Resenhas - A volta ao mundo em 80 dias

Ticiana 01/08/2021

Incrível. Esse foi meu primeiro livro de Julio Verne e me surpreendeu muito. A forma com que ele constrói a aventura e emerge o leitor no meio da história é sensacional. Única coisa que deixa a desejar é construção dos personagens

Carolina Tonglet Monzi 22/07/2021

Chaaato
Não aconteceu absolutamente nada e os caras deram a volta ao mundo!!!!!!
Muitos detalhes que não agregam nada a história e nenhum acontecimento marcante!
Muito chato

Kleber 15/07/2021

Um dos maiores clássicos de aventura de todos os tempos
A volta ao mundo em 80 dias é merecidamente um dos maiores clássicos dos romances de aventura, por conter um enredo tão envolvente e empolgante como o que é vivido pelo aristocrata Phileas Fogg e seu fiel escudeiro Jean Passepartout.

Phileas é um nobre inglês que durante um carteado com os amigos do Clube Reformafor empreende uma aposta de que conseguiria dar a volta ao mundo em 80 dias, algo ousado de se apostar naquela época do século XIX, onde viagens eram sempre muito demoradas.

Em sua aventura, ele conta com a parceria de seu simpático criado francês, Jean Passepartout, que no começo duvida que o patrão realmente conseguirá vencer a aposta, mas por testemunhar sua força de vontade, sua grande perseverança e seu caráter inabalável, acaba por se convencer, e faz o que está ao seu alcance para ajudar o amo.

De fato, Phileas Fogg é um homem singular, dotado de impressionante sangue-frio e que apesar de todos os contratempos, aventuras e perigos pelos quais passou durante sua árdua jornada ao redor do globo, jamais se deixou abalar ou impressionar com nada. Mas não se enganem: apesar de parecer insensível, Fogg mostra-se em diversas situações um cavalheiro de grande valor e de generosidade enorme.

E servindo de contraponto ao seu patrão de semblante inflexível, Passepartout é um personagem de extremo carisma, responsável por alguns dos momentos mais cômicos da obra, e extremamente fiel para com seu amo. É certo que ele algumas vezes mais atrapalhou do que ajudou, mas sempre lhe eram melhores as intenções.

Não posso deixar de mencionar outro personagem que acompanha a trama do começo ao fim, o grande antagonista dessa história: o detetive Fix. Certo de que Phileas Fogg era o criminoso que roubou de um importante banco inglês a quantia de 55 mil libras, Fix fez o que pôde para atrapalhar a viagem do rico apostador, sempre com o intuito de prendê-lo enquanto ainda estivesse em território inglês. Tudo bem que ele estava apenas fazendo o seu trabalho, mas suas intromissões e seus planos escusos o tornam um personagem muito detestável!

Se o Phileas Fogg era realmente o ladrão do banco, e se ele conseguiu vencer a aposta ou não, não revelarei nesta resenha. Descubram, pois, por conta própria. Todavia, não acredito que o desfecho dessa incrível e secular história, com suas espetaculares reviravoltas, não seja do conhecimento geral do público leitor.

Paulo 04/07/2021

Decepção
Desde criança, as aventuras dos livros de Júlio Verne nos são apresentadas, são inúmeras as adaptações ou inspirações tiradas das obras deles, um verdadeiro clássico que foi imortalizado e referenciado no mundo inteiro e lota a Sessão da Tarde. Então imagina a minha decepção ao não gostar desse livro. E ainda mais o meu desespero ao saber que, para ser honesto comigo mesmo, teria que escrever uma crítica negativa a respeito dele. Mas vamos por partes.

Primeiro temos que entender o contexto histórico que esse livro foi escrito, e talvez ai esteja o meu maior problema. Em 1873, o mundo, e sobretudo a Europa, estava passando pela Segunda Revolução Industrial, com a criação das máquinas a vapores como o trem e os navios. Nessa época também, para suprir a necessidade e a sua superioridade, as nações europeias dominaram e colonizarem metade do mundo, como Egito, Índia, Hong Kong, nações e cidades que são apresentadas nesse livro.

E esse livro reflete seu contexto história, e além de refletir, faz propaganda. Seus protagonistas, um cavalheiro inglês excêntrico sem nenhum defeito aparente e seu criado francês percorrem o mundo depois de uma aposta, e em todo país existe um choque cultural, sempre com a moral europeia prevalecendo, e os outras culturas sendo tratadas como bárbaros e selvagens. É visível que o autor não tentou se aprofundar nas demais culturas, usando somente estereótipos que degradassem as mesmas em favor a visão que ele achava correta.

Além disso, mesmo o livro sendo pequeno, eu não consegui ler com fluidez, e nem se trata da linguagem, que é facilmente lida, mas pelas aventuras em si, que não surpreendiam, ou conveniências demais na escrita mostravam que no final, tudo ia dar certo, e não criava expectativas. As partes mais emocionantes, com ação, são aquelas que me referi anteriormente com visão eurocentristas, e problemas racistas e xenofóbicos.

É uma pena que nem todo clássico envelhece como vinho, e esse livro ficou muito datado, se você ainda quiser ler, leia como estudo de sociedade da época de forma crítica.

Viviane 30/05/2021

#Desafiolitararioskoob2021
Categoria: Um livro cuja sua adaptação foi indica ao oscar

Mês Abril

Livro: A Volta ao mundo em 80 dias

Autor: Julio Verne



Bom primeiramente preciso lembrar que Julio Verne né ?, o cara sabe escrever.
Bem como todos sabem ( quem leu ou não o livro) sabe que o estória giram entorno de uma aposta, muito louco entre o Fogg e seu amigos do Clube Reformador, ele embarca em uma viagem pelo mundo na companhia de seu fiel emprego Passepartout, no desenrolar desta viagem acontecem tantas coisas que ele quase perde sua aposta. Fogg no final se pega a pensar o ganheu com esta louca empreitada e sua unica conclusão foi o amor de sua amada Aouda que acaba indo junto com eles nesta viagem.

alissonltl 28/05/2021

Gostei da história, é boa, é uma aventura legal de acompanhar mas a linguagem me deixava um pouco confuso e me fazia ler o livro mais lentamente. Mas pra alguém já acostumado a estilo de linguagem vai se adaptar fácil e gostar.

crixtine 04/05/2021

Passepartout maior e melhor
o livro me prendeu logo de cara com as expectativas da viagem e o seu desenorlar inicial, porém, ao longo da história, com as descrições detalhadas dos trajetos da viagem, a leitura se tornou lenta e só retoma o ritmo no final.
foi uma leitura de altos e baixos, sendo salva pelas confusões em que Passepartout se metia.
não sei se o autor tinha intenção de que o leitor tentivesse algum apreço por Fogg, diante do seu excentrismo e atos heróicos, mas eu o achei monótono e difícil de gostar.
apesar disso tudo, é uma narrativa bastante leve, e pode ser uma boa pra se livrar de uma ressaca literária :)

marianamanzano 25/04/2021

bom, mass...
as primeiras 50/60 páginas me prenderam muito mas depois os termos técnicos e geográficos estragaram. poderia dizer que a descrição cultural de cada lugar deixaria menos chato, mas ela é muito vaga.
resumindo, o começo e o final são muito bons e o desenrolar não é ruim, mas é cansativo.

@a.book.told.me 29/03/2021

Eu já estava ficando ansiosa para saber se Fogg conseguiria ? adorei o livro. Viagem ao centro da terra do Jules verne é um dos meus filmes favoritos, ainda não achei para ver a volta ao mundo em 80 dias.

