O Alforje

O Alforje Bahiyyih Nakhjavani




Resenhas - O alforje


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Maria Faria 31/03/2018

Místico
Além da beleza da edição, o livro oferece um romance místico belíssimo escrito por Bahiyyih Nakhjavani. O alforje é uma bolsa com vários escritos que estava sendo carregada por um mercador durante sua peregrinação à Meca. O ladrão, um dos nove personagens centrais que ajuda a construir a história, furta o alforje. Os outros oito personagens - a noiva, o líder, o cambista, a escrava, o peregrino, o sacerdote, o dervixe e o cadáver - terão algum tipo de contato com os escritos do alforje. Estão todos indo na mesma caravana em direção à Meca, cada um por motivos diferentes. A caravana será abordada por bandidos no caminho e a história será narrada pelos nove envolvidos, proporcionando ao leitor diversas nuances da mesma história. Cada personagem receberá a verdade revelada por esses escritos de forma diferente, condizente com sua verdade de mundo e formação religiosa. O desfecho da história tem muito a ver com a fé Baha?i, religião da escritora, que é monoteísta, defende a igualdade e prioriza a unificação humana. O alforje nada mais é que o ponto de união para diversas crenças, tendo o deserto como pano de fundo - o que representa nosso mundo tão árido e misterioso - e as pessoas demonstrando a diversidade em busca de uma verdade. Um livro místico com infinitas lições que convergem para o pilar de uma fé que crê na união de diversas crenças como forma de encontrar a grande verdade.
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@eleeoslivros 26/02/2018

pensa num livro que faz você refletir em cada capítulo.
e que impressão linda é essa? e essas cores?
vale muito a leitura!
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Tatá Neves 16/04/2018

Sobre humanos e suas almas
Um alforje que muda a vida de cada personagem na história de formas diversas. Me encantou como pude ver como um simples objeto ou palavras nele trazidas puderam trazer insights tão importantes na transformação dos personagens ali vividos. Também um ponto muito forte da história é nos observar como leitores fazendo muitos julgamentos sobre cada um e esses julgamentos caírem por água quando a história começa a ser contada do ponto de vista deles. E não é justamente isso que fazemos todos os dias? Emitimos julgamentos sem ao menos tentarmos observar o outro sob o ponto de vista de sua história... Uma história forte e rica culturalmente, com uma leitura difícil por vezes mas que com certeza me enriqueceu como ser humano.
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Senhor Wayne 14/04/2018

9 visões para 1 estória.
O livro retrata a trajetória de nove personagens pelo deserto passando pelos mesmos problemas, porém com visões totalmente diferentes, motivações, desejos e objetivos; o que deixa a estória rica e imersiva, isto no calor do deserto e numa tempestade de areia. Tem alguns pontos repetitivos e às vezes confusos e muitos termos não consegui achar no dicionário do final do livro o que tornou, um pouco mais pesada, a leitura. As estórias de que gostei mais foram a da Noiva e a do Sacerdote, principalmente a do segundo pois a trajetória dele nas aulas e na peregrinação é fantástica com um final arrebatador que ele consegue captar a essência do alforge com a descoberta do amor. O cadáver tem uma estória pesada, de todos é o que tem a estória mais curta e confesso que para um desfecho eu esperava mais, algo simples e que desse um sentido mais esclarecedor seria muito melhor. Poderia a autora colocar o Dervixe como uma conclusão aprimorada e o Cadáver como uma outra estória de personagem, mas não no final. O final do Dervixe para mim é o final do livro sendo o Cadáver um epílogo bem denso.
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Carla Rúbia 14/04/2018

Trama diferente do que estava acostumada. Personagens estão interligados com um cenário no deserto interessante. Há alguns momentos que o livro perde o ritmo, mas não foi algo que me incomodou. Uma grata surpresa
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Bookdodia 11/04/2018

