Úrsula

Úrsula Maria Firmina dos Reis...




Resenhas - Úrsula


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Brina 28/05/2020

"O amor, que se nutre no coração do homem generoso, é puro e nobre, leal e santo, profundo e imenso, e capaz de quanta virtude o mundo pode conhecer, de quanta dedicação se possa conceber. Ele o eleva acima de si próprio, e as suas ações são o perfume embriagador desse sentimento, que o anima: mas o amor no peito do homem feroz e concupiscente é uma paixão funesta, que conduz ao crime, que lhe mata a alma e a despenha no inferno."
muito orgulho em saber que um livro tão delicado, recheado de licenças poéticas foi escrito por uma mulher no séc XIX. mesmo com a escrita rebuscada a leitura é fácil entendimento e de puro romantismo.
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Ana Claudia 27/02/2020

Não gostei das narrativas.
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Luísa Toresan 10/06/2020

"Senhor Deus! Quando calará no peito do homem a tua sublime máxima — ama a teu próximo como a ti mesmo —, e deixará de oprimir com tão repreensível injustiça ao seu semelhante!… Àquele que também era livre no seu país… Àquele que é seu irmão?!"
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Mhery 12/06/2020

A importância histórica desse livro é inegável, e isso já me fez com que eu quisesse lê-lo sem sequer ler a sinopse. Eu basicamente sabia mais ou menos sobre a autora. Bom, vamos as minhas impressões: a princípio, a história é linear, simples, mas com o decorrer, vamos entendendo melhor a situação em que se encontra no "presente" daquele tempo, novos personagens são inseridos, e o desenrolar a situação vai ficando cada vez mais difícil. A escrita tem linguagem bastante rebuscada. Eu li uma versão que não era da Penguim, e sim da Câmara, no Kindle, o que facilitou o meu entendimento. Não tem muito mais o que se falar que não seja spoiler, mas a impressão que eu tive é que o romance ali contido é bastante rápido, talvez? as pessoas se apaixonam ao olhar outras... algumas decisões são muito impulsivas... De início imaginei uma história mais voltada pra escravidão, mas a autora decidiu por dar umas pinceladas sobre esse tema na história, a meu ver no tempo certo. Ainda assim, por conta de tudo o que já disse, é um bom livro para sair um pouco de temas do nosso cotidiano.
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ivilak 08/07/2020

Primeiras e segundas impressões
Úrsula é um livro que impressiona à primeira vista pela sua particularidade, sendo uma característica primária que perpetua no leitor desde o descobrimento do contexto em que se deu sua publicação até a qualidade estética da obra. O livro tem sua publicação no século XIX e possui todos os moldes do gênero romântico, desde o típico lirismo até o drama intrínseco do romance. Outra particularidade que de antemão falo, atribuo à mão que escreve: Maria Firmina dos Reis, uma mulher negra que dedicou 50 anos de sua vida ao magistério e assina Úrsula como seu primeiro romance, sendo ele também primeiro da literatura brasileira escrito por uma mulher.

O romance hasteia uma bandeira abolicionista e discute o tema pelas histórias de negros escravizados, entremeadas na trama principal (o amor puro entre Úrsula e Tancredo) e, com fidelidade, descreve o sofrimento de Túlio, Susana e Antero. Essas histórias são narradas pelos próprios personagens, que assumem uma voz independente e que sensibiliza profundamente através da aproximação afetiva entre o personagem e leitor, que recebe os discursos em 1ª pessoa. Essa perspectiva foge do secundarismo, quase predominante, que envolve a representação do negro nas produções literárias da época, onde sempre estão apagados e indiferentes. Todo o ambiente, tempo e conflito contribuem efetivamente nesse entrelaçamento entre amor e violência, ambos vívidos e pungentes revelam-se como parte substancial da obra.
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FocaRafa 18/06/2020

Obra maravilhosa
Surpreendente e maravilhoso, Ursula é uma descoberta literária que muda a história do que conhecemos como literatura nacional.
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Angela Regina 21/06/2020

Esse livro tem que ser obrigatório nas escolas!
Livro publicado em 1859 por Maria Firmina dos Reis, uma escritora e professora negra e nordestina. Este livro é o primeiro romance da literatura afro - brasileira. Ele está finalmente sendo mais reconhecido! Esta edição que li apresenta um importante contexto histórico sobre a autora, o tempo que viveu e escreveu e sobre os ecos desta obra importante! Apesar de possuir a escrita rebuscada da época vale a pena se dedicar a esta dramática e impactante história, que critica o sistema escravista
e o patriarcalismo do século XIX no Brasil.
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Bianca 21/06/2020

