Wilder Girls

Wilder Girls Rory Power




Resenhas - Wilder Girls


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ClAudia 27/11/2020

Um bom livro
Wilder Girls - Rory Power
Delacorte Press
368 páginas - 2019
4 estrelas

Num cenário de medo e incertezas, de um vírus poderoso que deforma jovens mulheres e as deixa selvagens, Wilder Girls é uma história sobre sobrevivência, lealdade e sobre as relações humanas levadas ao extremo.⁣

Hetty é promovida a equipe que busca as provisões e descobre que as ex-professoras, as mulheres que agora são responsáveis pelas meninas que sobraram na escola, escondem muitos segredos e ela não sabe se conseguirá conviver com isso.⁣
Ela perdeu um olho, não tem esperanças de ver seus pais novamente e fica transtornada quando sua melhor amiga é levada embora após sofrer mais uma das febres comuns dessa doença. Com a ajuda de sua amiga/crush, Reese, elas vão quebrar a quarentena e sair em busca de respostas.

Esse livro é bem descritivo e as feridas e cenas de violência são gráficas, então se você não curte muito, talvez não seja a melhor das leituras. ⁣
Gostei muito das interações entre as garotas, do mistério todo ao redor da doença e do medo constante que as rodeava. Não somente as garotas ficaram selvagens mas os animais e a natureza também se transformaram, tornando a leitura eletrizante mesmo nas cenas mais corriqueiras, pois nunca se sabia quando algo ia acontecer.

O único "defeito" dessa história foi o final. Eu não curto muito finais abertos e achei que ficaram tantas coisas sem respostas que fiquei super frustrada. Mas é bem pessoal, pois sou a maior curiosa kkkk

site: https://www.instagram.com/p/CCesti3DkLb/
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soso-phya 12/11/2020

Então...
Um livro bom mas ficou muita coisa em aberto e acho que se vc não lida bem com pedaços do corpo saindo tenha em mente que esse livro aborda isso( até pq a **tox** faz isso)
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Lauraa Machado 28/10/2020

Me surpreendeu, apesar de não aproveitar todo seu potencial
Expectativa é sempre uma coisa engraçada. Muita gente se interessou pela premissa desse livro como eu e acabou falando em resenhas que se decepcionou, que esperava mais. Eu comecei a ler já sabendo que várias pessoas tinham se decepcionado, que "não era tão bom assim", e acabei me surpreendendo. Eu amei o livro do começo ao fim, apesar de ainda ter algumas críticas.

Minha nota verdadeira é de 4,5, mas quis arredondar para cima. Eu tenho duas críticas para o livro só, as duas que me fizeram perceber que não tinha como eu dar cinco estrelas. A primeira delas é sobre o final. Eu já sabia que o livro teria um final em aberto, porque muita gente comenta sobre isso em resenhas, mas não costumo me incomodar com isso. Me incomodei um pouco com esse (bem menos do que esperava), mas nem foi por ele ser em aberto. O problema é que ele não acaba em um ponto alto ou em um momento forte e impactante, não deixa aquela sensação de que acabou no lugar certo. Fiquei sentindo que podia ter acabado antes, deixando mais em aberto ainda, mas de um jeito que ficasse mais marcado, que fosse mais forte e de tirar o fôlego.

Minha outra crítica é mais abstrata. Eu adorei a ambientação, acho que funcionou muito bem, as personagens são ótimas e toda a questão da quarentena da ilha foi tão interessante quando precisava ser. Senti o tempo todo que estava lendo um livro de ficção científica, de distopia, não de terror. Não me deu medo, apesar de sempre divulgarem como um terror feminista, mas eu não entendo nada do gênero e nem sei se era para ter dado medo assim. E isso nem é a minha crítica. O problema é que, no final, parece que a autora desistiu da ideia da história. Todo o potencial que tem nas primeiras duzentas páginas acaba se resolvendo e sendo "solucionado" rápido demais, tem consequências curtas e revelações rasas. Não chega a estragar a história, é claro, mas ela poderia ter tido ramificações tão incríveis e diferentes que não foram aproveitadas, que me deixou com a sensação de que estava faltando algo.