O ALFORJE
O ALFORJE, Bahiyyih Nakhjavani

O Alforje, livro de março da TAG, me proporcionou justamente o que eu mais amo nesse clube literário: o acesso a um livro que, de outra maneira, eu não teria contato. Afinal, a autora é iraniana e a tradução da obra para o português foi feita de forma inédita pela TAG.
A beleza da capa e das ilustrações do livro, aliados com o mimo do mês - um frasco contendo uma essência que seria mencionada ao longo das páginas, proporcionando ao leitor uma experiência olfativa aliada a leitura -, juntamente com a possibilidade de ingressar numa cultura tão diferente da minha, me conquistaram e criaram interesse pela leitura.
Uma jovem noivinha (quatorze anos!) juntamente com sua caravana atravessam o trecho sagrado do deserto entre Meca e Medina na Arábia Saudita para a consumação do seu casamento arranjado com um velho turco, no caminho, a fim de tornar a travessia mais segura, se unem a um grupo que transporta um cadáver pelo mesmo trecho, acabam se aliando com mais alguns personagens e atraindo outros que nos serão apresentados ao longo da narrativa: o Ladrão, o Líder, o Cambista, a Escrava, o Peregrino, o Sacerdote, o Dervixe e o Cadáver.
Em que pese a simplicidade do enredo, a história desses nove personagens é complexa e será conectada por um Alforje que passará pelas mãos de cada um, modificando e interligando esses destinos. Vemos o mesmo objeto pelos olhos de dez pessoas (afinal, os nossos olhos também repousam sobre eles) e cada uma o vê e o recebe de forma completamente diferente.
De fato, é justamente o misterioso Alforje que determina o protagonismo da história, a cada capítulo somos convidados a conhecer a mesma história, contada pelo protagonista da vez: aquele cujo destino será marcado pelo alforje. Nove capítulos, nove personagens, nove histórias, nove versões da mesma história que se interliga de forma muito bem amarrada e nós, como leitores acabamos, inevitavelmente, marcados também pelo alforje, somos o décimo personagem, aquele cuja história não chega a ser retratada no livro, mas que será o nosso filtro para tradução das palavras que ali estão reunidas.
E assim visitamos nove vezes o mesmo intervalo no tempo e no espaço, mas, cada vez, pelo olhar e protagonismo de um dos nove personagens, o que nos força à reflexão e à conclusão de que não existe uma verdade absoluta, cada pessoa está vivendo a sua própria história, influenciada pelas vivências anteriores, pelas verdades e conflitos individuais e quando temos acesso a estes fatores percebemos o quão cruel é julgar o outro de acordo com nossas próprias verdades, somos convidados a calçar os sapatos do outro antes de julgar os seus passos. Tão oportuno para os dias de hoje, não?
A percepção de que acessamos a versão de cada personagem, pelas lentes da nossa própria história nos leva à conclusão de que cada leitor reconstrói a narrativa, moldando-a de acordo com aquilo que conhece, ou seja, as camadas de compreensão que eu atingi foram forjadas pelas minhas próprias experiências de vida e pelos meus conhecimentos, o que torna o prazer da leitura tão singular.
Apesar de tudo isso, gostei do livro, mas não amei. Me possibilitou acesso a uma cultura rica e em vários aspectos completamente desconhecida para mim, pude aprender e até rir em determinados momentos de alívio cômico dessa história, por exemplo, com a revelação de que o pai da noivinha, que a ama profundamente, acha o casamento com o velho Turco uma ideia excelente, afinal, o marido morrerá logo fazendo com que a amada filha retorne para casa em breve.
Apesar disso, tive dificuldade de me relacionar com alguns personagens, achei a trama monótona e cansativa, embora seja óbvio que o foco narrativo era a história comum dos personagens, senti falta de maiores inserções da vida de cada um, que tornariam a trama menos repetitiva. Apesar de amar a TAG e ter ficado maravilhada com a beleza gráfica da edição, não entendi a construção do glossário, além de não terem sinalizado as palavras que encontraríamos no glossário ( grande parte do vocabulário é próprio da cultura e não tem um correspondente em português), o fez de forma pobre e incompleta, me obrigando à pesquisa de vários termos, alguns não encontrei nem no dicionário, essa escolha infeliz me deixou com a sensação de que tiveram que terminar o livro rápido e não se importaram com o acabamento.
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 10/04/2018

