Анна Каренина (Anna Karenina)

Анна Каренина (Anna Karenina) Leon Tolstói




Resenhas - Anna Karenina


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Michele 12/06/2023

Difícil avaliar esse livro. Eu amei as partes da Anna, mas foi um sacrifício as do Liévin. Como costumam dizer, esse livro é como uma novela mexicana cheia de dramas. Mas o Liévin é insuportável, demorei dois anos pra conseguir terminar só por causa das partes dele...
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Wilson 11/06/2023

Um dos maiores romances da literatura universal
Um romance cheio de personagens imperfeitos, ninguém é totalmente herói ou totalmente vilão. Um retrato fidedigno da sociedade russa do século XIX, retratando o contexto social e histórico, bem como da estrutura familiar russa. Tolstói é um mestre contador de história, um dos gigantes da literatura russa ao lado de Dostoiévski. Apenas leiam esta obra de arte. Não se assustem pelo tamanho, o texto é bem simples de ser lido.
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Jane.Barbosa 11/06/2023

Uma verdade e uma capacidade de estar no mundo (Todorov)
Não sei ao certo o papel do escritor: nos fazer apagar a realidade a nossa volta, nos fazendo viajar no total desconhecido de mundos literários imaginados por horas. Ou o total oposto: abrir nossos olhos e enxergar a realidade tal qual como ela é. E cheguei à conclusão de que os dois casos parecem totalmente prováveis.Tolstoi fez com que eu odiasse e amasse seus personagens, que eu me compadecesse por eles. Fez com que eu quisesse bater e gritar com eles. E já até me arrisquei a ser um desses magos repreensíveis. Parei por falta de musa. Assim como Taylor Swift, preciso de algumas decepções amorosas para tal fim. Matá-los ou ocultá-los sob paredes de concreto em forma de figuras de linguagem e comparações merecidas...ou não. E o desafio está lançado, caso alguém esteja disposto a tentar. Mas a questão é: Tolstoi é um mago repreensível. Odeio e amo como eu, inicialmente, queria apenas dizer que li um calhamaço russo de "um russo famoso aí". Já quase no final, estou aqui, abismada no quanto o livro me causou inquietação e eu só percebi seiscentas e poucas páginas depois. Findado (graças a Deus)! A interpelação não é pelo fato do livro ser grande, apesar de ser. De fato. O caso é que sim, é denso. E bastante. Por isso tem que ser lido com calma e paciência. No mínimo, eu deveria ter escolhido outro momento. Poderia resumir, jamais reduzir, Anna
Karenia como sendo uma obra de dicotomias: papéis sociais X felicidade; campo X cidade; ingenuidade X malícia; corpo X espírito; o homem urbano X o trabalhador do campo; amor X razão; dentre outras. Para além disso, há uma infinidade de simbologias presente nos detalhes. E digo mais: Tolstoi está nos detalhes. Uma simples descrição da cena de um jantar pode revelar muito mais do que as palavras impressas ali. Não é um livro fácil, porém cativante. Uma hora pode desanimar um pouco. Afinal é uma obra que valoriza bastante os diálogos e as admonicões interiores (uma ênfase nessas reflexões dos personagens): são bastante recorrentes ao longo do livro, e as vezes, ela nos confundi quanto a nossas convicções em relação aos personagens, à respeito, por exemplo, de como nos sentimos em relação a eles. Posso citar o sentimento que me vinha, vez ou outra, de socar Anna, enquanto, ao mesmo tempo, sentia uma grande empatia. Vronski, pelo contrário, não me causou nenhuma dualidade de sentimentos. Vronski foi um efeito colateral na vida de Anna, fatigada por conta dos papéis sociais que se esperava encenar na Rússia daquela época (até mesmo hoje!). Por fim, é uma obra sobre a vida. Sobre valores cristãos. Pecados. Obrigações. Casamento. Culpa. Redenção. E é por isso que é fenomenal, pois atemporal, como os clássicos propõe-se a serem. É assustador como ainda encontramos tantas Annas e Dollys, Vronskis e Oblonkis, bem mais que quaisquer outros, em nosso século.
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Henry.Davy 07/06/2023

Um retrato sobre a vida?
Não há maneira de falar sobre Anna karienina, sem falar do seu autor Levin Tolstoi, a obra tem um teor autobiográfico, e o Tolstoi descreve de maneira tão sublime, harmoniosa que nos levam a ler várias páginas e não notar o tempo passar. Tolstoi parece brincar com tudo que está no livro, nos levando a momentos mágicos, sementes a sonhos, e outrora nos leva a mais pura realidade dura e caótica.

