Os Imortalistas

Os Imortalistas Chloe Benjamin




Resenhas - Os Imortalistas


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LT 20/11/2018

E se você soubesse o dia em que morrerá?

Bom, essa é a temática principal dessa obra e logo quando iniciei a leitura, passei a me questionar. Definitivamente não saberia lidar com essa informação.

Segue lendo que logo descobrirão o que há por trás de todo esse livro

Simon, Daniel, Varya e Klara, são quatro irmãos que movidos pela curiosidade quando crianças e vão atrás de uma vidente que se tornou famosa por falar para as pessoas o dia em que elas irão morrer. Impossível não apavorar com tal informação. Sendo assim, cada criança tenta levar a vida sem pensar no dia seguinte. Apenas tentando não pensar se a cigana estava certa, praticamente impossível.

“QUOTE: – Não entendo. – Varya apoiou um pé sujo no teto. – O que essa mulher faz exatamente?

– Já te disse. – Daniel era hiperativo, impaciente. – Ela tem poderes.

– Tipo o quê? – perguntou Klara, movendo a peça do jogo. Ela passou a primeira parte do verão aprendendo truque de cartas com elástico do Houdini, sem muito sucesso.

(…) – Ela sabe dizer quando você vai morrer.”

O livro foi dividido em quatro partes e cada parte é referente a história de vida de um dos irmãos. Posso dizer que a autora conseguiu me prender na história de cada um deles, porque fiquei apreensiva durante a leitura, pois a todo momento ficava esperando para descobrir como eles morreriam.

Simon, a primeira parte do livro, deixa a mãe e segue para San Francisco, onde para ter dinheiro segue a vida como bailarino e se descobre gay em pleno anos 70. Os cenários são muito bem construídos pela autora. Ela mostra o movimento gay e a violência contra os homossexuais em uma época onde a AIDS começa aparecer. Porém, não é apenas a parte ruim que se destaca, o amor que ele descobre sentir, por quem ele se apaixona, tudo está envolvido e muito bem escrito.

“QUOTE: – Eu não sabia… – diz Simon, balançando a cabeça. – Eu não sabia que você… gostava de mim.

Ele quase disse “gostava de homem”. Robert dá de ombros, mas não em descaso; ele está pensando, pois seus olhos estão distantes, mas focados, em algum lugar no meio da baía. Então eles retornaram a Simon.

– Nem eu – ele diz.”

Simon, segue sua vida em algo que é apaixonado, a dança, mas sempre lembrando de quando a vidente lhe disse que morreria. Ele sabia a data, mas seus irmãos, não. Eles apenas tinham a consciência de que ele morreria jovem. E assim mostrando a vida dele, a autora descreve como foram os anos até sua morte.

Klara, é a segunda parte do livro. Em sua história, ela segue para San Francisco com o seu irmão e leva a vida como mágica recriando a fantasia de grandes mágicos. Ela sempre sonhou em estar nos palcos, mas isso era algo totalmente distante da sua realidade, até agora. Klara conseguiu com ambição se tornar uma grande ilusionista, mas o que ela mais se arrepende é não conseguir trazer Simon de volta.

“QUOTE: Klara pode transformar um lenço preto numa rosa e um ás numa rainha. Pode fazer uma moeda de dez centavos virar uma de um, e uma moeda de vinte e cinco se tornar uma de dez, e tirar dólares do próprio ar.

(…) O que ela não pode fazer – o que ela nunca vai parar de tentar – é trazer seu irmão de volta.”

Ela sofre muito com a perda do irmão e isso a consome, por mais que tenha seguido sua vida e conhecido alguém que a apoie, o fantasma de Simon não a deixa.

Daniel, a terceira parte do livro, é um médico do exército que tem que lidar com as perdas do 11 de setembro. Ele fez faculdade e conheceu Mira, com quem se casou. Porém, nunca contou a ela sobre a vidente. Entretanto, isso muda quando um policial, que trabalha no caso de sua irmão Klara, o contata e fala sobre a família de charlatões, onde um dos membros é a vidente que eles conheceram anos atrás.

“QUOTE: Vários anos depois, quando estavam casados e morando em Kingston, Nova York, ele perguntou a Mira se ela havia sentado intencionalmente ao lado dele na cantina anos antes.

(…) Mira o beijou. Ele podia sentir na nuca a faixa fria da aliança dela, um anel dourado igual ao dele.

– Eu sabia exatamente o que estava fazendo – disse ela.”

