O que Alice esqueceu

O que Alice esqueceu Liane Moriarty




Resenhas - O que Alice esqueceu?


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Mari 01/02/2017

Já vi esse filme antes
Esse é o primeiro livro que da Liane Moriarty que eu leio. A primeira impressão que tive foi a incrível semelhança com filmes como o De repente 30, Um homem de família (filme de 2005 com o Nicolas Cage) e também A Vida de Outra Mulher (filme francês com a Juliette Binoche). A protagonista bate a cabeça e perde a memória dos últimos dez anos. Apesar de alguns clichês cinematográficos a história tem uma narrativa envolvente. O leitor realmente fica curioso em saber o que houve com Alice nesses dez anos e por quais o motivos a vida dela tomo os rumos apresentados.
Liane Moriarty tem habilidade pra descrever a classe média australiana, principalmente as mulheres. Minha próxima leitura da autora será o Pequenas Grandes Mentiras.
Leitura despretensiosa. Só uma última observação: achei desnecessário a história ser narrada a partir de três pontos de vistas. Particularmente isso deixou a narrativa um pouco cansativa.
Mas deixando de lado alguns detalhes vale a pena conferir e descobrir quais são as lembranças de Alice.
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Miguel.Vieira 18/04/2018

Adorei!
Gst mto. Me prendeu d+ adorei a história, escrita, os personagens td. Qr mto q tivesse uma continuação, se tivesse seria o primeiro a comprar adorei o livro q superou tds as minhas expectativas!
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Cabral 16/05/2018

Gosto bastante de como Alice vai recobrando a memória aos poucos, são os cheiros, os sabores, as pequenas coisas da vida que vão despertando cenas, sensações, sentimentos. A jornada dela é a mais interessante de se acompanhar, é a narradora principal e nos conduz por uma história que vamos descobrindo com ela. Moriarty faz com que o leitor queira que Alice lembre e ao mesmo tempo não deixe de ser a Alice desmemoriada, há uma torcida para que o acidente tenha servido como uma possibilidade de um novo começo.
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Karini.Couto 12/06/2018

>>>PRIMEIRA FRASE DO LIVRO
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Laura Brand 18/06/2018

Nostalgia Cinza
Desde que li O segredo do meu marido, fiquei encantada com a escrita de Liane Moriarty e sua escolha por narrativas envolvendo dramas familiares. A autora é mestre em criar um ambiente repleto de conflitos cotidianos extremamente críveis e envolventes e em O que Alice esqueceu Liane nos presenteia com uma narrativa deliciosa de uma mulher que é obrigada a descobrir quem se tornou e quem ela realmente é. Um dos meus favoritos de Liane Moriarty, O que Alice esqueceu é um livro envolvente, fácil de ler e com uma narrativa impecável.
O que Alice esqueceu já começa com o acidente que faz a protagonista perder suas lembranças dos últimos dez anos. Em 1998 Alice estava casada e grávida de seu primeiro filho e tinha toda a inocência e felicidade de uma jovem que tem uma vida toda pela frente. Em 2008 Alice se vê quase divorciada, com três filhos e percebe que se tornou alguém infeliz, estressada e incompreensível, como se tudo o que imaginava para si tivesse terminado de um jeito abrupto e trágico. O problema é que ela não se lembra dos últimos dez anos e não faz a menor ideia do que aconteceu para que a Alice de 1998 se tornasse a de 2008. Sem memórias e vendo tudo aquilo que ela considerava sólido derretendo em suas mãos, ela precisa se esforçar para reconquistar sua vida e quem ela acredita ser.

