Correndo Descalça

Correndo Descalça Amy Harmon




Resenhas - Correndo Descalça


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La Oliphant 06/12/2018

Eu já contei para vocês que os livros da Amy Harmon nunca decepcionam? Eu me apaixonei pela escrita da autora quando a Verus lançou Beleza Perdida no Brasil e, desde então, nenhum dos novos livros da autora me decepcionou e, com Correndo Descalça não foi diferente. Com protagonistas muito bem desenvolvidos e um enredo romântico de fazer a gente chorar até cansar, Harmon provou mais uma vez que é possível escrever um bom romance sem apelar para estereótipos.

Confesso que a primeira coisa que me preocupou nesse enredo foi a diferença de idade dos personagens de Harmon. Enquanto Samuel tinha 18 anos, a nossa protagonista Josie tinha apenas 13 e um possível relacionamento amoroso entre eles seria considerado pedofilia. Mas Harmon é uma autora muito inteligente e, ao invés de investir no romance entre os personagens, ela desenvolve a amizade entre eles e, mesmo que o leitor saiba que ambos sentem muito mais do que demonstram, existe todo um cuidado ao respeitar a diferença de idade entre eles.

“Como um sapato que perdeu seu par nunca mais foi usado, eu perdi minha parte correspondente e não sabia como correr descalço.”

Em Correndo Descalça, eu achei a escrita de Harmon ainda mais madura do que nas duas leituras anteriores que eu fiz da autora. Apesar do enredo ser todo contado do ponto de vista da Josie, a autora teve um cuidado para que o leitor conhecesse os sentimentos de todos os personagens do livro, fazendo com que a gente se envolvesse ainda mais com a leitura. Como sempre, minha autora favorita provou que uma boa história de amor não precisa de uma mocinha inocente e um herói com problemas de temperamento, basta criar personagens verdadeiros.



Samuel é um personagem incrível, muito mais do que Ambrose foi para mim quando eu li Beleza Perdida. O fato de ele ser mestiço e estar tentando encontrar o seu caminho realmente fez com que eu me envolvesse com ele, assim como Josie, ao longo da narrativa. Eu fiquei muito satisfeita ao perceber que a autora desenvolveu um protagonista maduro e totalmente consciente da sua situação. Mesmo estando completamente apaixonado por Josie, ele sabe que aquele não é o momento de estar com ela, por causa da idade e de todos os outros fatores que tornam esse enredo ainda mais emocionante.

A maturidade forçada de Josie foi algo que me deixou perplexa no livro. Mesmo tendo apenas 13 anos, ela já soava como uma mulher de 21. A perda da mãe realmente exigiu que ela se tornasse independente muito mais cedo, deixando a infância de lado e assumindo as responsabilidades da casa. Eu realmente me peguei chorando por conta de toda a montanha russa emocional que a protagonista sofre ao longo dos capítulos: a perda da mãe, a rejeição do primeiro amor, a perda do seu melhor amigo etc. Amy Harmon apostou em uma heroína emocionalmente forte e entregou isso muito bem.

“Você era tão jovem e os sentimentos entre nós eram intensos demais. Eu me vi pensando em você como se fosse minha garota. Então eu me lembrava de como você era jovem … ”

Meu único problema com esse livro foi o fato de a autora não ter deixado muito claro o final de Josie. Nós sabemos as decisões que ela toma em relação a sua vida com Samuel, mas ela não revela o que ela decidiu fazer com a sua paixão pela música. Ela finalmente resolveu ir para a faculdade e cursar música? Ela deixou o sonho de lado, mas continuou dando aulas? Infelizmente, eu jamais vou ter essas respostas – o que é um problema na maior parte dos New Adults, eles concluem o romance e esquecem do resto.



E por falar em romance, eu já aviso que não tem como você não amar Josie e Samuel. É impressionante a forma intima como os dois se conhecem e como o tempo separados não fez com que a amizade e o sentimento construído entre eles mudasse. O fato da autora ter respeitado a diferença de idade e só desenvolvido o romance no ponto do livro em que Josie e Samuel tinham maturidade suficiente para tomar decisões também foi um ponto bastante positivo para a relação dos dois.

Eu amei cada minuto que eu passei com Correndo Descalça, de verdade. A ambientação do livro é maravilhosa, o enredo se desenvolve num ritmo muito gostoso e a autora não comete erros nos diálogos. Uma das coisas que eu mais amo na escrita de Harmon é saber que ela consegue entregar um romance maravilhoso, sem precisar apelar para aqueles clichês desastrosos. Se você estava procurando um NA para se apaixonar, Correndo Descalça é o livro pra você.

site: https://www.laoliphant.com.br/resenhas/resenha-correndo-descalca-amy-harmon
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Barbara Lima 11/01/2019

Originalmente no blog das Garotas entre Livros
Mais um livro da Amy Harmon.
Mais um 5 estrelas.

