A Bússola de Ouro

A Bússola de Ouro Philip Pullman




Resenhas - A Bússola de Ouro


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Jorge 27/09/2009

Impressões sobre "Fronteiras do Universo"
Resolvi fazer uma análise um pouco impressionista de "Fronteiras do Universo" de Philip Pullman. Trata-se apenas de uma pequena ponderação de elementos positivos e negativos com que me deparei durante a leitura.

Pelo lado positivo, o primeiro ponto que me chamou a atenção foi a maestria com que o autor desenvolveu o enredo. Às vezes, quando a história adquire um bom ritmo, é até difícil parar de ler. Essa, sem dúvida, é a marca do bom escritor. Quando o livro tem essa qualidade, muitos de seus defeitos podem ser perdoados. Mas o que exatamente prende minha atenção como leitor? Acho que é a combinação entre um encadeamento de eventos inteligente e um pouco imprevisível (que me leve sempre a perguntar "O que vem a seguir?") com personagens que despertem meu interesse. Em Fronteiras do Universo, os personagens são muito bem construídos, a começar pela protagonista, cuja personalidade é complexa e cativante. A Senhora Coulter também é uma personagem excepcional. No que tange aos personagens, o autor foge muito bem do maniqueísmo.

No decorrer dos três livros, há momentos líricos e de uma beleza ímpar. Isso se deve principalmente à forma muito apropriada com que o autor desenvolveu seus mundos paralelos. Assim, mesmo sendo uma obra que poderia ser rotulada como "low fantasy", o autor consegue criar uma sensação de Maravilhoso que é a marca registrada do gênero Fantasia. E após a longa jornada por universos paralelos e pelo além, o leitor se depara com um final particularmente impactante, apesar de não ser muito surpreendente. Já li críticas sobre o final escolhido pelo autor com base no fato de que não é muito plausível. Não é mesmo. Por outro lado, sou forçado a concordar com Pullman quando afirmou que a história não teria nem um décimo da sua força se o final fosse diferente.

O pior defeito do livro, na minha opinião, é o aspecto propagandístico. O autor exagerou um pouco em sua defesa do ateísmo e em sua crítica ao cristianismo. O livro se parece com Narnia, que também exagera, só que no sentido oposto. A vontade de defender certo ponto de vista está muito presente no livro, mas eu, como leitor, não quero ser doutrinado. O livro seria melhor se abrisse espaço para ambigüidades. Se o autor escapa bem do maniqueísmo quando desenvolve seus personagens, mergulha neste problema ao defender uma tese sem hesitações. Em Fronteiras do Universo, a religião é uma coisa ruim, sem aspectos redentores. É uma ferramenta de opressão conduzida por seres mal-intensionados. Para muitas pessoas religiosas essa abordagem deve ser bem irritante, mesmo porque não corresponde à verdade dos fatos. A religião, como tudo na vida, tem pontos positivos e negativos.

Outro problema são as falhas no enredo. Por exemplo, a mudança da Senhora Coulter me pareceu brusca demais e pouco convincente. Também não me convenceu a súbita disposição dos fantasmas de serem "desintegrados". Dá para aceitar que alguns deles quisessem. Mas "a vontade de existir" é algo muito fundamental para a maioria das pessoas, algo de que é difícil abrir mão sem um motivo muito forte. Existem muitas outras falhas semelhantes ao longo do livro.

Pesando os prós e o contras, Fronteiras do Universo é uma leitura que vale a pena para quem é fã do gênero e não se incomoda em ler uma obra que defende claramente (e sem ambigüidades) determinado ponto de vista.
Artur Breda 29/12/2009minha estante
Jorge,



Sua crítica está muito boa. Concordo que o autor foca d+ no combate as "instituições detentoras do poder religioso", em alguns momentos chega a ser massante. Outro ponto que concordo é que religiosos mais fervorosos podem se chatear com isso.

Quanto as falhas no enredo, tudo bem que a mudança foi brusca, concordo. Mas quanto aos fantasmas sumirem, cabe ao autor definir esta questao, já que, o universo é dele, ele define as leis da "física".

Já a defesa do ponto de vista, muitos livros são assim, a diferença deste é que está mais explicito e o tema abordado é bastante polemico.



