Correndo Descalça

Correndo Descalça Amy Harmon




Resenhas - Correndo Descalça


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Patty 22/10/2021

Já tinha lido Beleza Perdida da Amy e virou um dos meus favoritos da vida, mas esse não me conquistou tanto, talvez pela demora para as coisas acontecerem, teve muita história de séculos atrás, que pra mim não precisava ter, mas gostei da atenção que a autora deu a cultura dos navajos... gostei dos personagens e achei que poderia ter acontecido mais momentos entre eles, como beijos, mais conversas.. enfim.
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carolliss 02/12/2021

a leitura é bem lenta, bem explicativa. mostra desde a infância de samuel e josie, até a fase adulta. além dos problemas bem explicados que eles passam. enfim, um livro para ler aos poucos ou quando tem um tempo livre
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Ludy @emalgumlugarnoslivros 18/06/2018

Entre músicas clássicas e livros
Correndo descalça - Amy Harmon.
308 páginas/Verus Editora.


"Como um sapato cujo par é perdido e nunca mais é usado, eu havia perdido meu par e não sabia correr descalça."

Ainda não encontrei as palavras certas para descrever a grandiosidade desse livro e nem para mostrar o quanto ele me tocou, mas vou tentar exprimir um pouco da sensibilidade que há em Correndo descalça.

Aos 9 anos, Josie precisou lidar com uma grande perda e acabou amadurecendo cedo demais.
Aos 13 anos, ela é uma adolescente solitária, desajeitada e que encontrou consolo na literatura e na música.
Apesar de tudo, se tornou uma menina cheia de vida e sonhos, sempre pronta a ajudar.
Então ela conhece Samuel...
Aos 18 anos, Samuel é um jovem revoltado e cheio de conflitos internos. Sendo metade branco e metade Navajo, ele lida com a dificuldade em se encaixar e se sentir pertencente a algum lugar.
Mas ele sabe que quer ser Fuzileiro Naval.
Então ele conhece Josie.

Josie e Samuel se tornam amigos dentro de um ônibus escolar.
A maneira como eles criam uma amizade é encantadora; é algo singelo e puro. A diferença de idade se tornou um detalhe para mim.
E eles têm diálogos profundos, intensos, questionadores e reflexivos.

Então Samuel precisa partir.
Em um primeiro momento, eles trocam cartas; mas enquanto Josie mergulha nessa amizade, Samuel se assusta e se afasta.
E os motivos dele são compreensíveis.
Aos longos dos anos, vamos recebendo fragmentos da vida de Josie.
Ela não foi poupada. E aquela menina tão cheia de vida vai engavetando os sonhos e murchando.

Depois de um hiato, Samuel retorna e encontra uma nova Josie.
Cada palavra, cada gesto trocado é tão cálido, sutil e verdadeiro.
A menina que tanto cuidou, agora precisa ser cuidada.
E Samuel fará o possível para fazer com que Josie se reencontre.

Mais uma vez Amy Harmon me arrebatou com suas personagens sensíveis e com alma.
Uma história cheia de referências à música clássica e à cultura navajo.
Não é uma obra cheia de reviravoltas, mas sua simplicidade me envolveu.
E mostrou a importância da amizade e de alçar voo.
Não faço jus a escrita da Amy, mas favorito esse livro com todo o meu amor.

#resenhaemalgumlugar

site: @emalgumlugarnoslivros
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GeL 19/07/2018

Resenha para o blog Garotas entre Livros
Mais um livro da Amy Harmon.
Mais um 5 estrelas.

Não tem um livro dessa mulher que não tenha me tocado de uma forma profunda, virei fã em Beleza Perdida e agora, após 4 livros, ela se tornou uma das minhas autoras favoritas.

Em Correndo Descalça, livro de estreia da Amy, ela nos conta a tocante história de Josie e Samuel. Tudo começa na pequena cidade de Levan, é lá que Josie vive com o pai e irmãos. Muito cedo ela perdeu a mãe, e desde então ela meio que se comporta como uma mini adulta. Responsável e um tanto solitária, ela passou a cuidar de sua família, da casa, aprendeu a cozinhar e se tornou autossuficiente.


