Memórias Póstumas de Brás Cubas

Memórias Póstumas de Brás Cubas Machado de Assis...




Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas


3492 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

Memórias póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis - Nota 10/10
Machado de Assis é um gênio e faz jus a todo seu reconhecimento! Já tinha lido essa obra há muito tempo, quando estava na escola, mas não tinha gostado nem conseguido absorver grande parte do que o autor colocou no papel. Dessa forma, resolvi dar uma nova chance e, apesar de ser um uma obra difícil, a leitura foi muito mais proveitosa e prazerosa. Com uma narrativa em primeira pessoa, Brás Cubas, um "defunto autor", dialoga com o leitor e o apresenta a sua história de um homem da elite brasileira. Brás, já morto, não tem nada a temer e revela da maneira mais sincera as suas impressões e experiências. A escrita de Machado é muito inteligente, com traços de ironia e humor, assim como uma bela crítica à sociedade da época: mesquinha, aristocrata e machista. No começo, a leitura se mostra mais devagar e enfadonha, mas é a intenção clara do autor. Vá em frente e não se decepcionará. Não é o meu favorito de Machado, mas é uma obra prima e um clássico da literatura brasileira!

site: https://www.instagram.com/book.ster
comentários(0)comente



Reccanello 13/12/2021

...o legado de nossa miséria.
Publicado em 1881, Memórias Póstumas de Brás Cubas é, para mim, o mais importante romance brasileiro já escrito, surpreendentemente inovador, rebelde e irônico (ironia leve, mas à qual se acrescenta o peso de Machado não apresentar qualquer resíduo de fé cristã), toca no que há de mais profundo no ser humano, que é, mais que o medo da morte, o medo de ser esquecido, de não ter feito nada que mereça a recordação dos vivos. Surge-nos, então, ao lado de uma aparência risonha, o sentimento amargo e áspero, melancólico, que acompanha toda a narrativa. Para o crítico Harold Bloom, o romance “é cômico, inteligente, evasivo, uma leitura prazerosa, oração após oração. O gênio de Machado nega qualquer páthos, ao mesmo tempo em que subverte todos os supostos valores e princípios, bem como a suposta moral”. Para mim, só o capítulo das reticências coloca grande parte da literatura russa no bolso.
===
Essa edição da Antofágica é uma maravilha por si só! Com 88 ilustrações feitas por Cândido Portinari para uma edição especial e limitadíssima da obra publicada em 1944 pela Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil, dá uma nova camada de interpretação ao clássico, o que se completa com as notas inéditas e o posfácio de Rogério Fernandes dos Santos (especialista na obra machadiana) e o perfil do autor escrito por Ale Santos.

site: https://www.instagram.com/p/CXcN1cbAxsb/
comentários(0)comente



huntero 14/09/2023

A obra tem início com a declaração da morte de Brás Cubas, cujo narrador e protagonista relata suas memórias depois de ter sido vítima de pneumonia.
comentários(0)comente



:C i n t h i a: 05/04/2020

Incrível
"Eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor."

Lendo esse livro tive a impressão de Brás estar sentado em uma confortável cadeira de balanço me contando a história da vida dele.
comentários(0)comente



LAvia 08/12/2022

Obra maravilhosa, clássica, mas requere vocabulário extenso.
Li o livro para uma prova de literatura, e por as obras de Machado serem muito criticadas como "complicadas" por adolescentes da minha idade, tive receio de ler, mas fui honestamente surpreendida. Machado é humoroso, e me peguei múltiplas vezes dando risada.
A única coisa que dificulta a leitura é o vocabulário, que por ser de 200 anos atrás, necessita da companhia de um dicionário, e como o tempo para leitura era curto, não pude fazer a leitura devida, mas planejo eventualmente dar a leitura merecida ao livro.
Machado de Assis se tornou um dos meus autores favoritos, e espero poder apreciar mais de suas obras.
Elexandra.Amaral 08/12/2022minha estante
Leia os contos dele! O Machado contista é insuperável. Se gosta de uma boa estória de amor, gostará de "A pianista".




Vi. 23/06/2020

"Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas."

Esse clássico brasileiro dispensa apresentações; essa é uma história muito conhecida e muito incrível. O início da narrativa é bem maçante, criando dúvidas sobre o potencial do livro; porém, quando o a narrativa sobre a vida de Brás Cubas verdadeiramente se inicia, o livro se torna completamente espetácular.

"Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes."

"Que há entre a vida e a morte? Uma curta ponte."

"o leitor, entretanto, não se refugia no livro, senão para escapar à vida."
comentários(0)comente



Anna 18/11/2021

Denso, mas essa era a intenção
É um clássico e isso não podemos negar, mas assim como muitos clássicos a leitura não é tão simples e fácil, e essa não era a intenção desse livro mesmo, em vários momentos a cada página eu parava de ler e ia dar uma andada pela casa por que realmente tava complicado e denso, mas o livro é realmente pra ser assim. O livro vai melhorando conforme as páginas vão passando mas não foi uma experiência de leitura agradável pra mim, marquei passagens que achei importantes mas o romance que ocorre no meio do livro e todo resto não me importou muito. Como dizia Brás Cubas " Importa dizer que esse livro é escrito com pachorra de um homem já desafrontado, obra supinamente filosófica, coisa que não edifica nem destrói, não inflama nem regala, e é todavia mais do que passatempo e menos do apostolado". Recomendo que leiam, apesar de tudo vale cada pausa, cada vez que dá vontade de abandonar até enfim concluir.
comentários(0)comente



Tcharles.Amarante 14/03/2024

Clássico!
Obra que deu início ao Realismo no Brasil, inovou ao inverter a narrativa começando pelo final, temos então a apresentação de Brás Cubas como um defunto-autor a contar sua trajetória. A história do livro trata de uma recapitulação da vida de Brás Cubas, e suas memórias são recheadas de críticas em relação a alguns vícios, como cobiça, ganância, hipocrisia, etc, além de denúncias sociaos, com o tom irônico e satírico característicos da escrita de Machado. Além de outros temas, ao meu ver, o assunto que mais perpassa o livro é sobre os relacionamentos do personagem, com a família, com o amigo Quincas Borba, com a empregada e confidente, etc, sendo em grande parte centrado nos romances de Brás Cubas. A história permite tirar lições sobre a fugacidade da vida, e também deixa subetendido o quanto os seres humanos perdem tempo com coisas sem valor, como a luta por fama, glória, dinheiro, aceitação social, por exemplo, e desprezam o que ela tem de mais valioso: as próprias vidas humanas e os valores que tornam significativa a nossa existência no mundo. Além disso, há fortes denúncias sobre a corrupção e descaso na política. E, por negar o que mais importava, optando por escolhas mais práticas, Brás Cubas termina suas memórias evidenciando que suas opções culminaram em uma vida fútil, com relacionamentos sem profundidade, e, pelo fato de todos os seus projetos terem fim em si mesmos, visto que eram frutos de seus impulsos e não de aspirações legítimas, até suas conquistas materiais e políticas também foram passageiras. Desse modo, o personagem termina sua narrativa mostrando que sua vida foi superficial e, no final, saiu dela sem nada.
Mariana 16/03/2024minha estante
Parabéns!!! Arrasando nas resenhas!!! Gostei muito!!!????


Tcharles.Amarante 16/03/2024minha estante
Muito obrigado amiga, de verdade ??


Mariana 16/03/2024minha estante
Continue a escrever!!! Sempre um prazer lê-lo ?




Layla.Ribeiro 26/10/2020

O fato da morte limita por assim dizer o entendimento humano
O homem tem uma grande vontade sobre o universo: sabe que morre. Carregado de reflexões sobre a morte como a frase do título e aqui iniciada, assim enxerguei o livro, o assunto perpétua através da história do narrador. Não é nenhum segredo que o narrador protagonista narra a sua história do túmulo ele traz na história a morte várias vezes como um personagem por assim dizer, creio que um tabu na época , ele não o traz de forma fúnebre e triste, e sim bastante irônica, do tipo: Bom não temos como livrar de você então vamos brincar com você e foram esse jeito que me chamou muita atenção e fez eu gostar dessa obra Machadiana, não só com a morte ele usa da ironia , mas também do Romantismo , estilo que fazia sucesso na época e de correntes filosóficas como o positivismos através da filosofia humanitista do Borba, e através desse personagem citado que descubro que esse livro faz parte de uma trilogia na qual Dom Casmurro fecha esse ciclo, mas voltando pro personagem principal, apesar de irônico, Brás me mostra uma crítica ambulante a sociedade burguesa, como ele mesmo dizia ele teve a felicidade de não precisar trabalhar pra comprar seu próprio pão, vida de farras, de política quando der, ele é o fiel retrato da sociedade burguesa, mas não o livra de um vida medíocre. Gostei da obra, mas infelizmente tive muita dificuldade com a linguagem da época e com as referências que sempre ele fazia, a leitura não se tornou enfadonha e muito difícil por causa dessa edição da Panda Books que teve várias notas e significados de palavra. Tirando a linguagem percebemos o quanto essa obra é importante para nossa literatura e nossa como Machado era muito inteligente, sabia muito de história , a física e à ciências da naturezas. No final das contas me rendi a história de Brás e a literatura maravilhosa de Machado.
rodrigo963 26/10/2020minha estante
Quando terminar minha leitura, irei ler sua resenha ????




