Parque industrial

Parque industrial Pagu




Resenhas - Parque Industrial


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nina.micheletti 02/06/2023

Romance proletário
O que mais me chamou a atenção é a ausência de um protagonista, ou melhor o protagonista ser o povo, o trabalhador.

Cheio de histórias que se complementam, e expõe a vida impossível do proletariado.
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Rachel.Oliveira 19/05/2023

Muito bom
Achava a história da autora bem curiosa e ficava do mesmo jeito para entender sua obra. Li por conta da faculdade, mas adorei!! Meio confuso às vezes por conta das divagações, mas bem interessante e rápido de ser lido. Destaca protagonistas mulheres e isso é incrível. Além de tudo, fala sobre o povo, o proletariado e eu adorei saber que ela (a autora) é uma de nós!!
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dirceudemarilia 06/05/2023

A cada dia que passa fico mais chateada que a única coisa sobre a Pagu que meu professor disse na escola foi sobre ela ser apenas uma amante. Que lindeza de livro
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Victor.Hermê 06/05/2023

Uma denuncia panfletária
Pagu, em seu romance "Parque Industrial", se mostra pioneira numa tendência que, por exemplo em "Vidas Secas", marcou a literatura brasileira nos anos 1930: Expor a condição miserável dos explorados deste país.
No caso de Parque Industrial, essa denuncia vem de maneira panfletária, mas não só. Temos em "Parque industrial"' conceitos como mais valia, revolução, e proletariado sendo colocados a partir de diálogos sucintos entre protagonistas operárias, líderes sindicais e etc.
Isso faz de "Parque Industrial" um obra que apresenta a visão da autora sobre questões da conjuntura do movimento operário, seu ódio de classe enquanto militante comunista, e uma certa melancolia para com os limites daquele movimento.
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Nadia.Duarte 01/05/2023

"Sou Pagu indignada num palanque"

Patrícia Galvão é uma figura à qual possuo bastante interesse, sua vida de militância é um rolê mucho loko. Minha intenção inicial, no mestrado, era estudar a participação política da mulher. Pagu é um caso interessantíssimo!

Quanto ao livro é fraco-fraco, fraquissímo. A gata pesa a mão na intenção panfletária em "Parque industrial" e perde muito em termos literários.
Me faz lembrar uma certa jovem militante que achava que só por meio da luta organizada se pode transformar a sociedade. Por certo, ainda, acredito piamente nisso, só não consigo tá de maneira orgânica na função de organização de classe. Tenho muitos traumas e não suportaria 10% do que Pagu passou pra tá em partido.
A militância de Pagu foi atacada por quem devia ser camarada. Infelizmente boa parte da esquerda brasileira segue sem entender que o feminismo é constitutivo da luta de classes.
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Carol 19/03/2023

Atemporal e Atual, ler Pagu é revolucionar-se!
De prosa simples e escrita crua, Patricia Galvão, ou simplesmente Pagu, nos direciona para um cenário em que se ilustra a vida de proletários na grande cidade de São Paulo, no momento do boom industrial brasileiro.

Mesmo com a simplicidade da escrita, conseguimos entrar na pele das personagens, digo aqui enfaticamente que a autora vai buscar retratar mais a realidade feminina, que era por sua vez a parte mais oprimida pelo sistema.

Um fato muito importante aqui na trama, mesmo passado com sutileza, é o cenário de repressão sexual vivido por essas mulheres, e na maioria das vezes, a utilização dessas relações como uma forma de ascender socialmente, o qur abre espaço para a utilização do patriarcado de seus corpos e o descarte dos mesmos após a "inutilidade".

Diante da narrativa, a gente vai de encontro à perda gradua dos sonhos mantidos por estas mulheres e a conformação de pertencerem à uma massa explorada pelo sistema e que recebem um minimo que não mantém direito nem a sua sobrevivência.

Parque Industrial é um retrato de uma sociedade que ao mesmo tempo em que reconhece sua siruação, também contribui para a reprodução desse sistema. Pode ser entendido como um estudo social de construção dos moldes atuais, pois continua atemporal e muito atual.

Leiam! Revolucionem-se!
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Marialba 28/02/2023

Realmente proletário
É um romance ambientado em São Paulo. Mostrando os descontos, desejos e tentativas de revolução da classe proletária. De outro lado, temos os burgueses, que usam e exploram e que também não se conformam com sua classe.