Ela sempre foi uma garota curiosa e inteligente, um dia ela ouve uma música na casa de novos moradores da cidade e lá ela conhece Sonja Grimaldi, a mulher que viria a se tornar sua professora e revelar o talento nato de nossa mocinha para a música.

A relação de Josie com a música é fascinante, ela sente como poucos e logo aprende a tocar piano. A música se torna um refúgio para Josie, e o aprendizado com a Sra. Grimaldi, uma forma de elevar os conhecimentos dela.

– Como a música faz você se sentir?
– Viva.

Algum tempo passa e aos 13 anos Josie conhece Samuel, um rapaz em seus 18 anos, Navajo, que passa a morar em Levan com os avós. Samuel está em um momento complicado da vida, muita revolta e raiva dentro de si e o improvável acontece. Samuel e Josie viram amigos.

Ambos foram colocados para dividir o mesmo banco de ônibus que os levava para a escola, e Josie com seu jeito peculiar e fascinante, aos poucos vai fazendo com que Samuel se abra para essa nova amizade. Estamos nos anos 90, numa cidade pequena, a tecnologia ainda não tinha dominado os adolescentes, o caminho para a escola era longo, era o cenário perfeito para o desenvolvimento de uma amizade, várias conversas e discussões literárias ao som de muita música clássica.

Mas após a formatura Samuel vai embora para se juntar aos fuzileiros navais. Conforme o tempo passa, ele e Josie perdem contato e a vida muda.

Ou melhor, a vida acontece.

Aquele ano me mudou. Eu pensava em você o tempo todo, tinha argumentos com você na minha cabeça, e te amaldiçoei quando não consegui ler nada sem um dicionário.

10 anos depois muita coisa mudou, Samuel está de volta em Levan e Josie já não é mais aquela garotinha que sonhava em viver da música e ser uma grande compositora. Tudo está diferente e agora é a vez de Samuel ajudar Josie a se reencontrar, como ela tinha feito com ele anos antes.

Esse livro é de uma sensibilidade tão grande, conforme a Josie cresce, nós vamos crescendo juntos e nos transformando com ela. Sentindo e torcendo por ela, eu me colocava muito em seu lugar, é impossível não fazer.

O mesmo com o Samuel, eu consegui me conectar e identificar com ele em vários sentidos. Um jovem mestiço que não consegue se encaixar exatamente onde vive, que não sabe muito bem lidar com a própria identidade, mas que com o tempo e a maturidade vai se encontrando.

Eu fiz o meu melhor para ser um homem que você poderia se orgulhar.

Das coisas que mais amei nesse livro foi definitivamente a parte musical da Josie e sua fé que é semelhante a minha, mas conhecer a cultura dos índios Navajos foi um ponto extra. É mágico, o Samuel contando as lendas de seu povo é incrível.

Outro ponto alto são as personagens secundárias que compõe a história. Destaque para a Sonja, ela ensina tanto a Josie… o pai da Josie também merece destaque! Tem uma cena dele ao final do livro que me fez chorar rios, perfeito!

Bom, pra encerrar, só me resta dizer para vocês lerem esse livro. É lindo, emocionante, nada apelativo ou melodramático. Um livro sobre a amizade, o amor que nos transforma e cura, sobre almas gêmeas e que ao final te deixará com a alma mais leve. Leiam!

site: https://www.garotasentrelivros.com/2018/07/resenha-228-correndo-descalca.html
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Coisas de Mineira 17/08/2018

"A vida não poupou nenhum dos dois, mas sempre há uma chance de recomeçar. Só é preciso reconhecer quando o momento chega." Amy Harmon

Correndo Descalça, da autora Amy Harmon, conta a história de Josie Jensen, uma garota da cidade de Levan, nos EUA, que teve sua vida mudada de diversas formas ao longo da história. Nos primeiros capítulos, conhecemos Josie como uma garota de apenas 9 anos que se viu tomando centenas de responsabilidades após a morte de sua mãe. A partir desta idade, a garota começa a tomar conta de sua casa, incluindo seu pai e seus 3 irmãos.