Eu, em todo o meu período de leitura, pensei tantas coisas, tracei tantos paralelos, pesquisei sobre a vida russa naquela época, analisei a estrutura narrativa que o Tolstoi usa durante o livro, é tanta coisa que eu não me vejo capaz de fazer uma resenha sobre.

Tolstoi cria personagens tão reais, únicos que nos fazem apegar a eles de maneira tão singela, que sentimos as dores de seus decisões e confusões.

O final do livro representa bastante esse lado realista da obra. Tolstói invés de fechar a história com um final de "novela genérica" mostrando de maneira artificial o final de cada personagem. Ele termina de maneira pacífica sem nenhum acontecimento grandioso, o pior já passou, ele termina o pensamento de vida de um personagem, algo que nos é mostrado dês das primeiras páginas, e tem sua conclusão grandiosa no final da obra.
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Livro que livra 06/06/2023

Ambíguo: amor, vaidade, orgulho, trágico, magnífico!
Apoteótica frase inicial:

"Toda as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira." 

Nesta magnífica obra Tolstoi faz uma profunda abordagem da alma humana; penso que é extremamente reflexivo e tocante - tratando de valores morais, religiosos e até mesmo políticos que se encontram na história da esposa infiel. O adultério coloca em questão o casamento, a família, a religião e o papel da mulher na sociedade da época. 

"Muitas famílias permanecem durante anos nas antigas condições, odiosas para ambos os cônjuges, só porque não há plena discórdia nem plena harmonia."

Personagens com personalidades distintas e comportamentos justificados, cada um procura legitimar sua posição, evidencia o lado egoísta do ser humano que não se compadece do sofrimento do outro.

"Toda a diversidade, todo o encanto e toda a beleza da vida são constituídos por luz e sombra".
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eloisagroshevis 06/06/2023

Demorei, mas terminei
Eu gostei bastante até.

Foi meu primeiro clássico russo e achei que a leitura ia ser mais complexa, mas foi tranquila nesse ponto.

Acho que o que me incomodou é que as relações internas e interpessoas são desenvolvidas até demais, na maioria do tempo era bom saber o ponto de vista de todo mundo e o que cada um tava sentindo. Mas em alguns momentos porr* até o que a cachorra tava pensando? ksks ou também quando um personagem entrava em um loop de questionar seus sentimentos e suas crenças (um bj Lievin) e no fim de páginas e páginas e página de " omg sera que deus existe " finalizar com um "sla, vamo vivendo ne". Isso estragou um pouco minha experiência pq nessas horas eu tava ACABAAAAAA PELO AMOR DE DEUSSSS.


Mas em suma, gostei muito da construção dos personagens, da evolução de uns, e de outros, o afundamento sem fim no poço de lama. Pra minha primeira experiência ta show, é isso.
eloisagroshevis 06/06/2023minha estante
um adendo, em VÁRIAS partes do livro dava pra sentir que o Tolstoi usava do espaço pra debater pensamentos e críticas dele mesmo, e jesus, essas partes eram muito lentas e chatas, e são páginas e páginas e páginas e páginas sobre mujiques, e ai não, pera, mudei de opinião sobre eles, não, pera, agora ja mudei de novo. NOSSA, me incomodou bastante volta e meia um grupo de personagens entrar num debate DO NADA e se prolongaaaaaaaar nele.


Evi 16/06/2023minha estante
eu me identifiquei com tudo o que vc falou, senti igual. a cachorra pensando me pegou muito!!




