O deserto dos tártaros

O deserto dos tártaros Dino Buzzati




Resenhas - O Deserto dos Tártaros


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Lilly 18/03/2021

Tempo é vida!
Esse livro não se tornou um favorito mais as reflexões que ele trouxe valeu muito a pena, até a metade acho um pouco arrastado, depois de alguns acontecimentos comecei a me questionar o que iria acontecer com o nosso personagem. Quem tem tempo? Quem sabe realmente aproveitar o tempo? As vezes acreditamos que um determinado acontecimento vai mudar a nossa vida radicalmente e esse acontecimento nunca vem, ou quando acontece não podemos usufruir pq o nosso tempo já passou e quando olhamos para dentro de nós perguntamos o que fiz da minha vida? Aí vc vê que não fez nada de útil esperando por aquilo, porém a vida é muito mais do que um suposto acontecimento. Três coisas que esse livro me fez refletir: O tempo, a vida e a juventude ambos estão interligadas.
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Ana Bellot 28/02/2021

Não temos tempo
Esse livro é uma lição de vida. O que deixamos e o que abraçamos? Mais ainda: porque não conseguimos soltar o que nos faz mal? Hábitos, hábitos e hábitos.
Recomendo ao final de leitura ir ouvir a música Time da banda Pink Floyd. Ambos se conversam... Que final fantástico!!! Que livro!!!!
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maria 20/02/2021

Um livro com potencial para ser chato, mas com reflexões incríveis. O que é o tempo e a importância que damos para ele. Como diria Machado, "matamos o tempo, o tempo nos enterra."
Aline Maia 15/05/2021minha estante
Adorei o "potencial para ser chato". Faz total sentido ?




Léo 12/02/2021

Belo, mas arrastado
Se você ler a apresentação da obra na revista da TAG, já recebe de pronto a história. Isso porque ela é previsível. Também é um pouco arrastada, visto que o estilo do autor é mais pro lado verborrágico - justamente o oposto do que diz a TAG. Mas é um belo texto metafórico que permite diversas leituras diferentes. Levou-me a ruminar sobre as escolhas da vida e do tempo que resta.
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Kel 20/01/2021

A grande incerteza do futuro
Aquele momento de quando você está jogando baralho e você fica incerto se deve manter suas cartas ou trocar as cartas e estratégias e assim começar de novo traduz de certa forma o grande sentimento que permeia por toda a obra
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Dessa Policarpo 29/12/2020

No começo um pouco monótono, mas depois fica muito mais interessante, com um bom enredo que dá prazer à leitura. Fiquei muito indignada e triste por Drogo ?
Muito bem escrito, com palavras complexas que deixam o texto com ar de elegância, mas ao mesmo tempo de simples compreensão
Recomendo!
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Paulinho 17/12/2020

O isolamento e o tempo
Esse livro estava nas indicações de leitura para o período de pandemia, quarentena, e faz muito sentido, a maneira como a rotina no isolamento mudou a percepção do tempo, 9 meses passaram absurdamente rápido, pois o repetir do dia fazia-os parecer imóveis. Ao contrário de Drogo não esperávamos pela chegada do inimigo, mas pela partido do nosso. E ao contrário de Drogo que nunca o viu chegar, ou melhor, que quando finalmente o inimigo chegou ele já não o podia combater, nós assistimos o tempo correr sem o nosso inimigo partir, e tivemos que sair do nosso isolamento enquanto ele ainda está aqui matar a muitos dos nossos.
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Gilmar 12/12/2020

A inexorabilidade do tempo.
O tempo inexplicavelmente, pusera-se a correr cada vez com maior velocidade, engolindo os dias uns após os outros. Pag 165
O tempo entretanto corria, marcando cada vez mais precipitadamente a vida com sua batida silenciosa, não se pode parar um segundo sequer, nem mesmo para olhar para trás. Pag 171

O livro traz uma reflexão valiosa sobre o que fazemos com o nosso tempo, independente de nossas vontades ele vai passar.
Reflexão sobre a ilusão de se ter muito tempo ainda, é como não lembrar de Tempo Perdido - Legião Urbana, quando na verdade já nascemos sem tempo rs, a vida é muito breve e se não saber viver, é agora como não lembrar de Titãs, a probabilidade de encurta-lo só cresce, ainda que se viva 100 anos, se cada dia desses 100 anos forem iguais aos anteriores de nada valerá ter vivido.