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
"Havia um Ladrão que ganhava a vida roubando os peregrinos na estrada entre Meca e Medina. Era um Beduíno que havia nascido nas dunas e nunca teve pai. Os sacerdotes também eram estranhos para ele, que nunca deu importância ao profeta ou às suas leis. Como foi criado por várias mães, as quais tinham morrido, todas elas, antes que ele aprendesse a arte de bater carteiras, o Ladrão recebeu pouco amor e nenhuma instrução. Mas sempre fora livre." (página 17)

Assim começa a história, narrada em terceira pessoa, ambientada no século XIX, no deserto do Oriente Médio. Uma caravana vai cruzar esse deserto, e por provavelmente estar carregando muitos objetos valiosos, virará alvo de ladrões da região. O livro é dividido em nove partes, e em cada parte iremos acompanhar e conhecer um personagem dessa história.

O primeiro é um jovem Ladrão, um Beduíno que nasceu nas areias e conhecia o deserto como a palma da mão; muitas vezes serviu como guia, mas decidiu abandonar o bando de criminosos do qual teve que fazer parte há algum tempo, para tentar roubar essa caravana e enfim poder ser mais rico e livre. Mas o Líder do bando, um dos personagens mais cruéis do livro, também estava de olho na caravana.

Temos uma jovem Noiva, zoroastrista (o Zoroastrismo era a religião predominante no Irã antes da invasão muçulmana) que tem visões e está indo encontrar o futuro marido, acompanhada de sua Escrava e de um rico enxoval. Um Cambista indiano participou das negociações do casamento, aliás, ele participava de tudo o que pudesse lhe dar alguma vantagem.

Há um Peregrino estrangeiro e idoso, as pessoas não entendem muito bem o que ele fala, mas ele está de olho num Dervixe, um homem que desperta sua desconfiança por viver sumindo e aparecendo da caravana. O Sacerdote é um rapaz fazendo a tradicional peregrinação às cidades sagradas dos muçulmanos, Meca e Medina.

E, por fim, temos um Cadáver, o corpo de um homem que está sendo levado nessa caravana pra ser enterrado em outra cidade, juntamente com objetos de valor. E o mal cheiro desse corpo em decomposição, junto com as extravagâncias da noiva, a implicância do Sacerdote com as pessoas de outra religião e as interferências do Cambista em busca de alguma vantagem, vão ser motivo de muita confusão nessa viagem.

É super interessante a forma como as histórias desses personagens vão se interligando, e sempre através de um misterioso alforje (uma espécie de bolsa). O que tem dentro desse alforje? Será que é o tesouro mais precioso da caravana? Será que algum desses personagens é o dono dele? O fato é que, a cada parte, ampliamos nossa visão sobre a trama e seus personagens: aquele que nos parecia insignificante em um capítulo, torna-se o protagonista no outro.

Esse é um daqueles livros que a gente resolve ler só mais um capítulo, aí termina aquele capítulo e quer ler a próxima parte para saber mais sobre o personagem seguinte. E assim a gente devora as 300 páginas rapidamente, eu li a obra em dois dias. Vi em algum lugar que, durante a leitura, o leitor consegue até sentir a areia do deserto, e eu concordo. O brinde enviado pela TAG junto com o livro foi uma espécie de essência, e realmente é possível lembrar desse cheiro em algumas partes. É muito fácil visualizar o deserto e os outros locais onde a trama se passa, sentir as fragrâncias e o calor durante a leitura.

"Só que a noiva era uma criatura histriônica. Tudo que ia, poesia ou canção, era compartilhado com a Escrava; tudo que escrevia, em seguida lia em voz alta para a Escrava. Em segredo, a africana desconfiava daqueles sinais mágicos, tinha medo do papel que podia transportar vozes humanas." (página 180, me cantei por essa descrição do poder da escrita)

A escrita da autora me pareceu mais poética, fazendo alusões à coisas abstratas em alguns momentos, e mais fluida em outros. Eu gostei bastante da parte da Escrava, sobre como ela, mesmo depois de ser liberta, apegou-se e pegou para si a missão de cuidar da noiva. Mas a minha parte e o meu personagem favorito foi o Cambista indiano: durante a vida, ele teve que se reinventar inúmeras vezes, se adequar às situações pra sobreviver.