O que Alice esqueceu, a princípio, nos faz ficar curiosos para saber o que aconteceu com a protagonista, ficamos curiosos para entender quem são os personagens que se apresentam ao longo do livro e ficamos tão angustiados quanto Alice ao perceber que existem segredos sendo guardados pelas pessoas que ela mais ama. Mas à medida que a história se desenvolve, é mais fácil sentir empatia pela protagonista. O maior dilema deixa de ser descobrir seu passado e passa a ser desvendar o que será de seu futuro. Alice é uma mulher que se vê perdida a níveis bem mais profundos do que sua falta de memória aparenta. Ela percebe que se tornou alguém irreconhecível para si mesma e isso nos faz pensar sobre nossas próprias escolhas e nossas expectativas para o futuro. O que Alice esqueceu é uma narrativa que fala diretamente com o leitor, o livro propõe um diálogo inconsciente e direto que nos prende até a última página.
Liane Moriarty tem o hábito de dividir a condução da narrativa em 3 núcleos diferentes, geralmente 3 protagonistas femininas. Enquanto em Pequenas grandes mentiras e Até que a culpa nos separe ela fez isso na forma de narrativa em primeira pessoa com três protagonistas diferentes, em O que Alice esqueceu ela escolhe uma estratégia diferente para fazer a mesma coisa. A narrativa se alterna entre uma narração em terceira pessoa com Alice como foco; em primeira pessoa com Elisabeth, irmã de Alice, narrando em primeira pessoa escrevendo uma espécie de diário para seu terapeuta; e Frannie, avó das duas, escrevendo em primeira pessoa em seu blog pessoal conversando com seus leitores e respondendo seus comentários.

Em narrativas anteriores como em Até que a culpa nos separe, Liane consegue mesclar de forma primorosa as três protagonistas de maneiras inesperadas. Em O que Alice esqueceu fiquei esperando que o mesmo acontecesse e, apesar de as três estarem ligadas pelo fato de serem da mesma família, fiquei esperando que algum acontecimento surpreendente que unisse as narrativas, mas não aconteceu. Ao invés de mesclar as visões em uma mesma história ou em volta de um mesmo acontecimento, Liane apresenta três mulheres completamente diferentes, seja pela idade, seja pelo momento de suas vidas, e trabalha seus núcleos praticamente de forma independente do começo ao fim.
Liane Moriarty provou mais uma vez que é capaz de tornar extraordinário o banal. É uma autora que vem mostrando que sabe, como ninguém, criar personagens complexos sem precisar inventar acontecimentos mirabolantes para torná-los interessantes. Liane consegue criar histórias tão críveis que às vezes nos esquecemos que estamos lendo uma ficção e não a história de alguém de verdade.

Não sei se foi a perfeição com que Pequenas grandes mentiras foi adaptada para a televisão, mas ao longo de toda a leitura eu pude imaginar com facilidade um longa-metragem do livro. Ao mesmo tempo, é um daqueles livros para devorar em um final de semana debaixo das cobertas e com uma boa caneca de chá ao alcance das mãos.

O livro engana pelo tamanho, apesar das 416 páginas envoltas de dramas familiares parecem densas e preguiçosas, O que Alice esqueceu traz uma leitura extremamente fluida e gostosa. Liane consegue criar personagens tão críveis e nos transportar para situações tão reais que é impossível se sentir entediado enquanto lemos o livro, é como se fôssemos convidados a espiar de camarote a vida de pessoas normais se desenrolando na nossa frente.
No começo a escrita parece confusa, a narrativa mescla presente, passado e sonhos e é difícil diferenciar o que é real. Liane consegue nos colocar na pele de Alice e, ao mesmo tempo em que tudo se torna mais claro para a protagonista ao longo do livro, a leitura também se torna mais fácil. É quase como se fôssemos convidados para passar pelos mesmos processos de Alice e nos encontrar junto com ela.

A Intrínseca relança essa história de Liane Moriarty com uma edição simples, mas linda. A capa representa bem a efemeridade, elemento que chama bastante a atenção nas reflexões de Alice ao longo de toda a narrativa. Além disso, a capa combina bem com as outras edições da editora das histórias de Liane e gosto bastante da escolha da fonte e da diagramação agradável aos olhos.

O que Alice esqueceu traz uma história que nos faz refletir sobre como pequenas escolhas podem mudar nosso futuro, como simples gestos e palavras não ditas podem representar um divisor de águas difícil de recuperar. Alice percebe que poderia ter tido uma vida completamente diferente se tivesse feito ou falado uma ou outra coisa diferente em determinado momento. Ela tem a sorte de poder olhar para o seu presente com os olhos de quem era no passado. O que Alice esqueceu é uma leitura deliciosa, fácil de se envolver e surpreendente nos detalhes. Liane prova porque é uma das melhores autoras da atualidade e porque suas histórias são leituras essenciais na estante.

site: http://nostalgiacinza.blogspot.com/2018/06/resenha-o-que-alice-esqueceu.html
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Debyh 18/06/2018

para os esquecidos e para os que tem boa memória
O que dizer de Alice essa desmemoriada que me confundiu horrores? Assim, enquanto ela achava absurda como sua vida estava atualmente eu tinha a impressão que ela achava tudo ridículo. Desde o seu cotidiano ser completamente louco, com ela nem mesmo trabalhando, e o mais absurdo: Nick, seu marido, estar tão frio com ela. E lógico isso é importante e tal, mas tinha umas pessoinhas ali perto dela que estava mais precisando dela do que Nick, então não sei, fiquei irritada com ela por conta disso. Mas percebi que ela não lembrava de várias pessoas, então isso com toda certeza atrapalhou ela se reorganizar na vida e a falta de noção em alguns pontos. Outra coisa ‘estranha’ é que as pessoas a tratavam de uma forma meia esquisita, o que só fui entender mais pra frente no livro, e totalmente o que eu pensava ser 100% culpa dela não foi bem assim. Não é porque ela estava lembrando que significava o que ela achava ser, tudo tinha uma dimensão maior ou não significava muito.
Gostei muito também do relacionamento das irmãs (adoro livros com este tipo de história). Elisabeth precisava de um abraço e de alguém que dissesse a ela que ela podia sim descansar um pouco, eu realmente fiquei com dó de toda a história dela assim como EU queria abraçá-la, também queria dar um tapa para ver se ela entendia as coisas certinho. Através do diário dela podemos entender algumas coisas em relação a Alice, e nos confundir com outras assim como em outros livros da Liane né hehehehe. Já Nick ele parecia tão ‘velho’ aos olhos de Alice, e lógico ela tem a mesma idade que ele porém suas atitudes era de alguém que viveu 10 anos a menos, então daí vinha a diferença que dava pra perceber. E quando ele entende que a antiga Alice voltou, ele acha completamente esquisito, para falar verdade esperava que ele a ajudasse mais, só depois que dá pra entender o que realmente está acontecendo, mas não fui muito com a cara do Nick.
(continua no link)

site: http://euinsisto.com.br/o-que-alice-esqueceu-liane-moriarty/
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Gisele @abducaoliteraria 18/06/2018

Você consegue se imaginar acordando após um acidente e descobrir que esqueceu os dez últimos anos da sua vida? Para piorar a situação, tudo está diferente. Nada é como você planejou ou imaginou. Você não reconhece mais as pessoas, sua família e muito menos você mesmo.

É exatamente isso o que acontece com Alice. Sua última lembrança é de quando era uma mulher jovem, recém-casada com um marido apaixonado, esperando seu primeiro filho e muito ansiosa para decorar a sua casa nova. Agora Alice se vê numa situação completamente diferente. Sua casa é linda e luxuosa, tem três filhos e ainda por cima está sarada, com a barriga incrivelmente chapada. Está distante de sua mãe e irmã - esta última, no qual era um grude. E também está passando por um processo conturbado de divórcio.

O mais assustador é que Alice, além de não compreender a realidade ao seu redor, não é capaz de entender como é que mudou tanto. Ela se transformou em uma mulher séria, sistemática (até demais) e obcecada por organização, exatamente o oposto de como ela é.

Não sabia muito bem o que esperar do meu primeiro contato com Liane Moriarty, mas de uma coisa tenho certeza. O tom descontraído e divertido da história me pegou de surpresa. Confesso que eu esperava algo um pouco mais sério e denso, mas não houve motivo para me decepcionar por causa disso. A autora conseguiu inserir uma porção de questionamentos importantes como vida doméstica, relações familiares e entre outras coisas ao longo de sua narrativa. Com a mesma facilidade que ela te faz sorrir, ela também te angustia e te faz refletir muito.

A narrativa se desenvolve através de três pontos de vista. Na maior parte do tempo, acompanhamos a incomum situação de Alice, buscando compreender tudo ao seu redor. Também temos acesso ao diário de Elisabeth, a irmã mais velha de Alice, onde, a conselho de seu psiquiatra, registra todos os seus momentos e pensamentos mais profundos do dia-a-dia. Essas anotações contribuem com a trama principal e nós podemos compreender um pouco mais sobre quem realmente Alice é, mas Elisabeth também possui seus próprios dilemas, e eles são responsáveis pelas maiores cargas emocionais do livro. Por outro lado, desfrutamos do divertido blog da “bisavó” Frannie, que funciona como um alívio cômico muito bem-vindo para a trama. Quem leu o livro saberá o motivo das aspas :P

