Paraíso Perdido

Paraíso Perdido




Resenhas - Paraíso Perdido


137 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Diego 18/01/2021

"É melhor reinar no inferno do que servir no céu."

Quadrinho do artista espanhol Pablo Auladell que adapta um dos textos mais importantes da história, Paraíso Perdido de Jhon Milton, publicado em 1667. A obra narra a queda de Lúcifer e seus companheiros após a rebelião no Paraíso.
A HQ tem uma arte belíssima e adapta de forma competente uma das obras mais famosas de todos os tempos.
comentários(0)comente



Clari.Monise 27/03/2021

Os desenhos dessa HQ são maravilhosos mas precisa se acostumar com eles antes. No começo é estranho, meio confuso nas imagens mas depois vc só vê a obra de arte que essa HQ é. Quanto a história, ela é fantástica e só não dei mais estrelas pra ela pq algumas partes achei que foram meio confusas. Talvez devesse ler essa HQ mais uma vez daqui um tempo e ver se consigo absorver ela melhor. Então por enquanto 4 estrelas.
comentários(0)comente



Marcos 30/10/2022

Recomendo a leitura do livro em conjunto
O livro da Darkside é uma obra de arte. Mas o conhecimento está na obra de Jonh Milton. Para se aprofundar noa conhecimentos teológicos, o livro te ajudará. Este serve para vislumbrar a arte.
comentários(0)comente



Lydia.Fernnanda 06/09/2020

Paraíso Perdido
Eu não conhecia a história do Paraíso Perdido, esse foi meu primeiro contato. Eu achei a história (do jeito que foi colocada na HQ pelo menos) muito boa, a arte, linda demais. Pela história e pela arte eu recomendo o livro.
comentários(0)comente



Igor.Banin 21/01/2021

Perfeito
Adaptação ótima da obra de Milton, com traços assustadores e um estilo único.
comentários(0)comente



M@g@ 01/05/2022

Surpreendente
De início os desenhos não são tão belos, más conforme a leitura se desenvolve os traços se tornam mais belos acompanhando a evolução do artista.
É uma bela interpretação.
comentários(0)comente



Pk_Affonso1408 04/05/2023

O fruto primal da tentação ?
Um clássico da literatura mundial adaptado pela primeira vez em uma graphic novel única e essencial. O conflito entre Deus e Satã narrado em Paraíso Perdido, obra-prima de John Milton, virou um marco na literatura. Seus dez mil versos sobre a criação do mundo, a tentação e o desejo por redenção receberam reconhecimento instantâneo e serviram de inspiração para peças de teatro, músicas, pinturas e livros, ecoando na obra de mestres como Mary Shelley, C.S. Lewis e Neil Gaiman.

A obra colossal foi reimaginada pelo premiado ilustrador espanhol Pablo Auladell. Com seu traço sombrio, quase desolado, o tributo captura o lirismo de Milton para quem ainda não teve o prazer de ler os cantos originais. Ao mesmo tempo, complementa a experiência do leitor, dando ainda mais vida ao texto.

Em 320 páginas de belas artes ricas em vida, ódio, culpa, o leitor pode se sentir sendo julgado por olhares obtusos do próprio anjo Gabriel, ou mergulhar num medo inexplicável ao ser observado diretamente pelo olhar de víbora do próprio Satã, e ainda assim julgar os próprios atos de Deus, Satã, seus anjos e os "inocentes" Adão e Eva.

Esse é aquele livro que se deve ter na estante para ler e colecionar, e de tempos em tempos se deleitar com tamanha qualidade de arte que foi usada para adaptar este poema clássico, assim como é possuidor de um poema rebuscado, é de uma arte lindamente e agradavelmente teatral, adaptando perfeitamente sua bela história.
comentários(0)comente



Ives2 12/10/2023

Lúcifer é o mocinho?
Eu sempre questionei os princípios bíblicos, e esse livro me levantou ainda mais questões. Ainda que seja só uma parte dessa história, eu consigo entender o lado de Lúcifer sem condena-lo. Na verdade, acho que Deus foi injusto em não querer dividir seu poder com ninguém.

