Memórias de Adriano

Memórias de Adriano Marguerite Yourcenar




Resenhas - Memórias de Adriano


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Locimar 23/07/2020

Famosa capa quando o li por vez primeira em Vilhena - RO - 1985
Quando o li por vez primeira, morava em Vilhena, (1985), saboreava os ventos da volta da democracia, a eleição e morte de Tancredo Neves e, pessoalmente, muitas inquietações pessoais. Este livro foi um divisor de águas em minha vida. Um dos meus favoritos. Fala do amor entre o imperador Adriano e seu ajudante. Nem sei como tive acesso a este livro em 1985 em Vilhena. Nem me lembro mais se peguei emprestado na pública, se alguém me deu... O importante é que me deixou melhor; aliás, a literatura sempre me salvou da falta de sentidos. Estou revisitando-o pela décima vez!
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Juliana.Rissardi 18/05/2020

É um livro bem detalhista, creio que a consequência de um trabalho de 25 anos de pesquisa da autora, há uma mistura de realidade com ficção e nesta versão ao final é descrito o que é verdade ou não na História.
As memórias do Imperador Adriano são tão vivas que você imagina terem sido escritas por ele mesmo.
É um livro denso, mas prazeroso para quem gosta de História Antiga.
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Nilza Russo 25/04/2020

Esplêndido
Talvez esse livro seja o melhor que já li. É perfeito! A escritura uniu talento, erudição e magia no texto. Não deixem de ler! Quem for jovem, releia quando atingir a maturidade, para perceber nuances do texto que só o decorrer dos anos pode proporcionar.
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César 24/03/2020

Adriano foi um homem altamente reflexivo, diplomático e temperado. Um homem q experimentou o auge que a condição humana pode ofertar. Teve amores, conselheiros, companheiros e inimigos. Conheceu um mundo imenso e variegado e sedimentou um império de dimensões incomensuráveis. Mas, assim como qualquer pessoa, viu-se diante do fenecimento e da amargura da morte. E é precisamente neste momento que ele encontra um pensamento que lhe basta. A aceitação da sua finitude. O reconhecimento e reconciliação com o destino fatal de todos os homens, tornado distinto pela sua humildade em aceitar brandamente o que realmente foi significativo em sua vida, as coisas simples que a todos são acessíveis: A amizade e o amor das pessoas que efetivamente importaram. É um livro que menciona proezas e bravatas mas que ao fim revela humildade e gratidão.
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

Memórias de Adriano, Marguerite Yourcenar – Nota 9,5/10
Romance histórico é um dos meus gêneros favoritos e posso afirmar, sem dúvida nenhuma, que fazia tempo que eu não lia um tão envolvente e com tanto conteúdo como esse. A autora se propôs narrar a história de Adriano, o 14º e um dos principais imperadores romanos, a partir de uma perspectiva do próprio personagem. Ou seja, nessa obra o leitor se depara com uma auto-ficção, acompanhando os próprios pensamentos – embora ficcionais - de Adriano em relação aos principais momentos de sua vida. É uma carta escrita para Marco Aurélio, seu filho adotivo e futuro imperador, narrada em primeira pessoa. E o mais interessante disso é que, ao utilizar uma linguagem “moderna”, a autora consegue transportar os pensamentos de uma personalidade que viveu no século I (76-138) para os dias atuais, aproximando muito narrador e leitor. Além disso, a pesquisa feita pela autora é impressionante: ela constrói uma panorama muito completo sobre a sociedade e política na época em que Adriano governou. Talvez isso explique em parte o fato de que Marguerite levou cerca de 30 anos para terminar a obra. Adriano foi um imperador que se destacou por seus pensamentos humanistas, em defesa da pax romana, e artísticos. Como Adriano era um aficionado pela cultura grega, também há uma comparação muito interessante sobre a Grécia Antiga e o Império Romano ao longo do livro. Para mim, o único ponto negativo foi a quantidade de detalhes históricos que a autora apresenta em algumas – e não poucas - passagens, o que deixou a leitura mais lenta. Talvez isso justifique a nota não ter sido um 10. Mas recomendo demais a leitura, é um clássico indispensável, principalmente para quem tem interesse em aprender mais sobre a história do império romano e, acima de tudo, de uma grande personalidade. No final do livro, há ainda um caderno de notas no qual Marguerite relata todo o seu processo de criação e as dificuldades que encontrou para finalizar sua obra(-prima).

