Fique comigo

Fique comigo Ayòbámi Adébáyò




Resenhas - Fique Comigo


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Aione 18/07/2020

Fique Comigo, romance da nigeriana Ayòbámi Adébáyò, foi umas das melhores — e mais devastadoras — leituras que fiz nos últimos tempos. Parte do clube de assinatura TAG Inéditos, foi posteriormente publicado pela editora HarperCollins.

Yejide está casada há quatro anos com Akin, mas ainda não engravidou. A família do marido espera avidamente por uma criança, uma vez que a tradição local está bastante ligada à continuidade da linhagem familiar. Por isso, eles pressionam Akin a aceitar uma nova esposa, embora ele e Yejide tenham concordado em serem monogâmicos. A chegada da segunda mulher de Akin coloca Yejide no limite, e disposta a tudo para engravidar.

Os primeiros parágrafos de Fique Comigo já mostram ao leitor o que esperar: uma leitura sensível e extremamente emocional. A escrita de Ayòbámi Adébáyò é precisa, sendo capaz de expressar as emoções dos personagens e torná-las parte do leitor. Por sua linguagem fluida e muitas vezes poética, devorei o livro em um misto de querer avançar pelas páginas e precisar interromper a leitura, sufocada por todas as dores a que o casal é submetido. A narrativa principal em primeira pessoa é de Yejide, mas há algumas também de Akin, além de alguns capítulos se passarem no futuro da narrativa, durante o ano de 2008. Com isso, a autora antecipa ao leitor parte do desfecho da história do casal, potencializando as angústias do que estamos lendo.

O cenário principal de Fique Comigo é a Nigéria dos anos 1980, de maneira que o contexto político da trama é bastante presente e importante na narrativa. De certa forma, Ayòbámi Adébáyò traça um paralelo entre a história individual do casal e a história do país naquele momento, afetado pela ditadura militar, como se ambos desenrolares acontecessem em ritmo e trajetórias semelhantes.

Embora o romance de Ayòbámi Adébáyò retrate uma realidade bastante diferente da brasileira — o que faz de Fique Comigo interessante por, também, nos aproximar de outra cultura —, a maneira de como os sentimentos dos personagens são trabalhados é universal. Acima de tudo, essa é uma história sobre os sacrifícios feitos em nome de um desejo maior, e o preço a ser pago quando se escolhe vivê-lo em detrimento de tudo mais. As relações familiares são trabalhadas com cuidado e sinceridade, e as reviravoltas do livro fazem dele ainda mais viciante, além de surpreendente. Antes da metade do romance, eu já não sabia mais o que esperar em termos de eventos.

No geral, Fique Comigo me devastou por tudo que Yejide e Akin são obrigados a viver. Porém, mais do que os acontecimentos em si, fui impactada pela escrita de Ayòbámi Adébáyò, capaz de tornar tudo ainda mais visceral e ao alcance do leitor. Finalizei o livro aos prantos, sabendo que carregarei essa história comigo por ainda muito tempo.

site: https://www.minhavidaliteraria.com.br/2020/07/17/resenha-fique-comigo-ayobami-adebayo/
Michelle 10/03/2021minha estante
E que reviravoltas!!! Estou quase acabando e não imaginava naaaaada disso... totalmente surpreendente


Nessa 22/03/2021minha estante
Uma leitura que não permite que o leitor fique entediado não é vdd?


Michelle 22/03/2021minha estante
É vdd


Karla 08/08/2021minha estante
Olá. Eu sou tentante há quase 2 anos. Gravidez ta dificil de vir aqui. Será q tem alguma espécie de gatilho nesse livro?


Vanessa 02/09/2021minha estante
Perfeito


Karen 29/04/2022minha estante
Eu estou chorando p finalizar a leitura. RUIM DEMAIS! ?


Dani 12/01/2023minha estante
Ainda estou em choque com essa história, a forma como a autora conta fez eu mergulhar de uma forma intensa no livro.
Incrível demais!


Graça 16/09/2023minha estante
A história é narrada num clímax constante. A cada capítulo, a cada palavra a emoção transborda. Difícil interromper a leitura até que o livro acabe.


Stella F.. 04/01/2024minha estante
Acabei hoje de ler e amei!




Rafa Laisa 23/07/2018

Recebi esse livro da Tag Inéditos que eu assinei porque vi que a sinopse era rica, profunda e totalmente diferente do tipo de livro que eu costumo ler, o que foi um grande fator impulsionador pra minha assinatura, já que eu estava mesmo querendo expandir meu leque de leituras.

É difícil relativizar as situações vividas por Yejide em relação a seu marido e à família dele, porque a cultura Iorubá, como retratada no livro, é bem diferente da nossa. É importante não perder de vista esta noção e a importância, portanto, da relativização. Depois de alcançar este primeiro objetivo, fica um pouco mais fácil não ler a história sob uma perspectiva preconceituosa, o que nos abre a uma experiência realmente dramática do livro.