Por que só ele pode ser grande? Por que só ele pode tudo? Não faz sentido! Não devemos ter empatia e amor pelo próximo?
comentários(0)comente



J.P. Lima 03/02/2020

Ousada narrativa
Uma guerra fascinante ocorre na pré-existência dos humanos. Um anjo de alta posição cobiça o trono de Deus, julga-lhe tirano. Persuade 1/3 dos anjos a seguirem-no nessa grande empreitada . São expulsos do céu e precipitados no Inferno, mas fazem da dor uma motivação para continuarem o plano de destruição. Os príncipes do inferno se reúnem e decidem que para ferir a Deus é preciso destruir sua maior criação: O homem. A narrativa segue até a clássica tentação no Jardim do Éden venturoso. As imagens impressionam!
comentários(0)comente



Joaquim 16/09/2021

Perfeição!!!
A leitura dessa HQ é envolvente ao extremo e cada página parece uma verdaxeira obra-prima. Recomendo muito!!!
comentários(0)comente



Tábata Kotowiski 28/12/2021

Paraíso Perdido conta a história da queda de Lúcifer do paraíso e a astúcia de Satanás para fazer com que Adão e Eva comam do fruto proibido do conhecimento. Não li a obra original, logo não posso opinar sobre a adaptação em si, mas posso dizer que gostei demais da obra, da história e principalmente das ilustrações. Darkside arrasou nessa edição primorosa!
comentários(0)comente



04/08/2023

Paraíso perdido
Que magnífica. Uma combinação de traços tão sombrios quanto o enredo exposto. E o livro em si, não precisamos nem dizer nada porque mais uma vez a darkside tira de letra com a publicação de mais uma obra de arte.
comentários(0)comente



Paulo 29/07/2018

Gosto quando a DarkSide Books lança obras provocativas. Ousadia. Paraíso Perdido é uma daquelas ousadias legais que a gente aplaude e pede bis. Uma obra de um artista não tão conhecido a partir de um clássico da literatura mundial. Aposto que se fosse outra obra publicada do Auladell no Brasil, não teria tido o mesmo impacto do que esta. O legal é que isso abre espaço para outros trabalhos do artista por aqui. Paraíso Perdido é impactante, é ousado e mexe com nossas crenças ao trabalhar uma história conhecida a partir de outro ponto de vista.

Antes de mais nada é preciso elogiar a bela edição da DarkSide. Não tenho dúvidas de que a HQ vai figurar na lista de melhores do ano de muita gente. A capa possui uma ilustração belíssima do Auladell, aliado a um formato europeu que ajuda demais a destacar as ilustrações do artista. A folha de guarda dá um aspecto de livro antigo assim como o papel pólen empregado na HQ. A escolha por uma alta gramatura dá a impressão de que estamos lendo um papiro antigo. Tem um texto do Auladell logo no início em que ele explica as dificuldades que ele teve para a produção desta adaptação. Vale a pena ler para entender como foi todo o processo criativo por trás de tudo.

O ponto alto do quadrinho é o traço do Auladell. Inicialmente tenho certeza de que os leitores vão ficar chocados pelos traços exagerados e obscuros empregados pelo artista. É bem diferente do padrão além da quadrinização que dá um efeito bem distinto. Falando da quadrinização é possível perceber a opção por poucos quadros: a maioria deles é em dois quadros por páginas, mas pode chegar a mais (oito quadros) ou a menos (página inteira). A opção por dois quadros vai muito no sentido arcaico que o autor quis dar à história. É como se fossem trípticos religiosos abordando cenas bíblicas. Nesse sentido o autor foi muito feliz e conseguiu captar bem a essência do que Milton passou através de seus poemas. Já o traço tem um quê de barroco. É possível perceber no olhar dos personagens sempre melancólico ou austero, os traços exagerados aliados ao tema religioso em si. Quando eu vi a imagem de Lúcifer imaginei logo as pinturas barrocas. O emprego de uma atmosfera sombria vista nos traços do autor ressalta isso. Os dois primeiros cantos se passam no inferno, então as cenas são sempre muito claustrofóbicas, repletas de sombras e trevas por toda a parte significando a desolação do inferno. Quando passamos para as cenas no céu, a palheta de cores puxa mais para um azulado com bege que mantém o estilo barroco, mas imprime algo mais angelical. Deus tem um aspecto duro, talvez seguindo a abordagem miltoniana. Outra referência interessante tem a ver com o aspecto de Eva. Me lembrou bastante algumas pinturas de Madonnas do século XVII. Mulheres de rosto angelical pintadas por homens como Raphael e Da Vinci.

