vinizambianco 26/04/2024
[sobre barracas, beijos e clichês tremendamente adolescentes]
Não satisfeito em ter lido nesse ano só clichês adolescente (com exceção de O Conto da Aia), adicionei mais um á lista com A Barraca do Beijo, o livro conta a história de dois melhores amigos, Elle e Lee, que dividem tudo, desde a data de nascimento, até os seus maiores segredos, só que tudo muda quando para uma feira da escola, os amigos montam uma barraca do beijo.
O livro é quase que inteiramente uma comédia adolescente, romântica e clichê, todos os personagens são estereótipos bem caricatos de jovens da década, a garota bonita com problema de autoestima, o bad-boy gatão que só faz joguinhos e o melhor amigo engraçado e bonzinho, e a história também é construída de forma comum e já vista em milhões de outros filmes/livros da cultura pop.
De negativo, creio que o maior erro é como a autora faz muito rodeios para contar uma história que facilmente poderia perder umas cem páginas, fora que muitos diálogos e comentários dos personagens são bem problemáticos, e posso ressaltar machistas, eu entendo que o livro seja jovem, e que os jovens falam dessa maneira, porém não precisamos ficar reforçando isso.
Apesar de vários problemas em suas passagens, A Barraca do Beijo funciona muito bem como um clichezão adolescente, seus personagens são rasos e superficiais, sua história é comum e nada atrativa, porém pode ser lido como um passatempo para acalentar e fazer sorrir nossos jovens interiores