O Alforje

O Alforje Bahiyyih Nakhjavani




Resenhas - O alforje


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Carla Rúbia 14/04/2018

Trama diferente do que estava acostumada. Personagens estão interligados com um cenário no deserto interessante. Há alguns momentos que o livro perde o ritmo, mas não foi algo que me incomodou. Uma grata surpresa
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Tatá Neves 16/04/2018

Sobre humanos e suas almas
Um alforje que muda a vida de cada personagem na história de formas diversas. Me encantou como pude ver como um simples objeto ou palavras nele trazidas puderam trazer insights tão importantes na transformação dos personagens ali vividos. Também um ponto muito forte da história é nos observar como leitores fazendo muitos julgamentos sobre cada um e esses julgamentos caírem por água quando a história começa a ser contada do ponto de vista deles. E não é justamente isso que fazemos todos os dias? Emitimos julgamentos sem ao menos tentarmos observar o outro sob o ponto de vista de sua história... Uma história forte e rica culturalmente, com uma leitura difícil por vezes mas que com certeza me enriqueceu como ser humano.
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Dani Ortiz 16/04/2018

Muito dinâmico
Perfeito o livro. Tá certo que me senti perdida devido muitos termos iranianos, mesmo usando o Glossário, mas a leitura flui muito bem. Um dicionário ao lado também facilita rsrs.
A história se passa durante uma Caravana entre Meca e Medina. Onde um fato, sobre um objeto, no caso o alforje, é contado sobre 9 pontos de vista diferentes, 9 personagens (Ladrão, sacerdote, escrava, noiva, dervixe, entre outros). Cada um com sua bagagem cultural, moral e mais imporante: diversidade de fé e religião. Acho que é muito sobre isso que se fala.
Muito bom o livro, muito bom o que a autora quis passar.
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Pudima 25/04/2018

Sobre "O Alforje".
É um livro complexo, intenso, e que me deixou um mar de pensamentos e indagações.
São tantas emoções diferentes, tanta confusão de sentimentos, tanta história que gira em torno de uma coisa só que chega a ser inacreditável. É tanta "coincidência" que às vezes força a barra.
Mas, parando para pensar, esse livro é uma representação bem real da vida. As tantas percepções apresentadas de uma mesma história nos mostra que cada ser humano é único e tem seu ponto de vista.
Ainda, nos mostra como um mesmo item pode ser interpretado de tantas formas diferentes, e de como nós não devemos julgar outra pessoa pois nunca sabemos o que está realmente se passando com essa pessoa. Nunca sabemos 100% o que essa pessoa vive e como interpreta cada coisa.
O alforje foi, pra mim, uma história sobre não julgamento. Sobre fé, suas implicâncias e contradições. Sobre a diferença entre quem somos, quem gostaríamos de ser e quem acreditamos que somos.
É um livro de dar nó no cérebro e de tantas idas e vindas que acabei, às vezes, sem saber onde estou.
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Victor Vale 26/04/2018

O alforje como um enviado de Deus muda a vida e a perspectiva sobre ela de todos os personagens que a encontram. O encontro com o sagrado pode ser cruel, porém sempre transformador.
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Bê. 27/04/2018

Surpreendente e mágico!
Foi um livro muito especial! Acho que o ponto de alto é a construção da narrativa que é especialmente diferenciada! Me surpreendeu a forma como a autora entrelaça os destinos dos personagens e em como algumas informações são reveladas através de novas perspectivas inesperadas.
A história se desenvolve não apenas no plano externo de convivência dos personagens, que é o cenário exótico do deserto, mas também explora com muita minúcia o mundo interno de cada um deles, seus sonhos, individualidade e crenças.
De todos os capítulos, os do Cambista, da Escrava, do Peregrino e do Sacerdote me tocaram de uma forma muito especial e me emocionei bastante!
Confesso que reli o capítulo final duas vezes, pois vem com uma carga enigmática bem acentuada, mas quando entendi - pelo menos, acho que entendi (hahahah) - achei de uma beleza poética e que foi uma excelente forma de finalizar o ciclo da história!
Achei a história bem poética e bonita, simples em sua linha de acontecimentos, mas complexa nas diversas perspectivas trazidas pelos personagens, que traz aprendizados universais e atemporais!
Gostei muito!
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Toni 02/05/2018