Marcos Carvalho 10/01/2012minha estante
É apenas fantasia, não se deve enveredar pelo caminho do ateísmo ou do aniti-catolicismo.


Syndrome Arcana 15/03/2012minha estante
Eu gostei muito do livro... Só odiei a versão para cinema, e logo após o filme mudaram o nome da edição brasileira de "A Bússula Dourada" para "A Bússula De Ouro", este é um erro terrível de tradução, dado que "The Golden Compass" nada tem a ver com "The Compass of Gold"


Herick 15/05/2012minha estante
Ainda não concluí a leitura da Trilogia, atualmente estou no início do segundo, e, infelizmente, um pouco desanimado (assim como estava desanimado no início do primeiro), espero que, como no primeiro, a partir do meio do livro eu passe a ficar mais interessado.
Jorge, concordo plenamente com sua opinião sobre o livro. Eu mesmo sou protestante e fico meio assim com todas aquelas criticas sobre a igreja e a religião (possuindo ali tanto verdades, quanto exageros sobre o tema), contudo, não permito-me levar por elas com tanta facilidade - até mesmo porque o ponto criticado pelo autor é um tanto quanto exagerado demais, ele trata como se o mundo vivesse numa situação semelhante ou pior que da Idade Média, onde a igreja católica ditava tudo.

Mas a história fantástica em si, realmente, é muito bem feita, com relação ao mundo, os daemons, os vários universos, etc. E ainda é uma leitura fácil e interessante.


Daniel 30/08/2012minha estante
Achei muito interessante sua resenha, e confesso que me fez querer ler, quando estava desistindo; uma pessoa que sigo aqui deu 0* pra ele e já ia desistir, já que eu considero bem as indicações dela. Isso é para se ver que não se deve ir pela cabeça dos outros. Vi o filme e fiquei com vontade der ler o livro.

Como gosto de ler livros de fantasia, vou manter esse e os outros dois da trilogia na estante. Vendo pelo pior dos defeitos que você falou, não acho que seja diferente de você conversar com aquele seu amigo cabeça dura :P ele tem a opinião dele e por mais que você tente argumentar ele vai manter a opinião.


Thiago 20/09/2014minha estante
É uma pena, pois contém alguns spoilers!!! Mas excelente crítica.


Amauri Felipe 02/07/2015minha estante
eu também percebi que lyra tem um pouco de tdah, porque não conseguia ficar parada e prestar atenção nas coisas, mas quando queria, conseguia, e é um personagem inteligente


Karol Rodrigues 11/05/2016minha estante
Muito boa sua crítica. Mas migo, marca que tem spoiler :) Vim pra ler uma crítica sobre o primeiro livro e acabei lendo coisas que eu não sabia que acontecia nos outros livros (e nem queria saber).


thiago ramos 12/01/2020minha estante
Não acho que foi tentativa de doutrinação, eu sou ateu mas eu particularmente ADORO Nárnia, é um dos meus livros favoritos de sempre. Acho que o que deve ser focado é no que o autor quer transmitir, o capítulos finais da série, lá na Luneta âmbar, mostram bem o que o autor quer dizer, da mesma forma que Lewis também mostra esse lado positivo da vida com Nárnia. Ao abrir um livro temos que ter em mente que aquilo é ficção, o universo paralelo do Pullman parte de um mundo onde a Igreja manteve-se fanátiva, o que é completamente compreensível, a história nos mostra isso e até o presente(com o Islã). Não achei exagero. Não vou dar spoiler dos outros livros, mas minha única crítica é que ficam pontos mal fechados na trilogia, acho que até mesmo caberia que Luneta âmbar fosse dividido em 2 livros, pois em alguns momentos parece ser muito apressado ao dar explicações. Mas em relação a Bússola, é um livro excelente que une uma parte filósófica e mais pesada envolvendo fanatismo religioso e repressão ao pensamento, ao mesmo tempo que une o fantástico, com Ursos de armadura, bruxas, daemons.