Não tem um livro dessa mulher que não tenha me tocado de uma forma profunda, virei fã em Beleza Perdida e agora, após 4 livros, ela se tornou uma das minhas autoras favoritas.

Em Correndo Descalça, livro de estreia da Amy, ela nos conta a tocante história de Josie e Samuel. Tudo começa na pequena cidade de Levan, é lá que Josie vive com o pai e irmãos. Muito cedo ela perdeu a mãe, e desde então ela meio que se comporta como uma mini adulta. Responsável e um tanto solitária, ela passou a cuidar de sua família, da casa, aprendeu a cozinhar e se tornou autossuficiente.


Ela sempre foi uma garota curiosa e inteligente, um dia ela ouve uma música na casa de novos moradores da cidade e lá ela conhece Sonja Grimaldi, a mulher que viria a se tornar sua professora e revelar o talento nato de nossa mocinha para a música.

A relação de Josie com a música é fascinante, ela sente como poucos e logo aprende a tocar piano. A música se torna um refúgio para Josie, e o aprendizado com a Sra. Grimaldi, uma forma de elevar os conhecimentos dela.

– Como a música faz você se sentir?
– Viva.

Algum tempo passa e aos 13 anos Josie conhece Samuel, um rapaz em seus 18 anos, Navajo, que passa a morar em Levan com os avós. Samuel está em um momento complicado da vida, muita revolta e raiva dentro de si e o improvável acontece. Samuel e Josie viram amigos.

Ambos foram colocados para dividir o mesmo banco de ônibus que os levava para a escola, e Josie com seu jeito peculiar e fascinante, aos poucos vai fazendo com que Samuel se abra para essa nova amizade. Estamos nos anos 90, numa cidade pequena, a tecnologia ainda não tinha dominado os adolescentes, o caminho para a escola era longo, era o cenário perfeito para o desenvolvimento de uma amizade, várias conversas e discussões literárias ao som de muita música clássica.

Mas após a formatura Samuel vai embora para se juntar aos fuzileiros navais. Conforme o tempo passa, ele e Josie perdem contato e a vida muda.

Ou melhor, a vida acontece.

Aquele ano me mudou. Eu pensava em você o tempo todo, tinha argumentos com você na minha cabeça, e te amaldiçoei quando não consegui ler nada sem um dicionário.

10 anos depois muita coisa mudou, Samuel está de volta em Levan e Josie já não é mais aquela garotinha que sonhava em viver da música e ser uma grande compositora. Tudo está diferente e agora é a vez de Samuel ajudar Josie a se reencontrar, como ela tinha feito com ele anos antes.

Esse livro é de uma sensibilidade tão grande, conforme a Josie cresce, nós vamos crescendo juntos e nos transformando com ela. Sentindo e torcendo por ela, eu me colocava muito em seu lugar, é impossível não fazer.

O mesmo com o Samuel, eu consegui me conectar e identificar com ele em vários sentidos. Um jovem mestiço que não consegue se encaixar exatamente onde vive, que não sabe muito bem lidar com a própria identidade, mas que com o tempo e a maturidade vai se encontrando.

Eu fiz o meu melhor para ser um homem que você poderia se orgulhar.

Das coisas que mais amei nesse livro foi definitivamente a parte musical da Josie e sua fé que é semelhante a minha, mas conhecer a cultura dos índios Navajos foi um ponto extra. É mágico, o Samuel contando as lendas de seu povo é incrível.

Outro ponto alto são as personagens secundárias que compõe a história. Destaque para a Sonja, ela ensina tanto a Josie… o pai da Josie também merece destaque! Tem uma cena dele ao final do livro que me fez chorar rios, perfeito!

Bom, pra encerrar, só me resta dizer para vocês lerem esse livro. É lindo, emocionante, nada apelativo ou melodramático. Um livro sobre a amizade, o amor que nos transforma e cura, sobre almas gêmeas e que ao final te deixará com a alma mais leve. Leiam!

site: https://www.garotasentrelivros.com/2018/07/resenha-228-correndo-descalca.html
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Cris.Matthiesen 21/01/2019

Interessante
É um bom romance. Tem o drama certo. Um par de jovens diferentes do que leio por aí. Mas teve duas coisas que me fizeram achar que a autora perdeu um pouco a narrativa quando ela fala das lendas indígenas e também quando fala da Bíblia. Não que seja um livro religioso. Mas quebra a cadência com tanta explicação, que ao me ver , atrapalha mais do que ajuda. De resto é muito interessante. Mas de todos os livros que li dela esse foi o que menos gostei.

