O amor que sinto agora

O amor que sinto agora Leila Ferreira




Resenhas - O amor que sinto agora


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cmvies 23/09/2023

Você enriqueceu cada minuto que vivi ao seu lado
Essa resenha é mais uma anotação pessoal do que uma resenha de fato ?

Eu não sei bem o que estava esperando desse livro mas não foi nada do que imaginei. Leila nos leva para uma jornada profunda, nos faz mergulhar em muitos assuntos delicados como depressão, relações familiares conturbadas, abuso sexual e também sobre o que é ser mulher.

O que mais me tocou em todo o relato foram as relações entre as três mulheres da família: Ana, que narra o livro, sua mãe e sua avó. Ana diversas vezes nos conta através das cartas o quanto ?abriu mão? de muitas coisas na vida em prol da felicidade de sua mãe, ela se sentia culpada pela infelicidade de sua família e cresceu com esse fardo nas costas.

Durante todo o livro fiquei pensando em como por diversos motivos os filhos acabam se tornando extensões de seus pais, não por prepotência, mas sim pelo desejo de que os filhos sejam e tenham tudo aquilo que eles não puderam ter e ser.

É um livro bem sensível e acompanhar o processo da Ana em se curar, se descobrir, se aventurar e se arriscar me deu uma sensação muito boa de que não importa qual idade tenhamos, é sempre possível se livrar de carregar as dores que infelizmente muitas vezes herdamos de nossos pais.

O amanhã é sempre uma oportunidade.
Sei que você não vai ler isso mas deixo aqui registrado: amo você, mãe.
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Beatriz 21/09/2023

Tive sentimentos conflitantes com esse. No começo gostei MUITO, toda a história da avó, da mãe, da Ana pequena, da Ana no começo da vida adulta, com o marido. Os sentimentos dela em relacao as expectativas da mãe. Mas depois quando o livro dá uma virada e foca nas viagens, achei muito desinteressante e a escrita perdeu fôlego, na minha opinião.
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Alana Paola 15/09/2023

"Tudo passa, tudo se apaga, menos a lembrança."
De uma profundidade e sensibilidade que me deixou embasbacada.
Que relato! Que vida!
Ana conta em suas cartas o peso que carregou a vida toda pelas expectativas que tentava suprir em prol de sua Mãe o peso que o luto tomou conta em sua vida após a sua partida.
Sua história se inicia muito antes de seu nascimento, e acompanhar as dores de suas ancestrais nos mostra como somos feitos de lembranças e fardos. Percebo como existem marcas que ultrapassam nossas vidas. Todo ato deixa uma marca, seja ele bem ou ruim.
Infelizmente na vida dessas mulheres, as marcas são dolorosas e tristes. É difícil ler a realidade que elas viveram e dói ainda mais saber o quanto essas histórias se repetiram e se repetem em nosso mundo. É preciso ter estrutura para ler esse livro, há muitos gatilhos.
Mas é incrível! A escrita é impecável e eu mergulhei completamente na personagem Ana.
Indico muito!
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Morgana65 12/09/2023

Leitura incrível!!! Extremamente rapido de ler.
Esperava um pouco mais do final, mas isso não tira a grandeza dessa leitura.
Me emocionei algumas vezes, e fiquei com vontade de conhecer os lugares e histórias mencionadas.
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Lilian Arcanjo 25/08/2023

Lindo livro
A leitura é muito fácil, é narrado em primeira pessoa e faz com que a gente se envolva nos pensamentos da autora. Ela escreve cartas para sua falecida mãe, contando suas experiências e sentimentos.
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Andressa1090 09/07/2023

Com muito sentimento
Esse definitivamente é um livro completamente diferente de todos os outros que li até hoje. No decorrer das páginas não tem como a gente revisitar também nossos próprios sentimentos sobre as nossas relações primárias.
O amor e o perdão, além de uma decisão, são também um caminho a ser percorrido...
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_devaneei 15/05/2023

Recomendo!
Leitura deliciosa, Leila Ferreira mais uma vez aproxima o leitor de forma que torcemos, vibramos, sentimos medo e tudo mais junto da personagem. No final li mais espaçadamente pois não queria que acabasse.
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Carol 07/05/2023

Texto lindo e verdadeiro. Só não gostei de algumas passagens
Pra mim, essa leitura foi como invadir um diário íntimo da autora. Um texto bonito, verdadeiro, repleto de confissões.
Minha única ressalva é pra etapa em que ela narra as viagens que fez: senti que o texto ficou muito diferente nesses trechos, menos poético e com mais cara de revista de turismo.
Porém amei o livro, recomendo muito!
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soso.taylors 01/03/2023