Romance.
São vários contos e poesias em um livro só e, apesar da nota, reconheço a importância que Maria Firmina tem para a nossa história.?
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Além de ser a única escritora brasileira da época que se tem conhecimento, suas ideias abolicionistas foram, para a época, revolucionárias. Negra, autodidata (ao que tudo indica) e resistente.?
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E sempre que eu encontrar uma mulher tentando ser ouvida no meio da multidão machista que nos julga apenas por causa da p**** do útero, eu vou escutar.?
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Sobre o livro: eu definitivamente tenho um problema com o romantismo. Ou o romantismo tem um problema comigo, não duvido.?
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O romance (e o drama exacerbado) fica em primeiro lugar, não se engane achando que é um livro abolicionista até a alma, porque não é. ?
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Acho que imaginar um manifesto anti escravidão foi o meu erro com "Úrsula", porque minhas expectativas foram para um lado completamente diferente do que a história realmente é e isso me decepcionou.?
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Então, se você está lendo essa resenha e pretende conhecer a obra, lembre-se que é um romance antes de qualquer outra coisa.?
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Ps. Eita mulher que fazia poesia pra homenagear as pessoas! Cruz credo!!!?

@oslivros.dela
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mila 24/06/2020

Não leia o prefácio do livro!
Leitura fácil, pela época em que foi escrito a linguagem é muito acessível, romance clichê que a gente (quase )prevê o que irá acontecer com o casal principal.
Tenho uma recomendação : NÃO LEIA O PREFÁCIO, a autora traz um gigante spoiler nessa parte, é como se tudo que será descoberto fosse revelado no prefácio.
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leiturasdaursula 25/06/2020

Importante!
Eu gostei da leitura com ressalvas. Fiz resenha deste livro no meu Instagram @leiturasdaursula
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Jéssica 24/02/2020

Romantismo realista
Maria Firmina dos Reis foi romancista, contista e poetisa no século XIX.
Ao contrário dos outros escritores da época, não a conheci na escola, mas por meio de uma amiga num clube de leitura de autoras mulheres. Foi uma boa surpresa, mas acompanhada de certa tristeza, por lembrar que a sua falta de reconhecimento vem do fato de ela ter sido uma mulher negra em uma sociedade machista e escravocrata.
Muito embora sua escrita seja romântica, característica do período (Gonçalves Dias, José de Alencar), não é ingênua: transparece as injustiças da sociedade da época, especialmente o tratamento desumano dado aos negros escravizados.
Úrsula é o romance. Vale a pena ler também os contos (Gurupeva e A escrava) e os poemas (Cantos à beira mar).
Todos estão presentes na edição da editora da Câmara dos Deputados (aliás, vale a pena conferir essa editora!). A versão virtual é disponibilizada gratuitamente no site da editora (.pdf) e na loja do kindle. Já o livro físico é vendido (também pelo site da editora) a preço de custo. Não há desculpas para não conhecer a obra! Recomendo!
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Nathalye 03/07/2020

Primeira romancista brasileira
Não conhecia a autora, nem seu feito: além de ser considerada a primeira romancista brasileira, Maria Firmina dos Reis, maranhense, negra, escreveu Úrsula (1859), que é considerado o único romance abolicionista de autoria feminina do mundo lusófono do período.
LEIA MARIA FIRMINA DOS REIS.
Romance com trages shakespereano, trágico, amor fatal, que trás temáticas feministas, abolicionistas com uma escrita minuciosa e riquíssima.
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Michele 04/07/2020

Valorização necessária
Traz um romance, dois contos e a obra poética dessa autora que foi a primeira mulher brasileira a publicar um romance. Sua obra, além de trazer características próprias do movimento romântico, dá visibilidade aos personagens negros atribuindo a eles caráter elevado e protagonismo. A autora era negra, abolicionista, professora e sua obra tem sido resgatada a fim de ser devidamente valorizada.
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Val Alves 05/07/2020

Não é um livro ruim, entretanto os romances românticos não me agradam particularmente.
Trata-se de mais uma história sobre amores impossíveis.
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Lipe 05/07/2020

Ela deu voz aos escravizados, em pleno século XIX
Em "Úrsula", de Maria Firmina dos Reis - primeira romancista brasileira, maranhense e negra - somos agraciados com uma arrebatadora história de amor entre Tancredo e Úrsula, inseridos no moldes do exacerbado Movimento Ultrarromantismo. Mas, o que mais toca o leitor é o fato de Firmina escrever sobre as atrocidades e crimes da escravidão pela perspectiva de negros e negras escravizados, mesmo sendo apenas personagens secundários na referida narrativa. Ela deu a eles projeção, voz e discursos legítimos carregados de muitas dores e brutalidades causadas pelas condições impostas do Brasil escravista do século XIX. Eles ganham o amor e compaixão dos leitores que ouvem sua narração/memórias tão marcantes. Com isso temos um romance romântico com uma rica linguagem poética, de enredo abolicionista com um forte discurso contra a condição feminina social do período e de autoria feminina, pelas mãos de uma nordestina e negra, porém esquecido pela Crítica Literára.
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