Na mesma época, mudam para a cidade o Dr. Grimaldi e sua esposa Sonja, que é apaixonada por música e dá aula de piano. Quando Sonja conhece Josie, ela vê um talento oprimido na garota e passa a ensiná-la piano. Ela se apaixona por música a partir daí e passa a ver a professora como uma segunda mãe.

Quando chega aos 13, Josie já sabe cozinhar aparentemente tudo, tem sua própria horta e a própria conta bancária para cuidar das despesas, além de ser uma musicista especialmente boa e apaixonada. É nessa idade que ela conhece Samuel Yates, um garoto de 18 anos, metade indígena, que é revoltado com tudo e com todos pelos preconceitos que sofre sobre sua origem Navajo, e que está em Levan morando com os avós apenas para terminar o ensino médio.

Ao se conhecerem no ônibus da escola, surge uma amizade improvável, onde eles falam sobre livros e música (as paixões de Josie) e várias lendas da cultura de Samuel. Porém, quando ele se forma no colégio, decide entrar para os Fuzileiros Navais, deixando a cidade, seus avós e Josie para trás. Os dois ficam sem se ver por 2 anos, e quando Samuel volta para a cidade, ela já tem 16 anos e a atração entre eles começa a ficar mais forte, mas, por considera-la muito jovem ainda (a diferença de idade entre eles é de 5 anos), Samuel vai embora novamente e se afasta da garota, desta vez por um longo tempo.

"Como um sapato que perdeu seu par nunca mais foi usado, eu perdi minha parte correspondente e não sabia como correr descalço."

A partir de então, muita coisa acontece na vida dos dois, o que os muda de forma inimaginável. Até o dia em que Samuel volta para a cidade e dá de cara com a garota, que agora é uma linda mulher, porém com mais marcas do que qualquer um que ele já conheceu (não vou contar tudo o que aconteceu porque não quero dar spoilers).

O livro de Amy Harmon é um romance encantador que nos faz apaixonar pelos protagonistas ao mesmo tempo em que eles estão descobrindo o amor. É lindo demais! Josie é uma protagonista extremamente fácil de gostar, pois ela é simples, gentil e muito altruísta, que sempre pensa no próximo antes de pensar em si mesma. Fica claro desde a primeira página que a história é sobre ela (até porque o livro é narrado em primeira pessoa) e ficamos com pena com o tanto que uma pessoa tão boa pode sofrer.

Samuel, que no começo é muito mal humorado e revoltado, tem uma mudança grande com a passagem de tempo, e é óbvio o quanto Josie influenciou todas as mudanças no rapaz. Achei a escrita da autora muito boa. Ela consegue falar de vários assuntos difíceis, que exigem pesquisa, de uma forma fácil de fazer o leitor entender. O livro fala sobre a cultura Navajo, música clássica, religião e várias outras coisas.

“Você era tão jovem e os sentimentos entre nós eram intensos demais. Eu me vi pensando em você como se fosse minha garota. Então eu me lembrava de como você era jovem ... ”

É muito bonita a forma como os protagonistas superam todas as desgraças (e olha que nossa mocinha sofreu, viu) e encontram na amizade e no amor uma forma de recomeçar. A paixão de Josie pela música é contagiante, e é deixado claro pra nós que isso não foi repentino, é uma coisa que sempre existiu e que foi lapidado pela sua professora Sonja.

Correndo Descalça é um livro muito encantador e que conquista qualquer um. É um romance para aqueles que gostam de dramas mas que também gostam dos finais felizes. Tem muitas passagens maravilhosas que nos fazem refletir e principalmente pensar o quanto o amor verdadeiro pode mudar.

