Nathy215 02/09/2020Necessário.Sempre que vou ler esse tipo de livro, dando dicas ou sugerindo como alguém deveria agir, pesquiso sobre o autor e sua conduta.
E não consigo deixar de admirar Jason Lanier sobre seus posicionamentos.
"Se as pessoas querem ser subordinadas, quem sou eu para dizer "você deve lutar por sua dignidade individual?" Será que isso não faz de mim aquele que não está respeitando a vontade dos outros?"
O assunto parece tão raso, não é a toa que o autor já joga todos os argumentos na contra capa do livro. As redes sociais vão muito além dos feeds bonitos e divulgação de produtos, as questões abordadas no livro, como as fake news e como estamos deixando de lado nosso poder e individualidade, são palco para questões maiores, como a eleição de um candidato como nosso "querido" presidente, ou a questão das vacinas, cadê as pessoas contra as vacinas nesse momento ? Talvez pedindo a vacina para o corona?
É triste saber que temos acesso a muita informação, mas preferimos tudo mastigado, mesmo que não seja a verdade, um tipo de suicídio intelectual (e da nossa empatia).
Sobre quem é atingido pelo livro, o próprio livro tem uma ótima passagem:
"E se atingir profundamente um pequeno número de pessoas for mais importante do que atingir todo mundo com nada?"
? só achei chato e cansativo a repetição da palavra "Bummer".