Memórias de Adriano

Memórias de Adriano Marguerite Yourcenar




Resenhas - Memórias de Adriano


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Yussif 17/05/2012

Memórias de Adriano foi publicado pela primeira vez em França em 1951, com enorme sucesso. Adriano foi, ele próprio, autor de uma autobiografia que, no entanto, não chegou aos nossos dias.

O livro está organizado em seis partes, incluindo um prólogo e um epílogo: “Animula vagula blandula”, “Varius multiplex multiformis”, “Tellus satabilita”, “Saeculum aureum”, “Disciplina augusta” e “Patientia”. Toma a forma de uma carta redigida por Adriano e dirigida ao seu filho adotivo e futuro imperador Marco Aurélio, então com dezessete anos.
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Ildo 26/05/2011

um dos melhores livros que já li
daqueles livros que ao chegar no final a gente economiza, vai lendo só 2 a 3 páginas, pra ele não acabar...dizem que ela levou a vida inteira pra escrever...eu vou ler este livro, como lição de estética numa obra a vida inteira.prosa superior.
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Andrea 07/01/2011

Uma carta dividida em seis partes, cada uma com histórias de luta, nomeação, paixões e perdas que o imperados romano Adriano deixa ao seu futuro herdeiro, nomeado filho, Marco Aurélio.

Resenha completa em http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2010/02/memorias-de-adriano.html
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Ricardo Rocha 03/12/2010

deuses não mais existem e o Cristo ainda não ” – nessa frase marguerite irá se deter e nesse período gastar boa parte da vida e depois de diversos manuscritos destruídos descobre o tom de seu livro. se dizia jovem demais quando começou mas agora está pronta e a literatura recebe uma de suas obras mais importantes. não bastasse, recusou o goncourt que na frança é o equivalente a recusar o nobel. é coisa linda quando autor e obra se equivalem, quando não é a obra prima de um vaidoso (pra dizer o mínimo) nem o livro mediocre de um homem bom.
um homem entre o ascetismo e o prazer de repente diante de algo cuja aceitação não lhe trará prazer algum ou talvez algum, é o que ela passou tanto tempo à procura - vozes, a da humanidade inteira ou apenas a voz dele, homem imenso porque único, mas ainda homem e por isso muito pequeno. desses paradoxos Adriano se constrói.

o corpo de um homem que avançando em idade se prepara para morrer - o que faz sentido e não faz, essa coisa de idade, porque toda idade tem um corpo e se o corpo funciona, toda idade é qualquer idade, não há diferença - ah, é isso, ó tu guardião da pequena alma terna e inconstante, companheira com que descerá aos lugares onde só ali renunciará aos jogos e só ali dirá "jogos de outrora"
sim: a biografia de um escritor são seus livros

Trecho

“Esta manhã, pela primeira vez, ocorreu-me a idéia de que meu corpo, este fiel companheiro, este amigo mais fiel e mais meu conhecido do que minha própria alma, não é senão um monstro sorrateiro que acabará por devorar seu próprio dono. paz... Amo meu corpo. ele me serviu muito e de muitas maneiras: não lhe regatearei agora os cuidados necessários. mas já não creio — como Hermógenes pretende ainda — nas maravilhosas virtudes das plantas, na dosagem exata dos sais minerais que ele foi buscar no oriente. esse homem, embora perspicaz, cumulou-me de vagas expressões de conforto, demasiado banais para iludir a quem quer que seja.”
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Carlos Nunes 22/10/2010

Agradável surpresa
Comprei o livro pensando tratar-se de uma simples narrativa da vida do imperador (como "Eu, Claudius, Imperador", que havia lido há pouco tempo). Grata surpresa: um livro altamente poético, impossível de se ler apenas para passar o tempo. É um livro que precisa ser entendido, degustado, leitura para horas e horas de puro prazer. Mas é necessário estar com o espírito preparado - já recomendei o livro a várias pessoas que simplesmente o abominaram, pelo estilo da narrativa. Já o li duas vezes, e pretendo fazê-lo novamente daqui a alguns anos. Aguardo curioso o filme que está sendo feito. Não espero grande coisa, claro, a filosofia do livro com certeza será ignorada, como fizeram com "O Nome da Rosa". É aguardar para ver...
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Luiz Souto 05/05/2010

Adriano ou a solidão
Dando voz ao imperador romano Adriano Yourcenar apresenta neste romance histórico um breve e intenso período : a passagem do paganismo para o cristianismo. O Império Romano enfrenta as primeiras ameaças em suas fronteiras , o paganismo está em declínio e a seita cristã cresce , neste curto intervalo que é seu governo Adriano representa o homem tendo que se posicionar sem o amparo da tradição que esta morrendo nem da que está nascendo.
Com ecos do existencialismo na busca de conhecimento e experiência do jovem Adriano e nas decisões políticas do já imperador, a sua solidão perpassa todo o romance. É a história de um homem que se sabe mortal e não lamenta nem culpa sua natureza humana ; que escreve ao seu sucessor por estar perto da morte ,olhando o passado e fazendo um balanço da vida como quem se afasta da amada , sem idealizá-la nem chora-la.

