Resenhas - A Bússola de Ouro

Leandro270 24/04/2020

Um livro que prende a atenção até o fim, pois tem um enredo interessante e de tirar o fôlego.

Ninica 25/11/2020

Incrível...
Lyra é uma criança como qualquer outra. Gosta de andar pelas ruas do seu bairro, faz estripulias e precisa de banhos escaldantes para tirar toda a sujeira que se acumula no seu corpo quando está brincando com os amigos, ou brigando. Lya mora dentro do campus da faculdade. A Jordan. Uma faculdade grandiosa e rica de Oxford. Apesar de ter um carinho enorme pela faculdade e conviver diariamente com os Catedráticos (como são chamados os estudiosos que trabalham na faculdade).

"...De certo modo, Lyra tinha alma de moleque; o que ela mais gostava de fazer era subir nos telhados da Faculdade com Roger, o ajudante de cozinha que era seu amigo, para cuspir caroços de ameixa na cabeça dos Catedráticos que passavam lá embaixo, ou piar como corujas do lado de fora da janela de uma sala de aula, ou apostar corrida nas ruas estreitas, roubar maçãs no mercado, brigar."

Lyra tem sua cota de inimizades. As crianças de Jordan sempre declaram guerra com as crianças de outras faculdades, que por sua vez às vezes se juntam às crianças de Jordan para guerrear com os filhos dos oleiros e as crianças das famílias dos gípcios.

Mas o que amarra mesmo todas as crianças, são os desaparecimentos que ocorrem nas ruelas onde elas brincam. E o responsável por isso não parece se importar se está pegando uma criança de Jordan, ou do oleiro, ou das famílias gípcias. Elas somem em diversos lugares e épocas do ano. Os responsáveis são chamados de Papões.


[Continua no blog Eu Pratico Livroterapia]


site: http://www.eupraticolivroterapia.com.br/2020/11/a-bussola-de-ouro-fronteiras-do.html

brendasnb 16/03/2021

Muito bem elaborado
O primeiro volume da série As Fronteiras do Universo nos apresenta uma fantasia sensacional, abordando ciência, religião, amizades e traições de maneira aventureira e profunda. Ansiosa para ler o segundo!

Iva 20/03/2021

A bússola de ouro
Autor criou um universo onde pessaos são ligadas aos seus daemon, compartilhando sentimentos e pensamentos.

O livro 1 conta da história de Lyra e seu daemon em busca de respostas aos desaparecimentos de crianças e tudo está relacionado a um tal de pó.

GustavoDC 20/12/2022

Uma garota, uma bússola e um urso!
No geral, eu gostei do livro! A história me prendeu em sua maior parte. Foram poucos momentos que eu a achei mais parada. Mais precisamente em algumas passagens quando Lyra estava na companhia dos gipicios.
Gostei também da personagem principal, Lyra. Durante a leitura, percebe-se como ela foi crescendo na história e foi aprendendo a manusear a bússola de ouro.
Coloco em destaque o urso Iorek Byrnison. Eu o achei fantástico! Um urso falante, habilidoso e inteligente! Achei a interação dele com a Lyra bem legal! Criou-se um belo vínculo entre os dois!
Nota 4,5 em 5 estrelas.

Ricardo.Teixeira 21/05/2021

Daemons, Feiticeiras e Ursos Polares.
O universo apresentado nesse livro é muito criativo e interessante, sendo uma versão mais fantástica de nosso mundo, a ideia da alma das pessoas se manisfertar com um animal é muito bem desenvolvida e utilizada pelo autor com as reflexões dos personagens, esses que me cativaram desde o início, Lyra é uma criança inteligente que sabe manipular os outros e o Autor não a subestima por sua idade. As cenas de ação envolvendo os ursos são muito cativantes, Iorek Bernyson com certeza foi meu personagem preferido, meu unico problema foi algumas situações que achei um pouco arrastadas especialmente no começo do livro. O final traz um potencial enorme para a sequência que já quero muito ler.(As sutis críticas a igreja são maravilhosas kkkkkkkkk)

Aline 28/07/2022

A saga Fronteiras do Universo é incrível
Explico o porquê no meu blog: https://ehoradoshow.wordpress.com/2022/07/28/saga-fronteiras-do-universo-e-incrivel-saiba-o-porque-parte-1/

A parte 2, em que vou falar sobre os livros 2 e 3, estarão em outro post do blog. Conheça o Qual é a das Quintas?!

Teorema Espectral 11/07/2021

Uma aula de fantasia
Eu estou simplesmente apaixonado pelo conceito de dimons. Eu adoro como o Pullman coloca a ideia de forma tão completa, tão rica e tão verossímil, que você volta pro mundo real e acha estranho que as pessoas não tenham dimons. Penso que esse é o jeito certo de criar uma fantasia. Você pensa "E se?..." e cria um mundo ao mesmo tempo tão bonito e tão real quanto o nosso. E isso existe em A Bússola de Ouro

Claro que a melhor parte são os ursos de armadura. Badass demais.

Mashed Potato 02/01/2021

Começamos o ano bem
Eu já sabia algumas partes da história por causa do filme, mas ainda assim adorei a viagem até o Norte e amei os personagens, tanto os humanos e seus daemons quanto os ursos e suas armaduras!!

John87 07/05/2020

Só queria um Dæmon
Enfim, é um livro que começou de maneira fraca, eu não curti muito a apresentação do universo, apesar de não conseguir pensar em uma maneira melhor de fazê-la. Em contrapartida o livro ganha vida, ação e sentimentos a partir da metade para o final.
É uma leitura gostosa, os momentos de ação são descritos com muita graça, te constrói um cenário de filme e facilita sua aproximação com o universo do livro que apesar de não tão diferente do nosso, ainda possui muitas diferenças.
Vale muito a pena a leitura, agora vou assistir as adaptações e espero que sejam tão boas quanto.

