2021minha estante
aaaaa que querida vc eh, obgd ??


oLola 22/01/2021minha estante
ai hahahaha amo elogios do nada ??
ps. algernon tá na lista, vamo que esse ano vai!




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