Além da escrita simples e fluida de Liane, motivações para uma leitura rápida, você engole as páginas com o intuito de descobrir tudo o que Alice esqueceu. Quais foram os fatores cruciais que a fizeram mudar tanto. Quem são seus três filhos lindos e espirituosos. O que aconteceu com o seu casamento. Como foi que se distanciou tanto de sua irmã. O mais legal da narrativa de Liane, é como ela é capaz de te enganar. Diante de um vestígio promissor, sua cabeça começa a funcionar a todo vapor quando ela surge e te dá uma rasteira daquelas. Pode ter certeza de que nada é como você imagina. A solução pode ser mais simples do que você espera, mas ainda assim capaz de te surpreender.

Se você parar para pensar, não é preciso de uma pancada na cabeça para olhar para trás e se perguntar, como é que chegou até aqui? Como foi que mudou tanto? O choque entre as duas Alices, a mais jovem e a experiente, me fez pensar muito sobre como lidamos com as transformações. Mesmo que você planeje e sonhe uma vida perfeita, somos moldados pelos acontecimentos e pelas pessoas que cruzam o nosso caminho.

E o mais importante de tudo, é o quanto essa análise pode ser benéfica para você mesmo. O que o eu antigo acharia do meu eu do futuro? É possível resgatar algo do meu espírito jovial e inocente para mesclar com a minha personalidade experiente? Qual seria o resultado disso? Como vocês podem perceber, o livro gera uma série de reflexões interessantes, e só por isso já acho que ele vale muito a pena.

No mais, o livro é muito bem aproveitado, da primeira até a sua última página. Não é uma história perfeita, admito. Uma coisinha aqui e outra ali me incomodaram um pouco, mas a partir do momento que encarei a leitura como uma “comédia”, também me dispus a relevar certas coisas. Conforme o final foi se aproximando, me senti angustiada pela forma como a história estava se estabelecendo. Mas o incrível epílogo apareceu como um presente, amarrou e encerrou a história com chave de ouro, e também me deixou muito aliviada. Agora sinto a necessidade de ler tudo que Liane Moriarty escrever. ❤

site: http://abducaoliteraria.com.br/
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Lina DC 18/06/2018

O livro é apresentado ao leitor sob três perspectivas diferentes: em terceira pessoa pela desmemoriada Alice; em primeira pessoa através de cartas para o seu terapeuta por Elisabeth, a irmã mais velha da protagonista e em primeira pessoa em forma de blog por Frannie, a avó das duas personagens.

Tudo começa quando Alice encontra-se estendida no chão em meio a uma aula na academia. Alice caí durante a execução de um exercício, fica inconsciente por um tempo e ao acordar, acredita que está com 29 anos novamente, grávida do primeiro filho. Mas a verdade, quando ela abre os olhos é que dez anos se passaram e ela está prestes a completar 40 anos. Alice tem certeza de que assim que falar com seu marido Nick ou com sua irmã mais velha, tudo será resolvido e ela irá descobrir que foi uma piada sem graça de um grupo de estranhos.

"Esse foi o dia em que Alice Mary Love foi à academia e, num descuido, perdeu uma década de vida."

Elizabeth começou o seu próprio negócio e ministra palestras sobre criação de campanhas de marketing. É casada com Ben, um gigante silencioso e ambos tem o sonho de se tornarem pais. Mas isso não aconteceu. Uma sucessão de fertilização in vitro, abortos espontâneos e olhares de pena a tornaram um pouco cínica e amarga. Como parte da sua terapia, o médico pediu que ela escreve um cartas para ele, falando do cotidiano, seus sentimentos e as pessoas de sua vida. E é o que ela começa a fazer e é quando o leitor percebe que Alice e Elizabeth, que eram irmãs inseparáveis, começaram a se distanciar.

"Na verdade, meio que foi bom ouvir Alice chorar. Foi verdadeiro. Faz muito, muito tempo que ela não precisa de mim e isso costumava ser uma parte bastante importante da minha identidade: ser a irmã mais velha que protegia Alice do mundo."

Quando Elizabeth vai até o hospital para verificar a irmã, é como se ela ficasse sem fôlego. Alice, a dona de casa que estava sempre ocupada, cuidando do corpo, das atividades das crianças e se inscrevendo em mil e uma atividades foi embora e em seu lugar está aquela Alice que sempre fazia brincadeiras, perguntava como Elisabeth estava se sentindo e não era tão cheia de frescura.