Porque o livro é dramático. Muito.

Não dramático do tipo mimimi, como o título inclusive pode sugerir. Aliás, o titulo não se refere à uma situação de dependência emocional e carência brega, como podemos pensar à primeira vista. Tem a ver com o significado do nome de uma das personagens, e este significado está intrinsecamente relacionado à trama.

Ao terminar de ler o livro, você fica com aquela sensação de que as coisas poderiam ser diferentes se os personagens tivesse agido de forma diferente. O que foi o problema ? Orgulho demais? Empatia de menos (ou demais)? Foi a mágoa? O remorso? Quem foi o culpado? Porque ALGUÉM tem que ser o culpado.

Certo?

CERTO?

Fique comigo é um drama super envolvente e cativante. Não é um livro bonito, não é um livro agradável, não é um livro feliz. É um livro profundo. A autora consegue fazer com que o leitor conheça o sentimento de cada um dos personagens e o motivo por trás de cada uma das atitudes tão destrutivas, tão nocivas, mas ao mesmo tempo carregadas de tanta consideração pelo próximo, de forma que tudo se torna compreensível, ainda que não seja aceitável. São páginas recheadas de amor, de mágoa, de aceitação e de algo maior que entrelaça todos esses sentimentos em um único pacote chamado vida.

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Mari.Vasconcelos 04/03/2022

Extremo
A sensação de quando acabei de ler esse livro, primeiro foi preciso me conter, secar as lágrimas e depois de precisar ler novamente; Não por ele ser difícil ou algo do tipo, mas por ser tão maravilhoso.
Durante as noites eu o lia, e ao pegar no sono, sonhava, durante o tempo que estava afastada, a história ficava na minha cabeça...

As vezes o amor extremo e a crueldade se alinhavam numa linha tênue, que não se sabia quando estava absorvendo um ou o outro.
Nada era previsível, e o coração entrava em sobressaltos o tempo todo.

Aqui estou ainda em suspiros...
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Vania.Cristina 04/02/2024

Quando o amor não é suficiente
Segunda escritora nigeriana que leio e são muitos os paralelos. Esse livro me mostrou mais ainda da cultura da Nigéria do que vivenciei com o livro Americanah, de Chimamanda. Ambos têm o mesmo pano de fundo de um país minado por golpes de Estado, por uma ditadura militar, e por muito descontentamento. Os dois livros não falam de miséria ou pobreza, mas de relações humanas. De amor. De encontros e desencontros.

Aqui é contada a história de Yejide. No começo do livro ela é uma mulher madura que vive na cidade de Jos, onde abriu um salão de cabeleleiros e uma joalheria, e encontrou o sucesso profissional e financeiro.

Yejide está de mudança, voltando para a cidade de Ifé, e transferindo para lá os seus negócios. Já tinha decidido voltar mas o empurrão final foi o convite que recebeu de Akin, seu marido que não vê a 15 anos. O convite veio pelo correio, e trata-se do funeral do pai dele.

Está relutante em voltar, não porque está deixando em Jos amigos ou amores, todos os que teve nunca a conheceram de verdade, não conheceram sua real história. Ela teme é o reencontro com Akin, o seu grande amor, desde os tempos que se conheceram na universidade. Teme ter que encarar as pontas soltas que deixou para trás, e fazer as perguntas que nunca foram feitas.

Nesse primeiro capítulo do livro, Yejide lembra da filha que não sobreviveu e de seus outros filhos. Não sabemos o que aconteceu com as crianças e qual o motivo do casal ter se separado.

A partir daí temos as lembranças do passado de Yejide, alguns capítulos narrados por ela, outros por Akin. Percebemos como são apaixonados um pelo outro, então... porque não deu certo? Aos poucos vamos entendendo todas as nuances desse relacionamento.

Yejide tem mágoas da família do marido, especialmente da sogra. No começo confiou nela, se sentiu acolhida e pensou ter encontrado uma segunda mãe. Até descobrir que, para a sogra, não passava de um meio de continuar a linhagem da família. Mas Yejide não engravida. Faz exames, rezas, simpatias, tudo que a mãe de Akin decide que ela deve fazer. Até jejum de uma semana que a faz parar no hospital. Mas nada resolve.

Já no segundo capítulo do livro vemos que Yejide é obrigada a aceitar que Akin tenha uma segunda esposa. Na cultura da Nigéria a poligamia é permitida, mas desde a época do namoro, Yejide deixou claro que não queria isso para ela. Mas se não é capaz de ser mãe, se está defeituosa... Sua auto estima é minada.