Na última parte do livro, conhecemos mais sobre Varya, ela busca a longevidade em uma sociedade que não sabe lidar com a morte. Cuida da mãe em um asilo, e sua história é mais complexa do que o esperado, com alguns pontos fora do lugar e outras questões a serem resolvidas. Agora sozinha, passa mais tempo trabalhando do que vivendo, e dizem que quem pouco vive, morta está. Até que alguém inesperado surge em sua vida. Alguém que ela não queria que a encontrasse.

“QUOTE: – Você me deu o nome de Solomon – diz ele.

E o buraco na escuridão. Inicialmente ela sente confusão: Como? Não é possível. Eu teria sabido. Então o impacto completo, o baque. Sua visão borra.”

De um modo geral, os quatro personagens foram bem construídos assim como suas histórias. Chloe mostra para o leitor como as pessoas podem mudar suas vidas através de apenas uma informação que jamais deveríamos ter acesso. Posso dizer que os quatro irmãos se arriscaram, erraram, mas, no fundo, eles viveram como queriam após eles descobrirem quando morreriam.

A história do livro é linda, porém a escrita da autora é um pouco lenta e isso atrapalhou um pouco o desenvolver da leitura para mim. Outra coisa que deixou um pouco a desejar, na minha opinião, foi em relação de as histórias dos irmãos serem contadas em separado e não como um todo. Porém, por outro lado, nos permitiu focar atentamente na vida de cada um.

Eu amei descobrir como eles levaram a vida após descobrirem uma informação tão importante.

Em um livro narrado em terceira pessoa, a autora teve o cuidado de nos apresentar um cenário muito bem construído, assim como os personagens primários e secundários. Ela desenvolveu tudo tão bem e de forma bem ampliada que permite ao leitor viajar para o interior do livro.

Uma coisa que vale ressaltar é o trabalho da editora em relação a edição do livro. Que coisa mais linda. A capa é dura, cheia de detalhes e com um acabamento impecável. As páginas são amareladas e os espaçamentos, assim como a revisão estão impecáveis.

Em suma, Os Imortalistas, é um livro que tem uma história linda, que nos faz parar e refletir sobre a nossa vida. Em determinados momentos a leitura se tornou um pouco lenta, mas é uma obra que sem dúvidas merece ser recomendada.

Resenhista: Analuiza Amorim.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Queria Estar Lendo 29/08/2018

Resenha: Os Imortalistas
Os Imortalistas é um livro de Chloe Benjamin, que foi publicado pela HarperCollins e nos cedido para resenha. Com uma narrativa simples e bonita, que vai te pegar pela mão e te levar para dentro da vida dos irmãos Gold.

A história começa com as quatro crianças da família Gold indo visitar uma vidente que, segundo os rumores, é capaz de adivinhar a data em que as pessoas vão morrer. Com essa informação em mãos, cada um deles passa a reagir de maneira diferente em relação a sua vida e a forma de vive-la. A vidente pode ser uma fraude, é verdade, mas a única maneira de descobrirem isso é morrendo (ou vivendo além da data que lhe foi dada).

Passado o capítulo inicial com a apresentação dos personagens, a premissa da história e a separação da família, o livro então passa a ser dividido em quatro partes. Cada uma dessas partes é narrada pelo ponto de vista de um personagem, até o seu desfecho, então passando para o próximo.

Primeiros temos Simon, o mais jovem de todos e primeiro a partir, que foge para São Francisco em uma gana de viver a vida e ter todas as experiências que puder. Sendo um adolescente gay na década de 80, o caçula dos Gold faz parte de grandes acontecimentos da comunidade LGBT da época, nem todos eles positivos.

É impossível não se conectar com Simon, o mais carismático dos quatro irmãos, e entender seus tormentos, mesmo quando julgamos suas más decisões. O caçula da família é simplesmente muito cheio de vida, para o bem ou para o mal. E foi com dor no coração que nos despedimos dele para dar espaço a Klara.

"Ela sempre pensou no lar como um destino físico, mas talvez Raj e Ruby sejam lar o suficiente. Talvez o lar, como a lua, a seguirá para onde ela for."

Ela que sempre teve o sonho de ser uma grande ilusionista, mas que deixa sua vida em pausa para se mudar com o irmão e permitir que ele vivesse no auge, e que sempre se sentiu diferente dos demais, com uma conexão além. Klara sempre acreditou na previsão da vidente, na essência do algo a mais, e isso foi parte do que guiou todas suas escolhas em vida (e em morte).

