Ingrid 10/07/2023Algumas coisas não precisam ser 100% explicitadas para que compreendamos exatamente o que significam. E, por isso, encerrei a leitura deste último volume da série de Myron Bolitar arrepiada. E me senti arrepiar, mesmo depois de fechar o livro, outras duas vezes. Os momentos finais do epílogo foram realmente surpreendentes ? embora, por alguma razão e bem no fundo, eu já desconfiasse ? e doces.
Eu amei conhecer ainda mais de perto Win, entender um pouco como funciona a mente ágil e sombria do melhor amigo de Myron. Eu amo a amizade dos dois!
Quanto ao enredo deste último volume, não há muito o que comentar sem trazer spoilers à tona, mas posso dizer que sempre desconfiei do envolvimento de duas das pessoas que efetivamente estavam envolvidas em todo o mistério.
No mais? Eis que houve uma segunda menção à irmã de Myron? que eu achei que tinha sido apenas um lapso de Coben, mas, aparentemente, ela existia mesmo. Não entendo como, tendo pais como Al e Ellen, ela jamais se fez presente ? e isso nunca foi explicado também.
Também fico incomodada com o fato de Jeremy jamais ter aparecido novamente ? sequer ter sido mencionado. Acho que este é o segundo livro da série em que a família, algo que é tão importante também para Myron, ocupa o cerne da narrativa e, mais uma vez, o filho de Myron ficou totalmente esquecido. (Nem precisava comentar que achei muito estranho Terese voltar, mas a filha dela também não ser mencionada, né?)
Enfim, é agridoce o sentimento de estar me despedindo dos Bolitar, depois de 14 livros lidos no período de um ano. Quem sabe Coben volte a escrever mais sobre eles, futuramente? Ao menos sob o ponto de vista de Mickey.
Por enquanto, vamos ao livro solo de Win.