"Durante aquele primeiro inverno de sua vida, ele se viu perdido e sem rumo, sem um tostão e morrendo de frio em Constantinopla. Aquilo o convenceu, mesmo depois, que ele preferia morrer de calor do que de frio e que não importava quais estações teria de viver outras vezes na vida, contanto que não fosse o inverno". (página 128)

É interessante como a gente tem personagens tão diferentes na obra, essa diversidade me parece fruto da religião da autora, a Fé Bahá'í, que prega essa união entre os povos. Alguns personagens são muito jovens como a Noiva, outros são idosos como o Peregrino. Alguns não tem uma religião definida, e outros são fanáticos como o Sacerdote. Chega a ser engraçado esse fanatismo dele, que pensa que se fizer suas obrigações religiosas, como o sacrifício de ir à cidade sagrada e jejuar, Deus imediatamente lhe dará algo em troca, independente das outras coisas erradas que ele fizer, como sua falta de amor ao próximo.

"Entreviu de relance a mesma escrava negra, as mesmas criadas zoroastristas. Que injustiça era aquela? Será que aquelas infiéis e idólatras - aquelas mulheres! - ficariam atravancando seus passos até Medina? Era inimaginável! Por que estava sendo acossado por elas, quando tinha feito o que devia fazer, quando ele havia superado a si mesmo no que dizia respeito à obediência, quando certamente ele merecia mais de Deus? Onde estavam Suas bênçãos? E o que dizer de todo o dinheiro que ele havia gastado para adquirir aquelas bênçãos? O Sacerdote tinha um forte sentimento de dívida em aberto." (página 256)

O trecho abaixo sintetiza bem a história, que também vejo como a busca de cada personagem por um sentindo para sua vida, uma busca por respostas que alguns deles nem sabiam ao certo como formular em perguntas:

"Portanto, essa é a nossa história, ponderou o Cadáver, recostado em frágil dissolução na parede norte da ruína. Uma história de podridão delicada e de sutil decadência, que dia a dia desenrola seu carretel. Uma história de confiança, uma história de mudança, uma história de desapego e vínculo, como o perfume no deserto, que perdura na memória de homens saturados de si mesmos." (página 326)

A edição da TAG é caprichada, com capa dura, páginas amareladas, boa revisão e diagramação com letras, margens e espaçamento de bom tamanho. A capa (difícil de fotografar) tem cores variando entre o tom laranja e o marrom, as imagens da capa e do interior do livro foram obtidas através de ilustrações bordadas e depois fotografadas e editadas. Exite um glossário no final do livro para ajudar a entender alguns termos, há algumas palavras na obra que não são tão conhecidas pela maioria dos leitores, mas uma pesquisa rápida no Google ou no dicionário resolvem, e isso é bom para enriquecer nosso vocabulário.

"O vento trazia o perdão" (página 159)

Fica a minha recomendação de leitura para quem procura um livro que traga diversidade, e que nos faça viajar com a história. Esse foi o primeiro livro que li da TAG, apesar de já assinar há meses, e foi uma experiência bem bacana essa de ter uma edição tão caprichada, ainda mais por ser acompanhada pela revista que expande muito o nosso entendimento da leitura.

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2018/04/resenha-livro-o-alforje-bahiyyih.html
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Pandora 02/04/2018

É um livro riquíssimo, tanto em termos de descobrimento pessoal quanto em visão de mundo. Nove personagens com histórias e fé distintas têm suas vidas entrelaçadas nas areias do deserto árabe, por meio de um misterioso alforje. Suas histórias são contadas de uma forma que lembram contos populares orientais; cada capítulo do livro é dedicado a um desses personagens, o que nos propicia, além de um pouco da história de vida de cada um, ter visões diferentes dos momentos compartilhados com os outros personagens.