Posso ter amado Simon, mas Klara é a personagem que melhor entendi, por quem mais senti. Queria que ela tivesse sido tão feliz quanto ela gostaria, quanto ela merecia. O sonho de ser uma grande ilusionista não passava por Las Vegas, mas ainda assim é lá que ela vai parar, com seu marido e sua filinha Ruby. Talvez eu me identifique com algo de sombrio que havia dentro dela, a pequena pontinha de descontentamento, aquele mínimo detalhe que impede a felicidade completa. Mas a questão é que Klara era maravilhosa, mas doía. E doeu até o fim.

"Dentro de Klara um longo caule se entorta e parte. Sempre, é assim: a família que a criou e a família que ela criou, puxando-a em direções opostas."

Então chegamos aos irmãos mais velhos, e menos carismáticos. Daniel foi um personagem com o qual não tive conexão ou empatia, e até mesmo quando me interessei por sua jornada – mais próximo ao fim -, ainda não consegui me importar o suficiente. Pode ter sido o azar de ele ter vindo logo após a Klara, é verdade, mas a sua narrativa não me segurou como eu gostaria. Foram-se os irmãos artísticos, eis os metódicos e pragmáticos.

"Por fim, temos Varya e sua vida tão vazia que chega a dar pena. E raiva. Mas o que se inicia com uma narrativa fria e distante vai se provando uma história complexa e cheia de camadas. Varya me intriga, e me peguei gostando dela mais do o esperado. O problema da personagem, agora já sozinha e apenas com a mãe em um asilo, é que na ânsia pela longevidade ela acabou por esquecer de viver. E quem pouco vive, morta está.

"- Não me importo com relevância. Me importo com a família. Há coisas que você faz por pessoas que fizeram isso por você.
- E há coisas que você faz por si mesmo."

Os Imortalistas é um romance sobre família, vida e escolhas. Sobre saber viver a vida que temos, e a vida que queremos ter.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/08/resenha-os-imortalistas.html
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João 27/11/2018

Imortalistas
Depois de ver esse livro em mais de 10 canais do YouTube, eu finalmente o comprei... bem, a variação de personagens é grandes, e este é o único problema do livro, já que alguns dos pontos de vista são muito melhores que os outros.
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Nath Correia @bibliotecadanath 01/12/2018

Os imortalistas l @chloekbenjamin l @harpercollinsbrasil l 327 páginas l 3,5’
Duas perguntas norteiam toda a trama de “Os imortalistas”: “O que você faria se soubesse o dia da sua morte?” e “Como você viveria sua vida?”
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Em Nova York, no verão de 1969, os irmãos Gold escutam rumores sobre uma mulher com o poder de dizer a data da morte de qualquer pessoa. Impulsionados pela curiosidade e achando não passar de uma simples brincadeira, eles decidem procurar a tal vidente e, ao encontrá-la, são surpreendidos com profecias que informam de forma precisa as datas das suas mortes. Tal acontecimento mudará suas vidas para sempre e definirá os seus destinos.
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“Os imortalistas” é uma ficção contemporânea que aborda temas interessantes e que permeiam o imaginário coletivo há muito tempo com perguntas ainda sem respostas: existe uma linha fina que separa o destino da escolha?, como distinguir o que é realidade e o que é ilusão?, nossa vida já está traçada ou somos senhores do nosso destino?, existe vida após a morte ou estamos limitados a esse plano físico?. Com essas perguntas em mente, o leitor acompanhará a vida dos irmãos Gold após o encontro com a vidente e perceberá o quanto suas vidas foram moldadas por esse fatídico dia.
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Simon, o irmão mais novo, partirá para São Francisco em busca de amor e sonhando em poder ser quem ele verdadeiramente é pela primeira vez em sua vida. Klara, a sonhadora entre os irmãos, lutará para ser uma ilusionista onde mistura realidade com fantasia. Daniel buscará segurança e estabilidade ao se tornar um médico do exército. Varya, a mais velha dos irmãos, virará uma cientista que se dedica a pesquisas sobre a longevidade, onde busca tentar enganar a morte. (Continua nos comentários)

Foi gratificante acompanhar a jornada de cada irmão e perceber como saber a data de sua morte influenciou a vida de cada um. A história dos irmãos Gold mostra que o mais importante é viver e seguir em frente mesmo diante dos maiores obstáculos e dificuldades. Mostra que os laços familiares, por mais diferentes e confusos que sejam, são importantes e servem como um porto seguro em nossas vidas. Mostra que a vida é muita efêmera e que devemos vivê-la intensamente. Apenas viva!