Saura 07/01/2021minha estante
A edição da Suma de Letras está incrível ! Eu amei muito e o segundo livro ficou tão lindo quanto.
O conteúdo... é o Pullman e ele é incrível. A triologia tem sido a melhor série de fantasia que eu já li, sem mais.


Viviane.Reis 13/09/2021minha estante
A dualidade faz parte , desde que o mundo é mundo , e somos sempre levados a escolher um lado ?e sabe isso é muito maluco ? porque existe um meio termo, existe um equilíbrio?estou apreciando a leitura até o momento ?foi uma bela análise !


Annie 21/09/2021minha estante
Olá Jorge, eu acabei de terminar a leitura e acabei por cair aqui na sua resenha. Terminei de ler os três, e sinceramente, não vi esse problema com as questões religiosas como você.
Vamos falar um pouco de história, no mundo de Lyra, é como se fosse a Londres de 1700 e 1800, onde as pessoas viviam de forma precária e os estudiosos eram sim perseguidos pela igreja católica, visto que a visão do mundo em que Lyra está emergida, é um mundo científico e intelectual, da para entender porque todos a volta dela são sim contra os pensamentos e ações da igreja, já que são pessoas perseguidas.
Vemos ainda um tanto de modernidade nesse mundo de Lyra, onde algumas, não todas, mas algumas mulheres podem ser inteligentes sem serem discriminadas, mas não muda o fato de que o mundo de Lyra é um mundo como a França da Revolução Francesa. Onde a igreja determinada tudo e comandava a todos.
Podemos ver a clara diferente entre ela e a Mary, não sei se você se recorda, mas a Mary deixa claro que ela ainda acredita em algo, ela sente fanta desse algo, ela só está confusa se está lá ou não, pois perdeu seu propósito, ela se viu em um ambiente em que era imposto nela vontades e depois viveu em um mundo em que ela escolhia as coisas, e em ambos se via solitária. Ela passou a ver o bem e o mal de forma diferente, e se você souber um pouco sobre os ensinamentos de Jesus, ela fala algo muito similar ao que Jesus disse. Ninguém é 100% bom ou 100% mal, nós agimos bem e mal as vezes, mas isso não significa que devemos ser condenados, pois o que vale é o que está em nosso coração. Eu acho que, mais no terceiro livro, trás essa reflexão, você não precisa se obrigar a frequentar um templo religioso para ser bom, basta agir de forma boa.
Enfim, só queria acrescentar nessa sua crítica a este ponto do livro, pois acho o debate interessante, eu só não vi isso que você disse, sabe.


bia 25/01/2022minha estante
oi, eu ganhei esse livro de presente e gostaria de saber se ele contem algum romance na história


Geane 11/09/2022minha estante
Boa noite eu gostaria.de saber si alguém pode me ensinar a mexer no aplicativo. Eu não tô conseguindo mexe nele pra mim lê como que eu faço quero muito ler os livros mais não sei mexer no aplicativo ??


Peterson Vale 28/11/2022minha estante
Pois eu queria que o autor fosse mais a fundo e direto quanto a crítica ao cristianismo/religião hahaha


Adriano243 08/06/2023minha estante
E bom




Marcio 17/02/2021

Eu só queria um daemon ?????
Obrigado Philip Pullman por me mostrar mais uma vez que eu nunca poderei ter um daemon e vou ficar só na vontade mesmo.
Quando eu era criança, assistia muito A Bússola de Ouro que passava frequentemente no sbt. Sempre ficava deslumbrado com o fato de os personagens possuírem almas personificadas em animais.
Agora, tendo lido o livro pela primeira vez, esse deslumbramento só aumentou. Era nostalgico e eu me senti bem, sei lá. Por se parecer bastante com o filme, era como reviver antigas lembranças, não só do filme, mas também da época que eu era criança.
Naturalmente, houve um aprofundamento maior desse universo, da política e uma exploração de diferentes culturas que me surpreenderam. Era tão criativo, fácil de ler e de se apaixonar. Embora a magia que eu senti ao ver o filme ainda estivesse lá, e talvez tenha ajudado a me conectar à história e aos personagens. Eu gostei e é isso.
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Paula 20/10/2011

Para mim, uma experiência de vida.
A trilogia "Fronteiras do Universo" foi, certamente, um enorme marco na minha vida. Acho que desde então ninguém que me perguntou: "Você tem algum livro para me recomendar?" ficou sem ouvir essa.