Leo Oliveira 22/10/2017

Se esse livro existe, graças à Philip Pullman porque existe. Que história incrível, que personagens memoráveis e que trama bem escrita. Eu amei e não vejo a hora de ler "A Faca Sutil", entrou para a minha lista de livros favoritos da vida!

Arlefe_ 07/03/2021

No começo eu achei muito chato, mas depois que os acontecimentos foram se desenvolvendo e com o surgimento de personagens mais marcantes, o livro ficou bastante interessante. Recomendo muito!!

Rony 08/05/2020

Fronteiras da imaginação
20 EM 2020
Livro #7 - Primeiro de uma saga

Devo admitir que existem certas séries/sagas literárias que só permanecem na minha estante do Skoob até o momento porque elas estão lá desde o início - desde 2009!!! -, e eu sinto que estaria traindo o meu eu pré-adolescente se as excluísse sem ao menos dar uma chance. E agora, tendo finalizado minha leitura de A Bússola de Ouro, só consigo me arrepender de não ter lido antes. Não porque não funcione mais pra mim; eu estou totalmente fisgado e ansioso para saber o que acontece a seguir. Mas é que é um livro tão perfeito pra ser lido na idade da protagonista. Ele é narrado de forma tão envolvente, com diálogos permeando os capítulos tornando a leitura mais dinâmica, sem ficar excessivamente descritivo como seria tão fácil de acontecer com um livro desses.
E eu amo como o autor sabe moderar bem as doses de informação. Ele vai jogando diversas nomenclaturas que são naturais às personagens daquele universo, mas que são novidades aos leitores, sem jamais ficar confuso. E ele também sabe como distribuir os mistérios, não demorando muito para revelar os pais de Lyra ou quem é responsável por capturar as crianças, elementos que outro autor poderia ter usado como a grande virada da história (o que a teria deixado um tanto quanto datada).
Há sempre uma nova informação ou missão para nos deixar investidos na história e mantê-la sempre fresca.

Além do domínio narrativo, Pullman possui uma imaginação larga, o que me deixa com ótimas expectativas para os outros dois livros da trilogia. Curioso como que, ao chegar ao fim do primeiro, eu senti que ele foi na verdade uma grande introdução à uma história maior, mas sem invalidar a si mesmo enquanto jornada individual, o que, novamente, pontos para o autor.

É claro que a cereja do bolo é que essa história criativa e bem contada seja ainda por cima uma baita de uma analogia aos mecanismos utilizados por instituições religiosas para ceifar o espírito inquisitivo do indivíduo com o intuito de angariar seguidores. E, graças à habilidosa escrita de Pullman, este aspecto "indivíduo versus instituição soberana", tão recorrente em obras de fantasia infanto-juvenis, não soa vazio. Pelo contrário.

Eu não estou apenas com vontade de terminar a trilogia; Philip Pullman conseguiu a proeza de me deixar com vontade de parar tudo e mergulhar em todas as sagas que povoam minha estante do Skoob desde que criei meu perfil.

Dani Carrara 03/07/2021

Que fofura de livro. Apaixonada pela Lyra! Aquela jornada típica de fantasia. Adorei os personagens e o universo criado, principalmente os ursos de armaduras. Já quero ler os próximos!

Bárbara 31/12/2020

Uma fantasia maravilhosa!
Num mundo semelhante ao nosso, Lyra Belacqua é órfã, e é no meio da Universidade Jordan que a menina de 12 anos faz suas aventuras, sempre contando com a amizade de Roger. Todas as pessoas têm parte de si manifestadas em forma de animais, que recebem o nome de daemon. Eles são componentes da alma e, para cada pessoa, um animal diferente assume forma.

Até a adolescência, os daemons estão em constante mudança, assim como os humanos, podendo assumir variadas formas. Numa das suas peripécias infantis, Lyra acaba descobrindo algo considerado como heresia. Seu tio, um hábil explorador, regressou de uma viagem ao Ártico com a certeza de que descobriu um universo paralelo, visto na aurora boreal.

Ciência e religião se entrecruzam nesse universo, e algumas experiências científicas são vistas como pecado. Apesar de acusado de fazer algo contrário à religião, Lorde Asriel, irredutível, parte mais uma vez para a região ártica. Nesse meio tempo, crianças começam a desaparecer. Os boatos nomeiam os Papões como responsáveis, e o medo ronda cada lugar.

Roger acaba sumindo, o que faz Lyra embarcar numa odisséia em busca do amigo. Mal sabia ela que uma profecia estava para se cumprir. O reitor da universidade, por razões desconhecidas, dá a ela a posse de um instrumento poderoso e misterioso, chamado aletiômetro, capaz de decifrar e de mostrar a verdade. Repleto de símbolos, apenas com anos de estudos e manuais seria possível fazer uso de tal objeto, mas Lyra consegue maneja-lo sem lições.

O livro parece ter sido baseado em um poema do livro "O universo perdido", do poeta John Milton. O autor foi bastante criticado, acusado de ter escrito uma obra anticristrã. Ateu convicto, Pullman não ataca diretamente o cristianismo, mas fala bastante sobre corrupção e a Igreja, a quem denomina de Magisterium. Magia, religião, tecnologia, multiversos são temas facilmente encontrados nesta obra. Personagens fantásticos são um plus ao universo da história, com feiticeiras, ursos polares que falam e outras criaturas esplêndidas, todos muito complexos, mas bem construídos e com papel essencial para a história.


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