Devo dizer que fui enganada
Quando recebi esse livro da minha prima, devo dizer que pensei que ele seria mais uns daqueles romances "mamão com açúcar" (que eu adoro). Tamanha foi a minha surpresa quando, ao começar a lê-lo, eu logo notei que haveria muitas coisas neste livro, mas não um romancezinho. Logo nos primeiros capítulos, experimentei um novo tipo de livro que "me causa uma depressão desenfreada" (também adoro esses). Então, foi um livro chocante e bem pesado, mas muito bom também. Onde eu esperava uma jovem adulta conhecendo o amor, recebi uma adulta (não tão jovem) aprendendo a ser mulher, aprendendo a ser autossuficiente e feliz ? na medida do possível ?, depois de uma vida cheia de dores e traumas onde ela viveu por todos, menos por ela mesma. Dito isso, gostei bastante, nunca me canso de elogiar e ficar surpresa com o quão boa a literatura nacional pode ser. É sempre uma ótima surpresa.
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Milene 07/01/2023

Me identifiquei por aqui
Hoje, eu maratonei ???? "O amor que sinto agora". Comecei e terminei. ??No início me emocionei com várias passagens. Já no final, acho que perde o ritmo com a descrição das viagens. A leitura é leve, fluída, envolvente, ....
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Nunih 06/07/2022

Me emocionei com esse livro, fiquei pensando muito em minha mãe a cada capítulo que lia. Me identifiquei com a angústia daquela ansiedade e pânico que a personagem passa.
Foi uma história de muita reflexão para mim. Mas não dou 5 estrelas porque, apesar de achar interessante a forma da escrita através de cartas, não consegui gostar muito, algumas cartas mais pareciam folhetins de viagem que me cansaram e só queria terminar logo. Porém, outras foram bem profundas, cheias de emoção.
Justamente por sentir que uma hora eu queria ler muito, na outra chegava a pular algumas linhas, que não dei uma nota maior.
Que fique claro que a história é foda, de inspiração, luta, recomeços e muito sentimento, vale sim a leitura, se deixe levar pela emoção.
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vi lupielo 18/06/2022

A BUSCA POR LIBERTAÇÃO
Comecei esse livro com as expectativa de chorar muito, era isso que eu queria, infelizmente não foi o que aconteceu, mas não me senti desapontada por isso, o livro é muito bom, e eu gosto da forma como foi escrito em formato de cartas, a Leila escreve de forma fluida, o que me fez ler um livro em um único dia.

As histórias me deixaram comovida, mas por algum motivo não consegui sentir pena da personagem principal, pelo menos não até a última carta, quando eu finalmente senti algum tipo de conexão real com a sua história, a vontade de agradar a mãe, de deixá-la feliz, de alcançar todas as expectativas que foram colocadas sobre ela roubaram dela muito, e quase que á fizeram perder sua vida, mas ela aprende através dessas cartas de certo modo a superar e seguir em frente, mesmo sem ter uma resposta.
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Rosyane.Rodrigues 27/04/2022

O amor que sinto agora, Leila Ferreira.
Li esse livro em março e fiquei aqui, protelando essa resenha, sem motivo aparente, talvez só esperando as ideias "sentarem" como poeira.

Eu "conheci" a Leila em alguma leitura da Martha Medeiros e tive contato com seu texto no livro escrito em parceira com a Cris Guerra. À época não gostei e até escrevi que o problema não era o livro, mas o meu momento.  Agora o tempo foi perfeito. Eu estava super preparada para o que ela tinha a me dizer.

Segue a sinopse: Quatro anos depois de perder sua mãe, Leila Ferreira decidiu abrir a carta que ela deixou para ser lida depois de sua morte.
Foi da necessidade de responder a esta carta que nasceu este livro. O amor que sinto agora é o desabafo extremamente corajoso de uma filha que quebra o silêncio de uma vida. A mistura de realidade e ficção é protagonizada por Ana,uma mulher que enfrentou um casamento fracassado, violência sexual e depressão, mas aprendeu a construir saídas.

A definição de "é sobre isso" é zerada aqui. Por meio de cartas, a Ana "conversa" com a mãe sobre assuntos calados durante toda a vida. E  são tantas as passagens emocionantes que se tivesse lido na versão física ele teria sido sublinhado em muitas páginas.
 
A Leila/Ana diz coisas como: "o pior do confinamento é que a gente se habitua, se esquece que há outras formas de existir". Mais atual, impossível!
"Eu nunca serei feliz como você queria: é preciso ter um talento especial para carregar tanta felicidade".
"A despedida acontece nos detalhes, nas minúcias, na soma do que quase passa despercebido".

Mais uma vez, como quase sempre, é a nossa bagagem que determina a nossa experiência com o livro. Por isso trechos e narrativas vão nos tocar de formas diferentes. Mas esse é o tipo de livro que eu gostaria de ter na estante, pra ler e reler. Sublinhar, destacar, comentar a cada nova leitura.

?? [Editora Planeta, 2018.  225 páginas]
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