Por: Jessica Maciel
Site: http://www.coisasdemineira.com/2018/08/resenha-correndo-descalca-amy-harmon.html
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Jade Ricieri 21/08/2018


Que história mais linda, uma das melhores da autora com certeza. Repleta de lições de vida, amizade e amor. Mostrando lendas e a cultura indígena, nos fazendo torcer muito pela felicidade dos protagonistas. Foi uma leitura incrível, eu amei e me encantei ainda mais com a escrita e criatividade de Amy Harmon.

Josie Jensen é uma garota apaixonada por música clássica, que conhece Samuel Yates, um jovem confuso e rebelde, descendente dos índios navajos. E apesar da diferença de idade, já que Josie é 5 anos mais nova, uma improvável amizade surge entre eles. A garota ensina Samuel a sonhar e mostra como a música e as palavras podem provocar os mais diversos tipos de sentimentos. O vínculo que os une se torna cada vez mais forte.

Mas Samuel vai embora da cidade logo após a formatura da escola para tentar um futuro melhor e quem sabe realizar um dos tão desejados sonhos, ser fuzileiro naval. Com a partida do grande amigo, Josie fica solitária e com o coração despedaçado.

Depois de alguns anos, Samuel retorna e percebe que Josie não é mais a mesma, a garota alegre que conhecia está precisando de ajuda. E agora já adultos, é a vez de Samuel mostrar para ela o sentido do amor, da vida e guiá-la para um caminho de felicidade, tentando curar o seu coração que foi tão machucado no passado.

Amy Harmon é uma autora fantástica, disso não tenho dúvidas, a escrita dela é tão envolvente e romântica que fica impossível não amar suas histórias lindas. Correndo Descalça é um livro extremamente sensível, emocionante, que aborda temas delicados sobre amor, amizade, perdas, esperanças e superação.

Uma coisa que me intrigou foi a capa do livro, pois antes de fazer a leitura eu fiz diversas críticas, já que não havia gostado. Mas agora que li percebi como essa cor verde foi essencial, deu todo sentido para a história. Chocada estou.

É um livro maravilhoso, que vale a pena ser lido. Recomendo não só esse livro, mas todos da autora. Leiam Amy Harmon!
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Thamires.Oliveira 06/11/2018

Perfeito
Gente amei o livro, a historia é fascinante muito envolvente, ja li beleza perdida e amei esse é outro livro da Amy que gostei demais, entrou pra lista dos meus preferidos :D
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Ana 09/11/2018

Apesar de Beleza Perdida ser o livro mais famoso de Amy Harmon, o meu primeiro contato com a autora foi através do Correndo Descalça, e eu fiquei muito feliz por ter tido a oportunidade de lê-lo. Eu jurava por Deus que esse seria mais um romance erótico que eu seria obrigada a criticar aqui no blog, mas não podia estar mais enganada. Começando pelo gênero, que não era nada do que eu pensava. Tudo o que eu encontrei aqui foi o que eu sonhava em encontrar: um romance bonito, bem construído, onde os personagens se atraem pelo que são e não pela beleza.

O livro é narrado em primeira pessoa por Josie Jo, e acompanhamos a protagonista em diversas etapas da sua vida: aos 9 anos, quando perdeu a mãe e foi praticamente obrigada a assumir as responsabilidades da casa; aos 13 anos, madura demais para a sua idade, apaixonada por música e livros, e bem na época em que conhece Samuel, um jovem extremamente mal-humorado, descendente dos índios navajos; e já na fase jovem adulta, onde vários acontecimentos marcantes permeiam o seu desenvolvimento — pensem numa personagem sofrida, multipliquem por mil e tenham Josie como resultado.

Grande parte da história se passar com Josie aos 13 e Samuel aos 18 anos. A amizade deles acontece de uma forma imprevisível e muito bonita: eles se conhecem no ônibus da escola, pois dividem o banco. A partir de então, eles leem bons livros juntos, ouvem música clássica, conversam sobre diversos assuntos. É até difícil para mim assimilar a idade de Josie, em momento algum ela parece uma criança e isso me chateou um pouco, porque querendo ou não é um reflexo de ter perdido a mãe muito cedo.