Instagram: @bibliotecadanath
Link da resenha: https://www.instagram.com/p/Bqpc2x5hkQW/
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Fábbio @omeninoquele 04/12/2018

Maravilhoso!
"O custo da solidão é alto, ela sabe, mas o custo da perda é maior."

Em 1969 os irmãos Gold à procura de algo para ocuparem o tempo de ócio, decidem visitar uma vidente que acabara de chegar a cidade e que se dizia capaz de anunciar a sua data de morte. E é nessa curiosidade que Varya, Daniel, Klara e Simon decidem fazer uma visita a mulher.

Mesmo com um certo receio eles vão ao lugar onde a mulher atendia e lá ela profere suas sentenças. Que é difícil de acreditar, e depois disso, após a morte de seu pai, todos eles decidem levar suas vidas para outros rumos sem darem muita importância para o que a vidente havia previsto.

Daniel e Vary decidem ingressar na faculdade, mas Klara e Simon decidem que isso não é o que eles querem para seus futuros. Klara quer ser mágica e Simon quer sair de sua cidade à procura de se descobrir. E a partir daí surge a oportunidade de eles se mudarem para São Francisco.

E lá para se manterem ele começa a trabalhar numa casa de shows enquanto Klara tenta entrar no ramo da mágica. Enquanto isso os anos vão passando e é quando chega à primeira data da profecia dos irmãos. A pergunta que nos impulsiona durante todo o livro é: Será que a vidente tinha mesmo o poder de saber o dia da morte? Ou tudo era simples fatos do acaso e tudo que eles fariam já estava predestinado a acontecer?

Esse é um romance profundo que nos faz refletir muito sobre nossas escolhas. Além de conversar sobre questões importantes como preconceito e a questão do surgimento da Aids. Acompanhamos a história de amor duma família que explora uma linha tênue entre destino e escolha que marcam toda uma vida.

Devo dizer que este livro era muito mais do que esperava e não entendo algumas resenhas negativas que vi a respeito. A escrita da autora é impecável e apesar de eu sentir um vácuo entre as histórias eu achei incrível tudo o que a autora quis passar com seu livro. Se você gosta duma história profunda e bastante reflexiva, você tem tudo pra gostar de "Os Imortalistas."

#OsImortalistas #HarperCollins

site: https://www.instagram.com/omeninoquele/
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Rodrigo 06/08/2018

OS IMORTALISTAS
Gostei, apesar de não ser meu tipo preferido de leitura.
O livro é dividido em quatro partes, cada uma referente a vida de cada um dos quatro irmãos de uma família judia novaiorquina, que logo após a morte do pai, quando ainda crianças, contatam uma vidente que revela pra cada um dos quatro as datas em que cada um deles vai morrer.
Essa é a premissa. O que você faria da sua vida se soubesse a data da sua morte? Eu preferiria não saber. Até que ponto nós moldamos as nossas vidas enquanto sugestionados?
Eu torci um pouco o nariz logo de início. Eu não gosto desses dramas familiares sentimentalistas, enormes, que não terminam nunca. Mas o tom enigmático das profecias segura, e nem é tão longo assim. Eu li rapidinho.
Eu recomendo. No final fica um sentimento bom de lição de vida aprendida.
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Elaine - @narealidadedasletras 13/01/2019

Reflexão essa é a palavra.
Os Imortalistas narra a vida de quatro irmãos que movidos pela curiosidade típica de crianças, vão atrás de uma vidente para saber o dia de suas mortes.Apavorados e impressionados com a respostas,eles tentam viver suas vidas alheios à fatídica e cruel informação.

O livro conta brevemente a vida de cada irmão, Simon,Klara,Daniel e Varya,suas escolhas,seus sucessos e fracassos sem nenhuma característica ficcional aparente,mas é aí que o livro torna-se tão impactante. Dividido em quatro partes,cada uma dedicada a um dos irmãos e sua vida à partir do momento que são informados da suposta data de sua morte.
A autora consegue fazer com que os cenários e contextos históricos sejam tão intensos como os personagens, o leitor é levado à São Francisco em plena década de 70 e 80 e podemos mergulhar na platéia nos shows de mágica que tomavam conta de parte dos Estados Unidos.

Chloe mergulha na mente de seus personagens de tal forma que as vezes o livro não parece ser ficção e sim uma biografia. É um livro que trás reflexões sutis ,mas poderosa em cada página.
Vários momentos eu me pegava pensando sobre determinados pensamentos,me colocando no lugar dos personagens e de seus dilemas.

