A História de uma Serva

A História de uma Serva Margaret Atwood




Resenhas - A história da aia


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Eduarda 07/02/2024

"O Conto da Aia" é um livro que aborda temas relevantes e atuais, como o controle do corpo feminino, a opressão e a perda de direitos das mulheres em uma sociedade distópica. A construção desse cenário é muito bem feita, criando uma atmosfera sufocante e perturbadora que prende a atenção do leitor desde o início. Porém entre os pontos negativos posso citar a narrativa lenta do meio para o final, o que torna a leitura arrastada e chata em alguns momentos. A autora poderia ter enxugado a história e evitado algumas repetições, tornando a trama mais dinâmica e envolvente. Além disso, a personagem principal carece de profundidade e desenvolvimento, o que acaba diminuindo o impacto emocional da história. Apesar desses pontos negativos, a crítica social presente em "O Conto da Aia" é extremamente relevante e pertinente, trazendo à tona discussões importantes sobre o papel da mulher na sociedade, a luta pelos direitos reprodutivos e a resistência em um mundo totalitário. A obra levanta questões que provocam reflexões sobre o poder, a religião e a política, perturbando e instigando o leitor.
Portanto, apesar da lentidão do livro em alguns momentos, é inegável o impacto que "O Conto da Aia" causa ao abordar temas tão críticos e atuais, além de sua construção incrível e detalhada do universo distópico. Provavelmente irei dar entre 3 a 4 estrelas pois a lentidão da narrativa realmente me cansou bastante.
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muffim_triste 06/02/2024

Acabei de ler esse livro e não sei o que dizer. não é um tipo de leitura que estou acostumada, com cliffhangers e plot twists durante o enredo. é um fluxo de pensamento interminavel da personagens principal, por meio do qual a gnt vai descobrindo o cenário e os personagens secundários são desenvolvidos. mesmo não sendo algo que eu estivesse acostumada, é escrito de forma a ser intrigante e instigante. não quis abandonar o livro em nenhum momento ou considerei ele chato e parado. é fluido.

o final foi aberto. não acredito que li ate agora pra não saber exatamente o que aconteceu com a protagonista.
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Pitangaba 06/02/2024

A escrita de Margaret Atwood não foi algo fácil para eu me adaptar. Este livro estava parado há tempos, com várias tentativas frustradas de leitura. Mas dessa vez, parei e me dediquei a ele, parando quando não estava mais imersa e retomando no dia seguinte, com calma.

Talvez o problema tenha sido as descrições exageradas para coisas ínfimas ou a entrega do contexto sendo feita aos poucos. Se eu já não tivesse visto a série, talvez não tivesse entendido nada. E essas foram as razões para não ter dado as 5 estrelas.

Porém, nada disso diminui a qualidade desse universo distópico quase tangível criado pela autora. Em alguns momentos, pensei: como a democracia é frágil, como a nossa liberdade pode ser facilmente tomada de nós, como nossas ideias podem ser tão facilmente manipuladas ao ponto de não reconhecermos mais as coisas que já nos foram tão comuns ou como podemos compactuar com ideias às quais sempre rejeitamos.

Por fim, como boa apreciadora de romances Nutella, gostaria que nossa protagonista tivesse concluído sua história, mas o final criado pela Atwood não foi de todo ruim.
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joaovictor 06/02/2024

Premissa boa,história pessima
O conto de aia de Margaret Atwood,relata um mundo onde um grupo cristão tomou conto do governo depois de um golpe militar e agora as mulheres não tem mais direitos.
Por mais dessa premissa boa a historia é chata,confusa e entediante,tinha tudo para ser bom mas se tornou um horror de ler
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Nany 06/02/2024

O conto da aia tem como enredo principal a República de Gilead, sendo uma distopia "teocrática". Não nos é revelado muito sobre esse governo, mas vamos descobrindo que esta nova república foi um dia os Estados Unidos. Entretanto, as pessoas não possuíam mais liberdade, e essa era uma palavra proibida. Não existem mais universidades, esportes de entretenimento, advogados, pois ninguém possui mais o direito à defesa; quem é considerado criminoso é morto e pendurado no muro.

As mulheres são as grandes vítimas, sendo submetidas a trabalhos ou tornando-se Aias, passando por um rigoroso doutrinamento antes de serem encaminhadas a uma casa de um dos comandantes.