Foi bastante difícil e desafiador tentar entender os conflitos religiosos e os muitos termos comuns ao Oriente Médio, o que me fez parar o livro para fazer pesquisas muitas vezes (até porque só quando terminei a leitura, vi que havia um glossário). Vale notar que a forma como cada personagem lidou com seu destino está intrinsecamente ligada à sua fé. Achei muito interessante. Meus capítulos preferidos são: "a escrava" e "o peregrino".

A edição está maravilhosa: cores, capa, ilustrações... enfim, todo o projeto. A fonte é muito confortável.

Recomendo a todos que querem sair do lugar comum, conhecer um pouco de outras culturas e outras vivências e analisar a si mesmos, suas reflexões e crenças, sob o sol escaldante do deserto - o que por si só já queima a caixola.

"Se morrêssemos como se pudéssemos viver para sempre, a história seria interminável."
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Luciana 19/02/2018

Livro muito bem construído!
Uma história que se passa muito longe de nossa realidade, e que se entrelaça através das mãos hábeis de sua escritora!!
Um livro cheio de boas surpresas...Aprovado!
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Zelinha.Rossi 19/02/2018

Sempre leio um novo livro buscando não ter nenhum contato anterior com qualquer coisa que se refira a ele - nem mesmo as "orelhas" ou a contracapa. Isso muitas vezes é minha melhor decisão (já evitei muito spoiler assim, bem como também já me surpreendi muito com a trama ou com a forma de narrar do escritor). Em outros casos, após a leitura da obra e destas suas "referências", penso que a experiência poderia ter sido mais enriquecedora se tivesse feito diferente do meu costume. "O alforje" foi um desses casos. O "Sobre a autora" ao final do livro e principalmente a revistinha da Tag teriam tornado muitos pontos da obra muito mais esclarecedores.
Claro que não estou afirmando que não valeu a experiência de ler; pelo contrário, ela foi excelente. É incrível a forma como a escritora costura as histórias e a forma como ela conta a mesma coisa por diversas vezes sob muitos pontos de vista completamente distintos entre si. A cada capítulo, a mesma trama vai se revelando mais e mais, novos personagens que depois serão protagonistas de seus capítulos vão aparecendo e a vontade de ver suas visões posteriores vai ficando cada vez maior. E o final de cada capítulo traz uma beleza particular, com uma lição que tanto serve aos personagens quanto a nós, leitores: a certeza de que não somos melhores do que ninguém, de que podemos reconstruir nossas vidas de formas melhores, de que a verdadeira riqueza está longe dos valores materiais, de que o amor é maior que os conflitos e a intolerância.
Agora, saber antes da leitura que o livro está intimamente relacionado à crença religiosa da autora, segundo a qual, por exemplo, a verdade é relativa e progressiva (o que tem íntima relação com o que acontecia com os pontos de vista dos personagens das diferentes origens e religiões e a contínua apresentação de novos fatos) me permitiria maravilhar ainda mais estas mensagens que foram colocadas sutilmente no texto.
Há muitos sentidos, muitos ensinamentos, muito mais a explorar sob que é explícito na obra, mais até do que os que percebi ao ler sobre Bahiyyih. E isso é impressionante!
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Carlos 16/03/2018

Um deserto, várias histórias
O livro gira em torno de um alforge e em cada capítulo, conta a história de alguma pessoa que está relacionada ao alforge e as demais dos outros capítulos.
A autora consegue transmitir com maestria essas ligações e com um toque de religiosidade.
Os assuntos tratados são de extrema relevância, como a morte ou a contradição da própria vida, é muito bacana para trazer essas diversas ideias.
No mais recomendo a leitura.
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kathy86 21/03/2024

Profundo e Genial
É um livro pra se ler novamente e recuperar detalhes da história que se perdeu na leitura, seja por falta de atenção, ou pela dificuldade do vocabulário específico. Eu gostei da leitura dessa obra, me chamou atenção a forma como uma mesma história é recontada a partir de pontos de vistas diferentes, de pessoas que tem vivências culturais distintas. O livro tem uma pecada filosófica, principalmente, em relação a vida e a morte, mas não é um livro denso. É uma obra pra ser lida com calma e com um dicionário ao lado.
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