Yejide nunca conheceu a mãe que morreu no parto. Foi criada por suas quatro madrastas que a negligenciaram. Na infância, não conheceu o amor e não recebeu cuidados.

A narrativa começa na superfície e vai cada vez mais fundo. Descobrimos aos poucos que existem segredos, e acreditem, eles são surpreendentes.

É um livro triste que fala de como a mulher pode ser vítima da hipocrisia social, de como o amor não é incondicional e pode não ser suficiente. É fundamental o respeito.

Quando não há diálogo se erguem muralhas. Mesmo juntos, se há muralhas, há solidão.
Cleber 04/02/2024minha estante
???????


Vania.Cristina 04/02/2024minha estante
Obrigada Cleber ?


C4nteiros 05/02/2024minha estante
Amo! ?
Gosto tbm de como a subjetividade dos homens negros são expostos no livro.


Vania.Cristina 05/02/2024minha estante
Rebeca, se quiser e puder, fale mais sobre isso. Gostaria de saber sua visão.




#Anafox 24/02/2024

Eu sinto um misto de alegria e tristeza qdo leio uma história de dores contada de.uma maneira gentil. Mas não é apenas sobre a dor, mas sobre a alegria de vários momentos vividos. E de como a verdade permite que as pessoas realinhem suas vidas, bem como o oposto.
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Gabriel 11/07/2021

Repleto de dor e sofrimento
Esse livro me tirou totalmente da zona de conforto. É o primeiro romance ambientado na Nigéria que eu leio.

A abordagem crua que a autora tem com a maternidade, o casamento e a depressão é algo fora do comum.

Além de mostrar como a cultura nigeriana valoriza (em demasia) a gravidez e a reprodução, esse livro é uma baita aula sobre a história do país. A história da Nigéria não é muito diferente da do Brasil (fraqueza da democracia e os frequentes golpes).

Gostei muito e recomendo demais!
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LucAlio.CAmara 18/03/2023

Rotimi
A leitura de país africanos o que pude perceber que os poucos livros que já li envolve política como:
"Um golpe de estado", "guerra civil", novas eleições", e tal. Esse livro de romance não é diferente. Mas o foco dele mesmo é voltado no casal Yedije e Akin. Akin faz umas cagadas para esconder seu segredo enquanto o peso de engravidar fica tudo nas costas de Yedije. Estou contando entre linhas pra dar o mínimo de spolier rsrs... Cada capítulo é uma reviravolta que nos surpreende. Acho que as merdas no desespero que Akin faz para que Yedije fique grávida seja mais por amar muito ela. É o que creio.
Rotimi é o nome do título do livro e recomendo a lerem para que vocês entenda esse plot e também se emocionem.
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Paloma 27/06/2020

surpreendente
esse livro é de uma complexidade que até agora não consigo explicar o que senti durante toda a leitura. são emoções e mais emoções em cima da realidade e das relações humanas. incrível.
se esse é o primeiro livro romance da autora, tenha misericórdia de nós rs.
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diliterando 19/02/2023

Que magnetismo de história.
..
" Quando o fardo é pesado demais e o carregamos por muito tempo, até mesmo o amor se verga, racha, fica prestes a se despedaçar, e às vezes se despedaça de fato. Mas, mesmo quando está em mil pedaços aos nossos pés, não significa que não seja mais amor."
.
" Às vezes, acho que temos filhos porque queremos deixar alguém que possa explicar ao mundo quem éramos depois que morremos."

????
Pra mim é difícil eu fazer resenha de um livro que gostei d+ ? sempre acho que não consigo escrever tudo..
??Fique Comigo é um romance nigeriano lançado no Brasil em 2018.
É uma leitura com uma carga emocional enorme. De fato entendi todos os lados dessa história e os motivos de cada um para suas atitudes. 
Durante os anos 80 e 90 a instabilidade política era uma constante na Nigéria. E esse é o plano de fundo para a história do casal recém casados de Yejide e Akin, que a 4 anos não conseguem ter filhos, embora ambos não apresentam nenhum problema aparentemente.
Na sociedade nigeriana naquela época é permitido a poligamia, mas eles 2 prometeram que seriam um casal monogâmico.
Um dia a família de Akin aparece com uma segunda esposa e tudo se complica quando ele não consegui impor o seu desejo.
Yejide aceita participar de inúmeros rituais para atrair fertilidade. Essa problemática se torna um grande peso na vida do casal. Resultando até em um triste gravidez psicológica. ?(é desconfortável ler todo o sofrimento da ilusão de um filho imaginário por).
Um pouco antes dela ter o tão sonhada filha, o irmão de seu marido Dotun aparece na história.
Eu gostei muito que a autora inseriu o contexto histórico/político e social na história naquele período da Nigéria.
É uma leitura cheia de nuances, mentiras, angústias com a trama principal: a maternidade. Mas retrata muitos outros assuntos pertinentes.
Eu entendo o ponto de vista de cada personagem. O grande segredo no Akin para com sua esposa. Yejide é uma mulher que passou por tantas coisas e no final eu entendo o seu distanciamento da última filha. Dotun também errou, mas entendo seus motivos.
No final da leitura eu tive a sensação que Yejide não voltaria para o marido de forma alguma.
Fique comigo acompanhamos as cobranças e tensões e complexidade de um drama familiar incrível. Foi um ótima leitura para mim de partir o ? de grande magnetismo, um grande romance com toda sua dualidade.
Virou um favorito de 2023 com toda certeza. Indico mais não para todos.
Núbia Cortinhas 20/02/2023minha estante
Parabéns pela resenha! ?? ?? ??


