Tami 24/10/2018Parece, mas não é.Não sei vocês, mas quando eu tenho experiências extremas com uma leitura, seja para o lado bom ou para o lado ruim, eu sempre espero a poeira baixar para poder discorrer sobre as minhas impressões de uma maneira mais centrada. Faço isso para não correr o risco de ser ou esfuziante demais ou azeda demais. Já faz algumas semanas que li Nocte, livro que tinha me deixado super animada, porém, a experiência foi desanimadora e foi por isso que resolvi esperar. Inclusive, depois de muito refletir, diminuí a nota de três para duas estrelas.
Nocte possui uma proposta interessante onde a confusão de Finn se embrenha na história deixando-a tão confusa quanto ele. Em outras circunstância seria uma mistura bem-vinda, mas a trama não caminha para lugar nenhum. São páginas e mais páginas repletas de um grande vácuo, onde a curiosidade inicial logo dá lugar à impaciência.
À princípio simpatizei com Calla. Gostei do seu modo de se relacionar com Finn em um misto de preocupação e normalidade que funcionou bem até certo ponto. Só que assim que Dare surge na história, cessam as boas interações entre os irmãos e Finn torna-se um impedimento. O interesse repentino de Calla pelo misterioso rapaz possui características extremamente obsessivas, repetitivas e cansativas. Os hormônios dela entram em combustão, pois só isso justifica seu comportamento e sua insistência em enumerar todos os atributos físicos do forasteiro. E ela não faz isso apenas uma vez, são inúmeras, o que deixa a narrativa extremamente pedante e torna o revirar de olhos algo inevitável.
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