Eu li o livro pela primeira vez por volta dos meus doze anos e obviamente fui completamente cativada pela idéia dos daemons, de ursos de armaduras, bruxas, tribos de gípcios, viagens de balões e todos os inúmeros elementos de aventura que são brilhantemente colocados ao longo da trama. Os personagens são completamente carismáticos e eu ria quando eles riam, chorava quando eles choravam e me sentia aliviada quando eles também suspiravam livres depois de mais uma enrascada. O mais emocionante é que o livro te transporta completamente para o seu mundo; tudo é incrivelmente familiar, mas ao mesmo tempo terrivelmente novo. Nós ouvimos sobre energia ambârica e catedráticos e pouco a pouco vamos descobrindo esse mundo por nós mesmos, até que ele se torne tão natural quanto o mundo em que nós vivemos.

Porém, acho que o que mais me cativou no livro -- lá nos meus doze anos -- foi que ele sabia que eu era criança, mas não era burra.

A história é permeada com inúmeras questões filosóficas, conceitos científicos, discussões sobre a moral, e eu acho que grande parte do meu enorme respeito por Philip Pullman é perceber que não é só porque você é criança, que você não possa ser incluído nas discussões.

Claro que eu não vou dizer que eu entendia tudo o que estava acontecendo na época. Lembro de ter terminado o livro e entrado numa enorma discussão com uma de minhas melhores amigas perguntando: "Afinal, o que é o tal do Pó?". Não chegamos a lugar algum.

Foi por isso que, passados dez anos, eu resolvi relê-lo (numa linda edição de aniversário, por sinal), e o meu espanto foi ainda maior. O livro não só é extremamente cativante por seus elementos de fantasia, mas toda a discussão que permeia o livro é incrívelmente madura. Eu descobri um novo livro dentro daquele que eu já tanto gostava na minha infância.

A trilogia em si é bastante polêmica, eu reconheço. Mas para quem gosta de fantasia inteligente (que não involva só brigas de espadas e baforadas de dragão) não tem porque não dar uma chance para esse livro.

Um dos meus favoritos. Pra sempre.
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Vitinho 20/12/2021

Um belo início!
Eu tinha me esquecido de fazer a resenha desse livro!! ????????????????????E já tinha lido ele pela primeira vez a alguns anos mas, apesar de lembrar de muitas coisas, eu não me lembrava completamente do final. ????
Foi ótimo reler a história de Lyra, ver como ela é corajosa e que sempre quer ajudar seus amigos.
Lyra é inteligente, curiosa, as vezes meio mal educada kkkkk, mas nada exagerado também.
Os demais personagens são muito bons, Yorek, Serafina, Lee, os gípsios?, o desenvolvimento deles é muito bom. Já o antagonismo da Sra. Couter é excelente, o verdadeiro tipo de vilã que eu gosto, inteligente, ardilosa, e que não mede esforços para fazer oq está planejando e oq deseja.
Enfim, é um ótimo início para a trilogia, principalmente pelo protagonismo de Lyra.
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Nádia Carla 05/01/2021

Amei
Excelente, incrível.
Ja tinha assistido tanto o filme quanto a série, mas nenhum dos dois conseguriram superar o livro. Este, é simplesmente o melhor livro que eu já li de fantasia na minha vida. Tô muito ancionsa para lê o livro seguinte. Não sei quanto tempo eu vou demorar para tirar essa história maravilhosa da minha cabeça se eu padece dá mais de cinco estrela, eu daria.
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Rocky Noboa 30/09/2021

Esperava bem mais.
Achei o livro bem mais ou menos. Gostei principalmente do meio dele. O início foi muito parado e confuso, e o final foi só confuso mesmo. A Lyra é uma personagem muito boa. Gosto do quanto ela é forte, faz o que quer e é bastante destemida pra sua idade. Mesmo quando está com medo, não transparece e arruma um jeito de resolver. Gostei muito mesmo dela. O final foi muito nada a ver, jogaram umas coisas lá que pra mim soaram muito forçadas e o desfecho foi bastante anticlimático.
Vou continuar pra saber o desenrolar da história e espero que as sequências me agradem mais. Mas confesso que esperava muito mais desse livro.
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Lucilia.Gabriel 01/03/2024

Um livro subversivo, mas não tanto assim
Primeiramente, eu amo a Lyra com todo o meu coração!