Alice não consegue compreender o que está acontecendo, muito menos quando seu marido Nick não aparece no hospital. É então que ela se dá conta que seu "futuro" não é nada como ela imaginou: ela tem três filhos (Madison, Tom e Olivia) e Nick e ela estão separados, prestes a se divorciar legalmente (e aparentemente eles se odeiam!). Mas como isso aconteceu? Ela e Nick se amam tanto! Conversam sobre o futuro, sobre o bebê em sua barriga, sobre tudo e sobre nada ao mesmo tempo. O que será que aconteceu nesses últimos dez anos?

A terceira narradora é Frannie, que voluntariamente foi morar em um asilo de idosos, mas que está sempre causando confusões. Frannie conta constantemente sobre a vida de sua filha, netas e bisnetos e sobre um misterioso senhor X, com quem tem algumas discussões e momentos hilários.

A perda de memória de Alice acaba aproximando essas mulheres, assim como a mãe de Alice e Elisabeth, a Barb. E juntas, Alice começará a analisar suas escolhas da última década e a perceber que talvez, ter amnésia não seja a pior coisa do mundo, pois a pessoa que ela se tornou não é exatamente quem ela imaginava. Como que um amor tão intenso tornou-se ódio? Por que todos ao seu redor ficam estranhos quando o nome de uma mulher misteriosa surge? O que aconteceu em seu relacionamento com Madison, sua filha mais velha? E como Alice se tornou essa mulher quase que superficial, preocupada com a opinião de estranhos?

"Alice detestava a pessoa que tinha se tornado. A única parte boa eram as roupas."

"O que Alice esqueceu" é uma história sobre uma família repleta de mulheres fortes, que estão enfrentando diversos problemas em suas vidas e que estão tentando fazer o melhor possível para chegar ao dia seguinte. A autora discute inúmeros assuntos, como o luto, a infertilidade, adoção, divórcio, o casamento, filhos e a família. 

"Estou com saudade do velho Nick e da velha Alice. Quando penso neles de pé naquela cozinha, colocando velas no bolo, tenho a impressão de que estou me lembrando de pessoas que conheci e se mudara para outro país, mas não mantiveram contato." 

site: http://viajenaleitura.com.br/
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Blog Leio Livro 25/08/2016

Excelente. Nos prende do início ao fim
Há poucos dias de completar 40 anos, Alice está na academia fazendo step, sofre uma queda, bate a cabeça e desmaia. Quando acorda, ela acha que está em 1998 e que tem 29 anos. Ela não entende porque as pessoas estão diferentes.
Ela é levada ao hospital e aos poucos descobre que está em 2008 e que muita coisa mudou em sua vida.
Leia a resenha no Blog Leio Livro no link abaixo.


site: http://leiolivro.com.br/as-lembrancas-de-alice/
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Daniele 19/06/2018

O livro é bom e nós leva a refletir que o casamento é mais que a paixão inicial , o fato da Gina influênciar tanto na vida da Alice , me deixou com vontade de entrar no livro e fazer ela "acordar pra vida ". Na minha humilde opinião achei uma amizade tóxica . Porém o livro é maravilhoso apesar disso, um livro que nos trás varios sentimento e nos deixa ansiosos pra saber o que vai acontecer com o casal, e nos tras uma realidade do casamento e de como pode superar os problemas, porém o melhor do livro é ver que Alice passa de supercial (opinião) para se tornar alguém independente e que não liga para as opiniões alheias,foi lindo ver ela se tornar assim novamente.
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Hellen @Sobreumlivro 19/06/2018

"Você é realmente feliz ou só acha que é?"

Por um descuido, Alice Love perdeu uma década de vida. Quando acorda, ela acredita ter 29 anos, que está apaixonado por um cara incrível, com quem casou recentemente, e está a espera do seu primeiro filho. Mas, na realidade, tudo isso aconteceu 10 anos atrás, agora ela tem três filhos, uma vida cronometrada e cheia de regras, e um divórcio litigioso longo e cansativo.
.
Mas o que Alice esqueceu? Não só acontecimentos e pessoas a sua volta. O que Alice esqueceu foi todos os sonhos e anseios que, aos 30, eram tão importante e essenciais, esses substituídos pela rotina e pela maternidade. Então, é disso que Liane Moriarty escreve: como é possivel uma pessoa mudar tanto em 10 anos? Quantos sonhos e pessoas permanecem e quantos partem?
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Incrível é só uma das formas de descrever esse livro. Embora a premissa seja simples, é a forma como Liane Moriarty escreve que transforma toda a história. A sagacidade da narrativa, o desenvolvimento de diversos pontos de vista e as caraterísticas atribuídas aos personagens são apenas algumas das marcas da autora.