Obs. Leitura em período de pandemia e isolamento social, onde cada parágrafo fazia mais sentido do que nunca rs
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Maickw 03/12/2020

À espera...
À espera?

"(...) o amargo gosto de abandonar as pequenas e certas alegrias por um grande bem a longo e incerto prazo (e talvez houvesse por trás disso o pensamento consolador de que estaria sempre em tempo de partir)."

Filosófico, profundo, melancólico e que me deu raiva. Sim, raiva. Ler esse livro me trouxe um misto de sentimentos que ainda estou processando. Uma narrativa elegante que não se encontra em um espaço-tempo identificável. Uma construção que te faz questionar a todo o momento: o que é importante na vida? Até quando vamos esperar pelo grande momento? Até quando vamos adiar os primeiros passos dos sonhos tão aguardados? Mesmo agora enquanto tento por em linhas o que senti sobre o livro, ainda não consigo identificar todos os sentimentos. Consigo identificar uma certa raiva. Raiva pela espera absurda para tomada de decisão. Raiva pela quebra na história entre personagens. Raiva pelo tempo passando e nada acontecer. Raiva de ficar triste com quem nada decide a seu próprio favor. Raiva com quem deixa oportunidades passarem. Raiva da estupidez humana. Raiva das mortes estúpidas. Raiva pelo desperdício de tempo. Raiva pelo não aproveitamento do presente. Raiva pelo excesso de futuro. Raiva de protocolos engessados. Raiva pela tristeza do fim. Raiva do momento em que vivemos à espera de algo. Raiva da procrastinação. Raiva por não acreditarem. Raiva por não fazerem nada. Raiva pelo passar de tempo. Raiva do fim. Raiva por sentir raiva.

Apesar da leitura não ter me capturado tanto, a reflexão é extremamente válida. Então o livro é necessário ser lido, sim.

Depois disso, tirei da gaveta dois sonhos há muito guardados à espera de um momento melhor.

Obrigado, Dino.
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Giovanna538 03/12/2020

Não foi um livro empolgante.
Apesar de ter sido um tema e uma narrativa boa para fazer o leitor refletir sobre muitos aspectos da própria vida, esse livro se mostrou uma história muito tediosa, infelizmente. Não teve nada de grande, nenhum ápice, de fato, no enredo. Chegou no final, foi o que esperei: de fato, a vida do protagonista foi uma grande decepção. Mas foi um tema bom de ler, apesar de tudo.
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Amanda Salomone 01/12/2020

É um livro com um ritmo lento. Pode parecer que nada acontece, não tem grandes reviravoltas, plots ou revelações. É íntimo, introspectivo e certeiro ao falar da eterna espera, da rotina massacrante, do medo de a vida não ser bem vivida e do apego às menores fagulhas de esperança.
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Raquel. 30/11/2020

Leitura reflexiva e interessante
É um livro curto que pode ser lido em poucos dias. É uma leitura dinâmica e fluida que nos leva através de uma existência esvaziada para um único objetivo. Linda, triste e interessante
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Alessandro232 01/11/2020

