O conto da aia

O conto da aia Margaret Atwood




Resenhas - A história da aia


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Ju Roure 31/03/2024

Tema incrível!
Todas nós mulheres (e homens) deveríamos ler esse livro. Trata-se de uma sociedade distópica onde a religião teria tomado conta do governo. Cada homem e mulher são designados a tarefas baseados somente em seu gênero. A história é contada a partir da perspectiva de June, uma americana que se vê obrigada a viver em um mundo cruel onde sua liberdade/ seu corpo nao a pertencem mais.
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Cari 30/03/2024

Impressionante!
Narrado por Ofrred, tendo a primeira pessoa como perspectiva, "O conto da Aia" retrata, através do gênero distópico, uma sociedade, a de Gilead, a qual organiza-se em uma sistema semelhante ao de castas, que tem as mulheres como grupo de maior vulnerabilidade, sendo desumanizadas e tiradas de sua consciência e criticismo, destituídas da condição de pessoas, vistas apenas como instrumento de cuidados voltados ao lar, as Marthas, subserviência aos maridos, as Esposas dos Comandnates e no caso das Aias, situação da protagonista e narradora personagem, de reprodução.
Construída a partir de um regime teocrático, baseado na distorcida ideia de moralidade e "bons constumes", Gilead em seu estabelecimento, se encarregou de assim, como na Segunda Guerra Mundial, a Inquisição e diversos outros momentos ao longo da história, queimar livros considerados uma ameaça ao sistema vigente, além de distanciar a população do contato com os últimos, a fim de que o conhecimento fosse restrito apenas aos membros do alto escalão do governo, o qual não se mostra algo palpável, mas um mito, uma lenda a ser temida. Ainda, é possível citar a determinação do uso de uniformes destinados a cada casta, similar ao holocausto alemão. Assim como destacam-se as chamadas cerimônias de Salvamento, nas quais aquelas que subvertissem as imposições comportamentais, enforcadas diante de todo o povo e em seguida, tinham seus cadáveres expostos como exemplo, como na Idade Média e as execuções em praça pública.
De modo geral, o enredo aborda as estratégias de manipulação utilização como mecanismo de imposição, associadas a grupos que despontam como resistências ao Estado, associado ao sentimento de impotência e angústia vivenciados por aqueles que forçados a separerem-se de sua família ou não viam perspectiva de mudança em meio a um cenário de tamanha opressão, a mulheres até mesmo o direito de existir é negado. Uma história que de fato refere-se muito mais ao presente do que trata de um possível futuro.
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ray 30/03/2024

"embarco na escuridão ali dentro; ou então na luz"
"O Conto da Aia", de Margaret Atwood, é um romance distópico que se passa num futuro próximo, numa república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes. As universidades foram extintas e ninguém tem direito a defesa. Nesse Estado teocrático e totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por uma opressão sem precedentes.

A história se passa na República de Gilead, anteriormente os Estados Unidos da América, após o país sofrer uma revolução teocrática e ser governado por radicais cristãos. As mulheres são excluídas da vida em sociedade e divididas em castas funcionais: as Marthas, responsáveis pelos serviços domésticos; as Esposas, administradoras do lar; as Aias, reprodutoras; e as Tias, que educam as mulheres para a servidão e submissão.

A protagonista, Offred, é uma aia que nos conta sua rotina na casa do Comandante, tendo ali a estrita função de lhe dar um filho. Entre lembranças do seu passado com seu marido e filha e sua realidade no presente, cheia de horrores, Offred vai tecendo sua narrativa que, conforme a autora brinca com hipérboles, guarda semelhanças com a realidade do século XXI.

O livro, publicado em 1985, tem inspirações visíveis na Revolução Islâmica que ocorreu no Oriente Médio, em meados do século passado. A obra é impactante porque é verossímil, mostrando o que o poder e a opressão podem fazer. É uma leitura que traz desconforto, pois se mostra ameaçadoramente real em discursos e noticiários que temos acesso diariamente.
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Livila Lacerda 28/03/2024

Leitura ok
Bastante críticas sociais,a ambientação e muito boa, tudo muito explicado. Minha sensação é que só foi acontecer alguma coisa depois de uma duzentas páginas , o que é justificável já que ela tava contando como a sociedade funcionava e também lembranças do passado.
É um bom livro, só não é tanto minha vibe
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Emily.Zoldan 28/03/2024