Em determinado ponto, Samuel deixa a pequena cidade de Levan para se tornar um Fuzileiro Naval. Eles continuam amigos, trocam cartas por um tempo, mas não é a mesma coisa de antes. A partir daí, o tempo começa a passar e cada um segue sua vida. Quando Samuel resolve finalmente dar as caras de verdade, Josie já tem 23 anos e é totalmente diferente da Josie de 13, que sonhava em viver de música e se tornar uma compositora de sucesso. Depois de vários acontecimentos desastrosos, ela simplesmente aceita que sua sina é passar o resto dos dias em Levan cuidando da família, dando aulas de piano e sendo cabeleireira.

O mais interessante de tudo é que mesmo depois de tanto tempo, mesmo sem entender muitas coisas, o porquê de terem se afastado tanto, o amor que os dois sentem um pelo outro parece não ter acabado, sabe? Confesso que no começo eu me senti muito incomodada pela história começar com Josie aos 13 anos, porque ela realmente era muito nova. Mas com o passar das páginas, eu entendi que mais que uma história de amor — que só se concretizou com a Josie de 23 anos —, Correndo Descalça é um livro sobre o poder da amizade.

O desenvolvimento dos personagens foi delicioso de acompanhar. Samuel amadurece muito após sair de Levan, o que eu gostei bastante. Apesar da forma como ele trata Josie em determinado ponto do livro, não posso deixar de pensar que ele estava certo, porque ela era muito novinha ainda, meu Deus! E Josie, que mulher! Admiro muito a personalidade dela, a forma como ela se manteve de pé mesmo depois de um monte de desgraça — perdoem o uso da palavra, mas não existe outra que exprime mais tudo o que ela passou —, o jeito como ela cuidava do pai e dos irmãos... Toda maravilhosa ela.

O romance em si eu amei demais gente. Porque pelo jeito que eles agiam, pelas coisas que falava, dava pra perceber que era amor mesmo, num existe aquela coisa de tensão sexual que a maioria dos autores teimam em colocar nos livros e que vocês sabem que eu odeio. É por isso que eu falo que foi realmente bem construído, porque os protagonistas são apaixonados desde a época do colégio e o sentimento perdurou.

É muito bacana quando a gente lê um livro sem muitas expectativas e ele nos surpreende. Muitas vezes a gente fica muito tempo sem ler alguma coisa que realmente deixe a gente pensativo por um tempo, né? É exatamente isso que Correndo Descalça proporciona: uma leitura leve, cativante, cheia de reviravoltas e algumas boas cenas tristes, mas com o poder de conquistar o coração.

site: http://www.roendolivros.com.br/
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La Oliphant 06/12/2018

Eu já contei para vocês que os livros da Amy Harmon nunca decepcionam? Eu me apaixonei pela escrita da autora quando a Verus lançou Beleza Perdida no Brasil e, desde então, nenhum dos novos livros da autora me decepcionou e, com Correndo Descalça não foi diferente. Com protagonistas muito bem desenvolvidos e um enredo romântico de fazer a gente chorar até cansar, Harmon provou mais uma vez que é possível escrever um bom romance sem apelar para estereótipos.

Confesso que a primeira coisa que me preocupou nesse enredo foi a diferença de idade dos personagens de Harmon. Enquanto Samuel tinha 18 anos, a nossa protagonista Josie tinha apenas 13 e um possível relacionamento amoroso entre eles seria considerado pedofilia. Mas Harmon é uma autora muito inteligente e, ao invés de investir no romance entre os personagens, ela desenvolve a amizade entre eles e, mesmo que o leitor saiba que ambos sentem muito mais do que demonstram, existe todo um cuidado ao respeitar a diferença de idade entre eles.

“Como um sapato que perdeu seu par nunca mais foi usado, eu perdi minha parte correspondente e não sabia como correr descalço.”