Mas a escrita é muito boa, as personagens são bem construídas e toda a ambientação é tão realista e dolorida, que daria um filme ótimo! Confesso que ficaria feliz se tivesse outro livro no mesmo universo, ao mesmo tempo que acho que não faria tanto sentido. Apesar de não ter acabado com a força que podia ter sido, não sobrou tanta história para mais um livro. O ponto alto dele, para mim, foi a escrita. Gostei bastante do romance também, apesar de ser só um detalhe, e da relação entre as personagens.

O fato é que eu queria mais, queria bem mais. O livro tinha potencial para mais, daria para criar e desenvolver muito a partir da ideia inicial. Como eu já li esperando pouco, me surpreendi e ainda acho que o livro foi bastante competente em tudo que fez. A autora escreve bem, o ritmo é bom, a construção da ambientação, da história das personagens, da relação delas, é tudo muito bem feito. Recomendo muito a leitura, mas tenta ir com calma como eu fui. Não espere nada que você se surpreende.
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Natália 26/10/2020

Ainda tentando entender o motivo do hype
A premissa do livro - o tal ?tox?, que contaminou as alunas - é jogada de escanteio por uma trama focada nas relações humanas frente ao isolamento e ao desconhecido. O que por si só não é uma ideia ruim (Stephen King faz isso de maneira maravilhosa no seu conto ?The Mist?). Não fosse o fato de que as personagens são rasas, cheias de promessas de personalidade que nunca se concretizam (Byatt nunca demonstra de fato ser tão interessante quanto Hetty, Reese ou ela mesma acham que ela é).
Vi muita gente reclamando do final (ou da falta dele), mas pra mim o principal problema foi que apenas nos instantes finais a autora parece ter lembrado que precisava explicar o que era o tox e fez isso de uma maneira apressada. Era melhor ter feito como King e simplesmente não explicado.
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Ana 25/10/2020

Não sei como descrever esse livro que li em uma tarde, mas é assustador no mínimo, a autora descreve cada detalhe da doença das meninas o que faz com que durante a leitura a gente consiga quase ver elas, o livro te prende do início ao fim e quando o fim chega da vontade de mais para saber como realmente acaba.
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lua 26/08/2020

Gente ???? Foi o primeiro livro do gênero terror que eu li, eu não sabia bem o que esperar mas UAU. As descrições que a autora fez da doença nas meninas ficará na minha memória por um tempo, mas estranhamente esse livro me deixou triste.
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Júlia 18/08/2020

Leiam
Gente, que livro. O livro é um suspense e tem uma atmosfera bem sombria. Recomendo muito a leitura. Você não vai conseguir parar de ler
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luan_dal 03/08/2020

eu não sei que título colocar, desculpa
Eu estou CHOCADO que esse é o primeiro livro da autora. Que livrão de estreia!!

Caso alguém não saiba do que é a história, é sobre garotas em um colégio numa ilha que está em quarentena por causa de uma doença que surgiu há alguns anos e que machuca as pessoas de formas diferentes: algumas ficam com a mão modificada, outras com uma cicatriz no olho, duas colunas, etc etc.

Mas aí acontece algumas coisas que vão afetar essas meninas, coisas misteriosas e um tanto bizarras.

Eu gostei muito do livro inteiro, a relação das protagonistas é super bem escrita, o ritmo é muito bom e história é muito interessante. Tem um romance no meio de tudo mas ele não é o foco principal, e eu amei isso.

Depois de ler, eu fiquei achando que tava faltando alguma coisa ali, mas não conseguia saber o que era, já que o livro termina numa hora super boa, mas mesmo assim eu queria saber um pouquinho mais de algumas coisas. A autora explica o que é a doença, mas não dá grandes detalhes e eu achei legal dessa forma, mas mesmo assim queria saber mais.