site: https://crismatthiesen.com/
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Cia da Leitura 22/01/2019

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A história se passa em Levan, uma pequena cidade do interio do estado de Utah, nos EUA.
Josie perder a mãe prematuramente. Com 9 anos foi ?obrigada? a crescer e amadurecer. Seu pai não sabia cozinhar e fazer os serviços da casa, com isso ela foi aprendendo e acabando se tornando responsável por tarefas que não eram pertinentes à sua idade. Sempre disposta a aprender, aceitou ajuda de cada mulher da cidade que se importou em ensiná-la os afazeres domésticos.
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Um dia Josie conheceu um casal que mudaram para a cidade para descansar e Dr. Grimaldi poder escrever seu livro. Sonja é professora de música a muitos anos e após ver o encantamento de Josie pelo piano, desconfia que ela pode ter talento para música. Josie passa a ir todos os dias à casa de Sonja para aulas de piano. Sonja passa ser mais que uma professora para Josie, a relação entre elas é emocionante.
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Com 13 anos, Josie era uma pequena grande mulher. Pois é! Já cozinhava, cuidava das atividades domésticas, tinha sua própria horta, frequentava a escola pela manhã e as aulas de música a tarde. Até uma conta no banco para administrar as despesas da casa ela já tinha.
Foi nessa época que ela conheceu Samuel Yates, neto dos Yates, vizinhos de Josie.
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Samuel veio terminar os estudos fora da reserva indígena onde morava. Filho de branco com uma Navajo, ele é diferente das pessoas da cidade que em sua maioria dos descendentes de dinamarqueses. Além de ser mestiço Samuel é mais velho, com 18 anos acaba se excluindo do restante dos alunos.
Ele estuda na mesma escola que Josie e acabam se cohecendo durante a viajem de ônibus entre a escola e suas casas.
Suas viagens mudam para ambos, aos poucos floresce uma grande amizade permeada de música clássica e literatura. Apesar da diferença de idade Josie ajuda Samuel com os estudos e desperta em Samuel sentimentos que até ele desconhecia
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Eis que surge uma grande amizade entre Samuel e Josie, mesmo com a diferença de idade, Josie lhe ajudou e foi a amiga que ele tanto precisava e juntos fizeram com que ele conseguisse realizar seu sonho de entrar para os Fuzileiros Navais. Com isso, Samuel sai da cidade para engressar na corporação.
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Dois anos se passa e Samuel retorna para visitar os avós, mas trata Josie com indiferença, deixando-a muito magoada. Ela só não percebe o quão difícil é para ele não se aproximar, pois ela ainda é uma menina de 16 anos, que mesmo com toda sua maturidade, Josi ainda era uma criança.
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A vida passa e muitas coisas acontecem , surge uma tragédia e a vida de Josie muda drasticamente. Sonhos são deixados para depois é mais uma vez Samuel retorna à cidade.
Será que o tempo pôde acabar com aquele sentimento do passado????
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Mais uma vez Amy me surpreende com a riqueza de seus livros. Uma história que trás a cultura do povo Navajo, a importância de se ter uma religião e principalmente a importância de uma verdadeira amizade. O mais impressionante foi perceber que só temos certeza dos sentimentos de Samuel quando ele retorna 10 anos depois de sua partida. Perceber que ele foi tão correto e maduro e que tudo que eles viveram nunca foi deixado para trás.
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Um livro lindo que me emocionei em vários momentos. Destaque para alguns personagens secundários que são fundamentais na construção dessa história, deixando ainda mais emocionante. Mais uma vez Amy me surpreende com suas belas histórias!!
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Bianca Viegas 25/01/2019

Opinião: Correndo Descalça
Ler uma história da Amy Harmon sempre é uma experiência excelente e aqui com Correndo Descalça não foi diferente. Gostei demais desse livro, ele ganhou 5 Estrelas e se tornou uma das minhas melhores leituras de 2018! Sua trama foi aprofundada e a autora conseguiu desenvolver um romance new adult distinto dos demais, visto que esse foi tocante e reflexivo. Afinal, se tem uma coisa que Amy Harmon faz muito bem é construir uma incrível história!

Uma das coisas que mais gostei no livro foi o espaço que a escritora deu para nós leitores conhecermos os personagens principais. Ambos são bem explorados e, ao longo da trama, sabemos seus pontos fortes e fracos, suas alegrias e tristezas. De lado temos Josie, uma menina que perdeu a mãe quando tinha apenas nove anos, mas que acabou ganhando uma nova pessoa que mudou radicalmente sua vida. Esta pessoa era Sonja, uma senhora que apresentou um mundo novo para Josie, no qual existia música clássica e literatura.