É um livro que fala muito sobre a desconexão dos adultos com as crianças e a infância no geral - em especial em espaço brancos, elitistas e tradicionais como as universidades londrinas (e de qualquer outro lugar né). A história faz críticas nítidas à igreja católica, a ponto de literalmente dizer "se eles dizem que é ruim, então deve ser bom" kkkk Fala muito sobre como os adultos sacrificam os inocentes em nome da própria inocência e de uma espécie de bem maior (ou qualquer bobagem dessas).

Ele tem uma protagonista cativante, que devia ser ainda mais subversiva no ano em que foi escrito, considerando que ela é uma menina quebrando milhões de estereótipos. E tudo isso em uma história que realmente prende a gente, em um tom super lúdico que traduz essa visão infantil de mundo (que não é tão complexa, mas é bem mais honesta).

Tendo dito isso, o livro tem uma passagem bem racista, que essencialmente diz que as atrocidades que estavam sendo feitas por aqueles brancos sem vergonha tinham sido aprendidas na África, onde, VEJAM SÓ, eles já separavam as pessoas de seus dimons (suas almas), pra criar escravos que trabalhavam sem reclamar ou fugir. Mirou na crítica à Igreja Católica, acertou no reforço do discurso dessa mesma instituição, que foi usado como justificativa para o sequestro e escravização de pessoas negras (TNC sabe). E o melhor é que esse trecho não acrescenta nada à história, ele só é racista mesmo.

Enfim, tô me perguntando se devo continuar nesse movimento de ler os livros que não consegui quando eu era adolescente (e tinha 10 anos a menos de leitura e senso crítico). Autores brancos de não tanto tempo atrás nunca decepcionam né, a gente espera racismo deles e ele sempre aparece! Definitivamente um livro de sua época rs
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Marcus 26/04/2023

"Para ser uma mentirosa experiente não é preciso ter grande imaginação, muitos mentirosos não têm imaginação, é isso que faz com que suas mentiras sejam convincentes."
No livro acompanhamos Lyra em um mundo que parece muito com o nosso exceto por alguns detalhes como, por exemplo, todas as pessoas são conectadas com seres que possuem a forma de algum animal (os chamados daemons), são seres com quem as pessoas compartilham sentimentos, pensamentos, personalidade, duas partes de um só ou, como diria Fábio Júnior, as metades da laranja. A protagonista não conhece os seus pais e sua vida de traquinagens (palavra digna da sessão da tarde junto com supimpa, tiras e cocô) muda quando ela pega em suas mão um objeto raro, a Bússola de Ouro. Tentei fazer um apanhado básico aqui sem dar muito spoiler kkkkkk
O livro é excelente, sempre tive vontade de ler por causa do filme e foi um dos primeiros livros que marquei como "Quero Ler" aqui no skoob e finalmente decidi criar vergonha na cara e entrar nessa nova trilogia, poxa, que livro incrível, se mostrou mais profundo do que eu imaginava e bem revoltante diga-se de passagem, em várias passagens eu tive vontade de entrar no livro e estapear alguns adultos 🤬 #$%!& de lá, é isso, vale muito a pena ler.
Bel 26/04/2023minha estante
Eu estou na mesma situação de tomar vergonha na cara, tirar da estante e ler! Assisti a série pela BBC esse último mês e confesso que só aumentou minha vontade de ler a trilogia!