Enfim,Os Imortalistas me marcou Profundamente com seus conflitos familiares e reflexões distintas. Um livro sobre entender o peso das escolhas,sobre família, sobre a vida da forma mais sutil e marcante possível, é um retrato das consequências de nossas escolhas, do apego humano ao passado e da ansiedade e fixação doentia para um futuro incerto.
Uma leitura que me marcou intensamente e que com certeza ficará na minha mente um bom tempo.
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A.Maia 20/02/2019

Os Imortalistas
Quatro irmãos descobrem que há uma mulher capaz de revelar a data da morte das pessoas. Com isso, ainda crianças e cheios de curiosidade resolvem ir atrás da tal mulher, a fim de descobrir se suas previsões podem ser verdadeiras ou se ela diz a mesma data à todos. Querendo acreditar e ao mesmo tempo descrentes, essas quatro crianças crescem e seguem suas vidas com a lembrança de suas respectivas datas ativas em seus pensamentos.

Eu esperava que fosse uma leitura mais fantasiosa, mas se foca no lado real da vida dos seus personagens. A narrativa, em terceira pessoa, é bem diferenciada com uma linguagem um tanto rebuscada. O livro se inicia em 1969 e é dividido em quatro partes, onde temos contato direto com as escolhas e consequências de cada um dos irmãos, a partir do momento em que eles descobrem suas possíveis datas de morte.

- O primeiro dos irmãos a mostrar sua história, com pitadas de cenas hot, é Simon, um rapaz corajoso e que vai em busca de ser ele mesmo, sem medo da sociedade da época. Simon descobre o mundo, deixa transbordar sua paixão por dança e a sua homossexualidade.
- Por segundo é apresentada a história de Klara, uma ilusionista segura de si, procura sempre conquistar seu público e passar uma mensagem única para cada um.
- O terceiro dos irmãos é Daniel, um médico que não está contente com muitos pontos de sua vida e vai atrás para alterá-los e melhorá-los.
- Por quarto e último quem mostra sua história é Varya, ela têm muitos medos e inseguranças. A sua meta é conseguir descobrir algo científico que permita às pessoas viverem por mais tempo.

Em cada parte é possível perceber uma linha de desenvolvimento diferente, tanto no lado cultural quanto na dificuldade de cada personagem. Além da abordagem de temas polêmicos, a junção de todas as histórias torna o livro bem impactante. Deixa mensagens fortes que fazem seu leitor refletir sobre a vida no geral.

@oparaisodaleitura
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Crischarles 24/02/2019

Se você soubesse o dia de sua morte, como seria sua vida?
"Se você soubesse o dia de sua morte, como seria sua vida?"
Pergunta intrigante e que gera reflexões antes da leitura de qualquer página deste livro.
Livro este que mostra como 4 irmãos seguiram suas vidas após saberem da data de suas respectivas mortes. O fato deles saberem a data de suas mortes pode sim ter criado um curso direto para que isso acontecesse, fazendo com que a previsão dada pela vidente fosse mais verdadeira.
Os 4 irmãos tem diferentes datas de morte e isso faz com que eles tenham diferentes estilos de vida (além de outros fatores da personalidade, claro), e essa diferença faz com que o leitor se identifique ao menos um pouco com um dos estilos de vida tomado por um dos personagens. Aqui no skoob mesmo vi quem se identificou mais com o estilo de vida mais aberto e acelerado, mas também vi quem se identificou com o estilo de vida mais inseguro ou sempre focado nos estudos e trabalho.
A certeza é que saber da data de sua morte pode sim mudar completamente sua forma de viver, caso acredite nela. Eu não saberia como lidar com tal informação, não sei que rumo tomaria e provavelmente só saberia se obtivesse essa informação de alguém e acreditasse nela. Ler este livro pode ser uma forma de você expandir sua forma de pensar no assunto, de ajudar na escolha de como viver sua vida e de como aproveitar as pessoas que você tem por perto.
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Juliana Augusta 27/02/2019

"se você soubesse a data da sua morte, como viveria sua vida?"
Os Imortalistas já começa com a premissa de que: "se você soubesse a data da sua morte, como viveria sua vida?". Quatro irmãos, ainda crianças, resolvem ir até uma mulher que acreditam saber dizer a data exata em que as pessoas vão morrer.

Obviamente que cada um reage de uma maneira assim que a tal mulher misteriosa revela a data da morte de cada um. Depois disso, o livro vai ser dividido em 4 partes, contando exatamente como está sendo a vida de cada um dos irmãos.