joaoggur 21/09/2021

Machado de Assis é sinônimo de ESTUPENDO!
Vamos todos assumir: todos, antes de iniciarmos as nossas vidas de leitores, sempre tivemos um preconceito com Machado de Assis. Nao sei se voce, que está lendo a minha resenha, le mais romance, suspense, terror, mas se oferecem um livro de Machado de Assis, a maioria esmagadora das pessoas fechará o rosto, alegando que os livros são entediantes.

E vamos aos fatos:
1 - a maioria das pessoas que falam que eh chato jamais leram.
2- Não entendo a aversão a Machado de Assis: como assim chato????

Bras cubas morreu. Todos morremos, eh algo que acontecerá com todos, mas há sempre há um tabu em cima disso. Mas imagina toda a sua vida, desde a tenra infância até a dolorosa terceira idade, ser documentada em livro, um livro de memórias de um falecido, como memórias póstumas de um tal Brás Cubas????

Pois bem, talvez falando assim realmente achem o livro chato. Mas, por favor, acreditem em mim: não eh. E não eh pois a escuta de Machado de Assis É UMA DAS MELHORES ESCRITAS, NÃO SÓ BRASILEIRAS, MAS DE TODO O MUNDO. A habilidade de envolvimento do leitor com a história, guiada por descrições primorosas, consegue deixar o livro incrível! Até partes ?mais lentas? que muitos poderiam considerar chatas foram primorosas!

E o mais surpreeendente de tudo isso eh que esse livro tem mais de 100 anos. Isso é bizarro: há muitos escritores contemporâneos dos quais não têm tais habilidades de escrita.

Recomendo que leiam Memórias Póstumas de Brás Cubas, não só por ser um grande clássico, mas para furar a bolha de Machado de Assis ser entediante.
dani 21/09/2021minha estante
Bateu uma vontade enorme de reler ? Já vou colocar na minha lista para o próximo ano.


joaoggur 21/09/2021minha estante
Obrigado pelas palavras, @dani.


Roberta 23/09/2021minha estante
??????




Mariana 07/12/2022

Memórias póstumas de Brás Cubas
Um clássico da literatura brasileira, narrado por um autor defunto: Brás Cubas que inicia a narrativa com a sua morte e vai contando ao longo dos capítulos sua trajetória de vida, seus amores e ambições políticas. Gosto muito da narrativa de Machado de Assis e nesse livro ele "conversa" com o leitor diretamente, e nessa interação se faz mais íntima a leitura.


Mas meu favorito ainda é Dom Casmurro rss
anaartnic 07/12/2022minha estante
Esse é uns dos livros do Machado que a gente lê e tem a certeza de que ele é o maior escritor da história do Brasil???


Bruna.Portoghese 07/12/2022minha estante
Estou lendo e gostando ?




Wagner 07/07/2020

BARONESAS

- Promete que algum dia me fará baronesa?
- Marquesa, porque eu serei marquês.

In: Assis, Machado de. Memórias Póstumas de Bras Cubas. Cap. XLIII.
comentários(0)comente



Egito 17/09/2022

Só de lembrar me da vontade de ler novamente
Em primeira vista, um livro que foi difícil começar, com receio que a linguagem fosse rebuscada ao ponto de sentir muita dificuldade, e não me deleitar com a leitura, porém, descobri que numa leitura clássica, o começo é sempre mais difícil, mas com o passar das páginas, foi de uma fluidez deliciosa.