Eu também queria ver mais dos estudos e sobre outras pessoas, fora do colégio, mas entendo a escolha de não colocar.

E eu tenho um final alternativo que eu inventei, então vou falar aqui (não vai ter spoiler do que acontece, mas acho melhor você ler depois de ler o livro):

no final, as meninas falam com alguém num rádio/walkie-talkie e pedem ajuda, contando o que aconteceu com algumas delas. Alguém responde e fala para elas ficarem visíveis que vão buscar elas. Aí quando elas veem um barco chegando, elas se perguntam se eles vão realmente ajudar ou vão fazer testes nela. Aí acaba o livro.

Enfim... livro maravilhoso.
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Benditos livros - Luana 17/05/2020

Estava esperando muito mais que isso
O livro vem sendo vendido como horror feminista LGBTQ+
Honestamente, achei que passou longe dessas três ideias.
A premissa não é ruim - trata-se de YA onde uma escola para meninas está sob quarentena devido a uma doença misteriosa, e depois de mais de um ano, as meninas ainda estão a mercê de ajuda externa e sofrendo na quarentena, sem previsão de cura.
Além dessa doença, temos em debate os relacionamentos das alunas nesse isolamento, que é onde entraria o debate LGBTQ. No entanto, o tema só aparece de relance, o que me deixou chateada, já que o livro vem sendo vendido com essa bandeira.
No fim das contas, achei a história toda bem morna.
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Caio.Henrique 15/04/2020

Julguei um livro pela capa e olha no que deu
Confesso que um dos principais motivos para ler esse livro foi a belíssima capa, mas a proposta também é um grande atrativo se levarmos em conta a situação atual do mundo. Uma escola isolada em uma ilha, uma doença misteriosa que afeta humanos, fauna e flora, e a tensão de uma quarentena que já dura mais de um ano. Acrescente nessa combinação personagens críveis e bem trabalhados, e você terá um ótimo primeiro livro da autora Rory Powers. Os dois aspectos que mais me agradaram foram a criatividade para descrever os efeitos da doença em cada pessoa e animal, além da capacidade de delinear situações tensas que deixam o leitor verdadeiramente apreensivo. Existem alguns problemas na resolução e em certas atitudes tomadas pelas personagens, mas nada que comprometa a experiência. Uma boa leitura que me deixou ansioso pelos próximos trabalhos da autora (e quem sabe uma continuação, pois ainda há espaço para explorar esse vasto mundo e as consequências de seu contato com a Tox).
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Mayara Brokel 25/03/2020

Amei
O livro é ótimo. Amei todas as personagens principais, o que é bem raro, a temática e a brutalidade do que acomete elas me cativou. O livro é incrível eu definitivamente recomendo.
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Lena 18/03/2020

O que me chamou a atenção nesse livro no começo foi a premissa: varias garotas de quarentena num internato, que fica em uma ilha distante, após uma doença estranha começar a se manifestar. Passando pela minha propria quarentena aqui (distanciamento social é importante!) resolvi dar uma olhada.
A leitura mesmo foi muito rapida, e não tenho motivos pra criticar a escrita da autora, já que as cenas sao bem construídas e o clima de estranheza carcterístico segue por todo o livro.
Porém, a história me desapontou muito. Depois de certo ponto, a narrativa fica corrida, e nem assim nos respondem todas as questões, já que o final deixa muitas pontas soltas. É ruim ver um livro com tanto potencial (e uma capa tão bonita) falhar tanto no que promete.
Com esse final, seria até válido escrever uma continuação. Mas não sei eu leria.
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Lunardi 20/02/2020