diliterando 03/05/2023minha estante
Obg??




Marcianeysa 06/05/2022

Lindo
Que livro! Que escrita! Apesar de muito doloroso, é uma história linda, com um final maravilhoso. Leitura muito fluida. Só a diagramação da editora que é péssima, letra minúscula.
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Layla.Ribeiro 04/10/2020

Maravilhoso, se permita conhecer outras culturas.
É uma história muito envolvente na qual eu não conseguia parar de ler com um tema profundo e forte bem trabalhado, nos deparamos com tradições que por mais que nos pareça absurda encontramos de forma sutil aqui no Brasil também, um livro que nos permite conhecer outras culturas e religiões, elementos de religião essa que encontramos nas religiões de matrizes africanas aqui no Brasil. Gostei que a escritora nos mostra os dois lados permitindo que nós, leitor compreenda as duas versões. Livro maravilhoso.
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Thayna Cursino 21/05/2022

Fique comigo
"O que seria do amor sem a verdade exagerada até o limite, sem as versões melhoradas de nós mesmos que apresentamos como se fossem as únicas que existem?"

Quando fui ler o livro, sabia que se tratava de um casal que não conseguia ter filhos, e por conta da pressão social, o marido acabou aceitando outra esposa para ter filhos, mas eu não sabia que essa história era uma tragédia atrás da outra. Em alguns momentos esse livro é distante da realidade que estamos acostumados, devido a diferença cultural, mas é tão absurdo a pressão que eles sofrem para ter filhos, que é impossível não ficar indignada. É cada situação que acontecia, que eu ficava sem reação. Gostei do final do livro, e da leitura em si, foi muito bom conhecer um pouco mais sobre outra cultura.
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| @contemumlivro 20/04/2021

:)
Eu fui sem expectativas. Não que eu não pensasse que encontraria uma boa história, mas, o mundo ultimamente pede espaço para a dúvida.

No fim, esbarrei em uma trama desenvolta, bem escrita e que, no simples, faz cativar.
São pouco mais de duzentas páginas do íntimo de um relacionamento entre um casal nigeriano. Yejide & Akin vivem um drama que diz muito sobre a cultura local, as expectativas da família que nasce desse encontro e isso é tão profundo, que nos vemos, frente a um alvoroço de emoções quase todo o tempo.

Envolto por conflitos sociais e econômicos na Nigeria dos anos 80, a história revela muito de costumes bem distantes de nós que, por vezes, dá um nó no estomago.

A estrutura dos capítulos faz fluir. O leitor mergulha no casamento dos protagonistas pelo olhar dos dois. Assim, é possível enxergar motivações completamente diferentes dentro da relação que carrega um amor genuíno das duas partes, mas também, um turbilhão de inseguranças e sentimentos que se transformam em uma prisão entre eles.

Não sei se posso dizer que é um romance, apesar de que um romance é bem mais que uma história de amor. A história que Adébáyò nos conta é mais um drama que consegue compreender várias partes frágeis e sensíveis da relação humana num recorte cultural potente:

- relações conjugais e o que se espera de uma família nas tradições nigerianas;
- profundeza da maternidade e as marcas que ela deixa na mulher;⁣
- o significado de um filho e, nesse livro específico, a perda dele;⁣
- o destempero que um ato frustrado causa e o cansaço em lidar com isso.

É uma obra carregada de sentimentos controversos que vai surpreender, fazer você viajar e ainda, refletir sobre experiências sociais profundamente ultrapassadas e que seguem marcando a trajetória de tantas mulheres mundo afora.

site: @contemumlivro
Livia.Gabriela 20/04/2021minha estante
Gostei bastante




bruno 20/11/2021

"mas as maiores mentiras são na maioria das vezes as que contamos a nós mesmos."

com certeza esse foi um dos meus livros favoritos do ano, não esperava tudo isso que o livro entregou. adorei a forma que a autora abordou temas pesados, o plot dele é bem previsível, porém ele é muito mais que o plot, e fiquei bem surpreso com decisões tomadas pela personagem principal.
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