site: https://www.instagram.com/book.ster
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Silvana (@delivroemlivro) 23/02/2020

Perfeito
Uau! Terminei a leitura e acho que pela primeira vez e, talvez última, me deparei (se tal coisa existe) com um livro perfeito! Não tenho nada para reclamar e nada para acrescentar: nada falta, nada sobra. O estilo, a construção dos personagens, o controle da trama e a escrita de Marguerite Yourcenar são impecáveis. Fiquei imaginando o quão espantoso deve ter sido para quem leu esse livro pela primeira vez no original.
Cleuzita 07/03/2020minha estante
Nossa, que maravilha ler esse seu comentário. Esse livro tá nas minhas metas pra este ano e já fiquei animadíssima para ler. Obrigada pela dose extra de ânimo. ?




Carlos 10/11/2019

Opinião sobre o livro.
Falar algo dessa obra se torna muito difícil, não só pela sua grandeza e encanto, como por todo o tempo e dedicação da autora em montar todo esse conteúdo, sendo o tempo de pesquisa e elaboração de sua obra praticamente de trinta anos, fator esse que já é de grande importância para e valor para o texto.

Memórias de Adriano é uma autobiografia imaginária sobre a vida desse imperador, que foi considerado um dos "cinco bons imperadores” que o império possuiu. Esta obra pode dar uma primeira impressão de uma leitura “difícil” em seus primeiros capítulos, porém vem mostrar com o passar das linhas como sendo uma leitura muito fluídica e cativante, essa autobiografia Adriano escreve no aproveito de uma carta que redige ao seu sucessor Marco Aurélio.

O livro é divido em seis partes, Adriano apresenta a seu sucessor toda a sua trajetória desde sua infância até o presente momento em que se prepara para passar o poder, não apenas sua biografia, mas também oferece ao seu sucessor dicas e orientações para quando o mesmo estiver no poder. O texto vem elaborado de uma forma tão intima que nos faz quase entrar no próprio pensamento de Adriano, chega a ter momentos de nos sentirmos o próprio Imperador, e com isso compartilhar com ele seus medos, amores, angustias e entender as tomadas de decisão que marcam sua trajetória. Todos esses sentimentos e sensações se fazem ainda mais presentes quando Adriano nos apresenta e desenvolve o enredo de seu grande amor.

Aproveito-me de um trecho do livro para finalizar, um trecho que também essa obra se torna parte pela sua sensibilidade.

“... Penso frequentemente na bela inscrição que Plotina mandou colocar no limiar da biblioteca instalada por sua determinação em pleno Forum de Trajano: Hospital da Alma...”.



site: https://www.instagram.com/p/B4tOvHwn2hL/?utm_source=ig_web_copy_link
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Christiane 19/09/2019

Memórias de Adriano
Demorei, mas consegui. Excelente livro.
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Henrique Fendrich 11/09/2019

A reconstrução histórica que a autora faz é coisa de tirar o chapéu. Nota-se claramente que ela "viveu" o personagem e procurou embasamento para cada coisa que colocou na boca do imperador. Apenas achei que, depois de determinado momento, a leitura se torna um tanto enfadonha. Mas a leitura já valeria a pena por essas duas citações que levo comigo:

"O verdadeiro lugar de nascimento é aquele em que lançamos pela primeira vez um olhar inteligente sobre nós mesmos: minhas primeiras pátrias foram os livros".