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Lucas.Castelo 27/05/2023

Dois casais
Esse livro é grandioso e trata de diversos aspectos e conflitos humanos, e isso é tanto sua bênção como sua maldição. A Anna com certeza é a personagem mais interessante e o livro me perdia em certas partes da narrativa em que focava no Lievin que pra mim é o personagem mais irritante de toda a narrativa. Acho que o Tolstói quis abarcar o mundo com as pernas por assim dizer. Mas como um todo é um bom livro e uma leitura importante
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Mima 22/05/2023

Parece superficial dizer que amei, mas amei
Terminei esse livro agora, depois de quase três meses lendo ele, e não sei muito bem expressar o que estou sentindo, mas acho que posso dizer que estou encantada? Não sei se pelos personagens, pela história, pela escrita, acho que uma mistura de tudo e mais um pouco. É um livro de mais de 800 páginas, mas que tu não vai querer parar de ler, vai no máximo querer pular umas páginas quando tem cinco capítulos seguidos sobre o Lievin falando sobre ele cortando grama. Mas sério, até nesses capítulos meio chato eu ficava impressionada, porque sempre tinha alguma coisa para ver, uma coisa que te seduzia a ler direitinho e querer absorver cada palavra. Minhas partes preferidas, porém, eram as com as meninas mulheres. Anna, Dolly e Kitty, cada uma me atraía totalmente quando chegava a vez delas falarem (minha vez de ouvir os pensamentos delas), e conforme o livro ia passando e elas iam sendo transformadas, eu ia me apaixonando por elas e ficando ansiosa pelo próximo capítulo delas. Os últimos capítulos com a Anna, então, foram maravilhosos. De todos os personagens, ela foi a que eu mais me identifiquei, parecia que eu entendia o que ela tava sentindo, não porque passei por coisas parecidas, mas porque senti que a gente sente as coisas numa intensidade parecida. Não posso deixar de falar sobre as discussões (em grande parte dos homens), que eu sempre ficava esperando, ou para passar raiva ou, principalmente, para me fazer pensar - mas, voltando ao assunto das mulheres, elas quase não participam de nenhuma discussão igual os homens, mas a gente vê o quanto elas poderiam ser protagonista em muitos assuntos quando a gente lê o que elas estavam pensando. Se elas tivessem mais voz, seria incrível ouvir elas falarem. Enfim, falar que amei o livro fica muito superficial, mas é isso mesmo, eu adorei e me marcou muito, mais especificante, os sentimentos de cada um dos personagens me marcaram muito.

site: https://instagram.com/comamormima?igshid=YmMyMTA2M2Y=
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skuser02844 21/05/2023

Retrata a vida da protagonista Anna Kariênina, uma mulher casada que se envolve em um caso de amor proibido. O livro aborda temas como amor, casamento, moralidade e os dilemas da sociedade russa no século XIX. Com sua narrativa densa e psicologicamente complexa, Tolstói oferece uma visão profunda das relações humanas e das consequências das escolhas individuais. "Anna Kariênina" é considerado um dos maiores romances já escritos e um retrato magistral da sociedade russa da época, além de explorar questões universais sobre a natureza humana.
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Marcelo.Pedroni 15/05/2023

Um clássico, digníssimo!
Carinhosamente apelidei de novela mexicana. Mas com o devido requinte da escrita clássica de Tolstói.
Existe um debate bem intenso sobre a arquitetura da obra, os elementos que constituem todo o enredo e desenvolvimento das personagens, mas como não sou nenhum linguista e/ou crítico literário, me atenho ao que a obra me fez sentir.
Pois bem, Anna Karienina me despertou o interesse pelas longas descrições das interações sociais entre as mais diversas personagens, principalmente em ocasiões de embates políticos e filosóficos.
Como a cultura russa é retratada e como os costumes de tal sociedade (pasme, alguns personagens já a descreviam-na como decadente) eram tão rebuscados e cheios de simbolismos.
A construção das personagens com o desenvolvimento da história também me foram elementos muito importantes, ver como os hábitos e pensamentos de cada um lhes eram contraditórios as suas condutas e provocavam inúmeros problemas e dilemas.
E claro, ver a decadência de uma personagem como Anna, que em momentos nos fazem passar raiva e em outros ter extrema dó, são acontecimentos arrebatadores.
Um livro extenso, mas que não é enfadonho que instiga até o final.
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Giulia 12/05/2023

?De que ela é culpada? Ela quer viver?
?Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira.?