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Márcia Regina 30/08/2009

"Memórias de Adriano", de Marguerite Yourcenar

Vou colocar na minha estante de preferidos, na parte dos que considero poesia em prosa, junto com “Cidades Invisíveis”, de Ítalo Calvino.

Quem me conhece sabe que costumo reclamar de livros que tomam um personagem real famoso e constroem pensamentos e emoções como sendo desse personagem. Podemos descrever fatos, mas o íntimo me parece indecifrável. Não posso penetrar no sentimento de um outro ser humano.
“Memórias de Adriano” segue essa linha. No entanto, o faz de uma maneira diferenciada. É tão bem escrito e tão lindo que quando dou por mim as palavras e frases já me envolveram por completo e estou construindo um mundo junto com o Imperador.

Elaborado como uma carta de Adriano ao jovem que deveria sucedê-lo no poder, Marco Aurélio, é o relato de um homem que faz um levantamento sobre sua vida, apresentando os fatos vistos a partir de sua ótica como imperador e como ser humano. Um homem solidário consigo mesmo, mas não benévolo. O retrato é sempre a visão de um amigo, mas não esconde erros. E é a visão de domínio, sem sombra de dúvidas, seja quando fala do seu império, seja quando fala do seu amor, ainda que esse amor pareça intenso. Afinal, "o objeto amado é sempre um deus, aquele deus em que todo ser morto aos vinte anos se transforma para quem o amou".

A leitura é lenta e exige um pouco de esforço. É livro para reflexão. Especial e maravilhoso.
Hélio Rosa 04/11/2011minha estante
Trata-se, certamente, de uma leitora muito refinada e sensível aos menores sismos do texto: eu, por exemplo, demorei até a segunda leitura para entender o encadeamento dos capítulos, as insinuações sutis que o suicídio provocam entre a primeira e a segunda etapa...


F Fernández 27/12/2011minha estante
Já havia ligo Obra em negro, sabia como é sua escrita e seu ritmo, é um livro quase de aforismo, suas notas finais explicam a concentração de idéias em poucas páginas, me parece ler uma espécie de Nietzsche , pensando os valores pós-guerra, sobre o que fomos, o que poderemos ser, como comunidade e indivíduos.


Dalila.Almeida 03/02/2022minha estante
Concordo com vc!




Inlectus 15/05/2009

Livro interessante.
De fato, esse livro romancêia com muita fidelidade, a Roma dos imperadores, a sordidão, perversidade, e grandeza da civilização romana. Leitura recomendavel.
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marcos0991 23/02/2009

Bom livro
Excelente reconstituição do período de reinado de Adriano, o Nero que deu certo. Peca, em minha opinião,por ser tornar as vezes muito filosofico e deveras cansativo. Mas para quem gosta de história, principalmente do período de auge de Roma esse livro é excelente.
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haroeira 26/01/2009

Demais!
Em suma: o livro trata de Adriano, imperador de Roma, qdo o império está no auge do poder estabelecido: Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente. Então, tudo sob controle, as artes florescem: teatro, literatura, escultura. E por quê? Porque Adriano, apesar de romano, foi criado na Grécia, sob a égide da cultura grega. E depois de adulto, continuava passando suas férias na Grécia. E os romanos tinham raiva disso, diziam que ele era grego etc. O livro tem pérolas, como a que Adriano diz: "Com os livros, aprendi as palavras, e com a imobilidade das estátuas, aprendi os gestos". É maravilhoso. Marguerite Yourcenar pesquisou anos e anos sobre Adriano e ia arquivando tudo o que ela achava sobre ele. 20 anos depois, ela tirou suas anotações e escreveu o livro. Magistral
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Malice 23/01/2009

Sensacional
Um resgate histórico da Roma antiga sob o prisma de um dos mandatários mais importantes, feito sob a cuidadosa batuta de Yourcenar. Impressionantemente bem escrito, fica-se com a sensação de a autora "incorporou" o imperador para registrar suas "memórias", como se o mesmo o tivesse feito. Um clássico.
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Duque 16/01/2009

Muito chato
Não recomendo, livro muito chato.
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