A História de uma Serva

A História de uma Serva Margaret Atwood




Resenhas - A história da aia


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Josec91 19/02/2024

Um caminho para o fanatismo religioso...
Com todo esse fanatismo religioso que existe, e uma crise de natalidade, a autora conseguiu criar um mundo assustador no qual algumas mulheres possivelmente férteis são forçadas a viverem com as famílias de comandantes poderosos do regime, e participarem de um ritual religioso macabro na tentativa de gerar uma criança.


O livro acaba exatamente onde acaba a primeira temporada da série the handmaids tale. Quem já assistiu a série não terá nenhuma novidade, porém a imersão que a leitura proporciona dificilmente uma série vai conseguir, apesar dessa série chegar muito perto.
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Guilherme548 18/02/2024

"Afundo dentro de meu corpo como se dentro de um pântano, um atoleiro, onde só eu conheço os pontos de apoio seguros para os pés. Terreno traiçoeiro, meu próprio território. Torno-me a terra contra a qual encosto minha orelha, para escutar rumores do futuro."
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Gabriel 18/02/2024

Tão importante. Infelizmente, tão atual.
Livro muito forte, mas muito bacana. São perfeitos básicos (a dominação do corpo feminino, teocracias...) mas que ganham sustento num mundo muito bem construído. Quero ler outros dela.
Gabriel 18/02/2024minha estante
preceitos*




Léo 18/02/2024

Sou fã confesso de distopias: Admirável Mundo Novo, 1984, Fahrenheit 451, O Senhor do Mundo, A Revolta de Atlas etc..

Cada uma delas carrega, dentro de estruturas parecidas, particularidades. Todas elas nos avisam, cada uma à sua maneira, quais as possíveis consequências lógicas de determinadas ideias e ações presentes em nossos dias.

Não é diferente em O Conto da Aia. A autora explora, numa narrativa eletrizante em primeira pessoa, o funcionamento de uma teonomia recém-estabelecida. O interessante é que a protagonista, da qual não sabemos nem mesmo o nome, somente o patronímico -- Offred --, conta sua própria história a partir de seu cotidiano: conhecemos os seus dilemas, as proibições impostas, as escolhas difíceis, as pequenas formas de rebelião e revolta, e seus pensamentos e sentimentos.

Apesar de não ter me habituado com tanta facilidade ao estilo de escrita da autora e da demora para o verdadeiro desenvolvimento da trama, esta obra oferece muitos elementos originais e interessantes, bem como nos faz refletir sobre o presente. Recomendo vivamente.
liaentrelivros 20/02/2024minha estante
Eu ainda tô buscando forças pra ler esse livro, tenho certeza que é impactante como você descreveu!


Léo 20/02/2024minha estante
Há momentos que são bem difíceis mesmo, quase intragáveis. Mas é um livraço!


Milena Araujo 23/02/2024minha estante
Amigo, o final fica realmente em aberto? Terminei de ler agora e tô com uma interrogação na cabeça


Léo 23/02/2024minha estante
O destino da protagonista fica sim em aberto. Mas, tirando isso, quase todas as outras questões são respondidas no capítulo final.




Eliane 18/02/2024

O Conto da Aia
Primeiro livro do ano do Clube do Livro que criei e que amo, Boa prosa, esse livro foi uma surpresa boa. Adorei a história e fiquei presa no livro, curiosa sobre os acontecimentos passados, futuros. A escrita da autora é formidável. Uma distopia que nos deixa pensativos sobre as questões sociais e políticas da atualidade. Amei. ??
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Rafittha 18/02/2024

O conto da aia
Distopias são sempre muito aclamadas pela ideia de personagens heróicos que buscam a revolução.

O conto da aia não é sobre heroísmo. Não é sobre a revolução. Margaret Atwood, nos mostra a realidade distópica de um Estados Unidos totalmente tomada por um regime totalitarista religioso, chamado agora de Gilead. O conto da aia é sobre a dor da perda; a solidão; o desespero da incerteza; o luto. É sobre a complexidade dos sentimentos humanos.

Acompanhamos a história de um futuro não tão distante que nos mostra uma república, onde não existem mais jornais, revistas, filmes e nem livros. Universidades e escolas já não são mais necessárias e vários profissões já entraram em desuso, médicos, advogados já não possuem espaços na sociedade, já que, direitos são negados.