Quando me deparei com o tamanho de livro que é Anna Kariênina pensei que não ia conseguir ler até o fim, ainda mais por ser meu primeiro contato com Tolstói, porém eu não poderia está mais enganada. Quando engatei na leitura me senti assistindo uma novela incrível e cheia de drama com personagens icônicos.

Muito diferente do que eu esperava o autor traz uma narrativa muito fluida e divertida além de diversos momentos de reflexão sobre questões inquietantes e polêmicas onde os personagens debatem de forma extremamente rica e empolgada, junto a isso ele nos mostra a todo tempo duas vertentes, os opostos e como nenhum dos lados é perfeito.

Posso dizer que é o tipo de livro que faz nós leitores torcer pelos personagens, sofrer e rir junto com eles.

?evitando por longo tempo olhar para Kitty, como se evita olhar para o sol, mas a via, como se vê o sol, sem olhar.?

?????????
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Raimundo.Marques 10/05/2023

?Não se deve tomar Anna Kariênina como uma obra de arte; deve-se tomá-lo como um fragmento de vida?, escreveu Matthew Arnold em 1887.
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Alessandra 09/05/2023

Odiei, 5 estrelas
O que dizer desse livro que eu levei 5 meses pra ler, tive que caçar audiobook porque não aguentava a enrolação, xinguei pencas e peguei raiva de metade dos personagens?
Eu adorei!!
Um dramalhão russo do melhor, um bando de romance e casal apaixonado fazendo merda e gente sofrendo.
Fora toda a complexidade de você ser de uma alta classe e viver em uma sociedade de fofoqueiros.
Cada pessoa aqui é construída pra ter seus altos e baixos, suas partes boas e ruins. Eu me irritei com todo mundo, mas adorei a maior a parte deles tbm (exceto o Stiva, ele não tem nada de bom).
O livro é enrolado, sim. Tem cena chata, sim e não é fácil passar por ele, mas A HISTÓRIA ganhou meu coração.

P.S. Inicialmente o Tolstói nomeou o livro como Dois casamentos o que faria muito mais sentido dentro da história, pois ela é focada em dois núcleos: Anna e Vrónsky - Kitty e Lievin. Num contexto geral, a história gira em torno deles e não só dá Anna. A editora da época que o aconselhou ele a chamar de Anna Karienina pra chamar mais atenção.
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Isis 09/05/2023

Esse é um dos melhores livros que já li na vida. Não tenho dúvidas de que irei relê-lo.
“Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”
A frase acima, que dá início ao romance de Tolstói, introduz a ideia de duplicidade que permeia toda a obra, em especial no que diz respeito ao amor puro em contraponto ao amor fútil. O primeiro é vivido pelo protagonista Liévin e por Kitty; o segundo, pela também protagonista Anna e por Vrónski. O desenrolar desses dois relacionamentos acaba por ser o cerne do livro, a partir do qual os demais temas ganham corpo.
Em Anna Kariênina, Tolstói apresenta o homem do campo em oposição ao homem da cidade, o trabalho em oposição ao ócio, a religião em oposição à falta de fé, e o mais importante: Liévin em oposição a Anna. Não obstante a complexidade de cada um dos personagens e o recorte de gênero que acaba por influenciar o destino de cada um deles, aquele concentra as características que o tornam, aos olhos do leitor, um homem ético, que busca propósito em todos os aspectos da vida, enquanto esta se revela como uma mulher que prioriza as aparências e acaba por ser engolida por um vazio existencial.
A beleza da obra transcende a premissa da dualidade, pois Tolstói tem uma escrita rica em descrições capazes de transportar o leitor para as cenas que se apresentam, além de reforçar a verossimilhança do caráter, dos trejeitos e da humanidade dos personagens. O contato com Anna Kariênina nos traz a sensação de que lemos a verdade, não uma criação ficcional.
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