Em Correndo Descalça, eu achei a escrita de Harmon ainda mais madura do que nas duas leituras anteriores que eu fiz da autora. Apesar do enredo ser todo contado do ponto de vista da Josie, a autora teve um cuidado para que o leitor conhecesse os sentimentos de todos os personagens do livro, fazendo com que a gente se envolvesse ainda mais com a leitura. Como sempre, minha autora favorita provou que uma boa história de amor não precisa de uma mocinha inocente e um herói com problemas de temperamento, basta criar personagens verdadeiros.



Samuel é um personagem incrível, muito mais do que Ambrose foi para mim quando eu li Beleza Perdida. O fato de ele ser mestiço e estar tentando encontrar o seu caminho realmente fez com que eu me envolvesse com ele, assim como Josie, ao longo da narrativa. Eu fiquei muito satisfeita ao perceber que a autora desenvolveu um protagonista maduro e totalmente consciente da sua situação. Mesmo estando completamente apaixonado por Josie, ele sabe que aquele não é o momento de estar com ela, por causa da idade e de todos os outros fatores que tornam esse enredo ainda mais emocionante.

A maturidade forçada de Josie foi algo que me deixou perplexa no livro. Mesmo tendo apenas 13 anos, ela já soava como uma mulher de 21. A perda da mãe realmente exigiu que ela se tornasse independente muito mais cedo, deixando a infância de lado e assumindo as responsabilidades da casa. Eu realmente me peguei chorando por conta de toda a montanha russa emocional que a protagonista sofre ao longo dos capítulos: a perda da mãe, a rejeição do primeiro amor, a perda do seu melhor amigo etc. Amy Harmon apostou em uma heroína emocionalmente forte e entregou isso muito bem.

“Você era tão jovem e os sentimentos entre nós eram intensos demais. Eu me vi pensando em você como se fosse minha garota. Então eu me lembrava de como você era jovem … ”

Meu único problema com esse livro foi o fato de a autora não ter deixado muito claro o final de Josie. Nós sabemos as decisões que ela toma em relação a sua vida com Samuel, mas ela não revela o que ela decidiu fazer com a sua paixão pela música. Ela finalmente resolveu ir para a faculdade e cursar música? Ela deixou o sonho de lado, mas continuou dando aulas? Infelizmente, eu jamais vou ter essas respostas – o que é um problema na maior parte dos New Adults, eles concluem o romance e esquecem do resto.



E por falar em romance, eu já aviso que não tem como você não amar Josie e Samuel. É impressionante a forma intima como os dois se conhecem e como o tempo separados não fez com que a amizade e o sentimento construído entre eles mudasse. O fato da autora ter respeitado a diferença de idade e só desenvolvido o romance no ponto do livro em que Josie e Samuel tinham maturidade suficiente para tomar decisões também foi um ponto bastante positivo para a relação dos dois.

Eu amei cada minuto que eu passei com Correndo Descalça, de verdade. A ambientação do livro é maravilhosa, o enredo se desenvolve num ritmo muito gostoso e a autora não comete erros nos diálogos. Uma das coisas que eu mais amo na escrita de Harmon é saber que ela consegue entregar um romance maravilhoso, sem precisar apelar para aqueles clichês desastrosos. Se você estava procurando um NA para se apaixonar, Correndo Descalça é o livro pra você.

site: https://www.laoliphant.com.br/resenhas/resenha-correndo-descalca-amy-harmon
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Barbara Lima 11/01/2019

Originalmente no blog das Garotas entre Livros
Mais um livro da Amy Harmon.
Mais um 5 estrelas.

Não tem um livro dessa mulher que não tenha me tocado de uma forma profunda, virei fã em Beleza Perdida e agora, após 4 livros, ela se tornou uma das minhas autoras favoritas.

Em Correndo Descalça, livro de estreia da Amy, ela nos conta a tocante história de Josie e Samuel. Tudo começa na pequena cidade de Levan, é lá que Josie vive com o pai e irmãos. Muito cedo ela perdeu a mãe, e desde então ela meio que se comporta como uma mini adulta. Responsável e um tanto solitária, ela passou a cuidar de sua família, da casa, aprendeu a cozinhar e se tornou autossuficiente.


