M1zar 23/01/2024
"A burguesia produz, antes de tudo, seus próprios coveiros"
Esta é a segunda vez que leio esse livro e sinto que quando você lê mais de uma vez, você consegue captar pequenos detalhes que antes tinha passado despercebidos. Por exemplo, uma frase que me tocou bastante que eu não percebi foi:
"Objeta-se ainda que, com a abolição da propriedade privada, toda a atividade cessaria, que uma preguiça geral se difundiria pelo mundo.
Se assim fosse, a sociedade burguesa teria há muito tempo sucumbido de indolência, pois nessa sociedade aqueles que trabalham não ganham e aqueles que ganham não trabalham"
Essa frase em específico me fez pensar bastante. Quem não gostaria de poder fazer o que gosta, no seu próprio tempo, sem ficar exausto? Vários burgueses de hoje trabalham o mínimo e ganham muito. Por que somente eles podem e o proletariado não? Por que esses burgueses acham que o proletariado ficaria preguiçoso, mas eles próprios podem fazer pouco e ganhar uma fortuna?
Além disso, vejo supostos comunistas ou socialistas ostentando de coisas fúteis e isso me lembra outra frase que me faz pensar bastante:
"O proletariado de cada país deve necessariamente, antes de mais nada, acabar com sua própria burguesia"
Entretanto, tenho muitas dúvidas ainda sobre o livro e pretendo reler para melhor compreensão e minha nota é 3.5 pela complexidade da leitura, já que o leitor tem que ter conhecimentos prévios históricos para entender profundamente.