Senhor das moscas com sáficas
Realmente um reconto de "O senhor das moscas" mas com o ponto lógico de que existem pessoas que se atraem pelo mesmo gênero dentro de um colégio interno. Dúh.
Chamar a obra de "feminista" é um tiro pro alto, pois poucas coisas realmente feministas foram abordadas (não é por que vc escreve um livro só com mulheres que é um livro feminista ).
Trama previsível e tenta resolver tudo nas últimas 20 páginas de uma forma mulambenta. Aparentemente vai ter uma continuação, mas nem a minha agenda lgbt me deixa ansioso para isto, visto que o livro teria se resolvido muito bem em si mesmo se houvesse um melhor desenvolvimento do enredo.
Ganhou 3 estrelas por fazer o mínimo, que é ter representatividade e coerência.
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Evelin 04/11/2019

Wilder Girls: as meninas da escola Raxter, em uma ilha isolada, sofrem com o surto de uma doença, que causa a morte de várias delas e uma espécie de mutação nas outras. Elas são mantidas em quarentena, e conforme a história se desenvolve, acompanhamos a protagonista e suas duas melhores amigas lutando para sobreviver recebendo recursos limitados. O enredo começa a se complicar quando uma delas desaparece.
Comecei a ler esse livro sem muitas expectativas, e durante a primeira metade me vi completamente encantada pela história, contexto e personagens.
Infelizmente, a partir de certo ponto na história, as coisas fazem cada vez menos sentido, e tudo parece ficar meio "'corrido". O final, que fica em aberto, deixa também muitas pontas soltas, o que faria sentido caso a intenção da autora fosse escrever uma continuação.
É uma boa leitura, um livro bem escrito, gostei das personagens e do enredo, mas o final realmente arruinou um pouco isso para mim. Recomendo, mas não eleve demais suas expectativas.

Knees - Bebe Rexha
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@retratodaleitora 16/10/2019

"It's like that, with all of us here. Sick, strange, and we don't know why. Things bursting out of us, bits missing and pieces sloughing off, and then we harden and smooth over."


Wilder Girls tem duas narradoras principais: Hetty e Byatt. Elas vivem com outras garotas na Raxter School, que fica em uma ilha afastada, colocada em quarentena depois de uma doença que chamam de Tox ter infectado todas ali. A doença se alimenta das garotas e que transforma seus corpos lenta e dolorosamente, quando não as mata. 18 meses presas na ilha, sem contato com as pessoas de fora, sendo observadas e estudadas de longe e sem previsão de uma cura, racionando o pouco alimento que recebem.


Foram deixadas no meio do nada para servir de experimento, mas logo descobrem que para sobreviver primeiro terão que despertar seus instintos febris, explorar sentimentos e emoções desconhecidas e lutar literalmente com unhas e dentes para escapar no meio da natureza tomada pelo Tox, que contaminou todo o lugar. A ação começa de verdade quando Byatt some e Hetty, na procura por sua melhor amiga, descobre segredos obscuros.


Wilder Girls é um livro de capa bonita e com uma ótima proposta, descrito como uma “distopia feminista”.


A premissa é realmente fantástica: uma escola só para garotas que é infectada por um vírus desconhecido que as transforma de dentro para fora, romance entre duas meninas, sobrevivência... E por muitos capítulos eu fiquei completamente hipnotizada com o estilo da narrativa, mesmo tendo observado discrepâncias na narrativa e inconstâncias na construção das personagens que tiraram bastante do brilho do livro, que tinha um potencial enorme para se tornar um dos melhores do ano.


O desfecho (e eu gosto de finais abertos!) foi uma decepção à parte. Não curti como a autora concluiu o livro, e foram tantas pontas soltas que só uma continuação pra responder as perguntas que ficaram me incomodando. A atmosfera de suspense e a estranheza do livro, que é bem singular, foi o que me manteve envolvida. Neste quesito, a autora foi bem sucedida, assim como ao concluir cada capítulo com um gancho que fica impossível ignorar, nos fazendo devorar a obra em pouco tempo.

site: https://www.instagram.com/p/B3rm8LmDXti/
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