Inicialmente, não sabemos o que cada comandante faz nessa distopia. Porém, juntamente com suas esposas, realizam um ritual para que o comandante tenha relações com a Aia designada a ele, para que ela lhe gere filhos, já que sua esposa é estéril.

Offred é a personagem pela qual temos o ponto de vista, e ela nos revela pequenos vislumbres de sua antiga vida com seu marido e sua filha. Vamos obtendo algumas informações a partir de sua perspectiva.

O que achei:
Conhecia muito pouco do enredo do livro antes de lê-lo. Estava com altas expectativas na leitura, porém fui ficando um pouco frustrada. O livro não revela muito sobre a República de Gilead; há pequenos vislumbres de como era a vida e pequenos relatos de indícios de que as coisas estavam ficando estranhas. Vemos Offred em seus dias de sobrevivência. Senti que pouca informação nos foi dada; não há aprofundamento, nem mesmo sobre Gilead durante o enredo. Não senti que ela estava angustiada com a separação da filha; o foco é mais no marido. Não consegui me envolver com a história nem com os personagens. Não que o livro não seja bom, mas não me cativou. Gostei mais da leitura de outro livro da autora, Margaret Atwood, percebi que ela tem em seus livros uma narrativa lenta e arrastada, e no final deixa o ápice.
@Caroline 06/02/2024minha estante
Eu assisti a série inteira e amei. É bem pesada, mas acredito valer a pena. Recomendo que você assista, pois lá é (incrivelmente) mais detalhado, conforme a sua resenha, então provavelmente vai responder muitas coisas que ficaram sem sentido pra você.

A série tem uma produção maravilhosa e olha, aí que vontade de dar um spoileeeeer kkkkkkk


@Caroline 06/02/2024minha estante
Ah, e esse livro tá na minha lista de leitura também


Nany 07/02/2024minha estante
@Caroline, irei vê sim a série, imagino que lá irá se aprofundar mais, estava tão animada com essa leitura, porém não correspondeu as minhas expectativa, pois amo distopia, obrigada pelo feedback.


Maria Paula 16/02/2024minha estante
Também senti falta de se aprofundar em vários assuntos e grupos que existem. E também uma escrita mais contínua, detalhando como era antes e como em detalhes sucedeu até chegar ali e como acabou essa sociedade


Nany 16/02/2024minha estante
Maria Paula exatamente isto, foi o que senti falta.




Estefania 05/02/2024

Achei o livro um pouco massa te no começo, mas confesso que fui positivamente surpreendida com a história toda. Muito bom!
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ViviGreg. 05/02/2024

Um clássico melancólico, agoniante e também realista, é fácil imaginar essa narrativa como um livro histórico ou uma previsão do futuro. A escrita é impecável e dolorida, mas é um livro necessário de ser lido.
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Beatriz.Benvenuti 05/02/2024

Uma obra de arte em formato de livro
É um grande acervo moral sobre a questão das mulheres que reproduzem para um governo ditador. O homem vale mais do que a mulher, o machismo fala alto nessa sociedade. Por outro lado, tem pessoas querendo quebrar esse sistema, pois conseguem ver a realidade em sua volta e estão lutando contra isso. Eu recomendo muito este livro, pois ele coloca você para refletir sobre os valores atuais e passados com a percepção do que é realidade ou fantasia dentre outros valores na sociedade em que vivemos.
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@LalaBento 04/02/2024

Agoniante e necessário
Não houve um que escapou a surpresa de quando disse que lia O Conto da Aia... uma certa perspectiva sangrenta, pela adaptação a série, também passou a me assombrar.
Mas surpreendentemente a genialidade da distopia não deu espaço para isto. O livro impressiona justamente por esta caracteristíca de que o cenário não está tão distinto assim da nossa realidade feminina. Como mulheres, é uma leitura obrigatória, reflexiva e com potencial para abrir olhos e tocar corações.
Valeu a pena o tempo lido, os choques e o final!
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Magali32 04/02/2024

Eu me surpreendi...
Tem livros que são mais difíceis de ler do que outros. Este, considero ser um desses. É uma história complexa, uma trama torturante, que trás reflexão, emoção, indignação. Uma história que te faz sentir, mesmo que não seja coisas boas, algo que assusta como o terror. É complicado até mesmo pensar na possibilidade de um mundo assim, não podemos negar que é uma distopia fascinante. Gostei da leitura, achei necessária para o entendimento de alguns conceitos.
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karyne_santiago 03/02/2024

Um livro que te faz refletir...
Quando peguei esse livro para ler meus instintos me avisaram que ele terminaria me deixando com um gostinho de "quero saber mais". Dito e feito!

Em "o conto da aia", podemos acompanhar a personagem principal, June, vivendo em uma sociedade distopica no século XXI. O enredo mistura ficção e realidade de um jeito surpreendente e levanta muitas reflexões acerca de como, mesmo na realidade dos dias atuais, as mulheres são vistas pela sociedade.

Foi uma leitura que me prendeu do início ao fim, mas, na minha humilde concepção, não mereceu nota máxima. A escrita da Margaret é boa e muito envolvente. Ela tem a habilidade de nos fazer entender toda a situação e todos os sentimentos conflituosos da personagem (narradora da história) como se estivéssemos dentro de sua mente, porém, o fato dos diálogos não serem separados me deixou confusa diversas vezes, me fazendo voltar a ler todo o parágrafo novamente para compreender o que era diálogo, o que era pensamento e o que era uma lembrança de um diálogo em um pensamento (confuso, né?).

Enfim, a obra muito boa, mas é para quem está aberto a refletir sobre política e religião, e para quem se sente apto a ler sobre temas delicados!

Para quem assistiu a série:

Eu observei uma certa diferença entre a June dos livros e da telinha. Na obra literária ela me pareceu mais confusa e vulnerável, enquanto na série ela se demonstra mais determinada. Contudo, acredito que essa diferença também seja por conta do brilhantismo da Elisabeth Moss!
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Medeia.Miron 03/02/2024

Um tapa
Num futuro distópico, uma seita católica toma o poder político dos Estados Unidos e muda completamente tudo o que se era visto como normal.
Liberdade é uma palavra proibida, e caso você seja pego cantando sobre ela, poderá ter seu corpo morto pendurado em um muro. Palavras escritas são proibidas, somente símbolos podem estar na fachada de um estabelecimento. Os nomes foram alterados, agora, se você for uma Aia, seu nome será derivado do nome do seu comandante. Se você for uma Aia, você irá para a casa de um comandante, com a única função de engravidar dele, entregar o bebe a ele e sua esposa e depois será descartada, mas tudo bem, tudo que for diferente disso é considerado errado e sujo.

A leitura é difícil, ver uma realidade tão terrível com as mulheres é ver como poderia ser um dia sua própria vida, sem opinião, sem acreditar que um dia aquilo possa mudar, pensar que a única solução para aquilo é a morte.

O final é em aberto, achei incrível isso mesmo odiando, me deixou pensativa por horas sobre como pode ter se desenrolado.
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cintia 03/02/2024

"o passado é uma enorme escuridão, e repleto de ecos."
Com certeza, umas das melhores distopias que já li. realmente tem faz refletir sobre os valores que são base para a nossa cultura ocidental, sobre o peso das relações sociais e o estado de ser mulher.

o que mais me impressionou é como margaret atwood acha um equilíbrio perfeito entre crítica sociopolítica e análise psicológica. fica claro como o medo, a ansiedade e a apatia são emoções manipuladas pelo governo. tudo que acontece na política, reflete na sociedade e no emocional de todos que vivem nela. como os preconceitos, a opressão e a brutalidade podem não afetar o bem estar de alguém?

você sente em cada página a agonia de estar em um ambiente claustrofóbico, onde tudo é vigiado, nada é confiável e você está completamente sozinho. se pergunta se seria capaz de revidar caso vivesse nessas condições. se pergunta qual a real natureza do poder, e o que é aceitável em certas condições.

a lição que permanece é ficar atenta na política, sempre. distopias são sempre apenas um reflexo do que já se vê no mundo real, com alguns elementos fictícios para adornar uma obra, e atwood soube bem disso quando escreveu o livro nos anos 80, que permanece relevante até hoje nas discussões pela proteção, liberdade e apoio às mulheres e entre elas.
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Mayara Guedes 02/02/2024

Muito bom! Ver a série talvez tenha o deixado melhor ainda, por entender que tudo se passa muito lentamente. Não poderia ser diferente, numa situação como aquela.
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Kaio.Weslley 02/02/2024

Bom
talvez não seja um livro para minha pessoa, gostei bastante do universo atemporal que se passa , porém o ritmo do livro e o final não me cativou.
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