Resenhas - The Poppy War

gisellyyy 01/06/2023

A guerra não possui um vencedor
Essa história é bem diferente de qualquer outra do gênero que já li. eu gostei muito mesmo da escrita da autora. a forma como ela descreveu todo o sofrimento vivido pelos personagens foi chocante, principalmente na parte sobre o ocorrido com as mulheres, eu fiquei abismada e chorei rios por causa disso. a autora foi bem real e acredito que mostrou muito bem como é o mundo no livro. não houve nenhum tipo de "romantização" sobre como realmente funcionam guerras (o que torna a leitura um pouco difícil, pelo menos pra mim que sou sensível demais). ao meu ver, apenas reforçou ainda mais como eu vejo como uma guerra de fato é: não há glória, não há felicidade, não há paz plena depois, não há vitória, não há o certo, não existem inocentes e heróis. só não dou 5 estrelas porque algo em mim sente que algumas coisinhas poderiam ter sido diferentes

ð«°ð» 30/05/2023

Finalmente sai da ressaca literária de quase 3 meses. O livro foi indicação de uma amiga e estou fascinada em como ele me prendeu desde a primeira página. É uma trama cheia de gatilhos e temas pesados, mas nem a maior das atrocidades escritas ao longo dessas páginas fez com que eu largasse a história de mão. Só espero que mais ninguém que eu goste morra, já tô muito velha pra me apegar tanto aos personagens pra eles virarem churrasquinho antes do livro terminar.

Naiana 27/05/2023

Recomendo muito
Esse livro é tão diferente do que eu costumo ler, me fez sair da zona de conforto duas vezes, por ser em inglês e pelo tema. E não me entenda mal, eu amo livros históricos, ou fantasia histórica, mas normalmente eles são mas tranquilos e não com a guerra na sua cara. Fico feliz de ter saído do conforto pra lê-lo, valeu a pena, cada hora que me dediquei a ele e a série no geral. Só fica o aviso que tem situações e te deixam desconfortável, porque te fazem enxergar o mundo, como ele era e é. Dói mas é importante.

skuser02844 21/05/2023

"A guerra não determina quem tem razão. Ela determina quem sobrevive."

Complexo e não para todo mundo, mas impecável. Você acompanha o crescimento da personagem e tem expansões de mundo junto com ela. Desde do início, a Rin é ambiciosa e quer poder e a parte brilhante sobre ela é que isso não muda, só os motivos dela para querer ser poderosa. Ao longo da história, a Rin vai percebendo o mundo que ela vive e o que essa sociedade exige dela. É doloroso ver os sacrifícios que ela faz, assim como é doloroso ver o preço das escolhas dela. Chorei muito lendo, principalmente porque é inspirado em guerras reais e atrocidades reais e que uma pessoa se transforma de indivíduo, para monstro, para nada de forma muito rápida e muito real.

forbrekker 21/05/2023

Não sei se vou ler o próximo
Antes de tudo, quero dizer, eu tinha expectativas pra esse livro. Estive segurando pra ler ele há quase um ano, e devo falar, de algumas formas, senti decepção. Eu sei. Eu sei. Eu não queria vir fazer uma resenha falando de decepções, por incrível que pareça, e não vai ser de todo isso. É um livro bom, com uma história boa. Vou falar mais abaixo.

No começo, "A Guerra da Papoula" possui uma narrativa ágil, dinâmica, a qual segue um curso bem interessante e o qual prende o leitor. Com uma proposta interessante, ele traz uma fantasia estabelecida no Império Nikara, o qual sobreviveu a duas guerras da Papoula. Dentro disso, se há uma academia militar em Sinegard, onde apenas os mais prestigiosos conseguem entrar através do Keju, uma avaliação de escala nacional. Nossa protagonista, Fang Runin, vê isso como uma saída da vida dela em Tikany, uma província do interior. E nessa jornada, Rin descobre muitas coisas.

A partir dessa premissa, podemos ver que a proposta do livro é bastante interessante. Mas a autora foi além. A história em si é muito boa, trazendo elementos de várias culturas asiáticas de uma maneira extremamente interessante, inclusivae o sistema de magia criado pela R.F. Kuang é uma das coisas mais brilhantes nesse universo, a proposta de Deuses os quais querem um veículo - humanos - para poderem vir a Terra, mas ao mesmo tempo são meio que subjulgados ao que essas pessoas querem é algo inovador. Geralmente, arcos de corrupção por causa de poder são o poder controlando os personagens, nunca os responsabilizando por suas ações. A Guerra da Papoula fez diferente. Todos os protagonistas sempre tiveram o poder de escolha, todas as ações deles são responsabilidade deles.

Outra coisa que eu devo destacar é como a guerra é lidada nesse livro, a autora fez um trabalho excepcional em mostrar todas as consequências e dores de indivíduos os quais vivem em um país em guerra, as crueldades, os sentimentos, a humanidade, tudo junto. E ao mesmo tempo, ela não faz de uma maneira a criar uma carnificina, um gore, desnecessário. É uma narrativa com total responsabilidade na história que conta, sim, existem coisas horríveis que acontecem, mas são retratadas com uma tonalidade de respeito. Eu sei que é o mínimo, mas não vou deixar de pontuar. Todos os personagens sofrem e veem as consequências de todas as coisas que tão acontecendo no país, é algo pessoal, humano. E mostrar todas as consequências e sentimentos foi de longe foi a parte mais forte da segunda metade do livro.

Outro ponto que eu devo admirar é como a autora lida com a política e críticas a sociedade atual, de certa forma foi algo bem elaborado e bem construído ao decorrer da obra, e quando de fato chegamos a metade do livro, as coisas começam a se amarrar e tudo tem um certo sentido na cabeça do leitor, ao mesmo tempo que existe uma crítica escancarada a naturezas humanas e em como tudo aquilo afeta inocentes.

Agora a parte negativa. Sim, a história é muito boa, como eu destaquei lá em cima. A premissa é no mínimo excelente. O problema? A narrativa. Vejam, a narrativa é de longe a parte mais importante de um livro além da história, é como você se comunica com o leitor, é como se estabelece uma relação entre mensagem e receptor. E esse livro, infelizmente, tem uma narrativa que muitas vezes dá umas vaciladas. No começo, são vacilos perdoáveis, mínimos. Coisas que dá pra ignorar. Porém, quando a história vai progredindo, os erros começam a ficar escancarados. A narrativa em si não consegue estabelecer um ritmo, muitas horas é rápida demais em momentos que não pode ser, em outros, se arrasta. E é sempre fora do tempo. Muitas coisas entre os personagens viram apenas um ponto de interrogação na cabeça por causa da pressa desnecessária da história em pular pra próxima parte, é como se a própria narrativa não conseguisse se conter. Em contrapartida, outros momentos se arrastam e tornam a leitura totalmente difícil, não por ser complicada, apenas difícil mesmo de passar daquela parte.

Infelizmente, esse ponto negativo desencandeia vários outros em uma avalanche, uma bola de neve. Com a narrativa apressada, as relações entre os personagens fica confusa, algumas atitudes deles não tem sentido algum para com o que nos foi apresentado, algumas coisas que poderiam ser mais desenvolvidas, ficam no limbo. E é por isso que com um peso no coração (pois eu realmente estava ansiosa pra ler esse), eu dou um 3,5. A partir de uma falha grotesca, várias outras surgiram.

Sobre os personagens, só irei falar de dois. E está bem óbvio quem são.

A Rin é de longe o maior acerto, o maior ponto forte, a maior carta coringa de "A Guerra da Papoula", se não fosse por ela, eu talvez nem tivesse terminado o livro. Vocês não entendem, eu amei e simpatizei com ela desde o primeiro minuto. E o arco individual da personagem é quase impecável, todas as motivações e atitudes dela, todos os eventos e pensamentos que ela tem, são simplesmente de uma coisa sensacional. É algo de tirar o chapéu. Mas aí tem o nosso porém. Com a narrativa apressada, algumas coisas do desenvolvimento dela sofreram um certo estrago, principalmente as conexões dela com outros personagens e a progressão da evolução da personagem em si falham em alguns momentos que não poderiam falhar. Infelizmente. Porém, não deixa de ser de um feito incrível o que a R.F. Kuang fez na jornada de Fang Runin.

O outro personagem que eu quis falar sobre era o Altan. Sim, desde o momento que ele apareceu, eu já sabia que algo vinha. E devo dizer, não decepcionou. Ele tem um arco de desenvolvimento excelente, que traz motivações, personalidade e humanidade ao personagem, quase rivalizando com a Rin (mas ao mesmo tempo não chegando muito perto dela). O passado dele e o arco do personagem sendo algo que estava ali na nossa cara mas ao mesmo tempo não percebemos, para depois a autora conectar tudo foi genial. A minha parte favorita dele de longe é a conexão as suas raízes do personagem, e como ele ajuda a Rin a também estabelecer essa conexão. O único porém é o mesmo da Rin. Uma narrativa apressada que acaba fazendo partes ficarem falhas, dado a falta de um desenvolvimento mais aprofundado em certas coisas.