Memórias póstumas de Brás Cubas -
Machado de Assis

Conhecemos Brás Cubas em seu pós falecimento, e ele vai nos contar todas as suas vivências em primeira pessoa, em forma de livro de memórias, sem papás na língua, pois, como já morto, a quem iria dever?

Nasce em 1805 e morre em 1869, Vivendo de aparências em um contexto da Elite brasileira da época, com o pai dono de muitas terras, nunca precisou trabalhar. "Coube- me a boa fartura de não comprar o pão com o suor de meu rosto."
Detalhando sua vida como grandiosa e aventurada, mas verdadeiramente foi manipulado por seu pai e depois do falecimento do mesmo, pelo seu cunhado.
O livro segue sendo uma crítica a escravidão, escrito com maestria por Machado de Assis, filho de escravos. Contendo muita ironia, sarcarmo e pessimismo nessa escrita e uma imersão pelo leitor nos personagens extremamente bem escritos. Exemplifico este fato pelo capítulo XI em que Brás Cubas descreve um pouco de sua infância. "Prudêncio, um moleque de casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as mãos
no chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-
lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustigava-o, dava mil voltas
a um e outro lado, e ele obedecia(...)"
E logo depois, falava sobre sua escolha quando adulto. "afeiçoei-me à contemplação da injustiça humana, inclinei-
me a atenuá -la, a explicá- la(..)".

Todo melancólico um difunto-autor conta de seus amores e perdas de tempo em feitos que não o levaram a nada e no final admite sua mediocridade.
comentários(0)comente



JurúMontalvao 30/01/2022

Ao verme, o legado da nossa miséria.
O que vou dizer? É um dos meus favs!!!!

- Primeira leitura:
livro físico, por motivos de obrigação de estudar

- Segunda leitura:
e-book, por pura diversão e desafio de reler um fav. Amei essa edição da "Série Prazer de Ler" da Câmara dos Deputados.

- Terceira leitura:
quero que seja em audiobook. Será que encontro com voz e acento do Rio? Seria demais!!!

- Top 3 capítulos favoritos:
"O delírio"
"A borboleta preta"
"Utilidade relativa", na vdd todos que envolvem D. Plácida.

- Top 3 personagens favoritas:
O almocreve (me remete a Nietzsche)
A borboleta preta
D. Plácida

Curiosidade dessa segunda leitura:
- Contei 43 citações diretas e indiretas à escravidão/pessoas escravizadas
- Percebi reflexões profundas sobre saúde mental percorrendo toda a obra
Joao 30/01/2022minha estante
Até hoje tá entre os meus livros favoritos da vida! Top 3 com certeza :D


amandafffdo 07/02/2022minha estante
Caraaa.. em algum momento cheguei a conclusão que Brás Cubas tinha depressão.


JurúMontalvao 07/02/2022minha estante
Amanda, nessa segunda vez q li tive essa percepção nova de q o Machado tava conversando sobre saúde mental




Icaro Yuri 01/02/2023

"Cê acha que a vida é brincadeira? A vida é coisa séria".
Comprei esse livro junto de "Quincas Bórba" após ter um primeiro contato com o autor por meio de Dom Casmurro, livro do qual gostei imensamente.

Meu primeiro contato com o livro foi complicado, pois não consegui me conectar com a leitura. Então a pausei e deixei para outro momento. Tinha medo de nunca voltar a ler o livro, ou de voltar e continuar não gostando. Mas a pausa realmente fez efeito. Retomei a leitura semanas depois e foi uma experiência completamente diferente, e muito melhor.

Machado conseguiu escrever um livro maravilhoso ao contar história de um personagem cujo a vida foi tão sem graça e insignificante. Acho que isso é o que torna esse livro especial. Acontecimentos tão irrelevantes, mas tão repletos de filosofia e poesia que chega a ser impressionante. Estilo de escrita, estrutura e narrativa que mesmo mais de um século após a publicação continua soando genial e inovador.
Galvão 01/02/2023minha estante
O Machado é incrível


belly 01/02/2023minha estante
eu li tanto o título com a voz do igor q pareceu q ele tava sussurrando KKKKKKKKKKKK A VIDA É COISA SÉRIA




3492 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR