Milena.Tainara (@club_edolivro) 06/04/2021
Fantoches! Sério!?
Um inverno rigoroso.
Uma ilha isolada.
Um homem.
Uma mulher.
Uma casa misteriosa que domina a paisagem.
Annie Hewitt, uma atriz frustrada que ganha a vida com teatro de bonecos,
chega a Peregrine Island no meio de uma tempestade de neve.
Está falida e desanimada ? mas não a ponto de desistir. Tudo que tem são seus fantoches, seus amados livros de romances e um pouquinho de coragem.
Mas ela não está preparada para o que a espera no chalé Moonraker. Nem para o homem que vive em Harp House, o misterioso e recluso escritor de livros de terror Theo Harp.
Quando Annie era adolescente, ele a enganou de tal maneira que ela nunca conseguiu esquecer nem perdoar. E os dois estão agora presos em uma ilha gelada, cujos moradores aparentemente não sabem cuidar da própria vida.
Será que ele ainda é o mesmo vilão do passado? Ou teria ele mudado?
No início da leitura de cara não gostei do livro, pensei: Porque estou lendo isso?
Mas como sou muito insistente resolvi ler os 10 primeiros capítulos, assim se a história não se desenvolvesse pelo menos ficaria tranquila ao saber que pelo menos tentei ler.
Até o capítulo 7, mais ou menos, a história é bem maçante e cheia de picuinhas de adolescente (embora os personagens já tivessem mais de 30 anos) que chagavam a irritar.
A partir do capitulo 8 a história começa a mostrar seu contexto geral e somos sugados para uma espiral de segredos, mistérios, medos e culpas de um passado que tanto Anne quanto Theo tentam evitar.
Desse momento em diante, a curiosidade me foi despertada e quis saber porque o Theo era assim. E no final tudo fez sentido.
Um romance em estilo psicopata, mas com um final inesperado. Um amadurecimento dos personagens e uma familiaridade com as mais diversas situações psicológicas do nosso dia a dia.