Já nos advertia Edward Said em um livrão que recomendo demais — "Orientalismo" — que o Oriente como o conhecemos é uma ficção ideológica perpetrada pelo Ocidente e, como tal, exige um esforço constante pelo seu desbaratamento. Se lido com espírito hospitaleiro "O alforje", livro da @taglivros de fevereiro deste ano escrito pela iraniana Bahiyyih Nakhjavani, é um passinho poético, elegante e transformador rumo àquela síntese (impossível mas almejada) do conhecimento do outro defendida no longo ensaio do Said. Lindo.
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O romance está dividido em 9 partes, cada uma seguindo o ponto de vista de personagens diferente que são aproximadas pela passagem de uma caravana pelo deserto entre Meca e Medina, assim como pelo alforje que dá título à narrativa. Densamente sensorial, filosófica e lírica, a escrita de Nakhjavani, oriunda dos mil focos da cultura árabe, dos textos de diferentes religiões e da tradição literária de outras línguas (como The Canterbury Tales e o Decamerão) se lê como um complexo bordado (para lembrar outra iraniana, a Marjane Satrapi) de motivações, angústias, encontros com o divino, com a morte, com a felicidade e o nirvana, mistérios inexplicáveis e iluminadores da verdade que cada um leva dentro de si. De novo: lindo.
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Como a linguagem dos desertos, mutável e transformadora, a autora subverte a apresentação de seus capítulos (nomeados pela condição de cada personagem — o ladrão, o cambista, a noiva) e traz dentro deles uma miríade de novas facetas para cada protagonista, quebrando, com isso, as posições estanques e muitas vezes maniqueístas das narrativas focadas em tipos. Somos universais, parece dizer a escritora, e dentro de cada um cabe o mundo inteiro. Sim, muito lindo.
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Marco.Berton 06/05/2018

Diferente
Muito bem escrito, apresentando personagem a personagem e suas impressões da história! Além de se viajar por esse misterioso mundo do Oriente Médio!
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Karen Silva 25/05/2018

Falando em diversidade
Tudo se inicia com um ladrão que decide se separar do grupo de bandoleiros ao qual estava unido por sobrevivência e sabotar seu plano de assaltar uma grande caravana que prometia muitas riquezas. Porém, seu caminho se cruza com o de um alforje, ao qual ele rouba acreditando ter conquistado uma grande riqueza, mas logo descobre que era um tipo completamente diferente de riqueza.

Quando os bandoleiros traídos armam uma armadilha para se vingar do ladrão, o alforje passa para as mãos de um novo dono. Por ação do destino, irá ser passado para viajantes cada vez mais inusitados - e, ainda que tenham origens, crenças e desejos muito diferentes, todos terão a vida transformada por seu conteúdo.

Um ladrão ambicioso, uma noiva que viaja para encontrar o futuro marido, um padre em peregrinação, um beduíno de alma livre, uma escrava falacha e mais quatro personagens terão suas trajetórias costuradas por um misterioso alforje.

Com uma narrativa quase inteiramente sem diálogos, O Alforje é uma leitura densa e por vezes cansativa. Esse é um livro para ser lido com calma e atenção aos fatos e, principalmente, à escrita da Bahiyyih Nakhjavani que é encantadora ao ponto de dar vida ao deserto e ao objeto inanimado em torno do qual sua história é desenvolvida.

O fato de ser narrado por diversos personagens com características completamente diferentes, traz um nível de realidade ao livro que me surpreendeu. A cada capítulo tinha a impressão de que estava lendo uma história diferente e chama a atenção para o quão distinta pode ser a perspectiva de cada pessoa diante das situações.

Sobretudo, diria que O Alforje é um verdadeiro exercício de empatia. Bahiyyih vem nos mostrar que não existe uma verdade absoluta e evidencia isso a medida que vai mudando o cenário, pessoas e objetos de acordo com o narrador. Esse é um livro que celebra a diversidade e nos incentiva a exercitar um olhar mais humano sobre o próximo.

site: www.instagram.com/lendodepijamas/
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Bella 31/05/2018

O Alforje
É um livro que gostei muito, diferente de todos que já li e que não compraria, graças a Tag o conheci.achei que nao ia gostar por não ter quase nada de diálogos porém foi Muito interessante a forma de narrar da autora, gostei da continuidade a partir de casa ponto de vista. O que mais me marcou foi a relatividade mostrada na obra: faz refletir o quanto erramos em nossos julgamentos externos e o quão complexo é cada ser humano, cada um um universo diferente. As formas como um simples Alforje adquiriu importancia para cada um dos personagens faz refeltir: as coisas tem a importancia que demos a elas. Uma obra linda, que flui muito bem. Adorei!
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Juh 04/06/2018

Uma aventura pelos desertos e consciências
Acho que a coisa mais linda desse livro foi a escrita poética da autora que permitem que o leitor acompanhe de perto as personagens e as transformações delas ao longo da história. O pano de fundo da história é relativamente simples, mas o livro é uma obra prima e traz para nós um contexto bem diferente do nosso.

Ele me inspirou a fazer um mapa. Também estou querendo ler mais sobre os países do oriente médio, nos quais a história se passa. Se alguém quiser ver o mapa ou tiver indicações, pode me chamar :)
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Karla Lima @seguelendo 15/06/2018

Recebi esse livro na caixa de fevereiro da @taglivros e foi mais uma obra que me proporcionou justamente o que eu mais amo nesse clube: a ideia de a cada mês experimentar algo novo, sair da zona de conforto e ter de fato experiências literárias diversas. Se não fosse a TAG, eu provavelmente não teria comprado esse livro e estaria perdendo uma excelente leitura.

A obra gira em torno de um misterioso alforje. A trama, que ocorre no deserto, é um emaranhado complexo, cheio de detalhes e que une histórias de personagens completamente diferentes em um mesmo lugar. Um ladrão, uma noiva que viaja para encontrar o futuro marido, um peregrino, um beduíno e uma ex-escrava são alguns dos personagens que compõe o cenário que a autora criou.
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A história nos é apresentada através de contos que, juntos, formam o quadro completo. Cada ponto de vista é diferenciado, você sabe que se trata de outra pessoa, você é apresentado ao mundo de maneiras diferentes, a história vai se encaixando pedaço por pedaço e - apesar de não ser uma inovação - foi uma forma interessante de nos contar a história.
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Alguns pontos acabam ficando repetitivos, mas ainda assim há seu charme. Chegamos a ver a mesma cena por mais de quatro pontos de vista diferentes: para alguns, um homem caindo de um penhasco é um anjo, para outros um sinal, para um terceiro uma oportunidade e para um quarto é a própria morte.
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Gostei muito do livro. Não é uma leitura rápida: senti necessidade de ler com muita calma e de prestar atenção aos detalhes que se cruzam entre um ponto de vista e outro. O começo achei um pouco lento, com uma narrativa quase inteiramente sem diálogos. Alguns pontos de vista são mais interessantes, outros mais cansativos, e vai de cada pessoa identificar aquele que gostou mais. De qualquer forma, é um livro que merece ser lido, de uma autora que tem uma forma muito particular e gostosa de narrar uma história.


site: http://instagram.com/seguelendo
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Camys 24/06/2018

Trajetórias
Esse livro é incrível! Ele é dividido em personagens e cada um deles conta a história de como se depararam com o alforje e o que ele representou para cada um deles. É sobretudo um livro sobre religiosidade e sobre como é uma experiência muito individual.
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