Tinha tudo pra ser perfeito?.
A ideia do livro é genial e isso é inegável. Mas o desenrolar não é tão bom assim, muito enfoque em detalhes desnecessários, ao invés de ambientizar melhor os leitores no mundo distópico que o livro retrata.
Esperava muito mais.
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Maria.Almeida 28/03/2024

Interessante
É uma obra interessante e que nos faz pensar .
Gostei da construção da República de gileade mas não fiquei muito presa à história como gostaria
Está muito bem pensada a narrativa
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Maria13439 28/03/2024

O Conto Da Aia
É um bom livro, faz vc pensar como as mulheres sofrem simplesmente por serem mulheres. Mas eu esperava mais, até porque já assisti a série e o livro não narra todos os acontecimentos. Mas em resumo é uma boa leitura, vale a pena
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Valdeci.Antonio 27/03/2024

Ótimo
A autora apresenta uma ótima narrativa distópica em primeira pessoa, ambientada numa patriarcal autoritária, onde às mulheres são classificadas em esposas e filhas dos comandantes (possuem alguns privilégios); aias (aquelas que possui capacidade para a reprodução; martas (destinadas ao controle e manutenção do sistema), e as demais ( destinadas aos trabalhos manuais e degradantes). A leitura leva a uma reflexão sobre os perigos que a sociedade pode correr se aceitar ideias fundamentalistas.
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Paula 27/03/2024

Me arrebatou, me deixou de queixo caído...
Para começar, a leitura é em primeira pessoa e muito fluida. Senti tudo o que a protagonista sentia. A leitura é tão imersiva que havia momentos em que acreditava que realidade apresentada era ótima para todos. Como um livro pode me levar para tantos caminhos, pensamentos, sentimentos e explosões metais? Só sei que quero muito ler Os Testamentos (dica: leia a sinopse somente quando acabar O Conto da Aia) Leitura Incrível!
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Cléia 26/03/2024

Que livro bommm! O final ficou em aberto, tinha tudo para ter uma continuação, mas acredito que a escritora quis deixar um gostinho de quero mais.
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Tatá 26/03/2024

Que livro perfeito!! Um choque de realidade, pesado mas muito necessário. Te faz pensar sobre regimes autoritários e sobre como a nossa sociedade hoje tb vê as mulheres
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CamisApplepie 25/03/2024

Que loucura é esse livro. No bom sentido eu acho, nossa, é explodidor de cabeça, o que acontece no segundo livro? Não sei, mas quero descobrir ainda esse ano. É uma distopia muito maluca, mas distopias precisam ser, nos fazer questionar o limiar da sanidade e da loucura. É um livro fantástico, e pra mim até um pouco assustador, top demais.
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imjoaoaraujo 25/03/2024

June Osborne é uma fortaleza
Há de se pensar que grandes democracias jamais serão abaladas e, por essa razão, não prestamos atenção aos perigos que emergem em seus esboços autoritários.

O Conto da Aia traz como denúncia uma sociedade onde mulheres são oprimidas e tratadas meramente como corpos de reprodução sexual, seus direitos sociais não existem mais e suas liberdades foram violadas.

June é a nossa protagonista nesta história. Com toda sua subjetividade, ela narra seu cotidiano em Gilead e nos leva ao seu passado em um mundo que foi sequestrado pelas amarras do autoritarismo e do fundamentalismo religioso.

Não espere uma história cheia de reviravoltas e heroísmo, pois estou falando de uma estrutura de poder muito bem construída e impenetrável para contrapontos e opositores. O desafio de June aqui é sobreviver na esperança de dias melhores.

Por fim, um grande componente neste romance de Atwood é seu caráter imaginativo, sobretudo o seu desfecho. Assim como Gilead, você também pode definir o destino de alguém.
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Evelyn.Micheline 24/03/2024

Prolixo...
Se eu fosse escolher uma palavra pra descrever esse livro seria essa, prolixo. A ideia do livro é genial, um mundo distópico transformado em uma ditadura religiosa, onde mulheres são tratadas como coisa e um meio para reprodução. Nem aias, nem esposas(nem demais mulheres) estão seguras nesse mundo. Porém a autora se apega a detalhes irrelevantes para a história, flashbacks de forma excessiva que não servem de nada para o avanço da mesma. Final totalmente corrido, cuspido em nossa cara. Acredito que a série fez um milagre, pegando uma boa premissa e fazendo algo digno. Não recomendo a leitura.
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