Em conclusão, A Guerra da Papoula não é um livro ruim. Muito pelo contrário, é bom. Muito bom. Mas em alguns momentos da leitura, infelizmente, os defeitos superaram as qualidades. Ao mesmo tempo que em outros eu me sentia tão imersa a história que não via nem o tempo passar. De alguma maneira, eu só...esperava mais. É isso. Eu tinha uma expectativa alta, que não foi cumprida. Talvez algum dia eu leia o segundo.

Leh 18/05/2023

I. A primeira parte é, sem dúvida, a melhor do livro. A segunda e terceira são boas, mas falta aquela névoa mística presente na primeira. Fiquei triste por acabar um pouco com meu ritmo de leitura.
ii. Gosto da forma como esse universo é construído, como a guerra é retratada e, principalmente, como a Rounin é descrita.
iii. Também gosto de que não é focalizado em romance, personagens não são baseados no manequeismo, muito bom.
iv. Esse sistema de poder é bem interessante, gosto da forma como é retratado.
v. Tinha palavras em inglês (muitas) que eu não entendia, acho que por se tratar de cenários que não acontecem no dia a dia, mas num geral foi ok.

Yuri van Dorp 17/05/2023

Altas expectativas, porém foi bem ok
A parte I do livro é uma delícia, a leitura fluí que é uma beleza, você se sente super excitada por acompanhar a Rin mudando o destino dela.
Me incomodou um pouco como ela é impaciente e tomando atitudes bem infantis, levando em consideração que ela quis e estava ciente de que para ser um soldado, ela teria que ralar.
A parte II demora mais pra você pegar o ritmo, confesso que achei difícil simpatizar com a Rin nessa parte do livro.
A parte III é um verdadeiro banho de sangue cheio de gatilhos (mesmo sabendo que teria, ainda sim me peguei chorando enquanto lia)
Achei o final corrido, numa hora estavam na montanha, foram pegos, apagaram e foram levados pro laboratório, de lá ela fugiu pra ilha, apaga de novo e ela tá no navio.
Não senti conexão real entre Altan e Rin, quando ele morreu, eu fiquei: tá ok.
Kitay foi o único personagem que eu me senti triste enquanto ela procurava por ele, chorei de felicidade quando vi que ele estava vivo.

aninha 10/05/2023

"Was she a goddess or a monster?"
Terminei poppy war depois de meses na minha estante e ainda não sei o que escrever nessa resenha porque que livro, que livro!! A evolução da Rin e a raiva dela consumindo ela aos poucos no final do livro pra no fim ela só incendiar, e toda aquela cena é muito linda, e totalmente horrorosa. Por isso o questionamento, seria ela um deus ou um monstro?

Nos primeiros momentos achei bem tranquilo que até parei a leitura por algumas meses, e podemos ver que depois que voltei, eu devorei ele. Ele tem cada citação, são coisas assim que fazem você refletir muito sobre a guerra. E a guerra, eu sempre falei que poppy war era sobre crimes de guerra, e realmente não estava mentindo, a parte três dele livro me deixou bem abalada. Poderia ficar horas falando o porquê desse livro ser incrível mas não posso, porque deu meu horário de serviço.

Leiam poppy war sabendo do que vai encontrar, ele tem bastante descrição gráfico de violência da guerra!!

Julia 02/05/2023

Ainda em choque
Com certeza teria muita coisa a dizer e pensar sobre esse livro. Do começo ate o meio é uma fantasia massa, escola, e bullying, um sistema de magia sendo explicado e tals. Do meio pro final é como se você tivesse lendo outro livro. A gente é jogando na guerra junto da Rin.
A história do Altan foi de partir o coração.
O Nehza? bom eu achei que ele era mais importante pelo que falaram.
O massacre é difícil de ler.
Acho que se eu lesse de novo ia achar várias coisas que eu não percebi, porém, não sei se tenho força para ler de novo (pelo menos não o capítulo 21)