"Duvido que toda a filosofia do mundo seja capaz de suprimir a escravidão; no máximo mudar-lhe-ão o nome. Sou capaz de imaginar formas de servidão piores que as nossas mais insidiosas: seja transformando os homens em máquinas estúpidas e satisfeitas que se julgam livres quando são subjugadas, seja desenvolvendo neles, mediante a exclusão do repouso e dos prazeres humanos, um gosto tão absorvente pelo trabalho como a paixão da guerra entre as raças bárbaras. A essa servidão do espírito ou da imaginação, prefiro ainda a nossa escravidão de fato".
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Vilamarc 24/05/2019

Escritora Raiz
Numa época em que abundam os romances autobiográficos, quase sempre curtos e diretos. Marguerite Yourcenar nos presenteia com essa autobiografia do Imperador Romano Adriano, um homem, da província de Itálica (atual Espanha) vivendo nos séculos I e II.
Assim, o livro é um delicioso relato, em primeira pessoa, dos fatos ocorridos durante o seu império, a partir da escrita magistral de uma escritora francesa do século XX.
Chamam atenção os capítulos dedicados a Pax Romana, característica mais almejada pelo monarca e aquele dedicado ao grande amor de sua vida: Antinoo.
Um livro que nos marca pelas reflexões sobre a vida e a morte, sobre o poder e a servidão, sobre o amor e a solidão.
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Alan Martins 16/10/2018

O próprio Adriano não poderia ter feito melhor
Título: Memórias de Adriano
Autor: Marguerite Yourcenar
Editora: Folha de S.Paulo (Nova Fronteira)
Ano: 2003
Páginas: 285
Tradução: Martha Calderaro

“É difícil permanecer imperador na presença do médico e mais difícil permanecer homem.” (YOURCENAR, Marguerite. Memórias de Adriano. Folha de S.Paulo, 2003, p. 9)

Como escrever uma biografia sobre um imperador romano que morreu há séculos? Pensando bem, não parece uma tarefa fácil. Realmente não foi, porém Marguerite Yourcenar conseguiu escrever uma autobiografia, com tons romanescos, de Adriano, livro que acabou por consagrá-la como uma das maiores autoras do século XX.

Grande autora, e um grande nome (literalmente)
Marguerite Yourcenar foi o pseudônimo adotado por Marguerite Antoinette Jeanne Marie Ghislaine Cleenewerck de Crayencour — fica claro o motivo do pseudônimo. Ela nasceu em 1903, na Bélgica, país de origem de sua mãe, que faleceu poucos dias após seu nascimento. Seu pai era um burguês francês, por isso a nacionalidade de Marguerite Yourcenar era francesa, e não belga.

Com o início da Segunda Guerra Mundial, acabou se mudando para os Estados Unidos e, em 1947, naturalizou-se cidadã desse país. Fugiu da Guerra a convite de Grace Frick, seu grande amor. As duas viveram juntas até 1979, ano em que Frick faleceu.

Ao longo de sua carreira literária, Marguerite Yourcenar acumulou diversos prêmios, como o ‘Prix Femina’ e o Prêmio Erasmus, além de ter sido a primeira mulher eleita para a Académie française, instituição que serviu de inspiração para a Academia Brasileira de Letras. Era fluente em Latim e Grego, por isso nutria um grande interesse pelas culturas antigas, interesse que se refletiu em suas obras. Faleceu em 1987 e foi sepultada ao lado de sua amada, em Mount Desert, Maine.

“Acreditei, e nos meus bons momentos ainda acredito, que seria possível partilhar da existência de todos os homens e que essa simpatia seria uma das formas irrevogáveis da imortalidade.” p. 12

A vida de um imperador
Acredita-se que Adriano escreveu uma autobiografia, que se perdeu com o tempo. Ele governou o Império Romano de 117 a 118 d. C. Adriano, ao lado de Nerva, Trajano, Antonino Pio e Marco Aurélio, é considerado um dos “cinco bons imperadores”, termo cunhado por Nicolau Maquiavel.

Para escrever o livro, Marguerite Yourcenaur contou com seu amplo conhecimento linguístico, além de muito estudo e pesquisa. Mesclando fatos e elementos fictícios, o livro funciona como uma espécie de carta, escrita pelo próprio Adriano, endereçada a Marco Aurélio. O imperador, já então um sexagenário e muito doente, decide relembrar sua vida e colocá-la no papel.