Marcus 27/04/2023minha estante
Ainda nao assisti a série, mas ja coloquei na fila aqui pra assistir depois kkkk. Vale a pena ler os livros, é muito bom, vc vai gostar com certeza, eu terminei o segundo faz pouco tempo


Kirla 27/04/2023minha estante
E eu tentei ouvir e não consegui rsrs


Marcus 01/05/2023minha estante
Assisti ao filme pra ver se dá um gás kkkkkk, ou a série


Kirla 03/05/2023minha estante
Vou procurar hahaha




Jônatas Rafael Garpin 29/10/2021

Em "A bússola de ouro" acompanhamos Lyra, uma órfão de 11 anos, e Pantalaimon ou Pan, o seu Daemon que ainda não tem uma forma específica. Ela foi criada na Universidade Jordan, em Oxford e tem contato com o seu tio, Lorde Asriel as vezes uma vez no ano. Foi em umas dessas visitas que Lyra descobriu a existência do Pó, uma substância que aparentemente preocupa a todos que sabem sobre.
A jornada começa com os desaparecimentos de algumas crianças e a crença de que são levados pelos Goblers, e que fazem grandes crueldades com as crianças, após ser levada pela Sra Coulter para ser sua assistente, receber um artefato raro e descobrir que seu amigo Roger sumiu, Lyra se ver em uma jornada com feiticeiras, ursos de armadura, e muitos segredos a serem revelados.
???
É um livro que se passa em um universo parecido com o nosso, com criaturas muito bem trabalhadas, um enredo muito bom e rápido de forma que não tem como desanimar da leitura, diversas situações bem descritas que não deixam o leitor se perder e personagens que não sabemos de são bons ou maus.
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Diana279 03/08/2021

Meu deus do céu, que livro perfeito. Eu assisti o filme quando era criança e sempre gostei, agora tive a chance de conhecer a história a fundo. E que livro bom, ele tem uma reviravolta perfeita no final, e a Lyra é uma menina muito esperta, mesmo tendo a idade que tem. É uma fantasia leve e que vale muito a pena.
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Isabele.Ricardo 06/08/2020

Fantástico
Em um mundo onde todos compartilham a alma com Daimons (animais falantes que os acompanham durante toda a vida), somos introduzidos à história de Lyra, uma menina de 12 anos criada em uma faculdade em Oxford. Influenciada pelas histórias de viagens de seu tio, Lorde Asriel, ela sonha em ser levada com ele para o Norte, pois acredita ser um lugar mágico. A história começa quando Asriel faz uma visita á faculdade para falar sobre sua mais recente descoberta: o Pó.
Eu particularmente amei essa história, ela me trouxe um calorzinho no coração, quase que como um colo de mãe, e olha que o livro mais recente que eu tive essa sensação foi Harry Potter. Eu adorei o mundo que Philip Pullman criou, todo o conceito sobre os Daimons, o mistério acerca do Pó e como isso afetou toda a população, principalmente as crianças. A protagonista é um dos pontos altos aqui, Lyra é bem cativante, inteligente e também uma boa representação do leitor na história. Não consegui parar de ler até terminar, e o plot twist do final me fez ter certeza de que valeu a pena.
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Ariel 23/03/2021

Excelente!
Uma de minhas melhores leituras nesses últimos anos. Gosto do clima steampunk, AMO a fantasia envolvida e os conceitos apresentados, absolutamente tudo nesse livro nos deixa um sabor de quero mais!
Estou ansiosa para ler os livros seguintes da série já há muito tempo. Talvez eu releia o primeiro quando arranjar os outros.
Cabral 23/03/2021minha estante
Assiste também a adaptação da trilogia feita pela HBO: His Dark Materials. A série é bem fiel ao livro e é maravilhosa


Ariel 23/03/2021minha estante
Não sabia que existia uma adaptação para série! Obrigada pela dica, vou assistir! ?




Erika 18/04/2020

Nada infantil
A Bússola de Ouro é o primeiro livro da Trilogia Fronteiras do Universo. A história inicia quando Lyra Belacqua, uma garota órfã de 10 anos que vive em uma universidade em Oxford, presencia uma conversa entre adultos que teoricamente não deveria presenciar. A partir daí, muitas aventuras acontecem, junto a pessoas de várias tribos, ursos, feiticeiras e outros seres estranhos. Uma turminha do barulho.

O ambiente apresentado é bem fantasioso, e pelos fatos de ser protagonizado por uma criança e trazer muitos bichinhos fofinhos, pensei que se tratava de uma história infantil, mas o livro aborda temas bem sombrios.