Um livro sobre o "deserto" que todos nós carregamos
TAG- EXPERIÊNCIAS LITERÁRIAS
"O Deserto dos Tártaros" é um livro aparentemente simples e curto. Mas, não se engane com sua aparentemente "simplicidade". Sem determinar a localização geográfica, acompanhamos a trajetória do protagonista, o jovem militar Giovani Drogo em direção a um lugar chamado "forte Bastiani". No entanto, somos informados pelo narrador onisciente, que ninguém sabe onde fica esse local, e Drogo, assim como o leitor se sente perdido, sem saber se ele existe ou não.
A sensação de decepção do protagonista,- que é transferida ao leitor- diante desse cenário que revela ser desolador e hostil. No entanto, passado algum tempo, Drogo sente que quando está no forte Bastiani há alguma coisa que o impulsiona a permanecer ali, como se algo grandioso no futuro ocorresse e pudesse lhe trazer algum tipo de recompensa pelo período em que ficar lá. Assim, Buzatti começa a narrar situações aparentemente banais, mas, que gradativamente revelam uma conotação filosófica sobre o que vem a ser a passagem muitas vezes morosa e entediante do tempo.
Buzatti que também era pintor, faz belas descrições pictórias do Forte Bastiani, que em alguns trechos revela contornos sobrenaturais, assim como a paisagem árida formada por montanhas que fica em seu entorno. Há nisso um elemento que dá uma conotação fantástica ao romance, e confere a obra um toque de originalidade.
Não é um livro de lances que podem ser considerados "emocionantes", e, embora concentrado na rígida rotina militar de Drogo e os habitantes do Forte, o autor cria uma contínua atmosfera de suspense em torno da provável invasão do povo tártaro. Será que isso realmente vai acontecer? Só lendo o livro para saber.
No desfecho da jornada de Drogo, nós leitores, ficamos com a impressão que todos nós carregamos dentro de si uma espécie de "deserto dos tártaros". O livro nos ensina que cada um tem o seu, e, por isso, temos que aprender a conviver com ele.
Para mim a leitura foi bastante fluída e a obra me fez refletir sobre aspectos- alguns negativos- da minha vida. A escrita de Buzatti em muito trechos é bastante poética, com matizes insólitas que torna seus cenários fascinantes e misteriosos destacando-se entre eles o imponente Forte Bastiani. Além disso, o final é surpreendente, imprevisível e de grande beleza, um dos mais bonitos e pungentes da literatura universal.
"O deserto dos tártaros" para mim foi uma experiência literária bastante prazerosa. Ele é outro pequeno livro no tamanho, mas imenso no conteúdo que traz interessantes questões filosóficas. O romance foi meu primeiro contato com a prosa em algumas passagens poética de Buzatti. Não é a toa que a obra é um dos clássicos da literatura italiana e um dos livros favoritos de Antônio Candido, o maior crítico literário brasileiro, que tem o trecho de sua resenha publicado na revista. - ela pode ser lida na íntegra no site da TAG.
Leitura altamente recomendada para quem quer ler algo diferente que nos refletir sobre o mistério "o que é vida" e cuja resposta pode ser surpreendente como aquela proposta na obra-prima de Dino Buzatti.
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Ana Rohrer 27/10/2020

A espera é a única razão de viver.
A renúncia de tudo faz escoar o tempo.
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Gil 24/10/2020

A inexorabilidade do tempo.
O tempo inexplicavelmente, pusera-se a correr cada vez com maior velocidade, engolindo os dias uns após os outros. Pag 165
O tempo entretanto corria, marcando cada vez mais precipitadamente a vida com sua batida silenciosa, não se pode parar um segundo sequer, nem mesmo para olhar para trás. Pag 171

O livro traz uma reflexão valiosa sobre o que fazemos com o nosso tempo, independente de nossas vontades ele vai passar.
Reflexão sobre a ilusão de se ter muito tempo ainda, é como não lembrar de Tempo Perdido - Legião Urbana, quando na verdade já nascemos sem tempo rs, a vida é muito breve e se não saber viver, é agora como não lembrar de Titãs, a probabilidade de encurta-lo só cresce, ainda que se viva 100 anos, se cada dia desses 100 anos forem iguais aos anteriores de nada valerá ter vivido.

Obs. Leitura em período de pandemia e isolamento social, onde cada parágrafo fazia mais sentido do que nunca rs
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