Ela sempre foi uma garota curiosa e inteligente, um dia ela ouve uma música na casa de novos moradores da cidade e lá ela conhece Sonja Grimaldi, a mulher que viria a se tornar sua professora e revelar o talento nato de nossa mocinha para a música.

A relação de Josie com a música é fascinante, ela sente como poucos e logo aprende a tocar piano. A música se torna um refúgio para Josie, e o aprendizado com a Sra. Grimaldi, uma forma de elevar os conhecimentos dela.

– Como a música faz você se sentir?
– Viva.

Algum tempo passa e aos 13 anos Josie conhece Samuel, um rapaz em seus 18 anos, Navajo, que passa a morar em Levan com os avós. Samuel está em um momento complicado da vida, muita revolta e raiva dentro de si e o improvável acontece. Samuel e Josie viram amigos.

Ambos foram colocados para dividir o mesmo banco de ônibus que os levava para a escola, e Josie com seu jeito peculiar e fascinante, aos poucos vai fazendo com que Samuel se abra para essa nova amizade. Estamos nos anos 90, numa cidade pequena, a tecnologia ainda não tinha dominado os adolescentes, o caminho para a escola era longo, era o cenário perfeito para o desenvolvimento de uma amizade, várias conversas e discussões literárias ao som de muita música clássica.

Mas após a formatura Samuel vai embora para se juntar aos fuzileiros navais. Conforme o tempo passa, ele e Josie perdem contato e a vida muda.

Ou melhor, a vida acontece.

Aquele ano me mudou. Eu pensava em você o tempo todo, tinha argumentos com você na minha cabeça, e te amaldiçoei quando não consegui ler nada sem um dicionário.

10 anos depois muita coisa mudou, Samuel está de volta em Levan e Josie já não é mais aquela garotinha que sonhava em viver da música e ser uma grande compositora. Tudo está diferente e agora é a vez de Samuel ajudar Josie a se reencontrar, como ela tinha feito com ele anos antes.

Esse livro é de uma sensibilidade tão grande, conforme a Josie cresce, nós vamos crescendo juntos e nos transformando com ela. Sentindo e torcendo por ela, eu me colocava muito em seu lugar, é impossível não fazer.

O mesmo com o Samuel, eu consegui me conectar e identificar com ele em vários sentidos. Um jovem mestiço que não consegue se encaixar exatamente onde vive, que não sabe muito bem lidar com a própria identidade, mas que com o tempo e a maturidade vai se encontrando.

Eu fiz o meu melhor para ser um homem que você poderia se orgulhar.

Das coisas que mais amei nesse livro foi definitivamente a parte musical da Josie e sua fé que é semelhante a minha, mas conhecer a cultura dos índios Navajos foi um ponto extra. É mágico, o Samuel contando as lendas de seu povo é incrível.

Outro ponto alto são as personagens secundárias que compõe a história. Destaque para a Sonja, ela ensina tanto a Josie… o pai da Josie também merece destaque! Tem uma cena dele ao final do livro que me fez chorar rios, perfeito!

Bom, pra encerrar, só me resta dizer para vocês lerem esse livro. É lindo, emocionante, nada apelativo ou melodramático. Um livro sobre a amizade, o amor que nos transforma e cura, sobre almas gêmeas e que ao final te deixará com a alma mais leve. Leiam!

site: https://www.garotasentrelivros.com/2018/07/resenha-228-correndo-descalca.html
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Cris.Matthiesen 21/01/2019

Interessante
É um bom romance. Tem o drama certo. Um par de jovens diferentes do que leio por aí. Mas teve duas coisas que me fizeram achar que a autora perdeu um pouco a narrativa quando ela fala das lendas indígenas e também quando fala da Bíblia. Não que seja um livro religioso. Mas quebra a cadência com tanta explicação, que ao me ver , atrapalha mais do que ajuda. De resto é muito interessante. Mas de todos os livros que li dela esse foi o que menos gostei.

site: https://crismatthiesen.com/
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Cia da Leitura 22/01/2019

?
A história se passa em Levan, uma pequena cidade do interio do estado de Utah, nos EUA.
Josie perder a mãe prematuramente. Com 9 anos foi ?obrigada? a crescer e amadurecer. Seu pai não sabia cozinhar e fazer os serviços da casa, com isso ela foi aprendendo e acabando se tornando responsável por tarefas que não eram pertinentes à sua idade. Sempre disposta a aprender, aceitou ajuda de cada mulher da cidade que se importou em ensiná-la os afazeres domésticos.
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Um dia Josie conheceu um casal que mudaram para a cidade para descansar e Dr. Grimaldi poder escrever seu livro. Sonja é professora de música a muitos anos e após ver o encantamento de Josie pelo piano, desconfia que ela pode ter talento para música. Josie passa a ir todos os dias à casa de Sonja para aulas de piano. Sonja passa ser mais que uma professora para Josie, a relação entre elas é emocionante.
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?
Com 13 anos, Josie era uma pequena grande mulher. Pois é! Já cozinhava, cuidava das atividades domésticas, tinha sua própria horta, frequentava a escola pela manhã e as aulas de música a tarde. Até uma conta no banco para administrar as despesas da casa ela já tinha.
Foi nessa época que ela conheceu Samuel Yates, neto dos Yates, vizinhos de Josie.
.
?
Samuel veio terminar os estudos fora da reserva indígena onde morava. Filho de branco com uma Navajo, ele é diferente das pessoas da cidade que em sua maioria dos descendentes de dinamarqueses. Além de ser mestiço Samuel é mais velho, com 18 anos acaba se excluindo do restante dos alunos.
Ele estuda na mesma escola que Josie e acabam se cohecendo durante a viajem de ônibus entre a escola e suas casas.
Suas viagens mudam para ambos, aos poucos floresce uma grande amizade permeada de música clássica e literatura. Apesar da diferença de idade Josie ajuda Samuel com os estudos e desperta em Samuel sentimentos que até ele desconhecia
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?
Eis que surge uma grande amizade entre Samuel e Josie, mesmo com a diferença de idade, Josie lhe ajudou e foi a amiga que ele tanto precisava e juntos fizeram com que ele conseguisse realizar seu sonho de entrar para os Fuzileiros Navais. Com isso, Samuel sai da cidade para engressar na corporação.
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?
Dois anos se passa e Samuel retorna para visitar os avós, mas trata Josie com indiferença, deixando-a muito magoada. Ela só não percebe o quão difícil é para ele não se aproximar, pois ela ainda é uma menina de 16 anos, que mesmo com toda sua maturidade, Josi ainda era uma criança.
?
A vida passa e muitas coisas acontecem , surge uma tragédia e a vida de Josie muda drasticamente. Sonhos são deixados para depois é mais uma vez Samuel retorna à cidade.
Será que o tempo pôde acabar com aquele sentimento do passado????
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?
Mais uma vez Amy me surpreende com a riqueza de seus livros. Uma história que trás a cultura do povo Navajo, a importância de se ter uma religião e principalmente a importância de uma verdadeira amizade. O mais impressionante foi perceber que só temos certeza dos sentimentos de Samuel quando ele retorna 10 anos depois de sua partida. Perceber que ele foi tão correto e maduro e que tudo que eles viveram nunca foi deixado para trás.
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?
Um livro lindo que me emocionei em vários momentos. Destaque para alguns personagens secundários que são fundamentais na construção dessa história, deixando ainda mais emocionante. Mais uma vez Amy me surpreende com suas belas histórias!!
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(Luh) 28/09/2019

O começo tava muito bom, mas depois achei muito tedioso. Casal muito culto pro meu gosto hahaha
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Ju 21/05/2020

Fiquei sem chão
Nossa, sério? Correndo descalça foi um livro que assim fiquei MEU DEUS!!!
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Raquel.Ruback 13/06/2020

Bom, no começo a leitura demora a engatar, no meio é fluida e no fim da uma travada novamente.
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