Outrora, na sociedade pré Gilead, as mulheres possuíam liberdade exacerbada, podendo fazer múltiplas escolhas profissionais, acadêmicas, sexuais, matrimoniais e até mesmo em relação à maternidade. Contudo, após uma série de eventos que levaram a um alto índice de infertilidade: lixo tóxico, acidentes nuclear e uso de métodos contraceptivos, organizações religiosas tomaram o poder de decisão.

Nesse regime totalitário, as mulheres são as mais afetadas. Não possuem direitos básicos e são separadas em categorias pertinentes a suas atividades e posições sociais. A Offred, foi designada a categoria de aia, que significa pertencer ao regime apenas com o intuito de procriar. O nome Offred, significa Of Fred, ou seja, pertencente a Fred, o homem de alto escalão, que a possui durante um período de dois anos para a tentativa de procriação. Passando esse período sem sucesso, ou após ter um bebê e ter o direito de amamenta-lo por poucos meses a aia é passada para uma nova casa, assumindo assim, o nome do próximo homem. Of + nome do homem. Sendo-lhe negado até mesmo o defeito de possuir um nome.

Offred, é constante atormentada por devaneios de sua vida passada, ao mesmo tempo em que precisa lidar com suas obrigações atuais. Para cumprir seu grande objetivo de engravidar, Offred é obrigado a fazer sexo com sei comandante na presença da esposa, cumprindo assim o ritual proscrito pela nova lei.

Contudo, ela irá descobrir segredos, tramoias e desejos escondidos. Resquícios de constes antigos que não poder ser esquecidos.

Um livro angustiante, capaz de despertar fortes emoções. A sensação de solidão é palpável durante a leitura. É necessário maturidade para entender a profundidade da escrita.
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Nick 18/02/2024

O conto da Aia- Margaret Atwood
Frases do livro:

?Nolite te bastardes carborundorum"

?Melhor nunca significa melhor para todo mundo, (?). Sempre significa pior, para alguns.?
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Um pouco sobre o livro:

Uma sociedade na qual as mulheres não podem ler, os homens são a autoridade máxima e algumas das mulheres perderam até o direito do seu próprio nome.
O livro a seguir conta a história de uma sociedade cuja natalidade caiu, a sociedade passou por reformas de lideranças e regras, além da divisão populacional através de uma espécie de divisão de castas. Podemos ver também a distorção dos mandamentos da Bíblia, além de atos desumanos normalmente dos homens com as mulheres, vemos um possível mundo cuja a mulher precisa andar na linha, sempre com medo, pois uma vez que descumpra as regras as punições serão drásticas, desde a perda de um membro do corpo até a morte. E por último, mas não menos importante é válido ressaltar também, que pessoas consideradas imperfeitas são descartadas, um caso a mencionar são pessoas nascidas com alguma diferença genética.

Algumas divisões:
Aias (Mulheres de vermelho)- Símbolo da fertilidade, normalmente responsáveis por conceber um filho para as esposas e os comandantes.
Esposas (Mulheres de azul)- Geralmente mulheres inférteis, que são casadas com os comandantes e possuem o dever de cuidar da casa e dos filhos.
As tias (Mulheres de marrom)- Mulheres responsáveis por educar as Aias (explicar como devem se comportar para seguir o único propósito que é a procriação)
Comandantes (Homens de terno)- Possuem o poder da tomada de decisões.

Opinião: O livro é incrível, todos deveriam ler e posteriormente ver a série. Tanto o livro quando a série são perfeitos e olha que eu nunca imaginei que falaria bem de uma adaptação de um livro, pois eu acredito que na maioria das vezes a adaptação nos limita a imaginar e além disso nem sempre os atores conseguem capitar a real essência, porém acho interessante ver neste caso a adaptação, pois a mesma mostrou além do que o livro contou e se aprofundou mais em alguns personagens. Achei até forte a maioria das cenas da série e sem querer das spoiler, o final do comandante da Aia Offred foi sensacional, ele mereceu muito este final.
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Rafaela1971 18/02/2024

Já conhecia a temática do livro pq havia assistido a série ( fiquei bem interessada pela história), porém mesmo conhecendo a história achei o andamento do livro confuso, é difícil saber quando o personagem está em um diálogo, um devaneio ou revivendo memórias do passado. A história é boa, o que pesou pra mim foi só escrita mesmo.
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Thays184 18/02/2024

Que livro, meus amigos, que livro! ????
Muito incrível! Por mais que eu tenha demorado bastante para terminar, a narrativa em momento algum me deixou entediada, ao contrário, fiquei cada vez mais viciada e precisando de informações. Sempre com o coração na mão, mas continuando na esperança que a principal teria oportunidade de fugir. Finalmente entendo o porquê de ser tão aclamada, é uma obra dolorosa, mas, fundamental.