Essas memórias seguem uma ordem cronológica, com Adriano narrando toda sua vida, desde sua juventude em Itálica, até sua velhice, quando ficou doente. Trata-se de um Adriano que vai além do imperador, pois, por trás dessa figura quase divina, existe um ser humano repleto de interesses artísticos, cheio de amores e medos. Apesar de não ser um livro longo, é bastante completo, motivo pelo qual se tornou um sucesso e despertou o interesse pela vida de Adriano em muita gente.

“Falta ao príncipe a latitude de que goza o filósofo: não pode permitir-se discordar dos demais ao mesmo tempo.” p. 14

Encarnando o imperador
Foi na década de 1920 que a autora teve a ideia para escrever esse livro. Todavia, ela não acreditava estar pronta, se achava ainda imatura para um trabalho desse patamar e responsabilidade. A primeira publicação de ‘Memórias de Adriano’ aconteceu em 1951, um bom tempo após a ideia inicial. Durante esse espaço de tempo, muitos rascunhos foram escritos e destruídos, muita pesquisa foi feita; não foi um trabalho simples, precisou de muito empenho e dedicação.

Valeu a pena todo o esforço. O livro foi recebido com muitos elogios e as vendas foram muito boas. Marguerite Yourcenar foi uma pessoa muito erudita e escrevia muitíssimo bem. Ela realmente encarnou o imperador e escreveu com grande determinação e realismo. O leitor conhecerá um Adriano muito forte, um dos maiores imperadores romanos, porém um ser humano com falhas, fraquezas e medos. O caráter psicológico da obra transmite uma fidelidade incrível.

Por se tratar de uma autobiografia (ficcional, não se esqueça), a escrita é mais calma, lenta. Não há muita ação, que nem é o objetivo do livro. O real objetivo é narrar as diversas aventuras de Adriano durante sua vida, seu caminho até o trono e quais foram seus feitos durante seu reinado. Ao mesmo tempo, o leitor também conhecerá seu lado mais pessoal, suas paixões e seu interesses pela Arte. É quase impossível não admirar a figura do imperador Adriano após o término da leitura.

“De todos os jogos, o do amor é o único capaz de transformar a alma e, ao mesmo tempo, o único no qual o jogador se abandona necessariamente ao delírio do corpo.” p. 15

Sobre a edição
Minha edição foi publicada em 2003 pela Folha de S.Paulo, para uma coleção chamada ‘Biblioteca Folha’. Foi uma coleção composta por diversas obras de autores aclamados e cada volume podia ser adquirido ao comprar um jornal, com o acréscimo de uma pequena taxa. A Folha de S.Paulo firmou parceria com diversas editoras para publicar essa coleção, com os direitos autorais das obras sendo cedidos. Na verdade, os direitos de publicação de ‘Memórias de Adriano’, no Brasil, pertencem à Editora Nova Fronteira. A edição da ‘Biblioteca Folha’ pode ser encontrada em sebos; nas livrarias, você encontrará uma nova edição da Nova Fronteira.

Essa edição da ‘Biblioteca Folha’ é em capa dura, com sobrecapa. O miolo é em papel offset (branco) de boa gramatura. O único ponto negativo é a diagramação: fonte pequena e margens um pouco estreitas. No geral, a edição é muito bonita.

Tradução de Martha Calderaro, uma tradução antiga, porém uma das melhores que já tive o prazer de ler. Um excelente trabalho de tradução, que mantém o brilhante estilo de Marguerite Yourcenar. A edição encontrada hoje nas livrarias utiliza essa mesma tradução.

“Nosso grande erro é tentar encontrar em cada um, em particular, as virtudes que ele não tem, negligenciando o cultivo daquelas que ele possui.” p. 40

Conclusão
Se você ler esse livro e não souber que se trata de uma autobiografia romantizada, você poderia muito bem acreditar que o texto foi escrito pelo próprio imperador Adriano. Marguerite Yourcenar realmente entrou na pele e no psicológico desse grande imperador, uma figura interessante, misteriosa e surpreendentemente humana. A autora levou anos para finalizar esse trabalho, e todo esse esforço fica evidente na qualidade do material, muito bem escrito, demonstrando seu conhecimento sobre o tema da obra e sua erudição. Para quem se interessa pelo Império Romano, eis uma grande leitura, que reascendeu o interesse pela figura de Adriano nos leitores do século XX, e pode reascender também nos leitores do século XXI. Com muito estudo e muita criatividade, Marguerite Yourcenar escreveu uma obra única, que a consagrou como uma grande autora. Leitura de ritmo lento, porém altamente recompensadora.