A narrativa gira em torno de três mulheres consumidas pela maternidade, no qual Liane Moriarty desenvolve fortemente todas as relações familiares. Enquanto Alice busca descobrir o que aconteceu nos últimos dez anos, o diário de Elizabeth retrata bem todas as recusas sociais sobre as inférteis (como é descrito no livro) e como o tempo pode ser cruel. Em contrapartida, no blog de Frannie, uma mulher de quase 70, é discutido com sensibilidade temas como a eutanásia e o suicídio assistido, ao tempo em que desenvolve com ímpeto como é ser avó de crianças que biologicamente não são suas.

É impossível não se familiarizar com partes dessa história. Seja por todas as lembranças e transformações que desejamos esquecer ou lembrar; por todos os sonhos que adormecem e outros que despertam, ou por todas as pessoas que, pela rotina ou por motivos bobos, acabamos deixando pelo caminho.

Por fim, é um livro que aborda a crueldade do tempo; E, acima de tudo, que fala sobre a importância de lembrar e de como todas as memórias tem o poder de nos moldar.

site: https://www.instagram.com/sobreumlivro/
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Wania Cris 20/06/2018

Liane sendo Liane
Como lhe é próprio, Liane Moriarty entrega uma pérola em forma de livro. Narra magistralmente a busca de Alice pelas memórias perdidas e por entender como poderia estar se divorciando do grande amor de sua vida. Personagens muito bem construídos, apaixonantes, estória maravilhosa! Varei a noite lendo até terminar e sonhei com os personagens a noite inteira. Liane é, com absoluta certeza, umas das minhas autoras preferidas!!!
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Daniela Colaci 22/06/2018

Surpreendente e encantador
Depois de levar um tombo na aula de step da academia e bater a cabeça, Alice acorda sem saber como chegou ali. Ela na academia? Aquilo não fazia sentido algum! Ela nem gostava de fazer exercícios!

Sua última lembrança era de estar vivendo um casamento feliz com Nick enquanto aguardavam a chegada do primeiro filho. Então Alice percebe que acordou em 2008 e não em 1998, como pensava. Era isso, 10 anos de sua vida foram simplesmente apagados de sua memória.
A medida em que Alice tenta recuperar suas lembranças, vai percebendo que ela havia se transformado em alguém completamente diferente do que ela era 10 anos antes. Será que essa perda de memória proporcionará a Alice um novo recomeço?

Apesar de perder a memória não ser um acontecimento banal, O que Alice Esqueceu é
o livro com um tom mais leve da Liane Moriarty. Mesmo com o drama da situação, a narrativa tem vários diálogos divertidos e um clima gostoso de chick-lit. Mas o livro não se resume a uma história engraçadinha! Em meio aos momentos cômicos, Liane consegue levantar temas importantes, como eutanásia e as dificuldades da infertilidade.

Além da envolvente trama da protagonista, Liane nos presenteia com mais duas excelentes personagens (Elisabeth, a irmã de Alice e Frannie, a avó postiça) cujas histórias vão sendo aprofundadas a cada capítulo.

Passei o livro todo na expectativa e na torcida para que Alice não só recuperasse suas lembranças, mas para que também recuperasse a si mesma. Não tive como não me colocar na situação. Será que eu também seria capaz de mudar tanto em apenas 10 anos? Se no início eu tinha dúvidas, no decorrer da narrativa eu tive certeza que não só poderia mudar, como me transformar por completo. E é justamente isso que é tão perigoso, afinal, muitas vezes só nos damos conta de nossas próprias transformações quando já é tarde demais.

Mais uma vez terminei um livro da Liane admirando sua capacidade de contar histórias sobre o cotidiano de uma maneira completamente única e impressionante! Sou fã e não nego! Já quero o próximo!


site: www.instagram.com/resenhasdealgodao
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