Quando terminei de ler a segunda parte, sobre a Klara, eu fiquei me perguntando se a mulher realmente acertou em dizer as datas, ou se eles por consequência disso acabaram "provocando" suas mortes. Fato é, que cada um viveu a vida de formas diferentes, uns mais reservados e não querendo acreditar na profecia e outros fizeram tudo o que queriam fazer.

O livro tem um ensinamento super bacana sobre a vida e a morte, mas infelizmente pra mim não funcionou muito bem. Talvez por ter ido com muita expectativa, já que vi bastante gente falar que adora o livro. E também, no princípio, eu achei que seria uma fantasia.

Particularmente achei bem cansativo, com algumas partes que achei desnecessária pra história e outras que estão estragou meu psicológico.
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Instagram: @descobrindoleituras
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Lina 20/03/2019

Os Imortalistas basicamente vai contar (de forma breve) a história de vida de 4 irmãos que descobrem a data de seu falecimento.

Demorei aproximadamente um mês para concluir a leitura e acredito que isso se deve principalmente à minha relação com assuntos ligados a morte. Todas as vezes que dei continuidade para a leitura, uma sensação muito ruim surgia do nada.

O livro é bem escrito, tem uma linguagem de fácil compreensão mas peca na falta de detalhamento de ambiente e caracterização de personagens. Apesar de já ?saber? o final de cada personagem, achei que faltou algo para deixar a história mais interessante, faltou algo que tirasse a narrativa do final óbvio que já havia sido revelado.
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Maiani - @minhavidaforadeorbita 21/03/2019

Como você acha que sua vida seria se você soubesse a data da sua morte?

Os irmãos Gold ficam sabendo de uma vidente capaz de dizer a data da morte de qualquer pessoa, e como jovens inconsequentes que são, vão à procura dessa mulher. Esse evento acaba se tornando um guia para a vida que eles terão e a narrativa acompanhará cada um desses irmãos, mostrando como isso os impactou.

Simon é o caçula e tem sete anos quando descobre o seu dia final, essa é pra mim uma parte muito sensível do livro, pois esse personagem tem uma história difícil e triste. Acompanhar a descoberta de quem ele é, como ele decide encarar o que o assusta, sua coragem para mudar de vida e ir à São Francisco, finalmente fazer aquilo que sonha, emociona. Sua trajetória e os perrengues que passa são essenciais para sua construção e desfecho.

Klara é a segunda mais nova e encontra a vidente aos nove anos, ela sempre foi a sonhadora dos irmãos, apaixonada por mágica e sabia que viveria disso. Mas se tornar uma ilusionista famosa em Las Vegas pode não ser o suficiente para ela, enquanto vive entre fantasias e realidade e que com certeza sofre de algum problema psicológico (possível herança genética).

Daniel é o segundo mais velho e foi à vidente aos onze, sendo dele a ideia de conhecer a mulher, algo que traz um sentimento de culpa e o persegue por toda a sua vida. Ele se torna médico do exercito e faz tudo para sua rotina ser segura e monótona, sempre seguindo as regras.

Varya é a irmã mais velha e com certeza uma das que mais sofre em decorrência da visita à vidente. Ela se torna obcecada com a longevidade e sua vida passa a girar em torno do tema, sendo esse também o seu trabalho. Essa foi uma personagem que me fez questionar muito minhas decisões, ver com outros olhos algumas coisas que antes eu condenava, de longe a minha favorita.

Esse livro me surpreendeu muito, me fazendo refletir sobre a vida (e a morte) e os caminhos que tomamos nessa jornada. Chloe mergulha de cabeça nos personagens para falar sobre conflitos familiares, consequências, apego ao passado e medo do futuro. Recomendadíssimo
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mirna 06/04/2019

Os Imortalistas
Um drama familiar. Quatro irmãos quando crianças, vão a uma vidente e pra cada um, separadamente, ela diz quando vão morrer. A partir daí o livro é dividido em 4 partes equivalentes a história de cada irmão. Mostra a ligação entre eles, seus conflitos, suas perdas, seus medos. Não foi o que eu pensei, esse livro.
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Pâmela Nunes 12/04/2019

Perturbador
Para mim essa é a palavra que define boa parte do livro, mas isso não significa que eu não tenha gostado ok? muito pelo contrário, é inegável que ele tem uma premissa interessante, tem um bom desenvolvimento, tem personagens reais com sonhos, medos, problemas e frustrações, aborda assuntos importantes e nos faz refletir.
Recomendo!
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