Gostei!
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Ludmila 24/01/2023

Tocante
Pagu escreve em 1932 o primeiro romance operário, trazendo a aridez e dificuldade diária enfrentada pela classe trabalhadora no Braz em São Paulo, mas sem deixar de evidenciar as aspirações e desejos desses indivíduos. ?Parque industrial? é uma reflexão sobre classe, mas, sobretudo, sobre gênero. A miséria e exploração refletindo diretamente em prostituição e criminalidade. Esta última envolvendo desde furtos para subsistência, manifestações reivindicando condições melhores, assim como aborto fruto de ações e relações violentas. O tempo todo, culpabilização da vítima.

No último capítulo ?Reserva industrial?, a autora traz uma epígrafe (a única do livro inteiro) citando Marx, que sintetiza perfeitamente o livro, pag 107:

?Sem falar dos vagabundos, dos criminosos e das prostitutas, isto é, do verdadeiro proletariado miserando...?
(Marx, O capital, ?Formas diversas da existência da superpopulação relativa?).
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Catharina42 22/01/2023

Superestimado
Superestimado. Os capítulos não possuem conexão entre si, e dentro dos próprios capítulos os acontecimentos não tem transição, ocorrem de forma abrupta. A edição poderia trazer o significado das gírias antiquíssimas.
Bia 07/02/2023minha estante
leu errado




Andrea 28/12/2022

Um retorno aos anos de 1939
Pagu ou Patrícia Galvão, escreveu este livro aos 22 anos com o pseudônimo de Mara Lobo. Sua escrita é rápida, fluída e direta, sem filtros nos diálogos ou situações da época. Os capítulos não possuem números, mas títulos que dão uma dica do que será abordado.

Trazendo para o leitor do século XXI a realidade nua e crua das mulheres que trabalhavam na indústria têxtil paulistana nos primórdios do século passado.

Por ser ela própria uma militante do Partido Comunista, muitas referências são feitas a ele entre os personagens que lutam por um meio de trabalho melhor. Mas mesmo eles eram conservadores em relação a escrita de Pagu, que escancarou a desigualdade de classes, falou de sexo, perversão e corrupção em Parque Industrial.

As cento e onze páginas de Parque Industrial foram rapidamente percorridas por mim. Como um retorno ao passado, consegui enxergar através do olhar de Pagu as ruas cheias e vazias, as festas, as reuniões, os confrontos nas manifestações, os amores e as decepções.

Confesso que me surpreendi com a escrita de Pagu, sua história é ao mesmo tempo fluída e reflexiva. E para quem como eu que não viveu na década de 1930, a primeira pergunta é o que tem de ficção e de realidade?

Resenha completa no blog: http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2022/12/parque-industrial.html?m=1
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calic3 02/11/2022

"Então quem é que endireita? Nós, os trabalhadores!"

que mulher e que obra! Infelizmente ainda tão real para a classe trabalhadora
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soaresrai 23/10/2022

A realidade de muitas pessoas que viveram durante a revolução industrial e o proletário. Esse livro é tão real e pesado em todos os sentidos.
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Vic 08/10/2022

Parque Industrial
Uma leitura que pode ser feita em apenas uma tarde, rápida, fluída e extremamente realista.
Escrito por uma Pagu militante de 21 anos, a obra é um reflexo do que era a vida no início do séc. XX: uma calamidade, não muito diferente dos dias de hoje.
Com um discurso anti-burgues, de luta de classes, esse livro tem diálogos, falas e comentários irônicos do narrador que definem bem o pensamento da esquerda, marquei mais de 40 trechos.
Me agradou muito a leitura e a escrita, muito importante ver como funcionava a sociedade daquela epoca em um ponto de vista proletario f0d1d0 e que entende a submissão que vivemos.
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Alice Nunes 05/10/2022

Matam os operários, mas o proletariado não morre!
Impressionante a quantidade de personalidades que conheci na escola e que tiveram a sua militância comunista apagada. Quem conta a história dessas pessoas não cita a militância propositalmente, mas que bom que há outros caminhos par conhecer a fundo tais personalidades tão importantes.
Conhecer mais a fundo a história de Pagu foi uma grata surpresa e melhor ainda foi ler seu primeiro romance. Foram muitos os trechos grafados, muitas as reflexões feitas ao longo da leitura desse romance proletário.
Recomendo demais a leitura pra todos que querem se lembrar que muitas mulheres aguerridas lutaram nossa luta antes de nós e também que apesar disso, ainda há muito a buscar!

Viva Pagu!
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Maria 10/08/2022

Um livro muito forte, um dos mais interessantes romances modernistas. Traz a luta do proletariado à tona.
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