Bruna1441 23/04/2023

Ideia boa, execução ruim e mitologia fraca.
Ouvi muita coisa boa desse livro, que era uma fantasia complexa, bem desenvolvida, etc. Acabei que fui ler com altas expectativas que foram frustradas ao longo da leitura.
O início foi bem interessante, me deixou intrigada pra saber o futuro da protagonista e logo e prendeu a história. Porém assim que Rin começa seus dias na academia o enredo começou a decair, na minha opinião. Eu não consegui SUPORTAR o personagem do mestre dela (eu não consigo lembrar o nome desse homem por nada) e não gostei das explicações mitológicas dos deuses, achei fraco, desinteressante e eu simplesmente não me importava com nada.
Um grande problema do enredo pra mim foi a má execução das passagens do tempo. Entendo a necessidade do uso de pulos na linha temporal, por causa da quantidade dos acontecimentos do livro e o tempo necessário entre eles. Porém acho que houveram algumas passagens do tempo que não precisavam ter acontecido e que não acrescentaram nada a história, foram adicionadas só pra dar volume no livro e dar essa sensação de “fantasia complexa”. Em alguns saltos no tempo eu senti falta da sensação real de que o tempo havia de fato passado. Gostei da Rin do início do livro, mas era de se esperar que após 3 anos na academia ela teria mudado algumas atitudes ou pensamentos, ainda mais pela idade dela, mas isso não aconteceu. Apesar de ter estudado esse tempo em uma escola que parece possuir padrões rígidos, uma rotina atarefada e exigir respeito e obediência aos professores, no momento em que ela entra no regimento sob comando de Altan ela parece nunca ter visto hierarquia na vida.
Falando em Altan inclusive, que personagem desinteressante. Estranhei demais os sentimentos de Rin por ele, achei muito fora da personalidade dela. Assim que Rin vê Altan pela primeira vez, ela cria uma admiração absurda por ele (assim como todos os calouros da academia). E apesar de não demonstrar respeitar ele e as decisões dele como líder ela continua encantada, variando entre achar as ações dele um absurdo e achar ele a pessoa mais competente do planeta. Esse encantamento que ela tem com ele me transmite uma sensação esquisita em toda e qualquer interação entre esses dois personagens.
Em resumo, odiei os personagens do mestre da Rin e de Altan, senti falta de um amadurecimento e mudança de pensamento de Rin, achei a parte fantástica e mitológica fraca e os saltos temporais mal executados.

layzareads 22/04/2023

FOGO!!
"Uau." Foi isso que eu disse quando terminei esse livro, é muito bom e merece o hype que tem e muito mais.

A rin me conquistou muito apesar de algumas partes me irritar mas entendo que era o processo de crescimento dela. Os personagens secundários são espetaculares também e foi fascinante e difícil acompanhar o peso que a guerra teve em alguns deles.

A autora soube construir muito bem esse universo, com riqueza de detalhes na ambientação e nas lutas. Não economizou nos detalhes das vítimas da guerra então quem for sensível a esse tópico se prepare mentalmente quando/se for ler.

A nota não foi 5 porq em algumas partes a história chega num ápice e esfria e isso se repete algumas vezes, além de estagnar em uma parte e apesar de depois descobrimos que tem um motivo me deixou um pouco frustrada oq particularmente me irrita bastante porém isso não acaba com a excelência do livro.

Recomendo demais, LEIAM!!!

JenniferIRSouza 18/04/2023

Viciante
O primeiro livro da série que conquistou o mundo e me conquistou também. Fiz questão de comprar a trilogia toda em inglês pois não seria capaz de esperar anos lançar em português. Alerta para muita violência, sangue, guerra e mortes.

Mylena 16/04/2023

Incrível
Comecei o livro sem saber muito sobre a história e me surpreendi bastante. A construção da protagonista é incrível, toda a parte da academia me prendeu bastante e me fez torcer bastante pra Rin a todo momento.
Não estava preparada pra segunda parte da história, que é bem cruel e contada de maneira bem crua, mas retrata bem como é a guerra, onde a autora até se baseou na realidade.
No fim, fiquei bem ansiosa para os próximos livros.

Julia.Campos 08/04/2023

Bom até os 50%
Foi um dos livros mais panfletados no tiktok então tive muitas expectativas. O universo é incrível e super detalhado, tinha tudo pra ser 5 estrelas, mas no meio do livro começou a ficar arrastado e com a história sem nexo. Além disso, pq ngm fala sobre a Rin idolatrar o Altan sendo que ele bateu nela ??? Comecei a odiar o personagem e pensei JÁ FOI TARDE

Ozzy 05/04/2023

Mais do Que o Hype Promete
"I have become something wonderful, she thought. I have become something terrible.
Was she now a goddess or a monster?
Perhaps neither. Perhaps both."

Esse livro foi uma surpresa, eu já tinha ouvido muita aclamação, mas eu acho que os elogios ainda foram poucos.
R. F. Kuang criou um universo que consegue transitar esse o realismo e o fantástico de maneira perfeita, conseguindo aproveitar o melhor dos dois mundos.
A autora conseguiu pegar e trabalhar em cima de uma estrutura de história que já estamos familiarizados, mas inserindo uma identidade própria, com personagens interessante, profundos e muito bem escritos; trabalhando temas difíceis de maneira natural, e REALMENTE se aprofundando nesses temas, debatendo-os de maneira interessante sem aborda-los de maneira óbvia ou expositiva demais; trabalhando acontecimentos históricos de maneira criativa, de modo a enriquecer a experiência de leitura e o universo.
Estou muito curioso e com ótimas expectativas para as continuações, espero não me decepcionar.