“É um erro ter razão cedo demais.” p. 77

Minha nota (de 0 a 5): 4,5

Alan Martins

Visite meu blog!

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Grace @arteaoseuredor 14/03/2018

Já estava querendo ler esse livro há algum tempo, havia lido sobre ele, e ele figura em várias listas de melhores, agora consegui, mas não foi fácil, a leitura em alguns momentos é bem maçante, são memórias do Imperador Adriano, que está doente, com 60 anos e começa escrevendo uma carta para Marco Aurélio que irá ser o futuro Imperador, e logo resolve escrever suas memórias para que o ajude no futuro, Adriano é um personagem extremamente interessante, preferia a Paz do que a Guerra, e conseguiu sobre seu reinado manter anos de Paz, apesar da guerra cruel que ocorreu contra os judeus, ele era quase um sábio segundo a escritora que tentou ao máximo não aparecer no livro, deixando Adriano falar sobre o início de sua vida, sua passagem pelo exército, seu reinado, suas paixões e sobre prever o futuro, temos personagens secundários muito interessantes também, como seu amante e protegido Antinoo, Plotina esposa de Trajano o Imperador anterior que o adotou, Lúcio, Arriano, Serviano e outros. Uma leitura difícil o início foi arrastado, mas depois foi muito boa, gostei dessa edição contar como a escritora pensou nesse livro, seu trabalho precioso de pesquisa, os anos que levaram para ela conseguir terminá-lo e decidir escrevê-lo como memórias e não diário, muitas curiosidades interessantes de ler.
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Keslley.Matos 19/02/2018

Incrível e instigante
Memórias de Adriano trata-se da biografia do imperador Adriano, narrada por ele mesmo, porém escrita por Marguerite Yourcenar (escritora belga de 1903).
No livro, Adriano escreve uma longa carta a seu sucessor, Marco Aurélio e faz um relato de toda a sua vida, desde criança até a situação atual em que se encontra: velho e doente.
Marguerite nos coloca a par de cada pensamento de Adriano, nos mostrando sua pureza e paixão pela vida. Tudo isso sob o panorama político, econômico e social de Roma daquela época.
Foi completamente apaixonado pela civilização Grega(mais precisamente por Atenas) e Romana, ao qual governava. Homem de pensamentos e ações humanistas, respeitava todas as formas de crenças, todavia preferia distanciar-se de tais padrões e enxergar a todos em suas questões mais humanas.
Desde jovem, sempre muito observador e curioso, era conhecedor da arte em muitas instâncias, da engenharia, arquitetura, religião e astrologia.
Refletia sobre a vida, mas afastava-se de filósofos de discurso vazio. Amava poesia, mas não restringia-se a declama-la quando poderia vive-la.
Suas reflexões finais são incriveis e emocionam com facilidade. Foi uma grande experiência ler esse clássico
Curiosidade: Memórias de Adriano, em meio a tantas pesquisas, demorou 30 anos para ser feita.Por esse tempo, você pode ter certeza que no mínimo é um livro espetacular!
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Paulo.Cesar 06/11/2015

Ando publicando frases extraída do livro no Facebook, de tão fortes que a leitura foi para mim. Mademosele Yourcenar é uma grande pensadora e me devolveu a liberdade de ser eu apenas. O que as pessoas fazem, pensam ao meu respeito não vai alterar em nada a minha existência. Só eu posso e devo fazer o melhor por mim mesmo. É claro que se você já descobriu tudo... Não precisa ler o livro? Engano. Há no livro algo a seu respeito que você ainda não percebeu.
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