Mais doloroso ainda é conseguir enxergar essa distopia como próxima a nossa realidade, é loucura, mas não é uma loucura impossível de acontecer, em vários outros países vemos a realidade de mulheres que muito se parece com isto e no Brasil o patriarcado junto ao machismo torna ainda mais real...
A autora foi uma lenda muito a frente da sua época, a mente dessa mulher foi simplesmente genial aqui, tive que favoritar.
Pretendo ler o outro porque preciso de mais respostas ?
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Seilaludi 17/02/2024

Comecei a ler este livro por conta da série, e em algumas partes do livro senti como se fosse na série aquela agonia principalmente nas partes das cerimônias.
Não esperava por esse final, me surpreendeu, gostei demais vou dar chances para outras utopias.
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Maria 16/02/2024

Labour - Paris Paloma
Uma distopia bem diferente das que já li por contar o início de tudo, apesar de achar a leitura lenta na maior parte do livro, as atitudes da Offred trazem uma nova visão não tão heróica.
Gostei muito do final misterioso, me instigou a imaginar as nuances desse mundo apocalíptico para o sexo feminino, a autora trouxe uma protagonista diferente do estereótipo heróico, Offred é humana e volátil, suas decisões se baseiam em autopreservação. A leitura em primeira pessoa é o clássico ?você só sabe o que o narrador quer que você saiba?, ou seja, parcial. A princípio, não havia gostado dessa bagunça mental desse estilo de narração, mas depois percebi como é importante para a compreensão da perturbação e sofrimento da personagem.
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Lauriane.Rodrigues 16/02/2024

Sem sombra de dúvidas o livro me chamou atenção f devido a uma série que foi lançada.
Ao ler o livro me casou tantas angústias pelas mulheres, pelas personagens, tantos medos em que tudo pudesse virar realidade em um estralo de dedos.
Com toda certeza, vale a leitura.
cami s2 16/02/2024minha estante
Amooo ?




athosprado 16/02/2024

Eu amo uma distopia mas a autora poderia ter esmiuçado a história, se torna muito mais fácil imaginar o mundo tendo visto a série de tv previamente.
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Murilo 16/02/2024

?Há muitas coisas em que não é produtivo pensar. Pensar pode prejudicar suas chances, e eu pretendo durar.?

Achei esse livro no sebo e peguei sem saber nada, me surpreendi ao ver que era uma distopia.
Além de ser sombrio e cruel de se ler, o livro consegue passar a tensão daquele mundo, o medo do autoritarismo e a falta de esperanças da protagonista.
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Maria Paula 16/02/2024

Distopia que queria mais explicações e detalhes
Foi minha primeira distopia que li.. interessante a ideia e o livro.
Porém não gostei tanto assim, achei que faltou partes mais concretas para um entendimento melhor da história e a sociedade; embora que no último tópico e última capítulo explicam algumas coisas ainda assim senti que faltou mais informações.
Ex: como a sociedade foi de "normal" ao que era na época da aia, sabe descrever mais como pouco a pouco se tornou isso. E como essa sociedade acabou em detalhes. A família dela, o que de fato aconteceu com o marido dela se ele foi morto como aconteceu, como a filha está, se lembra da mãe, como as crianças se sente nessa sociedade. As ecoesposas como vivem, como levam a vida. Os homens que não são comandantes e nem olhos como vivem e como eram antes, o que faziam.
Eu sei que o livro é contado só pelo ponto de vista da aia, mas mesmo assim, queria que ela contasse como a sociedade chegou até ali detalhadamente.
E seria maravilhoso se a autora usasse a terceira pessoa para explicar melhor a sociedade e o regime.

Enfim, gostei da leitura, mas teria gostado mais se expandir-se mais outros grupos da sociedade e a sociedade em si.
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