Não cabe tanto eu discutir sobre a obra em si do Milton e eu vou preferir tocar na adaptação do Auladell a partir de duas vertentes: a narrativa e o desenho. Vários críticos de quadrinhos dizem que esta é a melhor adaptação de Paraíso Perdido. Não li outras, mas posso dizer que o artista captou fielmente a ideia por trás do clássico. Ele manteve as ilustrações de Milton e trabalhou muito mais as cenas partindo das descrições dele. Mesmo assim, a narrativa consegue capturar a atenção do leitor. Isso porque Auladell faz um trabalho sensacional entre poesia e texto ilustrado. A transição é muito boa e os quadros conseguem passar a atmosfera de desolação e perdição colocadas pela obra original. Até mesmo a abordagem de Lúcifer como alguém resignado a aceitar a si mesmo como um ser maligno demonstra na obra uma ausência de maniqueísmo. Lúcifer parece arrependido em alguns momentos, mas sabendo de seu papel no universo enquanto Deus é apresentado como um ser duro e atento às regras, muito no viés do que é apresentado no Antigo Testamento. O Deus do Antigo Testamento é normativo e pune aqueles que o desobedecem. Quando Milton escreve Paraíso Perdido no século XVII a crítica é feita diretamente à dinastia Stuart que estava no poder na época. Milton escreve sua obra às vésperas da Revolução Gloriosa, quando setores da sociedade inglesa se revoltaram contra a opressão da nobreza. Governar ou servir? Uma crítica presente aqui e captada bem por Auladell é de um Lúcifer crítico do nepotismo divino e de uma série de privilégios concedido a poucos. O artista conseguiu passar essa dualidade para o seu traço.

Por outro lado, o desenho consegue fazer a passagem do texto para o desenho. Teria sido muito mais complicado encher o quadrinho de textos, apenas repetindo os poemas de Milton. E temos trechos inteiros dos cantos 1 e 2 sem qualquer diálogo. Apenas as cenas são reproduzidas sequencialmente. Aliás, Auladell consegue empregar muito bem o sistema de ângulos de visão em que ele passa a visão das cenas para outros personagens presentes no cenário. Outro elemento digno de destaque é o combate campal entre as forças de Lúcifer e as tropas de Deus. Que combate é aquele??? Quando Deus envia o Cordeiro para abater os seus opositores, a batalha se torna uma carnificina. Algumas cenas são épicas como a do quadro acima. Depois o trecho da tentação da serpente à Eva é apresentada de forma magistral. Com bastante sutileza vemos como a personagem cai na lábia da serpente e acaba mordendo o fruto proibido.

Quadrinho sensacional, Paraíso Perdido é algo divino, fazendo um trocadilho. Uma transposição muito eficiente de um texto clássico e difícil para uma outra mídia que é a do quadrinho. A DarkSide presenteia seus leitores com uma linda edição e que vai estar na lista de melhores do ano de muita gente.

site: www.ficcoeshumanas.com
comentários(0)comente



Thiago 21/10/2021

Uma história eterna
Esta adaptação em formato de quadrinhos do clássico poema de John Milton sobre a Queda está muito boa. O desenho, dependendo da cena, mexe com o controle da cor, há momentos de tons sombrios (mais deles) e claros. O traço é interessante - o próprio autor disse que viu sua evolução enquanto realizava a obra -, mesmo simples (não espere uma riqueza de detalhes ao estilo de algumas edições de Sandman), é bonito e transmite a mensagem por sua sobriedade, passando uma gama de emoções ao leitor. Quanto ao conteúdo, infelizmente ainda não li a obra original, mas a história guarda as ideias do Gênesis com foco na figura de Satanás, contendo a clássica frase: "Melhor reinar no Inferno do que servir no Paraíso". Recomendado.
comentários(0)comente



137 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR