A História de uma Serva

A História de uma Serva Margaret Atwood




Resenhas - A história da aia


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Vanessa 16/02/2024

Distopias são sempre dificeis...
Distopias são sempre dificeis, mas essa é muito mais, como diz Simone de Beauvoir: "Nunca se esqueça que basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados. Esses direitos não são permanentes. Você terá que manter-se vigilante durante toda a sua vida."

Pra mim, a pior parte foi justamente a citada por Simone, nossos direitos são frageis, nosso direitos não são integrado ao direitos humanos, e sim são apenas uma subclassificação que pode ser findada a qualquer momento, basta um homem ficar entediado com a forma em que a sociedade vem se desenhando.

No livro em que o fundamentalismo religioso foi implanto pela indignação de alguns homens pela forma em que as mulheres estavam vivendo, tendo poder de escolha sobre seu casamento e relacionamentos, ocupando lugares de destaque em varias profissoes, criando seus filhos sozinhas e dando contas, eles não tinham o domínio sobre elas e isso fez com que eles sentissem que suas existências não fazia mais sentido e decidiram que a forma em que se vivia não era a melhor.

Passaria varios horas escrevendo sobre esse livro e em como ele mexeu comigo. Recomendo que leiam, mas lembrando que é um livro cheio de gatilhos e pesado.
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Gigi.the.reader 15/02/2024

"A liberdade, como todo o resto, é relativa"
"O CONTO DA AIA" é contado em forma de relatos e, portanto, passa por flashbacks da época pré-Gilead nem sempre tão nítidos e, muitas vezes, a protagonista - me recuso a chamá-la pelo nome designado pelo regime - não possui uma linha de raciocínio que seria ideal para entender como se deram todos os fatos citados.

Ao mesmo tempo que isso é frustrante, é também instigante, e confere uma aura de veracidade ao universo, e também mostra que apesar de protagonista, ela não é onisciente ou sequer privilegiada naquela realidade.

É possível ver em primeira mão a relutância, o medo, a apatia que assume o espírito de alguém que tem por quem temer. Ela pode parecer muito condescendente aos olhos leigos, mas qualquer pessoa que reflita sobre aquela situação sabe que agir de forma imprevisível ou demasiado rebelde pode trazer consequências piores do que a morte.

Não saber qual o destino de seus entes queridos e, principalmente, a possibilidade assustadoramente real de que sua conduta possa refletir diretamente em seu bem-estar é paralisante.




AQUI PODE HAVER -pequenos- SPOILERS






Não há como culpá-la por não tomar parte na resistência.

Além do mais, trata-se do início do regime, tanto ele próprio como a resistência não possuem o nível organizacional ideal para manter ou lutar contra nada com eficiência. Portanto, qualquer risco era acentuado àquela altura.

Também, esse livro é muito eficiente em nos deixar com a pulga atrás da orelha, uma vez que, mesmo as notas históricas, principalmente por serem baseadas nos relatos da nossa ilustre, falham em responder muitas indagações. Na realidade, o número de perguntas sem respostas aumenta consideravelmente até o fim do livro.

Não sei quantas - ou mesmo se - das minhas curiosidades serão respondidas em Testamentos, mas já quero assistir à série. E também pesquisar no fandom algumas informações à parte.
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Hanna157 13/02/2024

Que livro incrível! O primeiro ponto que me conquistou foi a escrita da autora, ela é inteligente, sagaz e leve, o tipo de leitura que realmente te prende.
Já a história nos leva a um futuro distópico, onde as mulheres não podem ler, não podem possuir seu próprio dinheiro, e não podem trabalhar fora de casa, é uma sociedade que usa da religião como fachada para a tirania.
A protagonista é uma aia, uma mulher que é utilizada apenas para fins reprodutivos (devido a diversos fatores as taxas de natalidade reduziram drasticamente), que nos relata a sua maneira a história de Gilead, a vida que possuía no passado, e seus desejos e medos em relação aos acontecimentos que ela relata.
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marina611 13/02/2024

Por mais que eu tenha enrolado para terminar ele, é um livro realmente bom, mas ao mesmo tempo angustiante. Eu peguei uma leve raiva desse comandante e quando não era dele era de alguns acontecimentos, tinha umas partes que eu ficava sem expressar uma reação sequer e outras que eu fechava o livro pra dar uma respirada e voltar a ler dnv, apesar de todos os acontecimentos e tópicos citados durante a história, é um livro muito interessante.
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Matheus 12/02/2024

Aia aia
Primeiramente, nos primeiros capítulos eu não curti, me forcei a continuar a leitura. É narrado em primeira pessoa, e o ponto negativo foi a falta de pontuações em algumas frases e pensamentos da narradora, me incomodou muito. Outra coisa, a volta no tempo da narradora do nada também me deixava confuso. Fora isso, a história é incrível, retratando um patriarcado, regime totalitário, a 1° temporada da série é muito fiel ao livro, g
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Camila Da Rós 12/02/2024

Me fez refletir
Esse livro me deixou completamente maluca! Ele muito único, me fez pensar muito sobre a questão da mulher na sociedade. A historia é muito triste, mas gostei da forma como a autora tratou dela. Recomendo para todos!
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geov 11/02/2024

Foi um livro bem difícil de ler, tanto pelo vocabulário riquíssimo que as vezes pode atrapalhar sua leitura (mas no meu caso não houve muitas dificuldades), quanto pelo detalhamento de algumas cenas que podem ser um pouco pesadas, mas isso vai de pessoa pra pessoa.
achei que é um livro bem diferente por não ser muito movimentado, até pelo fato de ser a história de uma aia, que já não tem muitos atributos, mas, no geral, eu gostei bastante!
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Clara.Beatriz 11/02/2024

Nossa, nem sei oq dizer sobre esse livro, posso começar dizendo que por já ter assistido a série influenciou totalmente na leitura
Olhei uma resenha em que dizia que o livro mostrava como a democracia é frágil e podemos perder nossos direitos com muita facilidade, e isso é a maior vdd, durante a leitura pensei em mil coisas, mas não tinha pensado nisso ainda. Meu deus, isso descreve o livro, como a vida da narradora é de todas as outras mulheres mudaram completamente do dia pra noite, elas perderam tudo, suas famílias, trabalhos, os direitos básicos de qualquer cidadão, como ler, escrever e até mesmo olhar o céu sem medo de morrer, elas perderam tudo que tinha e só restaram o medo. Já no final do livro percebi que a June não iria salvar outras mulheres igual a série, pq ela queria sobreviver, não importa como, ela estava com medo e simplesmente resolveu aceitar sua realidade, quando li isso pensei que provavelmente eu seria assim uma covarde como moira dizia, mas não acho que ela fosse uma covarde, ela só queria viver.
Não vou mentir e falar que o livro não mexeu comigo , pq chorei durante a leitura por diversos motivos, acredito que muitas pessoas ficaram emotivas durante a leitura dele,na vdd, acho q é impossível não ficar
A leitura foi cansativa em algumas partes, mas o livro é perfeito.
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martinho.bia 10/02/2024

Uau!
Reli o livro com mais tranquilidade e sem correria e novamente fiquei com aquela sensação de não é possível que submeteram as pessoas a tanto sofrimento, angústias e humilhação. Classificaram as pessoas como objetos sem sentimentos ou emoções, tiraram delas toda a integridade e direito do livre árbitro.
Luiza 12/02/2024minha estante
E aí lembramos, dentre outras coisas, que houve um período exatamente igual na nossa história.


Cleber 17/02/2024minha estante
É triste lembrar que o livro é baseado em coisas que realmente aconteceram e continuam a acontecer no mundo. A continuação tbm é muito boa e achei até melhor




Kethilyn3 08/02/2024

O livro e a série acabaram se complementando
Gostei muito do livro, o fluxo de pensamento dela é incrível e te prende bastante, porém, não sei se já ter assistido a série alterou a experiência (no sentido da história me impactar menos) ou se ajudou a preencher as várias lacunas que existem na história, que aliás, o final não deu conta de explicar.
Esse livro nos prova claramente como as pessoas acabam aceitando situações completamente insustentáveis se forem condicionadas o suficiente.
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Amanda2041 08/02/2024

Uma experiência única
Uma narrativa que caminha entre presente e passado mostrando como ela ainda tem desejo de volta a sua vida antiga, mas ainda vive o presente de maneira paralela; a maneira que foi escrito não me agradou pois o livro contém bastante detalhes "insignificante" que acabou sendo muito cansativo mas no fim você compreende o que estava acontecendo através da leitura completa.
basta persistir.
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Bruna3810 07/02/2024

Que livro, meus amigos
Melhor distopia que eu já li na vida, virou um dos meus livros preferidos. Olha, se você é mulher vai pegar bem forte. Esse livro só me deu medo, sério kkkk mas cumpre muito bem o propósito, além de ser super bem escrito e planejado, todas as emoções, a rotina, você realmente entra naquele mundo e morre de medo dele, é muito black mirror ? apenas leiam!!
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Eduarda 07/02/2024

"O Conto da Aia" é um livro que aborda temas relevantes e atuais, como o controle do corpo feminino, a opressão e a perda de direitos das mulheres em uma sociedade distópica. A construção desse cenário é muito bem feita, criando uma atmosfera sufocante e perturbadora que prende a atenção do leitor desde o início. Porém entre os pontos negativos posso citar a narrativa lenta do meio para o final, o que torna a leitura arrastada e chata em alguns momentos. A autora poderia ter enxugado a história e evitado algumas repetições, tornando a trama mais dinâmica e envolvente. Além disso, a personagem principal carece de profundidade e desenvolvimento, o que acaba diminuindo o impacto emocional da história. Apesar desses pontos negativos, a crítica social presente em "O Conto da Aia" é extremamente relevante e pertinente, trazendo à tona discussões importantes sobre o papel da mulher na sociedade, a luta pelos direitos reprodutivos e a resistência em um mundo totalitário. A obra levanta questões que provocam reflexões sobre o poder, a religião e a política, perturbando e instigando o leitor.
Portanto, apesar da lentidão do livro em alguns momentos, é inegável o impacto que "O Conto da Aia" causa ao abordar temas tão críticos e atuais, além de sua construção incrível e detalhada do universo distópico. Provavelmente irei dar entre 3 a 4 estrelas pois a lentidão da narrativa realmente me cansou bastante.
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