spoiler visualizarLT 20/11/2018
Oie! Como sempre, trago uma resenha simples, mas um pouco diferente, dividida em duas partes, sendo a primeira sem spoilers e a segunda contendo apenas isso, às vezes de forma mais leve, às vezes não. Vou sempre sinalizar bem, mas para aqueles que não gostam de spoilers, atenham-se aos avisos.
Sem mais delongas, sigam-me os bons!
[Parte I – sem spoilers]
Júlia, uma mulher totalmente independente, acorda todos os dias bem cedinho e corre para a biblioteca da Caltech, onde queima todos os seus neurônios tentando encontrar uma resposta para a falha que há em sua tese de doutorado. No entanto, não é apenas ela quem faz o mesmo ritual diário, Tom, um ex-jogador de futebol americano, também comparece ali, na mesma biblioteca.
Sendo um local público, Júlia não pode controlar quem entra e sai, mas Tom possui um vício que tira totalmente sua concentração: mascar chiclete. E em um dia que ela se enfeza com o ato, acaba confrontando Tom sobre seus hábitos incômodos.
Como Tom é considerado uma celebridade, está acostumado com mulheres que babam por ele e chegam a fazer loucuras por sua atenção, só que não é o caso de Júlia, e quando ele vê que aquela marra toda não é charme e sim que ela está furiosa, o rapaz se vê perdido em pensamentos obscenos com ela.
São diversas as vezes que eles se confrontam e depois pedem desculpas, até que finalmente eles saem e quem convida, é Júlia, deixando Tom totalmente de queixo caído. E como previsto, ambos formam um casal de arrasar: ela, toda desbocada e afrontosa, e ele, um santo que atura ela.
A relação deles tem tudo para dar certo, ela ajuda ele com o problema que está enfrentando em sua tese, e ele se torna tudo o que ela sempre precisou ali, até ele pisar na bola e quebrar uma promessa que fez à ela. É aqui que as coisas começam desandar. Mas com ajuda de Cindy e Kate, e a irmã de Júlia, Helena, Tom tenta trazer a moça de volta para os seus braços.
[A PARTIR DAQUI, LEIA POR SUA CONTA E RISCO!]
[Parte II – com spoilers]
Caso você já tenha lido “Não me dê flores!" continue aqui comigo, mas se você não leu o livro e não curte spoilers, não recomendo ler essa segunda parte, pule direto para o fim da resenha, no entanto, se continuar por aqui, fica por sua conta e risco!
Eu nunca encontrei uma personagem tão irritante como Júlia. Ela pisa o tempo todo em Tom, é rude, é grossa, xinga, zomba, é pretensiosa e intrometida. Não a vejo como uma mulher independente, e sim como uma sem noção e educação. Várias vezes parei a leitura por não aguentar ela, mas segui firme até o fim. Antes Tom tivesse ficado com uma alpinista social do que com ela.
O que foi aquele final? Eles estavam noivos, ela conta sobre estar grávida e de repente a criança já está viajando para fora do país com os tios. Oi? Quando que casaram? A Helena foi ao casamento? Afinal, faziam anos que não se viam. Que fim levou a Cindy e a Kate? Help-me!!!
[Finalizando] A história tem uma premissa fantástica, tudo para desenvolver uma história divertida, com uma mensagem a transmitir e ser aquele romance de favoritar, mas acabou deixando a desejar com capítulos pela visão de Tom e Júlia, se tornando muito repetitivo e maçante, o que fez com que o livro caísse em vários pontos.
Senti falta de mais um pouco de história, o final é tudo muito rápido, anos pulados, descrições breves sobre muitos acontecimentos importantes. Eu até me perdi e voltei para ver se era realmente apenas aquilo.
Enfim, o livro poderia ter sido muito mais recheado e prolongado, contendo as cenas finais importantes descritas, mas pra quem procura uma leitura só pra passar o tempo ou gosta de ver a mesma cena por ambos os pontos de vista, a leitura está mais do que recomendada.
Mas, e vocês? Já leram? O que acharam de “Não me dê flores!”? Caso não tenha lido, se interessou? Deixem seus comentários, vamos adorar!
Por enquanto, é só! Espero que tenham gostado. Um beijo, e até a próxima!
Resenhista: Dara Mendes.
site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/