Marlonbsan 09/03/2021

A Volta ao Mundo em 80 Dias
Phileas Fogg é um rico lorde inglês, segue uma rotina bem definida, com horários bem regrados. Contrata Jean Passepartout, seu valete, que pensa estar indo para um trabalho tranquilo e sem aventuras, isso dura pouco, pois Phileas surge com a ideia mirabolante e parte para tentar atravessar o globo no prazo estipulado.

O livro é narrado em terceira pessoa e acompanhamos o que ocorre, basicamente com Phileas Fogg e Jean Passepartout. A linguagem é simples, mas há muitos deslocamentos de verbo nas frases o que gera certa estranheza. A fluidez oscila bastante também, o início possui uma progressão mais constante entre diálogo e narrativa, depois passa a contar contextos históricos e deixa a leitura densa.

A ideia central do livro é bem simples, mas sua execução precisou de uma análise muito elaborada sobre as rotas ferroviárias e marítimas do mundo na época, até que ponto essas informações e rotas eram verdadeiras, eu não sei, mas se encaixam muito bem no contexto criado.

Como um livro de aventura, ocorrem situações inusitadas, uma ou outra ficaram meio confusas, o deslocamento dos verbos contribui um pouco para isso. Os diálogos são interessantes e os momentos de ação geram uma boa progressão narrativa, a ideia em si já instiga a continuar a leitura para ver o que vai acontecer. Porém, nos momentos de contextos históricos a densidade da leitura aumenta bastante.

A história toda é bastante engenhosa, com toda a construção do itinerário e o final mostra ainda mais como Verne era inteligente em sua concepção. A progressão narrativa ocorre de forma bem interligada, havendo focos em personagens secundários que são interessantes também.

O engraçado é perceber que em 1872, data da primeira publicação, Júlio Verne já entendia que a terra não era plana.

Foto e resenha no meu ig @marlonbsan

ArthurAlves 21/02/2021

Uma viagem muito louca!
É um bom livro. Uma grande aventura que para época e pelos motivos era loucura, mas com um desenrolar imprevisível e até cômico, com uma pitada heróica de um personagem excêntrico o livro me prendeu parar querer saber o desfecho.

Talvez pelo meu gosto no momento não queria ler os outros do Verne, mas futuramente voltarei ás obras do autor.

SunshinetySick 06/02/2021

Eu amei! É uma leitura fluida e emocionante, mas que, para mim, conservou aquele gostinho de calmaria. Provavelmente o temperamento do Fogg me passou essa impressão, apesar de eu simpatizar muito com o Passepartout. Os dois fazem uma dupla interessante e há momentos bonitos e momentos emocionantes durante a jornada. Tive ódio do Fix desde o começo, apesar de entender os motivos dele. As ultimas páginas me deram sentimentos que eu realmente não estava esperando, foi uma boa surpresa. Uma leitura interessante que eu recomendaria a qualquer um!

Ray (@padawanliterario) 27/01/2021

Não me decepcionou em nada...
Em condições normais de saúde mental, eu teria concluído está leitura em uns 2 dias. Mas como 2020 foi uma cruz q eu nunca imaginei carregar, levei seis meses.
No entanto, nos dias em que eu conseguia ler e me envolver na história os personagens me cativaram. Amei conhecer o Sr. Fogg, me diverti muito com Passepartout e me aflingi com Aouda. Claro, quis socar o Sr. Fix.

Enfim, recomendado para todas as idades.

Mandy 19/01/2021

De gosto duvidoso mas perfeito em todas as línguas
Phileas Fogg e seu amado companheiro Passepartout partem em uma viagem duvidosa a partir de uma aposta de dar a volta ao mundo em nada mais e nada menos que 80 dias. O livro se passa na época de 1872, eu tinha medo de que a leitura fosse pesada pois a linguagem pode ser considerada um pouco antiga, mas o livro te leva por todas as passagens de forma geográfica e imaginação. Indico para todos uma leitura surpreendente e bem leve.

André Luís 14/01/2021

Emocionante do inicio ao fim, nunca se sabe o que pode acontecer na próxima página.