Por outro lado temos Samuel, um jovem introvertido, revoltado e sem amigos que sente que não pertence a lugar nenhum. Embora morassem perto um do outro, Josie e Samuel apenas se conheciam de vista, a aproximação acontece dentro do ônibus escolar que os leva para o colégio. Em meio a livros e música clássica, uma amizade improvável surge e aquele não poderia ser o momento melhor, porque Samuel precisava de ajuda, precisava de um amigo que lhe mostrasse seu valor. Anos vão passar e apesar da distância e do silêncio, quando é Josie que necessita de um amigo, Samuel reaparece em sua vida.

Com uma escrita fluida, Amy Harmon conta uma história doce e emocionante. A parte romântica do livro foi muito bem realizada, percebe-se como no início da história o amor entre Josie e Sam era singelo e inocente, ele vem da amizade que eles constroem. Já quando mais velhos, o amor é maduro e adulto, mas é possível sentir que aquele sentimento delicado ainda existe. Ademais, a autora cita livros, músicas clássicas e conta lendas do povo navajo no qual Samuel pertence. Por fim, Correndo Descalça apresenta uma linda história de uma amizade que se transforma em amor e eu a recomendo demais!

site: https://www.instagram.com/estantevioleta/
Joyce.Monteiro 25/01/2019minha estante
Louca para ler os livros dessa autora.


Bianca Viegas 26/01/2019minha estante
Quando puder, leia, sim! Os livros da Amy Harmon são excelentes!




(Luh) 28/09/2019

O começo tava muito bom, mas depois achei muito tedioso. Casal muito culto pro meu gosto hahaha
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Ju 21/05/2020

Fiquei sem chão
Nossa, sério? Correndo descalça foi um livro que assim fiquei MEU DEUS!!!
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Raquel.Ruback 13/06/2020

Bom, no começo a leitura demora a engatar, no meio é fluida e no fim da uma travada novamente.
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Camila Reis 30/07/2020

Uma história linda , um dos meus livros favoritos deste ano
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Bruna 15/08/2020

Um livro ok
Entendo que a autora quis passar muitas informações sobre os navajos, historicamente falando, Claro, mas para minha experiência de leitora foi uma coisa bem chata, chegou um momento que quando ia começar a falar das lendas eu até pulava. Acho que se não tivesse tanta história do povo navajo a história teria sido bem melhor, mas fora isso eu amei. Eu também não gostei muito da personagem principal porque ela é muito irritante muito chorona e eu não gosto de personagens choronas.
O romance tem alguma semelhança com beleza perdida que é um livro excelente; enfim, é um bom livro mas é meio chato.
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Amanda 15/02/2021

Correndo descalça
Eu gosto muito da escrita da Amy Harmon, mas tenho pena dos personagens dela. Pensa num povo que sofre!
E o Samuel e a Josie não foram diferentes. E esse livro acompanha esses personagens através da longa estrada que é a vida.
Eu gostei da história, gostei de como a autora decidiu descrever cada acontecimento. É um livro simples, com uma história sem muitas reviravoltas e plots diferenciados. Muitas vezes uma leitura que se estende e para algumas pessoas pode até mesmo se tornar cansativa. Mas eu acabei gostando, acho que acompanhou o meu humor do momento.
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Roberta.Rozin 17/02/2021

Emocionante
Uma história romântica, sensível, que encheu o meu coração de alegria durante a leitura.
Eu amo as histórias da Amy, vale muito a pena lê-las. São histórias que aquecem o coração.
Samuel e Josie se tornaram o meu casal favorito, no mesmo patamar que Elizabeth e Sr Darcy estão, ou seja, nível altíssimo de amor por esses casais ??
Super recomendo a leitura de Correndo Descalça.
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Josiele.Souza 23/06/2021

É um livro extraordinário, que mexeu profundamente comigo.
Josie e Samuel tiveram um "amor" a primeira vista, desde a juventude, e uma sintonia incrível. Um livro super romântico, regado a muita musica clássica. Daqueles livros que aquecem o coração quando vc chega na última página ??
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leticia.moreira 28/11/2021

Amor não procura seus próprios interesses
Acho que esse título resume bem esse livro. Me identifiquei com a protagonista e isso fez com que eu chorasse mais durante a leitura. Achei interessante que durante a leitura a escritora falou sobre uma tribo indígena bem diferente e com contribui muito para a história. Mais um favorito para a lista! O único defeito desse livro foi o tamanho, essa história merecia mais páginas.
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