Os bichos fofinhos são os daemons, que representam a alma da pessoa fora do corpo. Humano e bichinho são ligados entre si de tal forma que se o bicho é agredido, o humano sente dor, se o humano bate as botas, o bicho também parte. Meu, o quanto isso é bizarro! A alma fora do corpo, totalmente exposta?

O foco principal é a possibilidade de existência de outros mundos paralelos ao nosso, e o acesso a um deles é explicado da forma mais bonita e triste, tudo junto. Eu me emocionei, sofri, mas queria ver.

No ambiente de Fronteiras do Universo, o Estado é governado por uma teocracia. Tudo é controlado pela igreja, inclusive experiências medonhas com crianças. Também rola uma interpretação de uma passagem da Bíblia que deve ter deixado os regiliosos ortodoxos de cabelo em pé.

Logo, não é uma história infantil! Tanto que a saga (His Dark Materials, em português Seus Materiais Obscuros) é inspirada em Paraíso Perdido, de Milton, uma epopéia que narra umas paradas que o tinhoso aprontou por aqui. Lerei um dia, mas não hoje porque ainda não me sinto preparada para isso não.

Resumindo minha experiência, amei! Apesar dos temas pesadões, o autor mostra a Lyra como uma criança normal mesmo. Não uma criança superdotada, mas uma garota questionadora, porém, com os seus muitos medos. Uma criança de verdade, sabe? Tudo está no ritmo certo, não ficou nada de fora, e foi explicado de maneira aceitável. Já comprei os outros livros da série, e eles vão cortar a minha fila de leitura com certeza.
Micky 09/09/2020minha estante
Muito top, amei tbm. Um dia pretendo ler paraíso perdido também, deve ser complicado kkk. Adoro Lyra. A série é muito boa tbm.


Erika 09/09/2020minha estante
Micky, eu ainda não me sinto preparada para Paraíso Perdido hahahaha


Micky 09/09/2020minha estante
Acho que talvez eu não também haha




Beatriz Kath 22/02/2020

A Bússola de Ouro
Li 'A Bússola de Ouro' logo depois de terminar a primeira temporada da nova série da BBC/HBO, e em ambos eu tive um sentimento estranho quanto ao ritmo e ao desenrolar dos eventos, apesar de ter gostado.

Senti que as coisas aconteciam num ritmo um tanto quanto lento demais pra mim, mas entendo que isso não é totalmente evitável com uma história que se passa em um mundo diferente e complexo que precisa ser apresentado aos poucos nesse primeiro volume da trilogia, com todas as suas próprias peculiaridades, seus diferentes habitantes e tudo que envolve o sistema político/religioso deste mundo específico. Ainda mais considerando que a história anuncia que também envolverá mundos paralelos.

Mas algo estranho que me aconteceu é que, apesar de eu ter uma grande tendência a gostar MUITO de protagonistas crianças, e também de personagens mentirosos/manipuladores, eu não me apeguei tanto à protagonista quanto imaginei que iria.

Não consigo identificar exatamente o que faltou, mas ao menos por enquanto não me apeguei realmente a personagem algum, embora alguns deles me sejam bastante interessantes, como Lorde Asriel, mas estou BEM longe de gostar ou de me importar de verdade com o que acontece a ele (eu apenas amei odiá-lo, e concordo com Lyra ao dizer que ele é admirável, independente de todo o resto); e a relação da Sra. Coulter com o seu próprio dimon também é algo que me chamou muito a atenção e que gostei muito de acompanhar (principalmente na forma como foi apresentada na série de TV).

As metáforas e analogias exploradas nas questões político-religiosas também são um ponto incluído de modo interessante na trama, mas que acabou me cansando em certo ponto. Entendo que o assunto precisava ser apresentado e desenvolvido com calma, mas eu acabei sentindo que eu já tinha entendido, mas continuavam repetindo a mesma coisa, sem avançar ou adicionar nada novo.

Porém, apesar de tudo, a história é algo diferente do que estou acostumada e me deixou curiosa para ver aonde ela vai me levar.
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klaubier 09/07/2021

Não é ruim
Não é ruim, mas não me pegou, acho que estou velho e sem paciência para uma narração infanto-juvenil.
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